Tal como havia prometido ao Camisa Negra, aqui lhe retribuo o facto de me ter dedicado um magnífico texto de Gustavo Corção, como o são todos saídos da pena desse ilustre autor brasileiro. Apesar de não concordar com tudo aquilo que se publicita no Fascismo em Rede - que sempre faz parte dos meus recomendados desde o momento da sua aparição -, estou absolutamente convicto de que o seu responsável tem perfeita noção da fundamental importância do contributo do Cristianismo para toda a tradição ocidental, e que de modo algum confunde o Catolicismo com o seu sucedâneo herético modernista que por aí circula; daquelas bandas jamais ouviremos invectivas sobre o "bolchevismo da antiguidade" e outros dislates semelhantes.
A história que ora aqui se deixa faz parte do longo repertório bem-humorado com que o Padre Pio - São Pio de Pietrelcina (1887 - 1968) - gostava de brindar os seus amigos. Retirada do livro de Renzo Allegri, "Padre Pio, um santo entre nós - Lisboa, Paulinas, 1999", era muito contada pelo santo nos anos do pós-guerra:
"Havia certo homem que se queixava do rumo tomado pela política, dos roubos e dos maus costumes. Dizia ele: "Ah, se Mussolini ainda vivesse! Ah, como eu gostaria de poder contar ao Duce o que está a acontecer". Ouviu então uma voz, que lhe dizia: "Se queres falar com Mussolini, pega naquela escada e bate ao portão. Encontrarás o que procuras".
O homem olhou na direcção de onde provinha a voz, e viu uma escada cheia de silvos e de espinhos. Curioso, começou a subir com muito esforço, e deu consigo frente a um portão de ferro. Bateu, mas retirou imediatamente a mão, porque o ferro estava em brasa e tinha-lhe queimado a pele. O portão abriu-se e uma carranca muito feia perguntou-lhe: "Que queres? Que viestes cá fazer? Aqui entra-se com a alma, e não com o corpo!"
"Por favor," ,disse aquele homem, "eu vim para falar com Mussolini."
"Aqui não há nenhum Mussolini", respondeu a horrenda figura, e bateu-lhe com o portão na cara. Então o homem viu que havia outra escada. Estava mais limpa. Subiu os degraus e deparou com uma grande porta de madeira. Bateu e veio abrir um anjo. "Que queres? Não sabes que aqui se vem com a alma, e não com o corpo?"
"Ando à procura de Mussolini", replicou o homem.
"Aqui não há nenhum Mussolini", retorquiu o anjo. "Tenta no andar de cima".
Com efeito, ainda havia uma terceira escada. Era toda de veludo e, por corrimão, tinha dois cordões dourados. No cimo da escada havia uma porta aberta, que deixava entrever uma paisagem cheia de luz e de prados verdejantes. O visitante entrou e ouviu um coro maravilhoso. Ficou extasiado a escutar, quando apareceu a seu lado São Pedro que lhe perguntou, com ar severo: "Não sabes que aqui se vem com a alma, e não com o corpo?"
"Ando à procura de Mussolini", disse o homem. "Já estive no Inferno e no Purgatório, mas os porteiros disseram-me que ele não estava lá, e sugeriram-me que o procurasse aqui".
"Vejamos nos registos", disse São Pedro. "Então, que Mussolini procuras?"
"Benito, o Duce do Fascismo."
"Ah, aquele que vivia em Roma", comentou São Pedro, fechando o registo e esboçando um sorriso. "Não, não está cá, ainda não chegou cá acima. Ficou no coração dos italianos".
A história que ora aqui se deixa faz parte do longo repertório bem-humorado com que o Padre Pio - São Pio de Pietrelcina (1887 - 1968) - gostava de brindar os seus amigos. Retirada do livro de Renzo Allegri, "Padre Pio, um santo entre nós - Lisboa, Paulinas, 1999", era muito contada pelo santo nos anos do pós-guerra:
"Havia certo homem que se queixava do rumo tomado pela política, dos roubos e dos maus costumes. Dizia ele: "Ah, se Mussolini ainda vivesse! Ah, como eu gostaria de poder contar ao Duce o que está a acontecer". Ouviu então uma voz, que lhe dizia: "Se queres falar com Mussolini, pega naquela escada e bate ao portão. Encontrarás o que procuras".
O homem olhou na direcção de onde provinha a voz, e viu uma escada cheia de silvos e de espinhos. Curioso, começou a subir com muito esforço, e deu consigo frente a um portão de ferro. Bateu, mas retirou imediatamente a mão, porque o ferro estava em brasa e tinha-lhe queimado a pele. O portão abriu-se e uma carranca muito feia perguntou-lhe: "Que queres? Que viestes cá fazer? Aqui entra-se com a alma, e não com o corpo!"
"Por favor," ,disse aquele homem, "eu vim para falar com Mussolini."
"Aqui não há nenhum Mussolini", respondeu a horrenda figura, e bateu-lhe com o portão na cara. Então o homem viu que havia outra escada. Estava mais limpa. Subiu os degraus e deparou com uma grande porta de madeira. Bateu e veio abrir um anjo. "Que queres? Não sabes que aqui se vem com a alma, e não com o corpo?"
"Ando à procura de Mussolini", replicou o homem.
"Aqui não há nenhum Mussolini", retorquiu o anjo. "Tenta no andar de cima".
Com efeito, ainda havia uma terceira escada. Era toda de veludo e, por corrimão, tinha dois cordões dourados. No cimo da escada havia uma porta aberta, que deixava entrever uma paisagem cheia de luz e de prados verdejantes. O visitante entrou e ouviu um coro maravilhoso. Ficou extasiado a escutar, quando apareceu a seu lado São Pedro que lhe perguntou, com ar severo: "Não sabes que aqui se vem com a alma, e não com o corpo?"
"Ando à procura de Mussolini", disse o homem. "Já estive no Inferno e no Purgatório, mas os porteiros disseram-me que ele não estava lá, e sugeriram-me que o procurasse aqui".
"Vejamos nos registos", disse São Pedro. "Então, que Mussolini procuras?"
"Benito, o Duce do Fascismo."
"Ah, aquele que vivia em Roma", comentou São Pedro, fechando o registo e esboçando um sorriso. "Não, não está cá, ainda não chegou cá acima. Ficou no coração dos italianos".
0 comentários:
Enviar um comentário