Rebasa ahora España el millón de muertos por el crimen nefando y horrendo del aborto, más de dos veces la cifra de muertos en la Cruzada de 1936-1939.
Pido una oración por todos esos españoles sacrificados en el altar del dios Moloch, en el altar de Satanás, por aquellos que son enemigos de Dios y de España. La cifra de abortos en España no hace sino crecer. Pido, también, una oración por España que va camino del suicidio al haberse apartado de Dios.
Que mis amigos portugueses ponderen estas cosas. Y que sigan votando NO al aborto. Que la santa tierra portuguesa no se ensucie de estos horribles sacrificios humanos por los cuales España, en breve, habrá de pagar un altísimo y durísimo precio.
Nadie se puede sustraer a la Justicia Divina.
Rafael Castela Santos
sábado, dezembro 30, 2006
sexta-feira, dezembro 29, 2006
Santo Tomás y el aborto
Para clarificar la postura del Aquinatense en relación al aborto criminal dejamos este enlace que sirve para aclarar conceptos y vemos que en esta materia la ciencia moderna ha servido para aclarar muchísimo ciertos aspectos.
Quizás esto sirva para que ciertas personas, que ¡pobrecitas ellas!, llevan vidas de perro, puedan hablar con más propiedad. Porque mucho partidario del asesinato de inocentes (a más a más, de niños inocentes) se “parapeta” de manera falaz y tendenciosa bajo el Doctor Angélico.
Ya se sabe que la ignorancia es atrevida.
Don Quijote nos dejó una frase certera sobre aquellos cánidos: “Ladran, Sancho … luego cabalgamos.” Sigue siendo igualmente válida a día de hoy.
Dicho esto, y aún tratando de practicar aquella obra de caridad que es corregir al que yerra, más me parece que hace mi amigo y hermano en la Fe JSarto, quien no cesa de rezar por los enemigos.
Rafael Castela Santos
Quizás esto sirva para que ciertas personas, que ¡pobrecitas ellas!, llevan vidas de perro, puedan hablar con más propiedad. Porque mucho partidario del asesinato de inocentes (a más a más, de niños inocentes) se “parapeta” de manera falaz y tendenciosa bajo el Doctor Angélico.
Ya se sabe que la ignorancia es atrevida.
Don Quijote nos dejó una frase certera sobre aquellos cánidos: “Ladran, Sancho … luego cabalgamos.” Sigue siendo igualmente válida a día de hoy.
Dicho esto, y aún tratando de practicar aquella obra de caridad que es corregir al que yerra, más me parece que hace mi amigo y hermano en la Fe JSarto, quien no cesa de rezar por los enemigos.
Rafael Castela Santos
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sexta-feira, dezembro 29, 2006
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segunda-feira, dezembro 25, 2006
Christmas regained
Dizem que nasci dum berço d’ouro.
Mas do que eu tenho saudades
é do soro do sono e do meu choro
nesta camita de grades,
a bordo da qual
já velejou e divagou meu pai
e viajou, por igual
o trevo de quatro filhos
em que o sangue se me esvai,
a tercer nós e atilhos …
Saudades tenho só
de ver o avô
a aconchegar-me ao corpo xale e colcha,
a afofar-me a almofada,
ou a enxotar, com a mão tosca,
uma mosca
endiabrada …
Saudades tenho, sim, da avó-madrinha,
com seu rosto de anjo antigo,
a recitar-me ao ouvido a ladaínha
do agouro e do perigo:
“Não percas de vista nunca a nossa linha,
Rodrigo …!
Olha ao que te diz tua madrinha!
Atende sempre àquilo que te eu digo,
Rodrigo …!”
Já agora menos nítido
que eles todos,
vou, à capela da casa, acender um castiçal
pelas suas altas almas e por seus preclaros
corpos;
a desejar, assim, “Feliz Natal!”
aos mais vivos dos mortos …
Rodrigo Emílio
(RCS)
Mas do que eu tenho saudades
é do soro do sono e do meu choro
nesta camita de grades,
a bordo da qual
já velejou e divagou meu pai
e viajou, por igual
o trevo de quatro filhos
em que o sangue se me esvai,
a tercer nós e atilhos …
Saudades tenho só
de ver o avô
a aconchegar-me ao corpo xale e colcha,
a afofar-me a almofada,
ou a enxotar, com a mão tosca,
uma mosca
endiabrada …
Saudades tenho, sim, da avó-madrinha,
com seu rosto de anjo antigo,
a recitar-me ao ouvido a ladaínha
do agouro e do perigo:
“Não percas de vista nunca a nossa linha,
Rodrigo …!
Olha ao que te diz tua madrinha!
Atende sempre àquilo que te eu digo,
Rodrigo …!”
Já agora menos nítido
que eles todos,
vou, à capela da casa, acender um castiçal
pelas suas altas almas e por seus preclaros
corpos;
a desejar, assim, “Feliz Natal!”
aos mais vivos dos mortos …
Rodrigo Emílio
(RCS)
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Rafael Castela Santos
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segunda-feira, dezembro 25, 2006
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domingo, dezembro 24, 2006
O Fazedor de Frases Feitas
Através do blogue "Cruz y Fierro", descobri que se encontra disponível em linha aquele que é um dos meus livros preferidos de autoria do genial Leonardo Castellani - "El Nuevo Gobierno de Sancho" (1944) -, no qual se dá conta do sobraçar da governação do "Vice-Reino de la Plata", ou seja, da Argentina de meados do século XX, por parte do fiel escudeiro de Dom Quixote, e dos problemas que essa mesma governação lhe colocou, os quais na sua essência não divergem dos de todas as sociedades ocidentais contemporâneas.
Ora, nesta época de Natal, mas de um Natal perverso e pervertido que o mundo actual pretende viver absurdamente sem Cristo e contra Cristo - como o comprovam as guerras desencadeadas um pouco por toda a parte (e até em Portugal…) com o fito de banir a exposição pública de presépios e crucifixos -, vem mesmo a propósito recordar e ler de fio a pavio "El Fabril de Frases Hechas" ("O Fazedor de Frases Feitas"), extraordinário capítulo da obra acima referida, onde Castellani sintetiza e satiriza magistralmente boa parte das taras da modernidade.
Por esta razão, ofereço tal capítulo como prenda de Natal aos meus leitores, e muito especialmente aos meus amigos Corcunda, FSantos, Pedro Guedes, Mendo Ramires e Simão dos Reis Agostinho (o Rafael, na sua qualidade de "castellaniano" militante, fica dispensado), desejando sinceramente que todos desfrutem de tão brilhante leitura.
JSarto
Ora, nesta época de Natal, mas de um Natal perverso e pervertido que o mundo actual pretende viver absurdamente sem Cristo e contra Cristo - como o comprovam as guerras desencadeadas um pouco por toda a parte (e até em Portugal…) com o fito de banir a exposição pública de presépios e crucifixos -, vem mesmo a propósito recordar e ler de fio a pavio "El Fabril de Frases Hechas" ("O Fazedor de Frases Feitas"), extraordinário capítulo da obra acima referida, onde Castellani sintetiza e satiriza magistralmente boa parte das taras da modernidade.
Por esta razão, ofereço tal capítulo como prenda de Natal aos meus leitores, e muito especialmente aos meus amigos Corcunda, FSantos, Pedro Guedes, Mendo Ramires e Simão dos Reis Agostinho (o Rafael, na sua qualidade de "castellaniano" militante, fica dispensado), desejando sinceramente que todos desfrutem de tão brilhante leitura.
JSarto
sábado, dezembro 23, 2006
Notáveis evocações
Com tardia justiça, não posso deixar de elogiar e recomendar a leitura das notáveis, belíssimas e comovedoras evocações feitas pelos confrades Je Maintiendrai e Vitório do Rosário Cardoso, a propósito dos últimos dias do Império, do Portugal sem fim, no Estado Português da Índia (1ª e 2ª) e na Cidade do Santo Nome de Deus de Macau.
JSarto
Antífonas Adventícias - O Radix, O Adonái, O Sapientia
Cantadas pelos Dominicanos de Blackfriars, Oxford, Inglaterra.
JSarto
Novo indulto para a Missa?
Embora "A Casa de Sarto" apoie sem condições todo o empenho do Santo Padre Bento XVI em restaurar de modo pleno os direitos da Missa tradicional de rito latino-gregoriano no seio da Igreja Católica, empenho esse que já vem de longe, este mesmo espaço não olvida a providencial Bula "Quo Primum", de São Pio V, a qual decreta que aquele rito é perpétua e irrevogavelmente o comum da Igreja do Ocidente. Por esta razão, transcreve-se de seguida um notável texto - "Novo Indulto para a Missa?" -, da autoria de Dom Lourenço Fleichman, OSB, publicado originalmente na muito recomendável "Permanência", e cujo conteúdo se sufraga na íntegra:
Muito se tem falado sobre um documento que o Papa Bento XVI já teria assinado, dando maiores liberdades à missa de S. Pio V em todo o mundo. Por enquanto não há confirmação oficial, logo não devemos tirar conclusões. Temos rezado nossos terços desde o mês de Agosto preparando o buquê espiritual que a Fraternidade São Pio X quer enviar ao Papa pedindo nesta intenção.
Mas é bom, neste momento, relembrarmos que, segundo a lei da Igreja, os padres de todo o mundo já têm esta permissão. Falo da Bula Quo Primum Tempore, de São Pio V, datada de 1570, onde o Santo Papa dominicano estabelece de modo muito forte os critérios perenes da celebração da missa romana. Vale a pena reler este texto impressionante, assim como os diversos comentários que se seguem, no site da Capela.
É, portanto, muito bom, que um decreto do atual Papa venha liberar a missa, pois aqueles padres que não têm coragem de celebrá-la por força da Bula papal de 1570, poderão faze-lo pelo documento atual. Mas isso não muda o direito que já existe da celebração neste rito. Além disso, parece difícil que um documento do Papa libere a missa de São Pio V com todo o direito que lhe é próprio, pois a reação dos episcopados modernistas é sempre violentamente contrária a todas as medidas fiéis à Tradição da Igreja. O que parece, pelos boatos, é que a liberação da missa estará, mais uma vez, nas mãos dos bispos, como já rezava o Motu Próprio de João Paulo II, de 1984.
Sempre fico muito impressionado com o vigor da Bula de S. Pio V porque ela dá a resposta exata a esta pretenção dos papas atuais de querer limitar o uso deste missal tradicional segundo a boa vontade dos bispos. A construção do documento de S. Pio V é uma jóia do direito eclesiástico e até mesmo do direito civil. Deveria ser objeto de estudo nas universidades de Direito e de Direito Canônico. Vejo ali quatro etapas importantes:
- obrigação de usar, para sempre, o missal por ele reformado. (nº 6)
- eliminação dos antigos missais diocesanos ou próprios, com permissão (não obrigatória) de usar aqueles que datam de mais de duzentos anos. (nº 7)
- indulto perpétuo para o uso, por todos os padres, seculares como religiosos, deste missal reformado: "sem nenhum escrúpulo de consciência e sem que se possa encorrer em nenhuma pena, sentença e censura, e isto para sempre" (nº 8)
- indulto perpétuo diante de coação, isentando a todos os padres de serem coagidos pelas autoridades a celebrar a missa com outro missal. (nº 9)
Estes quatro pontos, muito claros no texto em questão, e o vigor com que são editados, fazem desta Bula um texto muito especial. A Igreja não é um tribunal, nem um Parlamento. Ela é a Esposa de Cristo e sua missão é levar as almas ao céu. Por isso, é preciso sempre levar em conta o aspecto espiritual, as intenções da Divina Providência, que governa a Igreja. Parece claro que esta intenção, no caso da Bula Quo Primum, era a de estabelecer uma proteção ao rito, de modo que as coisas que não aparecem e que são as mais importantes, ficassem preservadas de todo erro. E que são estas coisas? A doutrina que é refletida pelo rito, segundo o adágio Lex orandi, lex credendi. A regra da oração é a regra da fé.
Curiosamente, um texto papal que deveria ser um decreto administrativo, do direito eclesiástico, reveste-se, sob a autoridade do santo Papa, de um peso, de um valor dogmático que aparece nos termos usados pelo papa de então. Com efeito, é com a intenção de preservar a doutrina, o dogma católico, que S. Pio V edita este missal. Por isso, não economizará os termos que o Direito Canônico lhe confere para dar à sua Bula a perenidade e a força necessária. "...sob pena de nossa indignação..." - "em nome da santa obediência..." - "em virtude de Nossa Autoridade Apostólica, pelo teor da presente Bula..." "Se alguém, contudo, tiver a audácia de atentar contra estas disposições, saiba que incorrerá na indignação de Deus Todo-poderoso e de seus bemaventurados Apóstolos Pedro e Paulo."
Não é o rito em si que obriga à esta perenidade, mas sim a fé católica, a doutrina de sempre, a salvação das almas. E assim encontraremos ao longo de todo o texto a menção constante da autoridade suprema que promulga a lei, dos gravíssimos castigos que esperam aos que ousarem desobedecer, a abrangência universal e perene da lei então editada. Estas condições fazem desta bula um documento emitido Ex Cáthedra, ou seja, pela força do Magistério Extraordinário do Papa, e não pela força do Magistério Ordinário, segundo ensina o Concílio Vaticano I, de 1870.
Estas são as razões pelas quais não vemos necessidade de nenhum outro documento papal para podermos celebrar a santa Missa com o Missal de São Pio V, sem escrúpulos, apesar de muitas coações e pressões. É a fé católica que nos obriga a esta resistência. Que os outros venham se juntar a nós, libertos dos seus medos pelas bulas atuais, caso seu bispo lhes aliviar a alma e não constrangê-los a continuar escravos dos novos ventos de Vaticano II.
JSarto
Muito se tem falado sobre um documento que o Papa Bento XVI já teria assinado, dando maiores liberdades à missa de S. Pio V em todo o mundo. Por enquanto não há confirmação oficial, logo não devemos tirar conclusões. Temos rezado nossos terços desde o mês de Agosto preparando o buquê espiritual que a Fraternidade São Pio X quer enviar ao Papa pedindo nesta intenção.
Mas é bom, neste momento, relembrarmos que, segundo a lei da Igreja, os padres de todo o mundo já têm esta permissão. Falo da Bula Quo Primum Tempore, de São Pio V, datada de 1570, onde o Santo Papa dominicano estabelece de modo muito forte os critérios perenes da celebração da missa romana. Vale a pena reler este texto impressionante, assim como os diversos comentários que se seguem, no site da Capela.
É, portanto, muito bom, que um decreto do atual Papa venha liberar a missa, pois aqueles padres que não têm coragem de celebrá-la por força da Bula papal de 1570, poderão faze-lo pelo documento atual. Mas isso não muda o direito que já existe da celebração neste rito. Além disso, parece difícil que um documento do Papa libere a missa de São Pio V com todo o direito que lhe é próprio, pois a reação dos episcopados modernistas é sempre violentamente contrária a todas as medidas fiéis à Tradição da Igreja. O que parece, pelos boatos, é que a liberação da missa estará, mais uma vez, nas mãos dos bispos, como já rezava o Motu Próprio de João Paulo II, de 1984.
Sempre fico muito impressionado com o vigor da Bula de S. Pio V porque ela dá a resposta exata a esta pretenção dos papas atuais de querer limitar o uso deste missal tradicional segundo a boa vontade dos bispos. A construção do documento de S. Pio V é uma jóia do direito eclesiástico e até mesmo do direito civil. Deveria ser objeto de estudo nas universidades de Direito e de Direito Canônico. Vejo ali quatro etapas importantes:
- obrigação de usar, para sempre, o missal por ele reformado. (nº 6)
- eliminação dos antigos missais diocesanos ou próprios, com permissão (não obrigatória) de usar aqueles que datam de mais de duzentos anos. (nº 7)
- indulto perpétuo para o uso, por todos os padres, seculares como religiosos, deste missal reformado: "sem nenhum escrúpulo de consciência e sem que se possa encorrer em nenhuma pena, sentença e censura, e isto para sempre" (nº 8)
- indulto perpétuo diante de coação, isentando a todos os padres de serem coagidos pelas autoridades a celebrar a missa com outro missal. (nº 9)
Estes quatro pontos, muito claros no texto em questão, e o vigor com que são editados, fazem desta Bula um texto muito especial. A Igreja não é um tribunal, nem um Parlamento. Ela é a Esposa de Cristo e sua missão é levar as almas ao céu. Por isso, é preciso sempre levar em conta o aspecto espiritual, as intenções da Divina Providência, que governa a Igreja. Parece claro que esta intenção, no caso da Bula Quo Primum, era a de estabelecer uma proteção ao rito, de modo que as coisas que não aparecem e que são as mais importantes, ficassem preservadas de todo erro. E que são estas coisas? A doutrina que é refletida pelo rito, segundo o adágio Lex orandi, lex credendi. A regra da oração é a regra da fé.
Curiosamente, um texto papal que deveria ser um decreto administrativo, do direito eclesiástico, reveste-se, sob a autoridade do santo Papa, de um peso, de um valor dogmático que aparece nos termos usados pelo papa de então. Com efeito, é com a intenção de preservar a doutrina, o dogma católico, que S. Pio V edita este missal. Por isso, não economizará os termos que o Direito Canônico lhe confere para dar à sua Bula a perenidade e a força necessária. "...sob pena de nossa indignação..." - "em nome da santa obediência..." - "em virtude de Nossa Autoridade Apostólica, pelo teor da presente Bula..." "Se alguém, contudo, tiver a audácia de atentar contra estas disposições, saiba que incorrerá na indignação de Deus Todo-poderoso e de seus bemaventurados Apóstolos Pedro e Paulo."
Não é o rito em si que obriga à esta perenidade, mas sim a fé católica, a doutrina de sempre, a salvação das almas. E assim encontraremos ao longo de todo o texto a menção constante da autoridade suprema que promulga a lei, dos gravíssimos castigos que esperam aos que ousarem desobedecer, a abrangência universal e perene da lei então editada. Estas condições fazem desta bula um documento emitido Ex Cáthedra, ou seja, pela força do Magistério Extraordinário do Papa, e não pela força do Magistério Ordinário, segundo ensina o Concílio Vaticano I, de 1870.
Estas são as razões pelas quais não vemos necessidade de nenhum outro documento papal para podermos celebrar a santa Missa com o Missal de São Pio V, sem escrúpulos, apesar de muitas coações e pressões. É a fé católica que nos obriga a esta resistência. Que os outros venham se juntar a nós, libertos dos seus medos pelas bulas atuais, caso seu bispo lhes aliviar a alma e não constrangê-los a continuar escravos dos novos ventos de Vaticano II.
JSarto
A Fraternidade de São Pio X e Roma - 14
Sobre o tema, a ler:
- "Fellay in Argentina:"already signed", a propósito de uma conferência que o superior da Fraternidade de São Pio X proferiu recentemente em Martínez, Buenos Aires, Argentina, de que o "Rorate-Caeli" dá eco;
- a importante entrevista concedida pelo mesmo ao jornal francês Nice-Matin, transcrita no "Le Forum Catholique".
JSarto
Não se confirma
Não se confirma que:
a) o Vaticano pretenda formar uma equipa de futebol profissional com a finalidade de disputar a médio prazo a Série A italiana, ao contrário do que foi noticiado pela comunicação social global nos últimos dias;
b) Kissinger haja sido convidado pelo Papa Bento XVI para ser seu conselheiro político.
Acerca deste último rumor - o primeiro até era engraçado, ainda que absurdo - acrescentaria tão-só o seguinte: embora a Igreja disponha literalmente de todo o tempo do mundo - fruto da indefectibilidade que Cristo lhe garante -, facto que por si só justifica a pouca pressa com que costuma tomar as suas decisões, em determinados casos seria de toda a utilidade não deixar medrar certos boatos desanimadores; de qualquer maneira, mais vale esclarecer tarde do que nunca.
JSarto
a) o Vaticano pretenda formar uma equipa de futebol profissional com a finalidade de disputar a médio prazo a Série A italiana, ao contrário do que foi noticiado pela comunicação social global nos últimos dias;
b) Kissinger haja sido convidado pelo Papa Bento XVI para ser seu conselheiro político.
Acerca deste último rumor - o primeiro até era engraçado, ainda que absurdo - acrescentaria tão-só o seguinte: embora a Igreja disponha literalmente de todo o tempo do mundo - fruto da indefectibilidade que Cristo lhe garante -, facto que por si só justifica a pouca pressa com que costuma tomar as suas decisões, em determinados casos seria de toda a utilidade não deixar medrar certos boatos desanimadores; de qualquer maneira, mais vale esclarecer tarde do que nunca.
JSarto
sexta-feira, dezembro 22, 2006
Consecuencias médicas del aborto ocultadas
Las mujeres que abortan (me refiero al “aborto ‘terapéutico’” (sic), es decir, criminal, no al espontáneo) tienen una mayor tasa de depresión mayor que la población general, pero esto es un hecho ocultado.
También existe una relación entre aborto criminal y cáncer de mama. Por cierto, otro hecho ocultado. ¿Por qué se esconde esta información a las mujeres que van a abortar? Dígase, cuando menos, los riesgos a los que se enfrentan. A más a más me topo en la bitácora El Último Alcázar con una recensión de la obra Les lendemains douloureux de l'avortement que reconozco no haber leído pero a la que voy a hincar el diente tan pronto llegue a mis manos.
¿No quedamos en que había libertad de prensa y de expresión?
Lo que pasa es que la ciencia se utiliza no en su totalidad, sino en aquello que sirve a cierta y determinada agenda política.
Rafael Castela Santos
También existe una relación entre aborto criminal y cáncer de mama. Por cierto, otro hecho ocultado. ¿Por qué se esconde esta información a las mujeres que van a abortar? Dígase, cuando menos, los riesgos a los que se enfrentan. A más a más me topo en la bitácora El Último Alcázar con una recensión de la obra Les lendemains douloureux de l'avortement que reconozco no haber leído pero a la que voy a hincar el diente tan pronto llegue a mis manos.
¿No quedamos en que había libertad de prensa y de expresión?
Lo que pasa es que la ciencia se utiliza no en su totalidad, sino en aquello que sirve a cierta y determinada agenda política.
Rafael Castela Santos
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sexta-feira, dezembro 22, 2006
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segunda-feira, dezembro 18, 2006
O Papa Bento XVI e a tradição - 8
As orações de milhões de tradicionalistas do mundo inteiro estão quase a frutificar: debelada a insubordinação galicana-progressista, de Roma regressam as boas notícias sobre a restauração da Missa de rito latino-gregoriano - ler "Motu Proprio depois do Natal, Exortação Apostólica em Janeiro", na ACI Digital; e "An eminent confirmation", no imprescindível "Rorate-Caeli"; entretanto, os defensores da tradição passam à ofensiva em Itália e França, através da publicação de dois importantes manifestos de apoio à decisão do Papa Bento XVI de libertar plenamente o rito tradicional, subscritos por relevantes figuras das artes e letras desses países - ler "Intellectuals sign "Tridentine Manifesto" e "French Intellectuals sign "Tridentine Manifesto" (no francês, entre muitas outras personalidades, destaco René Girard, Jean Raspail, Jacques Heers, Jean Sevillia, Henry de Lesquen, Yvan Blot, Jacques Trémolet de Villiers e Philippe Maxence), também no "Rorate-Caeli".
O manifesto italiano pode ser assinado por qualquer pessoa que o deseje, bastando para o efeito enviar o texto infra transcrito para o seguinte destino de correio electrónico - lettere@ilfoglio.it -, acompanhado do nome do subscritor, profissão (facultativo), localidade (facultativo) e país de residência:
“Esprimiamo il nostro plauso per la decisione di Benedetto XVI di cancellare la proibizione dell’antica messa in latino secondo il messale di san Pio V, grande patrimonio della nostra cultura da salvare e riscoprire”.
Para quem o pretenda fazer, também é possível demonstrar directamente o seu apoio ao Santo Padre, escrevendo-lhe para o endereço abaixo indicado:
Sua Santidade Papa Bento XVI
00120 Via del Pellegrino
Citta del Vaticano
No filme - o rito latino-gregoriano em toda a sua reverência e beleza (Missa da Festa do Sagrado Coração, celebrada em 1999, no seminário de Flavigny, da Fraternidade de São Pio X, em França).
JSarto
O manifesto italiano pode ser assinado por qualquer pessoa que o deseje, bastando para o efeito enviar o texto infra transcrito para o seguinte destino de correio electrónico - lettere@ilfoglio.it -, acompanhado do nome do subscritor, profissão (facultativo), localidade (facultativo) e país de residência:
“Esprimiamo il nostro plauso per la decisione di Benedetto XVI di cancellare la proibizione dell’antica messa in latino secondo il messale di san Pio V, grande patrimonio della nostra cultura da salvare e riscoprire”.
Para quem o pretenda fazer, também é possível demonstrar directamente o seu apoio ao Santo Padre, escrevendo-lhe para o endereço abaixo indicado:
Sua Santidade Papa Bento XVI
00120 Via del Pellegrino
Citta del Vaticano
No filme - o rito latino-gregoriano em toda a sua reverência e beleza (Missa da Festa do Sagrado Coração, celebrada em 1999, no seminário de Flavigny, da Fraternidade de São Pio X, em França).
JSarto
domingo, dezembro 17, 2006
La alegría de la buena conciencia
«1. La gloria del hombre bueno, es el testimonio de la buena conciencia. Ten buena conciencia, y siempre tendrás alegría. La buena conciencia muchas cosas puede sufrir, y muy alegre está en las adversidades. La mala conciencia siempre está con inquietud y temor. Suavemente descansarás, si tu corazón no te reprende. No te alegres sino cuando obrares bien. Los malos nunca tienen alegría verdadera ni sienten paz interior; porque dice el Señor: No tienen paz los malos. Y si dijeren: En paz estamos, no vendrá mal sobre nosotros: ¿quién se atreverá a ofendernos? No los creas, porque de repente se levantará la ira de Dios, y pararán en nada sus obras, y perecerán sus pensamientos.
2. No es dificultoso el que ama gloriarse en la tribulación; porque gloriarse de esta suerte, es gloriarse en la cruz del Señor. Breve es la gloria que se da y recibe de los hombres. La gloria del mundo siempre va acompañada de tristeza. La gloria de los buenos está en sus conciencias, y no en la boca de los hombres. La alegría de los justos es de Dios, y en Dios, y su gozo es la verdad. El que desea la verdadera y eterna gloria, no hace caso de la temporal. Y el que busca la gloria temporal, o no la desprecia de corazón, señal es que ama menos la celestial. Gran quietud de corazón tiene el que no se le da nada de las alabanzas ni de las afrentas.
3. Fácilmente estará contento y sosegado el que tiene la conciencia limpia. No eres más santo porque te alaben, ni más vil porque te desprecien. Lo que eres, eso eres; y por más que te estimen los hombres, no puedes ser, ante Dios, más grande de lo que eres. Si miras lo que eres dentro de ti, no tendrás cuidado de lo que de ti hablen los hombres. El hombre ve lo de fuera, mas Dios el corazón. El hombre considera las obras, y Dios pesa las intenciones. Hacer siempre bien, y tenerse en poco, señal es de un alma humilde. No querer consolación de criatura alguna, señal de gran pureza y de cordial confianza.
4. El que no busca la aprobación de los hombres, claramente muestra que se entregó del todo a Dios. Porque dice San Pablo: No el que se alaba a sí mismo es aprobado, sino el que Dios alaba. Andar en lo interior con Dios, y no embarazarse de fuera con alguna aflicción, estado es de varón espiritual.»
Tomás de Kempis. Imitación de Cristo. Libro 2º, capítulo VI.
(RCS)
2. No es dificultoso el que ama gloriarse en la tribulación; porque gloriarse de esta suerte, es gloriarse en la cruz del Señor. Breve es la gloria que se da y recibe de los hombres. La gloria del mundo siempre va acompañada de tristeza. La gloria de los buenos está en sus conciencias, y no en la boca de los hombres. La alegría de los justos es de Dios, y en Dios, y su gozo es la verdad. El que desea la verdadera y eterna gloria, no hace caso de la temporal. Y el que busca la gloria temporal, o no la desprecia de corazón, señal es que ama menos la celestial. Gran quietud de corazón tiene el que no se le da nada de las alabanzas ni de las afrentas.
3. Fácilmente estará contento y sosegado el que tiene la conciencia limpia. No eres más santo porque te alaben, ni más vil porque te desprecien. Lo que eres, eso eres; y por más que te estimen los hombres, no puedes ser, ante Dios, más grande de lo que eres. Si miras lo que eres dentro de ti, no tendrás cuidado de lo que de ti hablen los hombres. El hombre ve lo de fuera, mas Dios el corazón. El hombre considera las obras, y Dios pesa las intenciones. Hacer siempre bien, y tenerse en poco, señal es de un alma humilde. No querer consolación de criatura alguna, señal de gran pureza y de cordial confianza.
4. El que no busca la aprobación de los hombres, claramente muestra que se entregó del todo a Dios. Porque dice San Pablo: No el que se alaba a sí mismo es aprobado, sino el que Dios alaba. Andar en lo interior con Dios, y no embarazarse de fuera con alguna aflicción, estado es de varón espiritual.»
Tomás de Kempis. Imitación de Cristo. Libro 2º, capítulo VI.
(RCS)
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sábado, dezembro 16, 2006
Monarquía Tradicional
No sé qué tal se le da el italiano a mi amigo O Corcunda, pero recomiendo vivamente a todos nuestros lectores (y a él también, pues sé que nos lee) esta versión electrónica de La Monarquía Tradicional del Profesor Francisco Elías de Tejada, tristemente inencontrable en el internet en castellano, pero sí afortunadamente en italiano. Elías de Tejada es uno de los grandes pensadores carlistas y que enfocó la filosofía política desde una óptica católica y tomista sin par. Quedan ahí expuestos muchos factores, desde los deberes y atribuciones del Rey, pasando por los fueros, el orden institucional, etc.
He seguido con dolor y estupefacción las vicisitudes de Dom Duarte en estas últimas semanas, donde creo que el legítimo aspirante a la Corona portuguesa ha despreciado la legitimidad de ejercicio y ha hecho gala (y compañía) de tonterías (y tontos) inexplicables. Lean, repasen, por favor, las cinco entradas sensatas y cabales de Simão dos Reis Agostinho sobre ese particular que acabo de enlazar (miren en el mes de Noviembre de su bitácora). Y las no menos vicisitudes de la Corona española, a la que el Frente Popular nacionalista-socialista se la tiene jurada. Nos ratificamos, empero, que sin legitimidad de ejercicio la Corona se vacía de significado y contenido y en el caso de la Corona española, de “Su Católica Majestad” (sic), personalmente creo que tiene los días contados. Ojalá me equivoque pero Doña Leonor, la hija de Don Felipe y Doña Leticia, no parece que llegará al Trono.
No puedo sino copiar las bellísimas palabras de Henrique Barrilaro Ruas sobre la esencia y deberes de la Monarquía, loable contrapunto al trabajo del Elías de Tejada. Palabras que dejan claro el íntimo nexo que debe existir entre el Rey y Dios. Palabras que insisten que el puesto del Rey es el de servir a los humildes, no el de hacer la sopa gorda a los poderosos de este mundo:
“Eis, pois, El-Rei duplamente cativo do Poder. Para longe a roupagem fulgurante! Para longe a própria natureza, exigente, em humana medida, de humanas ambições... Como a água cantante que jaz cativa, porque há-de servir para sinal de Deus; como o cordeiro que Abel sacrificou; como o pão e o vinho de Melquisedec – esse homem foi distinguido dos outros, para ser, fora de si mesmo, numa esfera que não é a sua, o senhor de todos: incluindo em todos aquele que ele próprio é. Deus o cativou; a História o conserva cativo. Um vínculo, uma servidão originária, que por geração se transmite como o pecado de Adão, faz de El-Rei o homem mais despido de aparatos, companheiro da pobreza, exilado de si mesmo... Para cumprir.”
Más les valdría a estos reyes y aspirantes a tronos el sentarse sobre el edificio que hizo posible la Cristiandad: la Monarquía Tradicional.
Porque si la sal no sala …
Rafael Castela Santos
He seguido con dolor y estupefacción las vicisitudes de Dom Duarte en estas últimas semanas, donde creo que el legítimo aspirante a la Corona portuguesa ha despreciado la legitimidad de ejercicio y ha hecho gala (y compañía) de tonterías (y tontos) inexplicables. Lean, repasen, por favor, las cinco entradas sensatas y cabales de Simão dos Reis Agostinho sobre ese particular que acabo de enlazar (miren en el mes de Noviembre de su bitácora). Y las no menos vicisitudes de la Corona española, a la que el Frente Popular nacionalista-socialista se la tiene jurada. Nos ratificamos, empero, que sin legitimidad de ejercicio la Corona se vacía de significado y contenido y en el caso de la Corona española, de “Su Católica Majestad” (sic), personalmente creo que tiene los días contados. Ojalá me equivoque pero Doña Leonor, la hija de Don Felipe y Doña Leticia, no parece que llegará al Trono.
No puedo sino copiar las bellísimas palabras de Henrique Barrilaro Ruas sobre la esencia y deberes de la Monarquía, loable contrapunto al trabajo del Elías de Tejada. Palabras que dejan claro el íntimo nexo que debe existir entre el Rey y Dios. Palabras que insisten que el puesto del Rey es el de servir a los humildes, no el de hacer la sopa gorda a los poderosos de este mundo:
“Eis, pois, El-Rei duplamente cativo do Poder. Para longe a roupagem fulgurante! Para longe a própria natureza, exigente, em humana medida, de humanas ambições... Como a água cantante que jaz cativa, porque há-de servir para sinal de Deus; como o cordeiro que Abel sacrificou; como o pão e o vinho de Melquisedec – esse homem foi distinguido dos outros, para ser, fora de si mesmo, numa esfera que não é a sua, o senhor de todos: incluindo em todos aquele que ele próprio é. Deus o cativou; a História o conserva cativo. Um vínculo, uma servidão originária, que por geração se transmite como o pecado de Adão, faz de El-Rei o homem mais despido de aparatos, companheiro da pobreza, exilado de si mesmo... Para cumprir.”
Más les valdría a estos reyes y aspirantes a tronos el sentarse sobre el edificio que hizo posible la Cristiandad: la Monarquía Tradicional.
Porque si la sal no sala …
Rafael Castela Santos
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sábado, dezembro 16, 2006
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¡Pueblo mío ...! ¿Qué os he hecho?
En un Instituto de Enseñanza Secundaria de Zaragoza el otro día la dirección del mismo prohibió la celebración del típico festival navideño con que se suele dar por finalizado esta parte del curso en los colegios y escuelas españolas. En otro de Murcia no lo hacen, aunque en este caso el asunto es “no molestar a los inmigrantes”.
Al abrir la prensa hoy nos desayunamos con que en Málaga la directora de otro centro destruyó el Belén hecho por los alumnos en nombre del laicismo.
¿Es ésta la España a la que se calificaba como “la reserva espiritual de Occidente”?
Lo cierto es que hay una persecución en marcha contra los católicos. Estos repuntes (casi que tengo que utilizar la palabra portuguesa “requinte”, que lo expresa mucho mejor, y que tiene difícil traducción al castellano) no son más que otra vuelta de tuerca en este hostigamiento a los católicos. Hasta que se llegue a la persecución física, que ya se vislumbra en lontananza.
Todo converge para erradicar a Nuestro Señor Jesucristo de la vida pública. Es decir, para negarle el Reinado Social que le corresponde. Pero no hay un mundo “neutro”, por así decirlo. Es o con Él o contra Él. Y quienes optan por esto último tienen también un señor al que sirven, lo admitan o no (eso es lo de menos): Satanás.
Hoy día todo vale, menos Jesucristo, verdadero Dios y verdadero Hombre. En esta España moderna hay demasiados Caifases y miembros del Sanhedrín prestos a crucificarle de nuevo, a la menor oportunidad.
Cada vez se van perfilando con mayor nitidez los campos de las dos ciudades.
Rafael Castela Santos
Al abrir la prensa hoy nos desayunamos con que en Málaga la directora de otro centro destruyó el Belén hecho por los alumnos en nombre del laicismo.
¿Es ésta la España a la que se calificaba como “la reserva espiritual de Occidente”?
Lo cierto es que hay una persecución en marcha contra los católicos. Estos repuntes (casi que tengo que utilizar la palabra portuguesa “requinte”, que lo expresa mucho mejor, y que tiene difícil traducción al castellano) no son más que otra vuelta de tuerca en este hostigamiento a los católicos. Hasta que se llegue a la persecución física, que ya se vislumbra en lontananza.
Todo converge para erradicar a Nuestro Señor Jesucristo de la vida pública. Es decir, para negarle el Reinado Social que le corresponde. Pero no hay un mundo “neutro”, por así decirlo. Es o con Él o contra Él. Y quienes optan por esto último tienen también un señor al que sirven, lo admitan o no (eso es lo de menos): Satanás.
Hoy día todo vale, menos Jesucristo, verdadero Dios y verdadero Hombre. En esta España moderna hay demasiados Caifases y miembros del Sanhedrín prestos a crucificarle de nuevo, a la menor oportunidad.
Cada vez se van perfilando con mayor nitidez los campos de las dos ciudades.
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sábado, dezembro 16, 2006
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quinta-feira, dezembro 14, 2006
Pinochet
Não foi um governante perfeito, porquanto não existem governantes humanos perfeitos, e, apesar de católico, muito menos um defensor da Realeza Social de Cristo; porém, não foi também um adversário desta, ao invés de Salvador Allende, pedreiro-livre, marxista-leninista radical, mas admirador do eugenismo nacional-socialista, pornógrafo impenitente e declarado inimigo da lei natural. Sob a sua liderança, o Chile tornou-se um país sério, credível e próspero, ou seja, tudo aquilo que não havia sido nos caóticos anos do consulado allendista de 1970-1973, e com certeza um lugar muitíssimo mais frequentável do que a Cuba castrista.
Ora, acerca do país andino, os odiosos órgãos de propaganda política mal disfarçados de meios de comunicação social de referência omitem deliberadamente alguns factos que convém agora relembrar:
a) Allende foi eleito Presidente, por força do sistema eleitoral então vigente no Chile, com pouco mais de 35% dos votos apurados; assim, nunca representou formalmente a maioria do povo chileno;
b) Entre 1970-1973, num processo que tem um paralelismo perturbante com o da II República Espanhola, Allende agiu politicamente com sistemático desprezo pelas deliberações do Parlamento, que por diversas vezes o tentou refrear, e sentenças dos tribunais, mesmo as do Supremo Tribunal, isto é, com total desrespeito pela Constituição chilena, ademais deixando cair de modo deliberado o poder na rua e mãos de grupos de terroristas comunistas, os quais mergulharam o Chile numa espiral quotidiana e crescente de violência, terror e morte;
c) No mesmo período, e por força da política económica que levou a cabo, um misto de intervencionismo inepto e nacionalizações arbitrárias conjugado com uma reforma agrária mal estruturada, Allende atirou com o Chile para a quase bancarrota, provocando uma escassez generalizada de bens de consumo de primeira necessidade, que esteve na base dos célebres protestos em que as donas de casa de Santiago saíram para a rua batendo em caçarolas vazias;
d) Nas vésperas do 11 de Setembro de 1973, com a nada desinteressada colaboração de conselheiros políticos e militares cubanos, Allende preparava a radicalização final do processo revolucionário em curso chileno com vista à instauração de um regime marxista-leninista, num golpe que passava pela eliminação física das chefias militares do país, em estratégia semelhante àquela que Ernesto "Che" Guevara havia empreendido catorze anos antes em Havana; providencialmente, Pinochet frustrou tais planos, actuando na mais pura legítima defesa da ordem natural e da sua pátria, poupando-a ao calvário que forçosamente lhe teria trazido a plena instauração de um sistema inspirado na ideologia que o Papa Pio XI qualificou com mestria de intrinsecamente perversa.
É esta acção e as suas consequências - a frustração dos planos do internacionalismo vermelho - que não perdoam a Pinochet os facínoras que, com total ausência de respeito pela realidade da morte e desprovidos de uma réstia de dignidade humana, não hesitam em abrir garrafas de "champagne" para comemorar o falecimento do antigo Chefe de Estado chileno. E, mais uma vez, se vê a grandeza deste último face àqueles, e o quão benfazeja foi a sua actuação: é que quem abre as tais garrafas de "champagne" nestas circunstâncias, podendo não hesitaria em abrir "gulags", quando não o fogo dos pelotões de fuzilamento! Que descanse na paz do Senhor quem não permitiu tal!
JSarto
Ora, acerca do país andino, os odiosos órgãos de propaganda política mal disfarçados de meios de comunicação social de referência omitem deliberadamente alguns factos que convém agora relembrar:
a) Allende foi eleito Presidente, por força do sistema eleitoral então vigente no Chile, com pouco mais de 35% dos votos apurados; assim, nunca representou formalmente a maioria do povo chileno;
b) Entre 1970-1973, num processo que tem um paralelismo perturbante com o da II República Espanhola, Allende agiu politicamente com sistemático desprezo pelas deliberações do Parlamento, que por diversas vezes o tentou refrear, e sentenças dos tribunais, mesmo as do Supremo Tribunal, isto é, com total desrespeito pela Constituição chilena, ademais deixando cair de modo deliberado o poder na rua e mãos de grupos de terroristas comunistas, os quais mergulharam o Chile numa espiral quotidiana e crescente de violência, terror e morte;
c) No mesmo período, e por força da política económica que levou a cabo, um misto de intervencionismo inepto e nacionalizações arbitrárias conjugado com uma reforma agrária mal estruturada, Allende atirou com o Chile para a quase bancarrota, provocando uma escassez generalizada de bens de consumo de primeira necessidade, que esteve na base dos célebres protestos em que as donas de casa de Santiago saíram para a rua batendo em caçarolas vazias;
d) Nas vésperas do 11 de Setembro de 1973, com a nada desinteressada colaboração de conselheiros políticos e militares cubanos, Allende preparava a radicalização final do processo revolucionário em curso chileno com vista à instauração de um regime marxista-leninista, num golpe que passava pela eliminação física das chefias militares do país, em estratégia semelhante àquela que Ernesto "Che" Guevara havia empreendido catorze anos antes em Havana; providencialmente, Pinochet frustrou tais planos, actuando na mais pura legítima defesa da ordem natural e da sua pátria, poupando-a ao calvário que forçosamente lhe teria trazido a plena instauração de um sistema inspirado na ideologia que o Papa Pio XI qualificou com mestria de intrinsecamente perversa.
É esta acção e as suas consequências - a frustração dos planos do internacionalismo vermelho - que não perdoam a Pinochet os facínoras que, com total ausência de respeito pela realidade da morte e desprovidos de uma réstia de dignidade humana, não hesitam em abrir garrafas de "champagne" para comemorar o falecimento do antigo Chefe de Estado chileno. E, mais uma vez, se vê a grandeza deste último face àqueles, e o quão benfazeja foi a sua actuação: é que quem abre as tais garrafas de "champagne" nestas circunstâncias, podendo não hesitaria em abrir "gulags", quando não o fogo dos pelotões de fuzilamento! Que descanse na paz do Senhor quem não permitiu tal!
JSarto
terça-feira, dezembro 12, 2006
Pinochet
La muerte del nonagenario General chileno parece haber hecho correr no poca tinta. Los hechos, empero, ahí están. Defendió y salvó a Chile frente a la hidra marxista, que amenazaba gravísimamente la Patria hermana. Chile es, con diferencia, el país más próspero de toda Hispanoamérica, aquel donde muchas cosas, desde la política universitaria y la científica como las pensiones, tienen un tinte de seriedad imposible de encontrar en otras latitudes iberoamericanas. Y el fundamento de todo ello es la obra desarrollada durante la dictadura de Pinochet. Guste o no guste es así. La historia le juzgará por todo ello. También le juzgará por la traición a la Argentina, ofreciendo a Chile como plataforma para que los ingleses atacasen por la retaguardia durante la Guerra de Malvinas. Que un católico e hispano sirviera de manera cipaya y lacaya, cualesquiera que fueran sus problemas con Argentina, los intereses del establishment anglosajón no precisa mayor comentario.
Sin embargo en Chile se ciernen ya nubarrones negros. Chile es ahora una nación, otra más, que abdica de su esencia católica. Es por esto que no puede uno dejar de invitar muy encarecidamente a nuestros lectores a leer no un mero comentario superficial sino un análisis de la obra de Pinochet desde una perspectiva netamente católica. Un balance mesurado, como ellos mismos titulan, que no oculta los claroscuros pinochetistas. Claroscuros que explican no pocas de las actuales vicisitudes chilenas.
Al leerlo un español se pregunta si a Franco, al final, lo que más le falló no fue precisamente la Iglesia. Y a Salazar tres cuartos de lo mismo, porque la Iglesia estaba ya herida de muerte.
La Hispanidad es incompatible con el modernismo. O, por parafrasear al Padre Leonardo Castellani, la Hispanidad no es compatible con la Quinta Iglesia.
Rafael Castela Santos
Sin embargo en Chile se ciernen ya nubarrones negros. Chile es ahora una nación, otra más, que abdica de su esencia católica. Es por esto que no puede uno dejar de invitar muy encarecidamente a nuestros lectores a leer no un mero comentario superficial sino un análisis de la obra de Pinochet desde una perspectiva netamente católica. Un balance mesurado, como ellos mismos titulan, que no oculta los claroscuros pinochetistas. Claroscuros que explican no pocas de las actuales vicisitudes chilenas.
Al leerlo un español se pregunta si a Franco, al final, lo que más le falló no fue precisamente la Iglesia. Y a Salazar tres cuartos de lo mismo, porque la Iglesia estaba ya herida de muerte.
La Hispanidad es incompatible con el modernismo. O, por parafrasear al Padre Leonardo Castellani, la Hispanidad no es compatible con la Quinta Iglesia.
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terça-feira, dezembro 12, 2006
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12 de Diciembre: Festividad de Nuestra Señora de Guadalupe
Sacado de la Agencia FARO.
«Hoy es la fiesta de la Santísima Virgen de Guadalupe, Reina de la Nueva España y Emperatriz de América. Una América que debe volver a unirse; no en torno al falaz y destructivo ideario bolivariano (que tan eficazmente ha debelado el neogranadino Luis Corsi Otálora), ni de demagógicos indigenismos inventados por blancos ahítos (la Señora de Guadalupe se apareció en 1531 al indio Juan Diego, y ha seguido siendo la Madre de los indios y de todos los americanos, cuyas diferencias étnicas no contaban para los reyes de las Españas) sino a su verdadera identidad, la de la católica monarquía hispánica. Camino necesario que recordaba S.A.R. el Duque de Aranjuez, en su Manifiesto de 17 de julio de 2001:
En las Españas, la Hispanidad repartida por todos los continentes, que ha sido la más alta expresión de la Cristiandad en la historia, radica nuestra principal fuerza. A la reconstrucción de su constitución histórica y a la restauración de un gobierno según su modo de ser debemos dedicar todos nuestros empeños.
Y que volvía a recordar en septiembre de 2006, en su carta al Capitán de Requetés Don Eduardo Bustindui Gutiérrez-Solana, guipuzcoano y mejicano:
“Nuestra Comunión no es una agrupación para disfrutar de algunas migajas de influencia en la sociedad y ni siquiera un aparato para la conquista del poder. No. Es la Custodia de la Tradición hispánica. Sin desconocer los apremios de cada hora, no se deja en cambio aprisionar por ellos, ya que es intemporal. Las batallas que combatimos son, así, ecos de la que la Mujer –a cuya estirpe deseamos merecer pertenecer– sostiene con la Serpiente.”
Santa María de Guadalupe, ruega por nosotros.»
(RCS)
«Hoy es la fiesta de la Santísima Virgen de Guadalupe, Reina de la Nueva España y Emperatriz de América. Una América que debe volver a unirse; no en torno al falaz y destructivo ideario bolivariano (que tan eficazmente ha debelado el neogranadino Luis Corsi Otálora), ni de demagógicos indigenismos inventados por blancos ahítos (la Señora de Guadalupe se apareció en 1531 al indio Juan Diego, y ha seguido siendo la Madre de los indios y de todos los americanos, cuyas diferencias étnicas no contaban para los reyes de las Españas) sino a su verdadera identidad, la de la católica monarquía hispánica. Camino necesario que recordaba S.A.R. el Duque de Aranjuez, en su Manifiesto de 17 de julio de 2001:
En las Españas, la Hispanidad repartida por todos los continentes, que ha sido la más alta expresión de la Cristiandad en la historia, radica nuestra principal fuerza. A la reconstrucción de su constitución histórica y a la restauración de un gobierno según su modo de ser debemos dedicar todos nuestros empeños.
Y que volvía a recordar en septiembre de 2006, en su carta al Capitán de Requetés Don Eduardo Bustindui Gutiérrez-Solana, guipuzcoano y mejicano:
“Nuestra Comunión no es una agrupación para disfrutar de algunas migajas de influencia en la sociedad y ni siquiera un aparato para la conquista del poder. No. Es la Custodia de la Tradición hispánica. Sin desconocer los apremios de cada hora, no se deja en cambio aprisionar por ellos, ya que es intemporal. Las batallas que combatimos son, así, ecos de la que la Mujer –a cuya estirpe deseamos merecer pertenecer– sostiene con la Serpiente.”
Santa María de Guadalupe, ruega por nosotros.»
(RCS)
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sexta-feira, dezembro 08, 2006
Hino da Padroeira
Salve, nobre Padroeira
Do Povo, teu protegido,
Entre todos escolhido,
Para povo do Senhor.
(Coro - intercalado)
Ó glória da nossa terra,
Que tens salvado mil vezes,
Enquanto houver Portugueses,
Tu serás o seu amor.
Com tua graça e beleza
Um jardim não ornas só,
Linda flor de Jericó,
De Portugal és a Flor!
Flor de suave perfume,
Para toda a Lusa gente,
Entre nós, em cada crente
Tens esmerado cultor.
Acode-nos, Mãe piedosa,
Nestes dias desgraçados,
Em que vivemos lançados
No pranto, no dissabor.
Lobos famintos, raivosos
O teu rebanho atassalham,
As ovelhas se tresmalham,
Surdas à voz do pastor.
Da fé a lâmpada santa,
Que tão viva outrora ardia,
Se teu zelo a não vigia,
Perde o restante fulgor.
Ai! da Lusa sociedade,
Se o sol do mundo moral
Se apaga… Ó noite fatal!
Ó noite de negro horror!
És a nossa Padroeira,
Não largues o padroado
Do rebanho confiado
A teu poder protector.
Portugal, qual outra Fénix,
À vida torne outra vez.
Não se chame Português
Quem cristão de fé não for.
Composto pelo Padre Francisco Rafael da Silveira Malhão (Óbidos, 1794 - ibidem, 1860), por ocasião da proclamação do dogma da Imaculada Conceição, pelo Papa Pio IX, em 8 de Dezembro de 1854.
JSarto
Do Povo, teu protegido,
Entre todos escolhido,
Para povo do Senhor.
(Coro - intercalado)
Ó glória da nossa terra,
Que tens salvado mil vezes,
Enquanto houver Portugueses,
Tu serás o seu amor.
Com tua graça e beleza
Um jardim não ornas só,
Linda flor de Jericó,
De Portugal és a Flor!
Flor de suave perfume,
Para toda a Lusa gente,
Entre nós, em cada crente
Tens esmerado cultor.
Acode-nos, Mãe piedosa,
Nestes dias desgraçados,
Em que vivemos lançados
No pranto, no dissabor.
Lobos famintos, raivosos
O teu rebanho atassalham,
As ovelhas se tresmalham,
Surdas à voz do pastor.
Da fé a lâmpada santa,
Que tão viva outrora ardia,
Se teu zelo a não vigia,
Perde o restante fulgor.
Ai! da Lusa sociedade,
Se o sol do mundo moral
Se apaga… Ó noite fatal!
Ó noite de negro horror!
És a nossa Padroeira,
Não largues o padroado
Do rebanho confiado
A teu poder protector.
Portugal, qual outra Fénix,
À vida torne outra vez.
Não se chame Português
Quem cristão de fé não for.
Composto pelo Padre Francisco Rafael da Silveira Malhão (Óbidos, 1794 - ibidem, 1860), por ocasião da proclamação do dogma da Imaculada Conceição, pelo Papa Pio IX, em 8 de Dezembro de 1854.
JSarto
Dom Miguel, Rei de Portugal, e a Imaculada Conceição
Foi também nos últimos tempos de D. João VI que teve início a devoção a Nossa Senhora da Rocha. Alguns caçadores encontraram, nos arredores de Carnaxide, numa gruta, ossos humanos - possivelmente de um antigo ermitão que ali vivera e falecera - e uma imagem de Nossa Senhora.
O povo imediatamente passou a venerar a imagem com o título de Nossa Senhora da Conceição da Rocha. Mais tarde transferida para a Sé Patriarcal, lá esteve para venerá-la o Rei D. Miguel, em 29 de Janeiro de 1829, acompanhado de suas irmãs Dª. Isabel Maria e Dª. Maria da Assunção; foram agradecer a Nossa Senhora o terem escapado com vida de um grave acidente que lhes ocorrera na estrada de Caxias. Mais tarde ainda, a imagem foi transferida para Carnaxide, onde foi instalada numa nova igreja, especialmente construída para ela.
A visita de D. Miguel à imagem parece ter marcado muito a memória popular. Um episódio dá testemunho de como D. Miguel, e por extensão a causa que ele representava, se identificavam, na óptica popular, com a devoção a Nossa Senhora da Conceição da Rocha. Narra Alberto Pimentel, que o Rei D. Luís I, passando um dia por Carnaxide, manifestou o desejo de ir conhecer a gruta onde havia sido encontrada a imagem. Mas uma velhinha lhe embargou os passos, dizendo: "Não vades lá, senhor; olhos que a vêem têm vontade de chorar. Depois que saiu de Portugal o Senhor D. Miguel, perdemos toda a esperança de justiça. Sabemos que Vossa Alteza é bom, mas ele podia mais e queria-nos muito".
in Armando Alexandre dos Santos, "O Culto de Maria Imaculada na Tradição e História de Portugal - Um precioso legado que o Brasil fez frutificar", Porto, Civilização Editora, 1996.
JSarto
O povo imediatamente passou a venerar a imagem com o título de Nossa Senhora da Conceição da Rocha. Mais tarde transferida para a Sé Patriarcal, lá esteve para venerá-la o Rei D. Miguel, em 29 de Janeiro de 1829, acompanhado de suas irmãs Dª. Isabel Maria e Dª. Maria da Assunção; foram agradecer a Nossa Senhora o terem escapado com vida de um grave acidente que lhes ocorrera na estrada de Caxias. Mais tarde ainda, a imagem foi transferida para Carnaxide, onde foi instalada numa nova igreja, especialmente construída para ela.
A visita de D. Miguel à imagem parece ter marcado muito a memória popular. Um episódio dá testemunho de como D. Miguel, e por extensão a causa que ele representava, se identificavam, na óptica popular, com a devoção a Nossa Senhora da Conceição da Rocha. Narra Alberto Pimentel, que o Rei D. Luís I, passando um dia por Carnaxide, manifestou o desejo de ir conhecer a gruta onde havia sido encontrada a imagem. Mas uma velhinha lhe embargou os passos, dizendo: "Não vades lá, senhor; olhos que a vêem têm vontade de chorar. Depois que saiu de Portugal o Senhor D. Miguel, perdemos toda a esperança de justiça. Sabemos que Vossa Alteza é bom, mas ele podia mais e queria-nos muito".
in Armando Alexandre dos Santos, "O Culto de Maria Imaculada na Tradição e História de Portugal - Um precioso legado que o Brasil fez frutificar", Porto, Civilização Editora, 1996.
JSarto
quarta-feira, dezembro 06, 2006
El corazón del asunto del aborto
Impresionante artículo de Pedro Rizo en Minuto Digital sobre este tema.
De esas cosas que los católicos no hablamos habitualmente: de confiar en Dios pese a una situación económica difícil, de rezar, de proclamar las virtudes cristianas –especialmente las sobrenaturales- para combatir el aborto. Todas las campañas a favor de la vida están bien, pero para los católicos esta lucha ha de venir de dentro, de Dios mismo, a quien sólo se llegan por la oración y los Sacramentos recibidos en Gracia de Dios.
No se pierdan El corazón del asunto.
Rafael Castela Santos
De esas cosas que los católicos no hablamos habitualmente: de confiar en Dios pese a una situación económica difícil, de rezar, de proclamar las virtudes cristianas –especialmente las sobrenaturales- para combatir el aborto. Todas las campañas a favor de la vida están bien, pero para los católicos esta lucha ha de venir de dentro, de Dios mismo, a quien sólo se llegan por la oración y los Sacramentos recibidos en Gracia de Dios.
No se pierdan El corazón del asunto.
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Santo Tomás y el aborto
Para clarificar la postura del Aquinatense en relación al aborto criminal, dejamos este enlace que sirve para aclarar conceptos y vemos que, en esto, la ciencia moderna ha servido para aclarar muchísimo ciertos aspectos.
Rafael Castela Santos
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terça-feira, dezembro 05, 2006
Flaco y barrigón
«Le tuvieron lástima al Matungo, que ya no podía con los huesos, y en pago de sus doce años de tiro lo soltaron para siempre en un alfalfar florido. El alfalfar era un edén caballuno, extenso y jugoso, y Matungo no tenía más que hacer que comer a gusto y tumbarse en la sombra a descansar después, mirando estáticamente revolotear sobre el lago verde y morado las maripositas blancas y amarillas.
Y sin embargo Matungo no engordó. Era muy viejo ya y tenía los músculos como tientos. Echó panza sí, una barriga estupenda, pero fuera de allí no aumentó ni un gramo, de suerte que daba al verlo, hundido en el pastizal húmedo hasta las rodillas, la impresión ridícula de un perfil de caballete sosteniendo una barriga como un odre.
- ¡Qué raro!
- No crea. Lo mismo le pasa a mucha gente. Al que lee mucho y estudia poco, al que come en grande y no digiere, al que reza y no medita, al que medita y no obra. Flacos y barrigones.»
Leonardo Castellani, S.I. (1899-1982), de su libro Camperas
(RCS)
Y sin embargo Matungo no engordó. Era muy viejo ya y tenía los músculos como tientos. Echó panza sí, una barriga estupenda, pero fuera de allí no aumentó ni un gramo, de suerte que daba al verlo, hundido en el pastizal húmedo hasta las rodillas, la impresión ridícula de un perfil de caballete sosteniendo una barriga como un odre.
- ¡Qué raro!
- No crea. Lo mismo le pasa a mucha gente. Al que lee mucho y estudia poco, al que come en grande y no digiere, al que reza y no medita, al que medita y no obra. Flacos y barrigones.»
Leonardo Castellani, S.I. (1899-1982), de su libro Camperas
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segunda-feira, dezembro 04, 2006
Relembrar Lepanto
Porque em postal precedente invocámos Nossa Senhora do Rosário e São Pio V, nada como relembrar, sem cedências a ecumenismos estéreis e diálogos religiosos fúteis, a grandiosa vitória de Lepanto!
JSarto
JSarto
sexta-feira, dezembro 01, 2006
Repasando la homosexualidad
Antes de nada conviene dejar claras las definiciones de sexo natural versus sexo contra-natura. Sin duda uno puede ponderar las pretendidas causas biológicas y psicológicas, pero es un problema inserto en la libertad esencial del ser humano que no es separable de la Moral.
Desde el punto de vista religioso el problema de la homosexualidad no es ni mucho menos nuevo. De hecho Sodoma es un referente bíblico asociado a un grado enorme de perversidad. Tanto las Sagradas Escrituras como la Patrística condenan sin paliativos este pecado contra-natura. Incluso hay quienes hablan de una conexión entre idolatría y homosexualidad.
En el plano natural la sodomía fue retirada del catálogo de enfermedades mentales de manera poco ortodoxa. Ya citamos en A Casa de Sarto en su momento los artículos reveladores de César Vidal así como los de Joseph Nicolosi y Norman Phodoretz a este respecto. De facto existe un silencio sobre mucha evidencia científica que derriba no pocos mitos sobre la homosexualidad.
En el plano político reconocer la homosexualidad como un “derecho civil” es una falacia. Más aún, la política actual en relación a la homosexualidad conlleva la destrucción de Occidente. Pretender equiparar al matrimonio con el “gaymonio” es una aberración porque los aspectos contractuales del matrimonio, sexuales y económicos, no existen en el "gaymonio" del mismo modo con lo que distan de servir el bien común de la sociedad porque –para empezar- hay una conexión íntima entre homosexualidad y abuso sexual a menores. Hemos llegado a una situación donde cuestionar la homosexualidad es perseguido legal y judicialmente, a veces con extremos de venganza inenarrables. Noticias Globales guarda un amplio elenco de estos ejemplos que ha de leerse en sucesivas páginas.
Tristemente los media promueven la homosexualidad hasta extremos inconfesables siendo, de facto, una quinta columna del lobby rosa. Lamentablemente, también, han centrado su ataque hacia la Iglesia Católica, donde sin duda se han dado casos no tanto de paidofilia, como acostumbra decirse, sino de homosexualidad. En tiempos pretéritos la Santa Iglesia operaba una política de tolerancia cero hacia cualquier clérigo o aspirante con tendencias homosexuales. Parece ser que ahora el Vaticano está decidido a atajar con firmeza el problema de los sodomitas dentro de la Iglesia.
El summum del despropósito de los invertidos es pretender la adopción de niños. Hay una evidencia amplia de las deletéreas consecuencias de los niños criados entre homosexuales. En cualquier caso hablamos aquí de implementar políticas sin base científica ni real, tan sólo por razones ideológicas (o inconfesables).
En una entrada anterior de A Casa de Sarto proporcionamos una extensa lista de referencias interesantes sobre la homosexualidad. No está de más repasarlas. Tampoco está de más volver sobre las recomendaciones de JSarto sobre el particular.
Rafael Castela Santos
Desde el punto de vista religioso el problema de la homosexualidad no es ni mucho menos nuevo. De hecho Sodoma es un referente bíblico asociado a un grado enorme de perversidad. Tanto las Sagradas Escrituras como la Patrística condenan sin paliativos este pecado contra-natura. Incluso hay quienes hablan de una conexión entre idolatría y homosexualidad.
En el plano natural la sodomía fue retirada del catálogo de enfermedades mentales de manera poco ortodoxa. Ya citamos en A Casa de Sarto en su momento los artículos reveladores de César Vidal así como los de Joseph Nicolosi y Norman Phodoretz a este respecto. De facto existe un silencio sobre mucha evidencia científica que derriba no pocos mitos sobre la homosexualidad.
En el plano político reconocer la homosexualidad como un “derecho civil” es una falacia. Más aún, la política actual en relación a la homosexualidad conlleva la destrucción de Occidente. Pretender equiparar al matrimonio con el “gaymonio” es una aberración porque los aspectos contractuales del matrimonio, sexuales y económicos, no existen en el "gaymonio" del mismo modo con lo que distan de servir el bien común de la sociedad porque –para empezar- hay una conexión íntima entre homosexualidad y abuso sexual a menores. Hemos llegado a una situación donde cuestionar la homosexualidad es perseguido legal y judicialmente, a veces con extremos de venganza inenarrables. Noticias Globales guarda un amplio elenco de estos ejemplos que ha de leerse en sucesivas páginas.
Tristemente los media promueven la homosexualidad hasta extremos inconfesables siendo, de facto, una quinta columna del lobby rosa. Lamentablemente, también, han centrado su ataque hacia la Iglesia Católica, donde sin duda se han dado casos no tanto de paidofilia, como acostumbra decirse, sino de homosexualidad. En tiempos pretéritos la Santa Iglesia operaba una política de tolerancia cero hacia cualquier clérigo o aspirante con tendencias homosexuales. Parece ser que ahora el Vaticano está decidido a atajar con firmeza el problema de los sodomitas dentro de la Iglesia.
El summum del despropósito de los invertidos es pretender la adopción de niños. Hay una evidencia amplia de las deletéreas consecuencias de los niños criados entre homosexuales. En cualquier caso hablamos aquí de implementar políticas sin base científica ni real, tan sólo por razones ideológicas (o inconfesables).
En una entrada anterior de A Casa de Sarto proporcionamos una extensa lista de referencias interesantes sobre la homosexualidad. No está de más repasarlas. Tampoco está de más volver sobre las recomendaciones de JSarto sobre el particular.
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sexta-feira, dezembro 01, 2006
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quinta-feira, novembro 30, 2006
A Turquia novamente
De acordo com a Agência Zenit e a Aci, a Santa Sé já esclareceu publicamente, por intermédio do seu porta-voz Padre Federico Lombardi, que não possui qualquer poder para interferir na adesão da Turquia à União Europeia, e a que a mesma é uma questão política que escapa à sua competência. Sem prejuízo, o mesmo porta voz acrescentou que a Santa Sé encara positivamente "(…) o caminho de diálogo, de aproximação e de entrada [da Turquia] na Europa em virtude de valores e princípios comuns."
Pela minha parte, só posso deplorar esta posição pelo carácter dúbio e ambíguo de que se reveste, ademais eivada de um maquiavelismo político que de cristão nada tem, próprio de quem pretende estar utilitariamente bem com tudo e todos ao mesmo tempo. Porventura, já andará por aqui o dedo do novo e nada recomendável conselheiro da Santa Sé em matéria de política internacional?...
E porque a presente questão é política, e não religiosa ou moral, aqui divirjo e discordo das declarações supra referidas, e reafirmo a postura que sempre sobracei sobre esta matéria: a Turquia não é um país geográfica, histórica e culturalmente europeu e, como tal, não deve entrar na União Europeia. Que Nossa Senhora do Rosário e da Vitória de Lepanto, e São Pio V não o permitam!
Recomendo ainda a leitura dos seguintes artigos:
- "A BENEDICTion for the Turkey", no "Athanasius Contra Mundum";
- "Le Pape, la Turquie et l'UE", no "Le Salon Beige".
Consulte-se, enfim, tudo o que por estes dias o "Rorate-Caeli" tem publicado sobre a Turquia.
JSarto
quarta-feira, novembro 29, 2006
Maritain ya criticado en 1939
Me topé con este texto donde se deja constancia del efecto deletéreo de las doctrinas y posturas maritanianas ya en 1939. Jacques Maritain tuvo “a bien” defender a los rojos durante la Cruzada, en claro disentir con Pío XII o con los Obispos españoles, pongamos por ejemplo. En el artículo que enlazamos describen con razón a Maritain como alguien que supo ponerse “del lado del verdugo”.
En el texto se ve cómo a finales de los años 30 todavía había una gran capacidad de reacción de los hispanoamericanos en torno a la idea de Hispanidad y como el concepto panamericano, tan nuclear a la doctrina Monroe, era rechazado por ellos en los foros diplomáticos. Como se indica en el texto mencionado el panamericanismo “tiene turbios orígenes protestantes”. Tradicionalmente los norteamericanos han hecho una propuesta de celebración del descubrimiento de América, el “Columbus day”, donde todo el honor es para Italia y ninguno para España y Portugal, verdaderos descubridores de aquellas tierras.
El título lo resume todo: “la hispanidad triunfa sobre el neo-cristianismo francés”. Y es que no en vano la Hispanidad no es más que el modo específico de vivir la Catolicidad de los pueblos hispanos. El “humanismo integral” maritaniano es ajeno al ser y al sentir de los pueblos hispánicos.
Dicho esto algunos trabajos de Maritain, como el primer Maritain, son interesantísimos. Que en frentes tradicionales no se le critica por sus buenos trabajos filosóficos puede demostrarse. Por ejemplo en el Seminario de Ecône utilizan su Introducción a la Filosofía como el manual básico de introducción en la materia.
No menos interesante resulta leer el extraordinario trabajo del Padre Meinvielle, de Lamennais a Maritain, ahora disponible en línea gracias al siempre laudable Stat Veritas y que desde aquí sugerimos a nuestro amigo O Corcunda que cuelgue ya esta referencia en los enlaces de la Revista de Teoría Política. Allí el Padre Julio Meinvielle explica mucho, y bien, sobre Maritain.
Siempre topa uno cosas interesantes en este portal.
Rafael Castela Santos
En el texto se ve cómo a finales de los años 30 todavía había una gran capacidad de reacción de los hispanoamericanos en torno a la idea de Hispanidad y como el concepto panamericano, tan nuclear a la doctrina Monroe, era rechazado por ellos en los foros diplomáticos. Como se indica en el texto mencionado el panamericanismo “tiene turbios orígenes protestantes”. Tradicionalmente los norteamericanos han hecho una propuesta de celebración del descubrimiento de América, el “Columbus day”, donde todo el honor es para Italia y ninguno para España y Portugal, verdaderos descubridores de aquellas tierras.
El título lo resume todo: “la hispanidad triunfa sobre el neo-cristianismo francés”. Y es que no en vano la Hispanidad no es más que el modo específico de vivir la Catolicidad de los pueblos hispanos. El “humanismo integral” maritaniano es ajeno al ser y al sentir de los pueblos hispánicos.
Dicho esto algunos trabajos de Maritain, como el primer Maritain, son interesantísimos. Que en frentes tradicionales no se le critica por sus buenos trabajos filosóficos puede demostrarse. Por ejemplo en el Seminario de Ecône utilizan su Introducción a la Filosofía como el manual básico de introducción en la materia.
No menos interesante resulta leer el extraordinario trabajo del Padre Meinvielle, de Lamennais a Maritain, ahora disponible en línea gracias al siempre laudable Stat Veritas y que desde aquí sugerimos a nuestro amigo O Corcunda que cuelgue ya esta referencia en los enlaces de la Revista de Teoría Política. Allí el Padre Julio Meinvielle explica mucho, y bien, sobre Maritain.
Siempre topa uno cosas interesantes en este portal.
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quarta-feira, novembro 29, 2006
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terça-feira, novembro 28, 2006
El estiércol del demonio
“Consideren bien los hombres que han de nacer todavía: Jesús no quiso tocar nunca con sus manos una moneda. Las manos que amasaron el polvo de la tierra para dar vista al ciego; las manos que tocaron las carnes infectas de los leprosos y los muertos; las manos que abrazaron el cuerpo de Judas –mucho más infecto que el polvo, que la lepra y que la putrefacción-; las manos blancas, puras, saludables, curadoras, que de nada podían contaminarse, jamás han soportado uno de esos discos de metal que ostentan en relieve el perfil de los amos del mundo. Jesús podía nombrar, en sus parábolas, las monedas; podía mirarlas en manos ajenas, pero tocarlas, no. Le repugnaban, con repugnancia cercana al horror. Todo su ser se rebelaba ante el pensamiento de un contacto con esos sucios símbolos de la riqueza.
Cuando le piden el tributo para el Templo, no quiere recurrir a la bolsa de los amigos, y ordena a Pedro que eche la red: en la boca del primer pez que saque habrá el doble del dinero que se le pide. Hay en tal milagro una sublime ironía que nadie ha visto. Yo no poseo monedas; pero las monedas son de tal suerte despreciables y sin valor, que el agua y la tierra las vomitarían a una palabra mía. El lago está llena de ellas. Yo sé dónde están, y en cantidad suficiente para comprar, con sólo las sueltas, a todos los sacerdotes del templo de Jerusalén y a todos los reyes de las naciones, pero no muevo un dedo para recogerlas. Un subalterno mío las tomará de la boca de un pez y se las dará al recaudador, porque los sacerdotes, a lo que parece, las necesitan para vivir. Los animales mudos pueden llevar monedas: yo soy rico, hasta tal punto que ni perlas quiero. Yo no soy animal mudo, sino alma que habla, y las almas no tienen plata ni alforjas. No soy yo, pues, quien te da esas dracmas, sino el lago. Yo no tengo nada que comprar y regalo cuanto poseo. Mi patrimonio inacabable es la Verdad.
Pero un día Jesús tuvo que considerar una moneda. Le preguntaron si era lícito al verdadero israelita pagar el censo. Y respondió al punto: “Mostradme la moneda del censo”. Y se la mostraron: mas no quiso tomarla en la mano. Era una moneda imperial, una moneda romana, que llevaba impresa la faz hipócrita de Augusto. Pero él quería ignorar de quien era aquel rostro. Preguntó: “¿De quién es esa imagen y esta inscripción?”. Le respondieron: “De César”. Entonces arrojó a la cara de los ladinos demandantes la palabra que les llenó de estupor: “Dad, pues, a César lo que es de César, y a Dios lo que es de Dios”.
Muchos son los sentidos de estas palabras; baste, por ahora, detenerse en la primera: dad. Dad lo que no es vuestro. Los dineros no os pertenecen. Son hechos para los poderosos, para las necesidades del poder. Son propiedad de los reyes y del reino –del otro reino, el que no es vuestro. El rey representa la fuerza y es protector de las riquezas; pero nosotros nada tenemos que ver con la violencia y rehusamos la riqueza. Nuestro Reino no tiene poderosos ni ricos; el Rey que está en los cielos no acuña moneda. La moneda es un medio para el cambio de bienes terrenales. Lo poco que necesitamos –un poco de sol, un poco de aire, un poco de agua, un pedazo de pan, un manto- nos es dado gratuitamente por Dios y por los amigos de Dios. Vosotros os afanáis toda la vida por juntar un gran montón de esos discos grabados. Nosotros no sabemos qué hacer con ellos. Para nosotros son definitivamente superfluos. Por eso los restituimos; los restituimos a quienes los han hecho acuñar, a quien ha puesto en ellos su retrato, para que todo el mundo sepa que son suyos.
Jesús nunca tuvo necesidad de restituir, porque nunca tuvo una moneda. Ordenó a sus discípulos que en sus viajes no llevasen sacos para los donativos. Hizo una sola excepción –que da espanto-. Del inciso de un Evangelio se deduce que un Apóstol tenía en depósito la bolsa de la comunidad. Este discípulo era Judas. Con todo, también él devolverá el dinero de la traición antes de desaparecer en la muerte. Judas es la misteriosa víctima inmolada a la maldición de la moneda.
La moneda lleva consigo, justamente con la grasa de las manos que la han cogido y sobado, el contagio del crimen. De todas las cosas inmundas que el hombre ha fabricado para ensuciar la tierra y ensuciarse, la moneda es, acaso, la más inmunda.
Esos pedazos de metal acuñado, que pasan y vuelven a pasar todos los días por las manos, todavía sucias de sudor y de sangre; gastados por los dedos rapaces de los ladrones, de los comerciantes, de los banqueros, de los intermediarios, de los avaros; esos redondos y viscosos esputos de las casas de la moneda, que todo el mundo desea, busca, roba, envidia, ama más que al amor y aun que la vida; esos asquerosos pedacillos de materia historiada, que el asesino da al sicario, el usurero al hambriento, el enemigo al traidor, el estafador al cohechador, el hereje al simoníaco, el lujurioso a la mujer vendida y comprada; esos sucios y hediondos vehículos del mal, que persuaden al hijo de matar a su padre, a la esposa a traicionar a su esposo, al hermano a defraudar a su hermano, al pobre malo a acuchillar al mal rico, al criado de engañar a su amo, al malandrín a despojar al viajero, al pueblo a asaltar a otro pueblo; esos dineros, esos emblemas materiales de la materia, son los objetos más espantosos de cuantos el hombre fabrica. La moneda, que ha hecho morir a tantos cuerpos, hace morir todos los días a miles de almas. Más contagiosa que los harapos de un apestado, que el pus de una pústula, que las inmundicias de una cloaca, entra en todas las casas, brilla en los mostradores de los cambistas, se amontona en las cajas, profana la almohada del sueño, se esconde en las tinieblas fétidas de los escondrijos, ensucia las manos inocentes de los niños, tienta a las vírgenes, paga el trabajo del verdugo, circula a la faz del mundo para encender el odio, para atizar la codicia, para acelerar la corrupción y la muerte.
El pan, santo ya en la mesa familiar, se convierte en la mesa del altar en el cuerpo inmortal de Cristo. También la moneda es el signo visible de una transubstanciación. Es la hostia infame del Demonio. Los dineros son los excrementos corruptibles del Demonio. El que pone su corazón en el dinero y lo recibe con afán, comulga visiblemente con el Demonio. Quien toca el dinero con voluptuosidad, toca, sin saberlo, el estiércol del Demonio.
El puro no puede tocarlo; el santo no puede soportarlo. Saben con indudable certeza cuál es su repugnante esencia. Y sienten hacia la moneda el mismo horror que el rico hacia la miseria.”
Giovanni Papini, Historia de Cristo
(RCS)
Cuando le piden el tributo para el Templo, no quiere recurrir a la bolsa de los amigos, y ordena a Pedro que eche la red: en la boca del primer pez que saque habrá el doble del dinero que se le pide. Hay en tal milagro una sublime ironía que nadie ha visto. Yo no poseo monedas; pero las monedas son de tal suerte despreciables y sin valor, que el agua y la tierra las vomitarían a una palabra mía. El lago está llena de ellas. Yo sé dónde están, y en cantidad suficiente para comprar, con sólo las sueltas, a todos los sacerdotes del templo de Jerusalén y a todos los reyes de las naciones, pero no muevo un dedo para recogerlas. Un subalterno mío las tomará de la boca de un pez y se las dará al recaudador, porque los sacerdotes, a lo que parece, las necesitan para vivir. Los animales mudos pueden llevar monedas: yo soy rico, hasta tal punto que ni perlas quiero. Yo no soy animal mudo, sino alma que habla, y las almas no tienen plata ni alforjas. No soy yo, pues, quien te da esas dracmas, sino el lago. Yo no tengo nada que comprar y regalo cuanto poseo. Mi patrimonio inacabable es la Verdad.
Pero un día Jesús tuvo que considerar una moneda. Le preguntaron si era lícito al verdadero israelita pagar el censo. Y respondió al punto: “Mostradme la moneda del censo”. Y se la mostraron: mas no quiso tomarla en la mano. Era una moneda imperial, una moneda romana, que llevaba impresa la faz hipócrita de Augusto. Pero él quería ignorar de quien era aquel rostro. Preguntó: “¿De quién es esa imagen y esta inscripción?”. Le respondieron: “De César”. Entonces arrojó a la cara de los ladinos demandantes la palabra que les llenó de estupor: “Dad, pues, a César lo que es de César, y a Dios lo que es de Dios”.
Muchos son los sentidos de estas palabras; baste, por ahora, detenerse en la primera: dad. Dad lo que no es vuestro. Los dineros no os pertenecen. Son hechos para los poderosos, para las necesidades del poder. Son propiedad de los reyes y del reino –del otro reino, el que no es vuestro. El rey representa la fuerza y es protector de las riquezas; pero nosotros nada tenemos que ver con la violencia y rehusamos la riqueza. Nuestro Reino no tiene poderosos ni ricos; el Rey que está en los cielos no acuña moneda. La moneda es un medio para el cambio de bienes terrenales. Lo poco que necesitamos –un poco de sol, un poco de aire, un poco de agua, un pedazo de pan, un manto- nos es dado gratuitamente por Dios y por los amigos de Dios. Vosotros os afanáis toda la vida por juntar un gran montón de esos discos grabados. Nosotros no sabemos qué hacer con ellos. Para nosotros son definitivamente superfluos. Por eso los restituimos; los restituimos a quienes los han hecho acuñar, a quien ha puesto en ellos su retrato, para que todo el mundo sepa que son suyos.
Jesús nunca tuvo necesidad de restituir, porque nunca tuvo una moneda. Ordenó a sus discípulos que en sus viajes no llevasen sacos para los donativos. Hizo una sola excepción –que da espanto-. Del inciso de un Evangelio se deduce que un Apóstol tenía en depósito la bolsa de la comunidad. Este discípulo era Judas. Con todo, también él devolverá el dinero de la traición antes de desaparecer en la muerte. Judas es la misteriosa víctima inmolada a la maldición de la moneda.
La moneda lleva consigo, justamente con la grasa de las manos que la han cogido y sobado, el contagio del crimen. De todas las cosas inmundas que el hombre ha fabricado para ensuciar la tierra y ensuciarse, la moneda es, acaso, la más inmunda.
Esos pedazos de metal acuñado, que pasan y vuelven a pasar todos los días por las manos, todavía sucias de sudor y de sangre; gastados por los dedos rapaces de los ladrones, de los comerciantes, de los banqueros, de los intermediarios, de los avaros; esos redondos y viscosos esputos de las casas de la moneda, que todo el mundo desea, busca, roba, envidia, ama más que al amor y aun que la vida; esos asquerosos pedacillos de materia historiada, que el asesino da al sicario, el usurero al hambriento, el enemigo al traidor, el estafador al cohechador, el hereje al simoníaco, el lujurioso a la mujer vendida y comprada; esos sucios y hediondos vehículos del mal, que persuaden al hijo de matar a su padre, a la esposa a traicionar a su esposo, al hermano a defraudar a su hermano, al pobre malo a acuchillar al mal rico, al criado de engañar a su amo, al malandrín a despojar al viajero, al pueblo a asaltar a otro pueblo; esos dineros, esos emblemas materiales de la materia, son los objetos más espantosos de cuantos el hombre fabrica. La moneda, que ha hecho morir a tantos cuerpos, hace morir todos los días a miles de almas. Más contagiosa que los harapos de un apestado, que el pus de una pústula, que las inmundicias de una cloaca, entra en todas las casas, brilla en los mostradores de los cambistas, se amontona en las cajas, profana la almohada del sueño, se esconde en las tinieblas fétidas de los escondrijos, ensucia las manos inocentes de los niños, tienta a las vírgenes, paga el trabajo del verdugo, circula a la faz del mundo para encender el odio, para atizar la codicia, para acelerar la corrupción y la muerte.
El pan, santo ya en la mesa familiar, se convierte en la mesa del altar en el cuerpo inmortal de Cristo. También la moneda es el signo visible de una transubstanciación. Es la hostia infame del Demonio. Los dineros son los excrementos corruptibles del Demonio. El que pone su corazón en el dinero y lo recibe con afán, comulga visiblemente con el Demonio. Quien toca el dinero con voluptuosidad, toca, sin saberlo, el estiércol del Demonio.
El puro no puede tocarlo; el santo no puede soportarlo. Saben con indudable certeza cuál es su repugnante esencia. Y sienten hacia la moneda el mismo horror que el rico hacia la miseria.”
Giovanni Papini, Historia de Cristo
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domingo, novembro 26, 2006
El fin de un mundo
Eduardo Arroyo, a quien leo siempre con fruición, es de los pocos comentaristas verdaderamente anti-sistema que hay en España. Cabal y sensato y profundo como pocos, su artículo publicado en El Semanal Digital el 5 de Junio pasado y titulado “el fin de un mundo” así lo prueba. Discrepo con otras tesis de Eduardo Arroyo, como su visión de una política exterior española alineada con Berlín y París, pero el motivo de este post no es discutir de política exterior a ras de suelo, sino de metapolítica a vista de águila y de una sana política realista.
En el caso de “el fin de un mundo” creo que da de lleno en la diana. Mientras nuestros políticos se pierden en discusiones estúpidas sobre el sexo de los ángeles, en gastos suntuosos, en justificar sus prebendas, en no hacer nada, en entorpecer la normal marcha de instituciones y cuerpos intermedios, en meterse donde nadie les llama y la sociedad es capaz de hacer por sí misma las cosas, en destrozar cualquier pieza de sensatez y derecho natural que quede todavía en el entramado de nuestras vidas, en espiarnos sin nuestro permiso, en engañarnos, en mentirnos deliberada y sistemáticamente, en gaymonios y demás demonios … Mientras tanto los problemas fundamentales de la política no se acometen. Entre estos últimos figuran la descomposición moral de nuestras sociedades, la inmigración incontrolada, la caída demográfica, el desastre educativo, la globalización y los temas que verdaderamente son nucleares para el bien común de nuestras sociedades.
Arroyo apunta bien a la naturaleza de este neocapitalismo amoral, así definido por Croce, que instiga para crear dos clases: una élite poderosa y riquísima y una gran masa de esclavos. Y subraya el autor que solamente el retorno de los principios cristianos y la práctica de la virtud pueden regenerar este estado de cosas terminal que padecemos.
Queden pues con unos párrafos de Eduardo Arroyo:
«Dijo en cierta ocasión Alexander Soljenitzin que las convulsiones de la sociedad occidental eran tales que se había tornado "metaestable" y que debía descomponerse. Los metafísicos de todas las épocas advierten que la renovación de lo decadente sólo es posible tras la descomposición final. Hoy, esta descomposición tiene lugar en elementos clave de la vida humana –no solo de esta sociedad, sino de cualquiera- que se ven transformados en objetos de política partidista, permanentemente cuestionados. Gracias a ello, su defensa o su ataque se hacen igualmente respetables, en el esquema de relativismo rampante disfrazado de democracia.
La increíble cortedad mental de la clase política de Occidente, con sus más y sus menos, hace que todo esto pase desapercibido. Por ejemplo, nadie parece enterarse de que ninguna sociedad puede subsistir con un tanto por ciento creciente de población alógena en su seno, aunque ello resulte muy beneficioso para las elites neoliberales que pretenden doblegar a la clase trabajadora autóctona. Asimismo tampoco puede subsistir equiparando la familia tradicional, capaz de engendrar hijos, con la asociación sentimental de individuos del mismo sexo cuya identidad biológica y psicológica no está demasiado de acuerdo.
Similares ejemplos pueden aducirse en relación con otros ámbitos de la vida: nadie puede proyectar la precariedad laboral que tanto gusta a la explotación liberal-capitalista, ni tampoco se conoce en los anales de la civilización universal un solo ejemplo de una sociedad que haya subsistido a medio, incluso a corto plazo, sin moral, tal y como le gustaría, como es el caso, a los defensores del aborto o a los miembros de un cierto partido holandés que defiende la pedofilia con impunidad absoluta. Porque al fin y al cabo, si existen los medios para que las cosas sean de otra manera y no lo son, entonces toda esta zozobra que inquieta a amplias capas de la población, tiene que tener su origen en un problema moral.
Nuestra sociedad considera como única moral aceptable precisamente el que no existan absolutos morales. Esto toma forma política divinizando la "democracia", un mero procedimiento formal de elección de dirigentes, y como consecuencia, la misma democracia se instrumentaliza para dar legitimidad electoral a opciones sociales y políticas que son totalmente deletéreas para el conjunto de la comunidad.
¿Qué hacer? Solamente el espíritu tiene la fuerza y la capacidad para regenerar algo que muere. Los que no crean esto, quieran o no, se verán abocados poco a poco a colaborar con las fuerzas que dicen "no" a la vida de nuestras sociedades. De la clase política no conviene esperar mucho: unos están demasiado comprometidos con intereses de partido o de tipo ideológico, otros simplemente carecen de la inteligencia necesaria para calibrar qué está pasando. De nuevo, hay que subrayar que existen cosas que son de una determinada manera, no importa que se crean o no.
En Occidente, la estructura secular que ha mantenido desde siempre el edificio de principios éticos ha sido el cristianismo. Por eso, la corrupción de las instituciones cristianas o el simple compromiso de éstas con el enemigo, sea cual sea la concesión, es una grave desgracia para todos. Tienen la ventaja, sin embargo, de que los fundamentos cristianos últimos se encuentran en un lugar al que no puede alcanzar ni la podredumbre de los políticos ni los sofismas de los doctrinarios. Y por eso mismo puede decirse, desde el centro de un mundo que se acaba, que el mal no prevalecerá.»
Eduardo Arroyo
(RCS)
En el caso de “el fin de un mundo” creo que da de lleno en la diana. Mientras nuestros políticos se pierden en discusiones estúpidas sobre el sexo de los ángeles, en gastos suntuosos, en justificar sus prebendas, en no hacer nada, en entorpecer la normal marcha de instituciones y cuerpos intermedios, en meterse donde nadie les llama y la sociedad es capaz de hacer por sí misma las cosas, en destrozar cualquier pieza de sensatez y derecho natural que quede todavía en el entramado de nuestras vidas, en espiarnos sin nuestro permiso, en engañarnos, en mentirnos deliberada y sistemáticamente, en gaymonios y demás demonios … Mientras tanto los problemas fundamentales de la política no se acometen. Entre estos últimos figuran la descomposición moral de nuestras sociedades, la inmigración incontrolada, la caída demográfica, el desastre educativo, la globalización y los temas que verdaderamente son nucleares para el bien común de nuestras sociedades.
Arroyo apunta bien a la naturaleza de este neocapitalismo amoral, así definido por Croce, que instiga para crear dos clases: una élite poderosa y riquísima y una gran masa de esclavos. Y subraya el autor que solamente el retorno de los principios cristianos y la práctica de la virtud pueden regenerar este estado de cosas terminal que padecemos.
Queden pues con unos párrafos de Eduardo Arroyo:
«Dijo en cierta ocasión Alexander Soljenitzin que las convulsiones de la sociedad occidental eran tales que se había tornado "metaestable" y que debía descomponerse. Los metafísicos de todas las épocas advierten que la renovación de lo decadente sólo es posible tras la descomposición final. Hoy, esta descomposición tiene lugar en elementos clave de la vida humana –no solo de esta sociedad, sino de cualquiera- que se ven transformados en objetos de política partidista, permanentemente cuestionados. Gracias a ello, su defensa o su ataque se hacen igualmente respetables, en el esquema de relativismo rampante disfrazado de democracia.
La increíble cortedad mental de la clase política de Occidente, con sus más y sus menos, hace que todo esto pase desapercibido. Por ejemplo, nadie parece enterarse de que ninguna sociedad puede subsistir con un tanto por ciento creciente de población alógena en su seno, aunque ello resulte muy beneficioso para las elites neoliberales que pretenden doblegar a la clase trabajadora autóctona. Asimismo tampoco puede subsistir equiparando la familia tradicional, capaz de engendrar hijos, con la asociación sentimental de individuos del mismo sexo cuya identidad biológica y psicológica no está demasiado de acuerdo.
Similares ejemplos pueden aducirse en relación con otros ámbitos de la vida: nadie puede proyectar la precariedad laboral que tanto gusta a la explotación liberal-capitalista, ni tampoco se conoce en los anales de la civilización universal un solo ejemplo de una sociedad que haya subsistido a medio, incluso a corto plazo, sin moral, tal y como le gustaría, como es el caso, a los defensores del aborto o a los miembros de un cierto partido holandés que defiende la pedofilia con impunidad absoluta. Porque al fin y al cabo, si existen los medios para que las cosas sean de otra manera y no lo son, entonces toda esta zozobra que inquieta a amplias capas de la población, tiene que tener su origen en un problema moral.
Nuestra sociedad considera como única moral aceptable precisamente el que no existan absolutos morales. Esto toma forma política divinizando la "democracia", un mero procedimiento formal de elección de dirigentes, y como consecuencia, la misma democracia se instrumentaliza para dar legitimidad electoral a opciones sociales y políticas que son totalmente deletéreas para el conjunto de la comunidad.
¿Qué hacer? Solamente el espíritu tiene la fuerza y la capacidad para regenerar algo que muere. Los que no crean esto, quieran o no, se verán abocados poco a poco a colaborar con las fuerzas que dicen "no" a la vida de nuestras sociedades. De la clase política no conviene esperar mucho: unos están demasiado comprometidos con intereses de partido o de tipo ideológico, otros simplemente carecen de la inteligencia necesaria para calibrar qué está pasando. De nuevo, hay que subrayar que existen cosas que son de una determinada manera, no importa que se crean o no.
En Occidente, la estructura secular que ha mantenido desde siempre el edificio de principios éticos ha sido el cristianismo. Por eso, la corrupción de las instituciones cristianas o el simple compromiso de éstas con el enemigo, sea cual sea la concesión, es una grave desgracia para todos. Tienen la ventaja, sin embargo, de que los fundamentos cristianos últimos se encuentran en un lugar al que no puede alcanzar ni la podredumbre de los políticos ni los sofismas de los doctrinarios. Y por eso mismo puede decirse, desde el centro de un mundo que se acaba, que el mal no prevalecerá.»
Eduardo Arroyo
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quarta-feira, novembro 22, 2006
La Masonería en España
Hay libros muy recomendables.
«Teniendo en cuenta la corriente laicista … [y] [p]artiendo de la nefasta realidad de una organización secreta y elitista que tiene como principal objetivo implantar el secularismo y el laicismo (para lo que se sirve de instrumentos como el paganismo y el gnosticismo) y que no es otra que la masonería, la autora nos acerca a dos acontecimientos de la historia de España sumamente atractivos, a saber, la intervención de la masonería en la perdida de América y en la persecución de la Iglesia durante la Segunda República.
Es evidente que la mención de algunos políticos actuales (como el señor Rodríguez [Zapatero]) a sus supuestos antepasados masones, ha actualizado un tema que realmente nunca ha perdido su interés. Demostración de este interés es la vinculación de algunos medios de comunicación (grupo Prisa) a la masonería, vinculación que queda clara no sólo en el silenciamiento en dichos medios de la figura de Jesucristo y de todo lo cristiano, sino también en el ataque continuo y sistemático de lo católico, incluso haciendo uso de falsos católicos (tanto el señor Bono, como el señor Gallardón). Del mismo modo es latente la presencia masona en algunas actitudes de gobiernos autonómicos o nacionales donde en las tarjetas navideñas de personalidades políticas han sustituido las frases de Feliz Navidad por feliz paridad, o en la eliminación de los colegios de los nacimientos o los villancicos para convertir las entrañables y familiares fiestas navideñas en un mercadeo inmoral.
Es esta situación actual queda claramente delimitada la concepción antidemocrática de un partido socialista que si bien nunca ha tenido un buen rumbo hoy ni siquiera lo posee. De este modo estamos asistiendo a un gobierno que por numerosos motivos se enfrenta al régimen democrático, pero por lo que al tema actual nos incumbe por lo menos se enfrente en dos puntos elementales: el quebrantamiento sistemático del derecho constitucional a la libertad religiosa y el apoyo sin recatos a asociaciones secretas que están prohibidas por la constitución (no solo la masonería, sino incluso el apoyo a ETA).
Es evidente que esta actitud sectaria y antirreligiosa tiene sus claros precedentes, siendo uno de los más importantes la intervención de la masonería en la pérdida de las provincias americanas. El respeto del Imperio española a la querida América queda claro no sólo por la existencia desde el mismo momento de la primera colonización de leyes por la que se protegían a los indios, y se prohibía la esclavitud de estos, sino por el mismo concepto administrativo de estas tierras, que a diferencia de lo que pasó con otros imperios, en el español nunca fueron consideradas colonias aunque si provincias en igualdad de derechos con respecto a la metrópoli. En el estudio que la autora hace la independencia americana (auque más bien debería llamarse dependencia a las élites criollas) queda patente la importancia que en estas tierras tuvo la masonería en el elemento criollo, así los ataque de los criollos a la Iglesia Católica por defender los derechos de los indios, los ataques a las leyes españolas que protegían a la población indígena de los abusos, el imperialismo cultural que trata de imponer la población criolla apartando del poder a la población indígena, so pretexto de no conocer la lengua castellana (recordemos que la conservación de las lenguas locales es obra del Imperio y de la Iglesia.). Son precisamente todas estas circunstancias y la presencia de la masonería (masones fueron Francisco Miranda, Simón Bolívar, San Martín, O´Higgins, Manuel Belgrado, Manuel Hidalgo …) factores que configuran a las sociedades iberoamericanas actuales como sociedades laceradas por la injusticia social. Personajes populistas como el señor Chávez o don Evo Morales no hacen sino profundizar las heridas de pueblos que con ellos profundizan en la injusticia y la desigualdad.
El otro gran tema tratado por “la masonería, enemiga de la democracia”, es la persecución religiosa durante la Segunda República Española. En este sentido podemos leer la historia verdadera que nos cuenta como la persecución religiosa no se inicia como reacción al levantamiento del 18 de julio del 36, pues la verdadera persecución se inicia en mayo de 1931. De todos es conocida la militancia masona de una gran cantidad de políticos de la época (entre ellos, Alejandro Lerroux, Fernando de los Ríos, Marcelino Domínguez, Diego Martínez Barrio, Rodolfo Llopis, Luis Jiménez de Asúa, Manuel Azaña …). Esta militancia masónica provoca que el principal objetivo de la República no sea acabar con los problemas reales de la sociedad española (empobrecimiento del campo, falta de desarrollo industrial, precariedad del sistema educativo, deficiencia en los servicios sanitarios, conflictividad social …), sino que se traza como objetivo primordial de la república la destrucción de la Iglesia Católica y de la historia católica de la España eterna. En este contexto no son extrañas las afirmaciones de Azaña de que España ha dejado de ser cristiana. Las consecuencias de esta atrocidad ya son conocidas por todos, una guerra civil dolorosa y sangrienta donde la voz conciliadora de la iglesia no es escuchada con la fuerza debida. La República, de esta forma, es destruida por su propio sectarismo y su profundo desprecio democrático.
Poco más basta decir al lector, pues este sectarismo ¿no vuelve a estar presente en la política española?, este desprecio democrático ¿no vuelve a ser moneda corriente?, este alejamiento de los verdaderos problemas de los ciudadanos ¿no es una triste realidad? Efectivamente, la concepción elitista que el actual gobierno tiene de la política (apoyo de grandes grupos económicos y de comunicación, origen acomodado de muchos de los altos cargos políticos), unido a su sectarismo y su despreció a la democracia (golpe de estado mediático, ocultación de la verdad en casos como el 11-M, arrinconamiento de más de 10 millones de votos …), nos hace concebir los peores presagios para una sufrida sociedad española que esperemos no permanezca pasiva ante la injusticia.»
Carlos Mª Pérez-Roldán y Suanzes-Carpegna
(RCS)
«Teniendo en cuenta la corriente laicista … [y] [p]artiendo de la nefasta realidad de una organización secreta y elitista que tiene como principal objetivo implantar el secularismo y el laicismo (para lo que se sirve de instrumentos como el paganismo y el gnosticismo) y que no es otra que la masonería, la autora nos acerca a dos acontecimientos de la historia de España sumamente atractivos, a saber, la intervención de la masonería en la perdida de América y en la persecución de la Iglesia durante la Segunda República.
Es evidente que la mención de algunos políticos actuales (como el señor Rodríguez [Zapatero]) a sus supuestos antepasados masones, ha actualizado un tema que realmente nunca ha perdido su interés. Demostración de este interés es la vinculación de algunos medios de comunicación (grupo Prisa) a la masonería, vinculación que queda clara no sólo en el silenciamiento en dichos medios de la figura de Jesucristo y de todo lo cristiano, sino también en el ataque continuo y sistemático de lo católico, incluso haciendo uso de falsos católicos (tanto el señor Bono, como el señor Gallardón). Del mismo modo es latente la presencia masona en algunas actitudes de gobiernos autonómicos o nacionales donde en las tarjetas navideñas de personalidades políticas han sustituido las frases de Feliz Navidad por feliz paridad, o en la eliminación de los colegios de los nacimientos o los villancicos para convertir las entrañables y familiares fiestas navideñas en un mercadeo inmoral.
Es esta situación actual queda claramente delimitada la concepción antidemocrática de un partido socialista que si bien nunca ha tenido un buen rumbo hoy ni siquiera lo posee. De este modo estamos asistiendo a un gobierno que por numerosos motivos se enfrenta al régimen democrático, pero por lo que al tema actual nos incumbe por lo menos se enfrente en dos puntos elementales: el quebrantamiento sistemático del derecho constitucional a la libertad religiosa y el apoyo sin recatos a asociaciones secretas que están prohibidas por la constitución (no solo la masonería, sino incluso el apoyo a ETA).
Es evidente que esta actitud sectaria y antirreligiosa tiene sus claros precedentes, siendo uno de los más importantes la intervención de la masonería en la pérdida de las provincias americanas. El respeto del Imperio española a la querida América queda claro no sólo por la existencia desde el mismo momento de la primera colonización de leyes por la que se protegían a los indios, y se prohibía la esclavitud de estos, sino por el mismo concepto administrativo de estas tierras, que a diferencia de lo que pasó con otros imperios, en el español nunca fueron consideradas colonias aunque si provincias en igualdad de derechos con respecto a la metrópoli. En el estudio que la autora hace la independencia americana (auque más bien debería llamarse dependencia a las élites criollas) queda patente la importancia que en estas tierras tuvo la masonería en el elemento criollo, así los ataque de los criollos a la Iglesia Católica por defender los derechos de los indios, los ataques a las leyes españolas que protegían a la población indígena de los abusos, el imperialismo cultural que trata de imponer la población criolla apartando del poder a la población indígena, so pretexto de no conocer la lengua castellana (recordemos que la conservación de las lenguas locales es obra del Imperio y de la Iglesia.). Son precisamente todas estas circunstancias y la presencia de la masonería (masones fueron Francisco Miranda, Simón Bolívar, San Martín, O´Higgins, Manuel Belgrado, Manuel Hidalgo …) factores que configuran a las sociedades iberoamericanas actuales como sociedades laceradas por la injusticia social. Personajes populistas como el señor Chávez o don Evo Morales no hacen sino profundizar las heridas de pueblos que con ellos profundizan en la injusticia y la desigualdad.
El otro gran tema tratado por “la masonería, enemiga de la democracia”, es la persecución religiosa durante la Segunda República Española. En este sentido podemos leer la historia verdadera que nos cuenta como la persecución religiosa no se inicia como reacción al levantamiento del 18 de julio del 36, pues la verdadera persecución se inicia en mayo de 1931. De todos es conocida la militancia masona de una gran cantidad de políticos de la época (entre ellos, Alejandro Lerroux, Fernando de los Ríos, Marcelino Domínguez, Diego Martínez Barrio, Rodolfo Llopis, Luis Jiménez de Asúa, Manuel Azaña …). Esta militancia masónica provoca que el principal objetivo de la República no sea acabar con los problemas reales de la sociedad española (empobrecimiento del campo, falta de desarrollo industrial, precariedad del sistema educativo, deficiencia en los servicios sanitarios, conflictividad social …), sino que se traza como objetivo primordial de la república la destrucción de la Iglesia Católica y de la historia católica de la España eterna. En este contexto no son extrañas las afirmaciones de Azaña de que España ha dejado de ser cristiana. Las consecuencias de esta atrocidad ya son conocidas por todos, una guerra civil dolorosa y sangrienta donde la voz conciliadora de la iglesia no es escuchada con la fuerza debida. La República, de esta forma, es destruida por su propio sectarismo y su profundo desprecio democrático.
Poco más basta decir al lector, pues este sectarismo ¿no vuelve a estar presente en la política española?, este desprecio democrático ¿no vuelve a ser moneda corriente?, este alejamiento de los verdaderos problemas de los ciudadanos ¿no es una triste realidad? Efectivamente, la concepción elitista que el actual gobierno tiene de la política (apoyo de grandes grupos económicos y de comunicación, origen acomodado de muchos de los altos cargos políticos), unido a su sectarismo y su despreció a la democracia (golpe de estado mediático, ocultación de la verdad en casos como el 11-M, arrinconamiento de más de 10 millones de votos …), nos hace concebir los peores presagios para una sufrida sociedad española que esperemos no permanezca pasiva ante la injusticia.»
Carlos Mª Pérez-Roldán y Suanzes-Carpegna
(RCS)
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Rafael Castela Santos
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quarta-feira, novembro 22, 2006
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segunda-feira, novembro 20, 2006
O Papa Bento XVI e a tradição - 7
Com respeito à liberalização da Missa tradicional de rito latino-gregoriano que o Papa Bento XVI pretende concretizar, e desde que a questão chegou às páginas da imprensa generalista, constato que a mesma tem vindo a ser sistematicamente apresentada como uma contraposição da "Missa em latim" face à "Missa em vernáculo", o que é uma forma de todo em todo errada de a encarar, num equívoco decorrente não só da ignorância de muitos jornalistas sobre a matéria, mas também da má fé de muitos modernistas e progressistas, mesmo ao nível episcopal.
A verdade é que o latim nunca deixou de ser a língua litúrgica da Igreja do Ocidente, mesmo depois das infelizes reformas instituídas pelo Concílio Vaticano II. Efectivamente, prescreve a Constituição Sobre a Sagrada Liturgia, aprovada por tal concílio (os destaques são meus):
A língua litúrgica: traduções
36. § 1. Deve conservar-se o uso do latim nos ritos latinos, salvo o direito particular.
§ 2. Dado, porém, que não raramente o uso da língua vulgar pode revestir-se de grande utilidade para o povo, quer na administração dos sacramentos, quer em outras partes da Liturgia, poderá conceder-se à língua vernácula lugar mais amplo, especialmente nas leituras e admonições, em algumas orações e cantos, segundo as normas estabelecidas para cada caso nos capítulos seguintes.
§ 3. Observando estas normas, pertence à competente autoridade eclesiástica territorial, a que se refere o artigo 22 § 2, consultados, se for o caso, os Bispos das regiões limítrofes da mesma língua, decidir acerca do uso e extensão da língua vernácula. Tais decisões deverão ser aprovadas ou confirmadas pela Sé Apostólica.
§ 4. A tradução do texto latino em língua vulgar para uso na Liturgia, deve ser aprovada pela autoridade eclesiástica territorial competente, acima mencionada.
(…)
Língua
54. À língua vernácula pode dar-se, nas missas celebradas com o povo, um lugar conveniente, sobretudo nas leituras e na «oração comum» e, segundo as diversas circunstâncias dos lugares, nas partes que pertencem ao povo, conforme o estabelecido no art. 36 desta Constituição.
Tomem-se providências para que os fiéis possam rezar ou cantar, mesmo em latim, as partes do Ordinário da missa que lhes competem.
Se algures parecer oportuno um uso mais amplo do vernáculo na missa, observe-se o que fica determinado no art. 40 desta Constituição.
Por seu turno, o Cânone 928 do Código de Direito Canónico de 1983 prescreve:
Realize-se a celebração eucarística na língua latina ou em outra língua, contanto que os textos litúrgicos estejam legitimamente aprovados.
Assim, o que deve ser contraposto não é o latim ao vernáculo, mas o rito tradicional latino-gregoriano, tridentino ou de São Pio V ao rito reformado de Paulo VI, ou seja, como repetidas vezes tenho afirmado, um rito que enfatiza em pleno as todas verdades fundamentais da fé católica sobre a Missa a um outro que, cedendo fortemente à heresia protestante, minimiza e obnubila essa verdades. É certo que a utilização da língua latina na liturgia tradicional da Igreja do Ocidente não é despicienda, já que o desenvolvimento orgânico desta última processou-se inteiramente sob o influxo de tal língua, motivo por que a Igreja não abandonou a sua utilização quando a mesma caiu em desuso na vida quotidiana, visando dessa forma salvaguardar a unidade do culto e preservá-lo das corrupções provocadas pelo emprego do vernáculo; porém, não é o latim cerne desta questão dos ritos litúrgicos tradicional ou reformado, já que a mesma não é meramente linguística, mas eminentemente doutrinária. Em suma, o rito paulino é sempre deficiente, ainda que oficiado na língua latina.
Por outro lado, e no último mês, multiplicaram-se os actos de contestação à legítima pretensão do Santo Padre, totalmente conforme à tradição, de libertar a Missa de rito latino-gregoriano dos entraves que a tolhem presentemente. Neste aspecto, pela negativa e com grande notoriedade, destacou-se parte do episcopado e clero francês, em estado de autêntica de rebelião galicana e cisma prático contra Roma. Em 25 de Outubro passado, através de um comunicado tornado público em Besançon, dez bispos (Monsenhores André La Crampe, Arcebispo de Besançon; Claude Schockert, Bispo de Belfort-Montbéliard; Jean-Louis Papin, Bispo de Nancy e Toul; Jean Le Grez, Bispo Saint-Dié; François Maupu, Bispo de Verdun; Joseph Dore, Administrador Apostólico de Estrasburgo; Christian Kratz, e Jean-Pierre Grallet, Bispos Auxiliares de Estrasburgo; e Pierre Raffin, Bispo de Metz), acompanhados por trinta sacerdotes, insubordinaram-se publicamente contra autoridade do Papa, arguindo com notória desonestidade que Bento XVI está a pôr em causa o Concílio Vaticano II e com evidente má fé que a plena restauração da Missa tradicional de rito latino-gregoriano, ao introduzir o bi-ritualismo na Igreja, provocará a desunião entre os fiéis católicos.
No que concerne ao Concílio Vaticano II, adeptos que são da hermenêutica da ruptura condenada pelo Santo Padre na sua célebre alocução de 22 de Dezembro de 2005, e supondo-se ainda nos tempos revolucionários do desastroso pontificado de Paulo VI, os bispos franceses parecem não alcançar que o Concílio Vaticano II tem natureza meramente pastoral, que não aboliu os restantes vinte Concílios da Igreja (todos eles dogmáticos e infalíveis) - em especial, o de Trento e o Vaticano I -, e que por estas razões não pode o Vaticano II jamais deixar de ser interpretado à luz da tradição da Igreja, ou seja, da hermenêutica da continuidade que Bento XVI pretende impor definitivamente.
No que ao tange ao problema do bi-ritualismo, os bispos franceses, porque não são ignorantes, faltam dolosamente à verdade.
Em termos formais, a unidade entre os católicos nunca se estabeleceu no plano ritual, mas sim no da adesão total e completa ao corpo de verdades de fé e moral divinamente reveladas de que a Igreja Católica chefiada pelo Bispo de Roma é e será fiel depositária até ao fim do mundo. Mesmo sem considerar os ritos católicos orientais (bizantino, arménio, antioqueno, alexandrino e caldeu), na Igreja do Ocidente convivem há largos séculos os ritos latino-gregoriano, ambrosiano (de Milão), hispano-moçárabe (de Toledo e Salamanca) e bracarense (de Braga), para além dos ritos próprios das ordens religiosas cartuxa, carmelita e dominicana. Sete ritos e invocam os bispos franceses os perigos de um hipotético bi-ritualismo…
Em termos práticos, é absurdo os bispos franceses, ou quaisquer outros defensores do rito paulino, invocarem em apoio deste uma pretensa unidade do culto católico, já que tal rito, através da discricionariedade que consente aos sacerdotes que o oficiam mesmo ao nível das orações eucarísticas, bem como da abertura que manifesta para com a inculturação (a adaptação da liturgia às práticas culturais dos diferentes povos, especialmente nas zonas de missão), implodiu totalmente com toda e qualquer unidade de culto litúrgico que a predominância do rito latino-gregoriano na Igreja do Ocidente havia anteriormente possibilitado "de facto".
Sobre esta matéria, aconselho outrossim a leituras dos seguintes textos:
- Todos os artigos que Brian Mershon tem publicado no "Renew America";
- The Mass of Saint Pius V: The French Bishops Raise a Shout with the Pope, de Sandro Magister, no "Chiesa";
- The Road to Restoration, do padre Ignacio Barreiro, no "Free Republic".
JSarto
A verdade é que o latim nunca deixou de ser a língua litúrgica da Igreja do Ocidente, mesmo depois das infelizes reformas instituídas pelo Concílio Vaticano II. Efectivamente, prescreve a Constituição Sobre a Sagrada Liturgia, aprovada por tal concílio (os destaques são meus):
A língua litúrgica: traduções
36. § 1. Deve conservar-se o uso do latim nos ritos latinos, salvo o direito particular.
§ 2. Dado, porém, que não raramente o uso da língua vulgar pode revestir-se de grande utilidade para o povo, quer na administração dos sacramentos, quer em outras partes da Liturgia, poderá conceder-se à língua vernácula lugar mais amplo, especialmente nas leituras e admonições, em algumas orações e cantos, segundo as normas estabelecidas para cada caso nos capítulos seguintes.
§ 3. Observando estas normas, pertence à competente autoridade eclesiástica territorial, a que se refere o artigo 22 § 2, consultados, se for o caso, os Bispos das regiões limítrofes da mesma língua, decidir acerca do uso e extensão da língua vernácula. Tais decisões deverão ser aprovadas ou confirmadas pela Sé Apostólica.
§ 4. A tradução do texto latino em língua vulgar para uso na Liturgia, deve ser aprovada pela autoridade eclesiástica territorial competente, acima mencionada.
(…)
Língua
54. À língua vernácula pode dar-se, nas missas celebradas com o povo, um lugar conveniente, sobretudo nas leituras e na «oração comum» e, segundo as diversas circunstâncias dos lugares, nas partes que pertencem ao povo, conforme o estabelecido no art. 36 desta Constituição.
Tomem-se providências para que os fiéis possam rezar ou cantar, mesmo em latim, as partes do Ordinário da missa que lhes competem.
Se algures parecer oportuno um uso mais amplo do vernáculo na missa, observe-se o que fica determinado no art. 40 desta Constituição.
Por seu turno, o Cânone 928 do Código de Direito Canónico de 1983 prescreve:
Realize-se a celebração eucarística na língua latina ou em outra língua, contanto que os textos litúrgicos estejam legitimamente aprovados.
Assim, o que deve ser contraposto não é o latim ao vernáculo, mas o rito tradicional latino-gregoriano, tridentino ou de São Pio V ao rito reformado de Paulo VI, ou seja, como repetidas vezes tenho afirmado, um rito que enfatiza em pleno as todas verdades fundamentais da fé católica sobre a Missa a um outro que, cedendo fortemente à heresia protestante, minimiza e obnubila essa verdades. É certo que a utilização da língua latina na liturgia tradicional da Igreja do Ocidente não é despicienda, já que o desenvolvimento orgânico desta última processou-se inteiramente sob o influxo de tal língua, motivo por que a Igreja não abandonou a sua utilização quando a mesma caiu em desuso na vida quotidiana, visando dessa forma salvaguardar a unidade do culto e preservá-lo das corrupções provocadas pelo emprego do vernáculo; porém, não é o latim cerne desta questão dos ritos litúrgicos tradicional ou reformado, já que a mesma não é meramente linguística, mas eminentemente doutrinária. Em suma, o rito paulino é sempre deficiente, ainda que oficiado na língua latina.
Por outro lado, e no último mês, multiplicaram-se os actos de contestação à legítima pretensão do Santo Padre, totalmente conforme à tradição, de libertar a Missa de rito latino-gregoriano dos entraves que a tolhem presentemente. Neste aspecto, pela negativa e com grande notoriedade, destacou-se parte do episcopado e clero francês, em estado de autêntica de rebelião galicana e cisma prático contra Roma. Em 25 de Outubro passado, através de um comunicado tornado público em Besançon, dez bispos (Monsenhores André La Crampe, Arcebispo de Besançon; Claude Schockert, Bispo de Belfort-Montbéliard; Jean-Louis Papin, Bispo de Nancy e Toul; Jean Le Grez, Bispo Saint-Dié; François Maupu, Bispo de Verdun; Joseph Dore, Administrador Apostólico de Estrasburgo; Christian Kratz, e Jean-Pierre Grallet, Bispos Auxiliares de Estrasburgo; e Pierre Raffin, Bispo de Metz), acompanhados por trinta sacerdotes, insubordinaram-se publicamente contra autoridade do Papa, arguindo com notória desonestidade que Bento XVI está a pôr em causa o Concílio Vaticano II e com evidente má fé que a plena restauração da Missa tradicional de rito latino-gregoriano, ao introduzir o bi-ritualismo na Igreja, provocará a desunião entre os fiéis católicos.
No que concerne ao Concílio Vaticano II, adeptos que são da hermenêutica da ruptura condenada pelo Santo Padre na sua célebre alocução de 22 de Dezembro de 2005, e supondo-se ainda nos tempos revolucionários do desastroso pontificado de Paulo VI, os bispos franceses parecem não alcançar que o Concílio Vaticano II tem natureza meramente pastoral, que não aboliu os restantes vinte Concílios da Igreja (todos eles dogmáticos e infalíveis) - em especial, o de Trento e o Vaticano I -, e que por estas razões não pode o Vaticano II jamais deixar de ser interpretado à luz da tradição da Igreja, ou seja, da hermenêutica da continuidade que Bento XVI pretende impor definitivamente.
No que ao tange ao problema do bi-ritualismo, os bispos franceses, porque não são ignorantes, faltam dolosamente à verdade.
Em termos formais, a unidade entre os católicos nunca se estabeleceu no plano ritual, mas sim no da adesão total e completa ao corpo de verdades de fé e moral divinamente reveladas de que a Igreja Católica chefiada pelo Bispo de Roma é e será fiel depositária até ao fim do mundo. Mesmo sem considerar os ritos católicos orientais (bizantino, arménio, antioqueno, alexandrino e caldeu), na Igreja do Ocidente convivem há largos séculos os ritos latino-gregoriano, ambrosiano (de Milão), hispano-moçárabe (de Toledo e Salamanca) e bracarense (de Braga), para além dos ritos próprios das ordens religiosas cartuxa, carmelita e dominicana. Sete ritos e invocam os bispos franceses os perigos de um hipotético bi-ritualismo…
Em termos práticos, é absurdo os bispos franceses, ou quaisquer outros defensores do rito paulino, invocarem em apoio deste uma pretensa unidade do culto católico, já que tal rito, através da discricionariedade que consente aos sacerdotes que o oficiam mesmo ao nível das orações eucarísticas, bem como da abertura que manifesta para com a inculturação (a adaptação da liturgia às práticas culturais dos diferentes povos, especialmente nas zonas de missão), implodiu totalmente com toda e qualquer unidade de culto litúrgico que a predominância do rito latino-gregoriano na Igreja do Ocidente havia anteriormente possibilitado "de facto".
Sobre esta matéria, aconselho outrossim a leituras dos seguintes textos:
- Todos os artigos que Brian Mershon tem publicado no "Renew America";
- The Mass of Saint Pius V: The French Bishops Raise a Shout with the Pope, de Sandro Magister, no "Chiesa";
- The Road to Restoration, do padre Ignacio Barreiro, no "Free Republic".
JSarto
Jordan Bruno Genta
Os nossos amigos Euro-Ultramarino - um excelente blogue com o qual me identifico cada vez mais, para além de que o seu autor é senhor de uma apetecível biblioteca - e Cruz y Fierro evocaram em boa hora a vida e a obra de Jordan Bruno Genta, já que me possibilitaram conhecer uma notável figura intelectual de que anteriormente nunca havia ouvido falar. É uma das melhores coisas que a blogosfera permite, ou seja, a de furar os ditames intransigentes do terrorismo cultural de esquerda, e promover pessoas e ideias que a este último não agradam.
Despertada a curiosidade pelo Euro-Ultramarino, então ainda na sua primeira casa, dediquei-me via "net" a uma "caçada" nos bens guarnecidos alfarrabistas "porteños", porquanto consegui obter os seguintes quatro títulos de Genta, todos publicados pela Editorial Cultura Argentina:
Despertada a curiosidade pelo Euro-Ultramarino, então ainda na sua primeira casa, dediquei-me via "net" a uma "caçada" nos bens guarnecidos alfarrabistas "porteños", porquanto consegui obter os seguintes quatro títulos de Genta, todos publicados pela Editorial Cultura Argentina:
- Guerra contra-rrevolucionaria - Doctrina política antisubversiva;
- El Nacionalismo Argentino;
- Opcion Politica Del Cristiano - Soberanía de Cristo y soberanía popular;
- El Manifiesto Comunista - Edición Crítica.
Do que já li até agora, só posso dizer que Jordan Bruno Genta - conheces Rafael? - é um autor que se integra em pleno no espírito deste espaço, e que certamente merecerá futuras citações nele. Que outra coisa afirmar acerca de um nacionalista católico argentino, teórico da contraposição das duas cidades - a de Deus e dos Homens -, e defensor da contra-revolução, entendida esta como um processo de reconquista cultural cristã visando a instauração de tudo em Cristo, tal como o desejava São Pio X?
JSarto
- Opcion Politica Del Cristiano - Soberanía de Cristo y soberanía popular;
- El Manifiesto Comunista - Edición Crítica.
Do que já li até agora, só posso dizer que Jordan Bruno Genta - conheces Rafael? - é um autor que se integra em pleno no espírito deste espaço, e que certamente merecerá futuras citações nele. Que outra coisa afirmar acerca de um nacionalista católico argentino, teórico da contraposição das duas cidades - a de Deus e dos Homens -, e defensor da contra-revolução, entendida esta como um processo de reconquista cultural cristã visando a instauração de tudo em Cristo, tal como o desejava São Pio X?
JSarto
Aborto, imagens e palavras - 9
"ProLife Answers to ProChoice Arguments", é um autêntico dicionário da réplica demolidora contra todos os lugares comuns que o esquerdismo, e não só, utiliza falaciosamente no debate da questão do aborto. É uma leitura indispensável para pôr de vez no seu lugar certa rataria radicalmente ignorante e/ou completamente desprovida de escrúpulos que por aí insiste em pulular. Recomendada, pois, a todos os que travam o bom combate da defesa da vida humana inocente e indefesa.
JSarto
JSarto
quarta-feira, novembro 15, 2006
Sobre el celibato sacerdotal
Múltiples y variopintos son los ataques que recibe el celibato de los Sacerdotes en nuestros tiempos. Ahora el Santo Padre convoca a la Curia para tratar del problema de los Sacerdotes casados y aquellos que en su momento pidieron la secularización y desean volver al ministerio sacerdotal.
Aunque bien es cierto que el celibato sacerdotal es de origen eclesiástico hay varios puntos a tener en cuenta.
En primer lugar aquellos Apóstoles casados dejaron de conocer, por emplear el término bíblico, a sus mujeres, como fue el caso de San Pedro, bien ilustrado en los Hechos de los Apóstoles. En segundo lugar es cierto que algunas iglesias católicas orientales, como la maronita, admiten el Matrimonio entre sus Sacerdotes (admiten que un hombre casado pueda optar al Sacerdocio, pero no que un Sacerdote se case). Pero no es menos cierto que la gran mayoría de estos Sacerdotes maronitas prefieren no casarse, lo cual debiera ser motivo de reflexión. En tercer lugar Nuestro Señor permaneció célibe, e hizo de la Castidad uno de los tres Consejos Evangélicos, lo cual sienta un ejemplo y un precedente de dónde se ubica la perfección. En cuarto lugar es que la disposición obligatoria, urbi et orbi, del celibato para todo Sacerdote del rito latino de 1139 no sucedió porque sí, sino porque se acumuló suficiente experiencia durante siglos que aquellos Sacerdotes casados tenían que enfrentarse a graves obstáculos en el ejercicio de su ministerio.
Un ángulo a explorar es, precisamente, la protestantización del Sacerdocio, excelentemente expuesta en el artículo que transcribimos a continuación. Como no lo es menos la minusvaloración que recibe el consejo evangélico de la Castidad. Castidad que no sólo supone una mortificación del cuerpo sino que, además, es más perfecta, iguala a los ángeles y equipara a los salvados pues en el más allá no hay más procreación.
“THE CRY for a married priesthood among Catholics is yet another sign of a desacralized understanding of the priestly office—and still another concession to Protestants. The signs are myriad. Many priests no longer wear simple black garb with Roman collar. It is unfashionable. They prefer to parade around in suits or more casual attire, such as sports coat or a sport shirt. Heck, if a layman can wear what they please, why not priests? After all, aren't we all priests? Isn't the distinction between ministerial and general priesthood disappearing? Doesn't the priest "preside" over the "liturgical assembly" just like his "separated brethren"? Doesn't he offer the sacramental "meal" on a table as does a Protestant minister? Don't many priests believe that only bread and wine are consumed during the "meal"? Isn't the Church "the People of God"? Given this Protestant—and hence non-sacral—belief in the priesthood and its functions, the clamor for priests who not only dress like laymen but who should be able to father a brood of children and hold jobs like them, is seen in its proper light.
[…]
Obviously, the priest's vow of perpetual chastity has an ascetical purpose: the intentional training of the will; the practice of self-control. Chastity as an evangelical counsel is a special, unique call to perfection. While it is true that all are called to be perfect, the calling is acted out through the particular vocation which we have chosen. In other words, the end is the same (love of God), but the means are different (marital or single life, priest, or religious). Nonetheless, the priestly office is more suitable than marital life as a means of realizing the Christian ideal of perfection. This fact is rejected by those who protest against clerical celibacy.”
Clicar aquí para seguir leyendo.
Rafael Castela Santos
Aunque bien es cierto que el celibato sacerdotal es de origen eclesiástico hay varios puntos a tener en cuenta.
En primer lugar aquellos Apóstoles casados dejaron de conocer, por emplear el término bíblico, a sus mujeres, como fue el caso de San Pedro, bien ilustrado en los Hechos de los Apóstoles. En segundo lugar es cierto que algunas iglesias católicas orientales, como la maronita, admiten el Matrimonio entre sus Sacerdotes (admiten que un hombre casado pueda optar al Sacerdocio, pero no que un Sacerdote se case). Pero no es menos cierto que la gran mayoría de estos Sacerdotes maronitas prefieren no casarse, lo cual debiera ser motivo de reflexión. En tercer lugar Nuestro Señor permaneció célibe, e hizo de la Castidad uno de los tres Consejos Evangélicos, lo cual sienta un ejemplo y un precedente de dónde se ubica la perfección. En cuarto lugar es que la disposición obligatoria, urbi et orbi, del celibato para todo Sacerdote del rito latino de 1139 no sucedió porque sí, sino porque se acumuló suficiente experiencia durante siglos que aquellos Sacerdotes casados tenían que enfrentarse a graves obstáculos en el ejercicio de su ministerio.
Un ángulo a explorar es, precisamente, la protestantización del Sacerdocio, excelentemente expuesta en el artículo que transcribimos a continuación. Como no lo es menos la minusvaloración que recibe el consejo evangélico de la Castidad. Castidad que no sólo supone una mortificación del cuerpo sino que, además, es más perfecta, iguala a los ángeles y equipara a los salvados pues en el más allá no hay más procreación.
“THE CRY for a married priesthood among Catholics is yet another sign of a desacralized understanding of the priestly office—and still another concession to Protestants. The signs are myriad. Many priests no longer wear simple black garb with Roman collar. It is unfashionable. They prefer to parade around in suits or more casual attire, such as sports coat or a sport shirt. Heck, if a layman can wear what they please, why not priests? After all, aren't we all priests? Isn't the distinction between ministerial and general priesthood disappearing? Doesn't the priest "preside" over the "liturgical assembly" just like his "separated brethren"? Doesn't he offer the sacramental "meal" on a table as does a Protestant minister? Don't many priests believe that only bread and wine are consumed during the "meal"? Isn't the Church "the People of God"? Given this Protestant—and hence non-sacral—belief in the priesthood and its functions, the clamor for priests who not only dress like laymen but who should be able to father a brood of children and hold jobs like them, is seen in its proper light.
[…]
Obviously, the priest's vow of perpetual chastity has an ascetical purpose: the intentional training of the will; the practice of self-control. Chastity as an evangelical counsel is a special, unique call to perfection. While it is true that all are called to be perfect, the calling is acted out through the particular vocation which we have chosen. In other words, the end is the same (love of God), but the means are different (marital or single life, priest, or religious). Nonetheless, the priestly office is more suitable than marital life as a means of realizing the Christian ideal of perfection. This fact is rejected by those who protest against clerical celibacy.”
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Rafael Castela Santos
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quarta-feira, novembro 15, 2006
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Amor, amor y más amor
“Ama a tus padres y más que a tus padres, a tu patria, y más que a tu patria sólo a Dios”.
San Agustín
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quarta-feira, novembro 15, 2006
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terça-feira, novembro 14, 2006
El triste sino de los perseguidores de los cristianos
« (…) Assi leemos en el Martyrio de Sancta Eufemia, Noble Virgen, que queriendo el juez perverso forzarla en la carcel, fue luego arrebatado del demonio, y el verdugo, que la degollò, fue luego muerto por un Leon, y la noche siguiente el juez, que la sentenciò, se matò, comiendose à bocados, y lleno de furor. Lo qual moviò à muchos de los infieles, assi Judios, como Gentiles, à ser Christianos.
Assimismo, quasi todos los Reyes, y emperadores, que martyrizaron los Sanctos, tuvieron muy desastrados fines. Entre los quales el primero fue Herodes: el qual por matar al Niño I E S U S, matò los Innocentes: cuya enfermedad,y muerte, fue terribilissima, como escrive largamente Iosepho (Antiquit. Judaic. lib 17. cap. 9.& 10), y en cabo, despues de aversele saltado los ojos, en un baño, desesperado de la vida, se metiò un cuchillo por los pechos, y se matò, mandando antes matar el tercero de los hijos, despues de aver muerto à dos de ellos (Idem lib. 16. c.13).
El segundo Herodes, que degollò à Sanctiago, y tuvo preso à S. Pedro, fue herido por un Angel, y muriò comido en vida de gusanos, com escrive el mesmo Iosepho, y S. Lucas.
El tercero perseguidor de la Iglesia (Lib. 19. cap.7. Act.12): que fue Neròn, (el qual martirizò à S. Pedro, y S. Pablo,) viendo, que no podia escapar de los conjurados, que lo buscaban para matarle, èl los librò de esse trabajo, matandose con sus manos.
El quarto, que fue Domiciano, que desterrò à S. Iuan Evangelista, fue muerto à manos de los suyos.
Valeriano, cruel perseguidor de la Iglesia, fue vencido en batalla por el Rey de los Persas: el qual lo prendiò, y mandò sacar los ojos, y se servia de èl, para poner sobre èl los pies, quando cavalgaba.
Aureliano fue muerto por manos de los suyos.
Decio, que martyrizò à S. Laurencio, èl juntamente con sus hijos fue muerto.
Diocleciano, cruelissima bestia, el qual se hizo adorar por dios, vino à tan gran perdicion, y desatino, que le fue forzado dexar la Corona, y el Sceptro, y vivir, como uno del pueblo.
Maximiano su compañero tambien lo dexò, y vivia como èl: y aun assi no le fue concedido vivir; porque Maxencio su hijo, que se queria alzar con el Imperio, le echò di Roma: de donde saliò huyendo, y se acogiò al amparo de Constantino, que era su yerno. Y siendo por èl noblemente recibido, ensayaba contra èl traycion. Lo qual fue sabido, y por ello castigado con la muerte, y con deshonra, y infamia. Cà sus estatuas, y medallas, fueron mandados raer, dò quiera que estaban, y los titulos de las casas publicas, que de èl avian tomado nombre, se mandaron mudar. Pues Maxencio su hijo, heredero de los vicios, y crueldad de su padre, por especial milagro, y disposicion Divina, muriò. Porque aviendo armado una puente falsa sobre un rio cabe Roma, para que llegando el emperador Constantino à ella, se hundiesse en el rio, èl, como desatinado, no acordandose de lo que avia tramado, puso las piernas al cavallo, y passando por la misma puente, cayò, y se ahogò.
Maximino, tambien cruelissimo perseguidor de la Iglesia, fue vencido en la batalla por el mismo Constantino, y escapò huyendo de su exercito entre los aguadores. Por lo qual, indignado contra los agoreros, que le prometian la victoria, los mandò matar. Y sobre esta afrenta, lo castigò Dios con una gravissima enfermedad, hinchandosele, y pudriendosele las entrañas: y dentro de el pecho se le hizo una llaga, que poco à poco se estendia por èl, sin otras, que tenia derramadas por toda su carne, que manaban arroyos de gusanos. Y con ellas tenia hedor tan terrible, que ningun hombre, ni los mismos zirujanos podian llegar a èl. Y viendo que sus medicos no le podian remediar, ni hazer algun beneficio, antes huìan de èl por su abominable hedòr, mandò matar muchos de ellos. Entre los quales llegò à èl uno, mas para ser degollado, que para curarle; y movido por especial instincto de Dios, le dixo: Por què yerras, Emperador, pensando, que pueden los hombres estorvar, lo que Dios ordena? Esta tu enfermedad ni es de hombres, ni hombres la pueden curar. Mas acuerdate, quantos males has hecho à los siervos de Dios, y de quanta crueldad has usado contra sus honradores: y assi sabràs, à quien has de pedir remedio. Porque yo bien podrè morir, como los otros; mas tu no seràs curado por manos de medicos. Entonces comenzò Maximino à conoscer, que era hombre, y trayendo à la memoria sus males, confessò que avia errado. Finalmente, perdiendo la vista de los ojos, y conosciendo entonces mejor la fealdad de sus males, hizo fin con affligida muerte à su mala vida.
Licinio tambien, que Imperaba en Oriente en tiempo de Constantino, que no menos cruelmente persiguiò la Iglesia, que sus antecessores, levantandose contra Constantino, fue por èl muerto en batalla.
Despues de estos Juliano Apostata, (que con otras nuevas artes hizo mas cruel guerra, à la Iglesia,) acabò en pocos dias su Imperio, y su vida, muerto en la guerra contra los Persas, dexando el exercito en grandissimo peligro; sin que nada le valiessen, ni sus Dioses, ni sus agoreros, y encantadores, en quien tenia toda su confianza.
Pues Valente Arriano, grande perseguidor de los Catholicos, en una batalla contro los Godos fue por ellos desbaratado: y escondiendose en una chozuela, alli le pegaron fuego, y assi muriò, como sus obras lo merecian.
Estos fueron los fines, y desastres de todos aquellos, que tomaron armas contra la Religion Cristiana: lo qual no es pequeño argumento de la verdad, y sanctidad de ella.»
Fray Luis de Granada
(RCS)
Assimismo, quasi todos los Reyes, y emperadores, que martyrizaron los Sanctos, tuvieron muy desastrados fines. Entre los quales el primero fue Herodes: el qual por matar al Niño I E S U S, matò los Innocentes: cuya enfermedad,y muerte, fue terribilissima, como escrive largamente Iosepho (Antiquit. Judaic. lib 17. cap. 9.& 10), y en cabo, despues de aversele saltado los ojos, en un baño, desesperado de la vida, se metiò un cuchillo por los pechos, y se matò, mandando antes matar el tercero de los hijos, despues de aver muerto à dos de ellos (Idem lib. 16. c.13).
El segundo Herodes, que degollò à Sanctiago, y tuvo preso à S. Pedro, fue herido por un Angel, y muriò comido en vida de gusanos, com escrive el mesmo Iosepho, y S. Lucas.
El tercero perseguidor de la Iglesia (Lib. 19. cap.7. Act.12): que fue Neròn, (el qual martirizò à S. Pedro, y S. Pablo,) viendo, que no podia escapar de los conjurados, que lo buscaban para matarle, èl los librò de esse trabajo, matandose con sus manos.
El quarto, que fue Domiciano, que desterrò à S. Iuan Evangelista, fue muerto à manos de los suyos.
Valeriano, cruel perseguidor de la Iglesia, fue vencido en batalla por el Rey de los Persas: el qual lo prendiò, y mandò sacar los ojos, y se servia de èl, para poner sobre èl los pies, quando cavalgaba.
Aureliano fue muerto por manos de los suyos.
Decio, que martyrizò à S. Laurencio, èl juntamente con sus hijos fue muerto.
Diocleciano, cruelissima bestia, el qual se hizo adorar por dios, vino à tan gran perdicion, y desatino, que le fue forzado dexar la Corona, y el Sceptro, y vivir, como uno del pueblo.
Maximiano su compañero tambien lo dexò, y vivia como èl: y aun assi no le fue concedido vivir; porque Maxencio su hijo, que se queria alzar con el Imperio, le echò di Roma: de donde saliò huyendo, y se acogiò al amparo de Constantino, que era su yerno. Y siendo por èl noblemente recibido, ensayaba contra èl traycion. Lo qual fue sabido, y por ello castigado con la muerte, y con deshonra, y infamia. Cà sus estatuas, y medallas, fueron mandados raer, dò quiera que estaban, y los titulos de las casas publicas, que de èl avian tomado nombre, se mandaron mudar. Pues Maxencio su hijo, heredero de los vicios, y crueldad de su padre, por especial milagro, y disposicion Divina, muriò. Porque aviendo armado una puente falsa sobre un rio cabe Roma, para que llegando el emperador Constantino à ella, se hundiesse en el rio, èl, como desatinado, no acordandose de lo que avia tramado, puso las piernas al cavallo, y passando por la misma puente, cayò, y se ahogò.
Maximino, tambien cruelissimo perseguidor de la Iglesia, fue vencido en la batalla por el mismo Constantino, y escapò huyendo de su exercito entre los aguadores. Por lo qual, indignado contra los agoreros, que le prometian la victoria, los mandò matar. Y sobre esta afrenta, lo castigò Dios con una gravissima enfermedad, hinchandosele, y pudriendosele las entrañas: y dentro de el pecho se le hizo una llaga, que poco à poco se estendia por èl, sin otras, que tenia derramadas por toda su carne, que manaban arroyos de gusanos. Y con ellas tenia hedor tan terrible, que ningun hombre, ni los mismos zirujanos podian llegar a èl. Y viendo que sus medicos no le podian remediar, ni hazer algun beneficio, antes huìan de èl por su abominable hedòr, mandò matar muchos de ellos. Entre los quales llegò à èl uno, mas para ser degollado, que para curarle; y movido por especial instincto de Dios, le dixo: Por què yerras, Emperador, pensando, que pueden los hombres estorvar, lo que Dios ordena? Esta tu enfermedad ni es de hombres, ni hombres la pueden curar. Mas acuerdate, quantos males has hecho à los siervos de Dios, y de quanta crueldad has usado contra sus honradores: y assi sabràs, à quien has de pedir remedio. Porque yo bien podrè morir, como los otros; mas tu no seràs curado por manos de medicos. Entonces comenzò Maximino à conoscer, que era hombre, y trayendo à la memoria sus males, confessò que avia errado. Finalmente, perdiendo la vista de los ojos, y conosciendo entonces mejor la fealdad de sus males, hizo fin con affligida muerte à su mala vida.
Licinio tambien, que Imperaba en Oriente en tiempo de Constantino, que no menos cruelmente persiguiò la Iglesia, que sus antecessores, levantandose contra Constantino, fue por èl muerto en batalla.
Despues de estos Juliano Apostata, (que con otras nuevas artes hizo mas cruel guerra, à la Iglesia,) acabò en pocos dias su Imperio, y su vida, muerto en la guerra contra los Persas, dexando el exercito en grandissimo peligro; sin que nada le valiessen, ni sus Dioses, ni sus agoreros, y encantadores, en quien tenia toda su confianza.
Pues Valente Arriano, grande perseguidor de los Catholicos, en una batalla contro los Godos fue por ellos desbaratado: y escondiendose en una chozuela, alli le pegaron fuego, y assi muriò, como sus obras lo merecian.
Estos fueron los fines, y desastres de todos aquellos, que tomaron armas contra la Religion Cristiana: lo qual no es pequeño argumento de la verdad, y sanctidad de ella.»
Fray Luis de Granada
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San Máximo de Éfeso, mártir
Sobre el trato que paganos y politeístas dispensan a los cristianos hay mucho escrito. Las actas de sus juicios son, a menudo, el documento más incontrovertible de lo que paganos y politeístas hacen con los cristianos. Actas, por lo demás, levantadas por los propios asesinos e inicuos ejecutores, así que es confesión de parte.
Aquí queda una hoy, la de San Máximo, martirizado en el año 251 de Nuestro Señor. Refleja la conversación entre el Procónsul Optimus, bajo el Emperador Decio, y San Máximo.
«Maximus: I am born free, but am the slave of Jesus Christ.
Optimus: What is your profession?
Maximus: I am a plebeian, and live by my dealings.
Optimus: Are you a Christian?
Maximus: Yes, I am, though a sinner.
Optimus: Have you not been informed of the edicts that are lately arrived?
Maximus: What edicts, and what are their contents?
Optimus: That all the Christians forsake their superstition, acknowledge the true prince whom all obey, and adore his gods.
Maximus: I have been told of that impious edict, and it is the occasion of my appearing abroad.
Optimus: As then you are apprised of the edicts, sacrifice to the gods.
Maximus: I sacrifice to none but that God to Whom alone I have sacrificed from my youth, the remembrance of which affords me great comfort.
Optimus: Sacrifice as you value your life: if you refuse to obey, you shall expire in torments!
Maximus: This has ever been the object of my desires: it was on this very account that I appeared in public, to have an opportunity offered me of being speedily delivered out of this miserable life, to possess that which is eternal.
Then the proconsul commanded him to be beaten.
Optimus: Sacrifice, Maximus, and you shall be no longer tormented.
Maximus: Sufferings for the Name of Christ are not torments, but comfortable unctions; but if I depart from His precepts contained in the Gospel, then real and eternal torments would be my portion.
Optimus then ordered him to be stretched on the rack and tortured.
Optimus: Renounce, wretch, your obstinate folly, and sacrifice to save your life.
Maximus: I shall save it if I do not sacrifice; I shall lose it if I do. Neither your clubs, nor your iron hooks, nor your firegive me any pain, because the grace of Jesus Christ dwells in me, which will deliver me out of your hands to put me in possession of the happiness of the saints, who have already, in this same conflict, triumphed over your cruelty. It is by their prayers I obtain this courage and strength which you see in me.
Optimus: I command that Maximus, for refusing to obey the sacred edicts, be stoned to death, to serve for an example of error to all Christians.
St Maximus was immediately seized by the executioners and carried outside the city walls, where they stoned him to death. His feast day is 14 May.
Blessed be God in His Angels and in His Saints.»
(RCS)
Aquí queda una hoy, la de San Máximo, martirizado en el año 251 de Nuestro Señor. Refleja la conversación entre el Procónsul Optimus, bajo el Emperador Decio, y San Máximo.
«Maximus: I am born free, but am the slave of Jesus Christ.
Optimus: What is your profession?
Maximus: I am a plebeian, and live by my dealings.
Optimus: Are you a Christian?
Maximus: Yes, I am, though a sinner.
Optimus: Have you not been informed of the edicts that are lately arrived?
Maximus: What edicts, and what are their contents?
Optimus: That all the Christians forsake their superstition, acknowledge the true prince whom all obey, and adore his gods.
Maximus: I have been told of that impious edict, and it is the occasion of my appearing abroad.
Optimus: As then you are apprised of the edicts, sacrifice to the gods.
Maximus: I sacrifice to none but that God to Whom alone I have sacrificed from my youth, the remembrance of which affords me great comfort.
Optimus: Sacrifice as you value your life: if you refuse to obey, you shall expire in torments!
Maximus: This has ever been the object of my desires: it was on this very account that I appeared in public, to have an opportunity offered me of being speedily delivered out of this miserable life, to possess that which is eternal.
Then the proconsul commanded him to be beaten.
Optimus: Sacrifice, Maximus, and you shall be no longer tormented.
Maximus: Sufferings for the Name of Christ are not torments, but comfortable unctions; but if I depart from His precepts contained in the Gospel, then real and eternal torments would be my portion.
Optimus then ordered him to be stretched on the rack and tortured.
Optimus: Renounce, wretch, your obstinate folly, and sacrifice to save your life.
Maximus: I shall save it if I do not sacrifice; I shall lose it if I do. Neither your clubs, nor your iron hooks, nor your firegive me any pain, because the grace of Jesus Christ dwells in me, which will deliver me out of your hands to put me in possession of the happiness of the saints, who have already, in this same conflict, triumphed over your cruelty. It is by their prayers I obtain this courage and strength which you see in me.
Optimus: I command that Maximus, for refusing to obey the sacred edicts, be stoned to death, to serve for an example of error to all Christians.
St Maximus was immediately seized by the executioners and carried outside the city walls, where they stoned him to death. His feast day is 14 May.
Blessed be God in His Angels and in His Saints.»
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segunda-feira, novembro 13, 2006
A Missa de rito latino-gregoriano - 10
O "Kyrie Eleison", reminiscência do rito greco-bizantino no rito latino. Muito interessantes os comentários do Padre Daniel Cooper, SSPX, acerca da necessidade de os fiéis rezarem e cantarem esta oração durante a Missa.
JSarto
Aborto, imagens e palavras - 8
Igualmente a ler na mesma "New Oxford Review" este "Abortion and Muslim Terrorism", de Andy Nowicki, especialmente dedicado à direita catita, chique a valer, ataviada de paletó desportivo azul com botões dourados e gravata regimental, mestra em ratar nos canapés da embaixada dos Estados Unidos. Aqui deixo umas passagens, para aguçar a curiosidade (os destaques são meus):
Abortion is a perfect case in point. It is a viciously wicked, barbarically cruel, ghastly, inhuman, murderous practice. Yet it is deeply entrenched in our culture, its accessibility zealously protected and promoted by the principalities and powers of our age. In some ways, abortion may well be the defining issue of our day, the staple on which all of our post-sexual revolution living arrangements subsist. With contraceptive failure (or failure to use contraception) always a possibility, abortion is the failsafe. Without it, freedom to have sex wherever, whenever, and with whomever we want is severely compromised. Thus, the "unwanted" babies are considered "collateral damage" in the crusade for the maintenance of "reproductive freedom," much as similarly unwanted civilian casualties of U.S. military strikes in Iraq are callously considered "collateral damage" in the international crusade for "freedom."
Abortion is a perfect case in point. It is a viciously wicked, barbarically cruel, ghastly, inhuman, murderous practice. Yet it is deeply entrenched in our culture, its accessibility zealously protected and promoted by the principalities and powers of our age. In some ways, abortion may well be the defining issue of our day, the staple on which all of our post-sexual revolution living arrangements subsist. With contraceptive failure (or failure to use contraception) always a possibility, abortion is the failsafe. Without it, freedom to have sex wherever, whenever, and with whomever we want is severely compromised. Thus, the "unwanted" babies are considered "collateral damage" in the crusade for the maintenance of "reproductive freedom," much as similarly unwanted civilian casualties of U.S. military strikes in Iraq are callously considered "collateral damage" in the international crusade for "freedom."
But in comparing the evil of abortion to the evils inherent in modern warfare, one should only go so far. War is not an inherently wicked thing, replete as it is with massacres (including those, such as Hiroshima and Dresden, that were carried out by the "good guys"). Even just wars waged unjustly can be seen as bringing about positive ends; although during World War II many atrocities were committed by Allied forces, few would argue that the world wasn't a better place once rid of the Nazis and an imperialistic Japanese regime.
Abortion, by contrast, involves both an immoral means and an immoral end; the end is to get rid of an innocent life, and the means is murder. Moreover, abortion has claimed far more innocent lives than all of the wars of the 20th century put together. Abortion is a true holocaust, and it is an ongoing one, the more insidious because of its hidden nature; the slaughter continues unabated, taking place daily in perfectly innocuous-looking buildings, and we go about our everyday lives as if nothing out of the ordinary, much less monstrously evil, were happening in our midst.
(...)
It is hard for us to see abortion as the horrible, hard, brutal, revolting thing that it truly is. Though we may be against it, we don't want to see it as a blight, a holocaust, something whose continued practice is warping our national soul beyond repair. We would rather view it as representing a mere bump on the road, something that will be smoothed over eventually.
In the meantime, we reason, prolife or "pro-choice" -- well, we're all Americans, aren't we? In our post-9/11 ethos, the temptation is even greater to fall for the "come together" rhetoric favored by our current President. So many American conservatives are suckered by this appeal to make stopping al-Qaeda our highest priority and to put abortion on the proverbial backburner that they neglect to consider the hierarchy of relative evils involved in the two cases. On any given day, abortionists kill a larger number of innocent civilians than any Muslim terrorist; more people are destroyed every day in the abortion business than were killed by bin Laden and his cohorts on 9/11, one single day. Abortion is far worse than Muslim terrorism for the sheer breadth and scope of the death and devastation it has wrought.
JSarto
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