«Hubo un tiempo en que la filosofía del Evangelio gobernaba los Estados. Entonces aquella energía propia de la sabiduría cristiana, aquella su divina virtud había compenetrado las leyes, las instituciones, las costumbres de los pueblos, impregnando todas las clases y relaciones de la sociedad; la religión fundada por Jesucristo, colocada firmemente sobre el grado de honor y de altura que le corresponde, florecía en todas partes secundada por el agrado y adhesión de los príncipes y por la tutelar y legítima deferencia de los magistrados; y el sacerdocio y el imperio, concordes entre sí, departían con toda felicidad en amigable consorcio de voluntades e intereses. Organizada de este modo la sociedad civil, produjo bienes superiores a toda esperanza. Todavía subsiste la memoria de ellos y quedará consignada en un sinnúmero de monumentos históricos, ilustres e indelebles, que ninguna corruptora habilidad de los adversarios podrá nunca desvirtuar ni oscurecer».
León XIII, Immortale Dei
(RCS)
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
segunda-feira, fevereiro 04, 2008
Dom Carlos
Após a consumação do desastre de Maio de 1834, com a partida do mais católico de todos os reis - assim chamou o Papa Gregório XVI a Dom Miguel - para o exílio, a monarquia portuguesa entrou numa fase de dissolução e liquidação que se encerraria em 5 de Outubro de 1910, depois do interlúdio equívoco dos Braganças liberais descendentes de Dom Pedro IV, os quais colheriam a tempestade desencadeada pelos ventos que o seu antepassado semeou.
Daqueles, o melhor foi indubitavelmente Dom Carlos, de entre todos o que mais perto esteve de compreender o papel de um verdadeiro Rei: simbolizar e personificar a unidade de vontade e espírito da nação, no respeito pela ordem natural das coisas, com vista à prossecução do bem comum social. Pagaria com a vida tamanha "ousadia", assassinado cobardemente pelos mesmíssimos que já haviam provocado a tragédia de 1834…
De resto, sobre o assunto, já ficou quase tudo dito nestes artigos:
- "Sexta-Feira, dia 1 - Todos ao Terreiro do Paço", no "Nova Floresta";
- "Os Estranhos da Terra", no Pasquim da Reacção";
- "De regicidas e seus acólitos", no "Horizonte".
Daqueles, o melhor foi indubitavelmente Dom Carlos, de entre todos o que mais perto esteve de compreender o papel de um verdadeiro Rei: simbolizar e personificar a unidade de vontade e espírito da nação, no respeito pela ordem natural das coisas, com vista à prossecução do bem comum social. Pagaria com a vida tamanha "ousadia", assassinado cobardemente pelos mesmíssimos que já haviam provocado a tragédia de 1834…
De resto, sobre o assunto, já ficou quase tudo dito nestes artigos:
- "Sexta-Feira, dia 1 - Todos ao Terreiro do Paço", no "Nova Floresta";
- "Os Estranhos da Terra", no Pasquim da Reacção";
- "De regicidas e seus acólitos", no "Horizonte".
Subscrever:
Mensagens (Atom)