domingo, outubro 28, 2012

Festa de Cristo Rei


Dominabitur a mari usque ad mare: et a flumine usqe ad terminos orbis terrarum. Et adorabunt eum omnes reges terrae: omnes gentes servient ei.

***

Dominará dum mar ao outro, e desde o rio aos confins da terra. E adorá-Lo-ão todos os reis da terra e servi-Lo-ão todos os povos.

Salmo 71 - 8,11

domingo, outubro 14, 2012

Fidelidades

Por estes dias, a propósito do 50º aniversário do começo do Concílio Vaticano II, tenho lido uns poucos artigos na comunicação social, ora escritos por leigos, ora escritos por sacerdotes, defendendo a necessidade de a Igreja se manter fiel ao Concílio Vaticano II (por exemplo, aqui, onde o colunista curiosamente define como uma mera “constipação” aquilo a que o próprio Papa Paulo VI chamou “fumo de Satanás”).

Não posso deixar de achar piada quando leio tais apelos, sendo caso para perguntar: fidelidade a quê? A um Concílio mítico e irreal que só existe na imaginação daqueles articulistas e quase sem qualquer correspondência efectiva tanto com a letra dos autênticos documentos conciliares, como sobretudo com o espírito de continuidade a que a interpretação dos mesmos deve ser sempre submetida (e não ao espírito de ruptura obviamente sufragado por tais opinadores)? E esta fidelidade ao Concílio Vaticano II implica, ou não, a infidelidade à ortodoxia do corpo doutrinário de fé e moral católicas de que a Igreja é depositária desde os tempos apostólicos, bem como a todo o magistério eclesial extraordinário e ordinário constante (mormente, o magistério pré-1962)? Acarreta porventura, ou não, o desprezo pelos restantes vinte concílios ecuménicos, nomeadamente pelo Concílio de Trento e pelo Concílio Vaticano I?

Passo a responder: caso a fidelidade ao Concílio Vaticano II implique o rompimento com todas e qualquer uma das realidades que mencionei no parágrafo anterior, a um católico digno desse nome não restará outra alternativa que não seja a de ser radical, absoluta e totalmente infiel ao Concílio Vaticano II. Para continuar a ser católico e não qualquer outra coisa!

Porém, como bem tem recordado o nosso querido Papa Bento XVI em intervenções públicas efectuadas nos últimos dias, não parece ser este o caso e o que deve prevalecer sempre é o espírito da continuidade. E para que tal prevalência se consolide, acrescento eu, vai sendo tempo de se passar das proposições para as imposições e de se fixar definitivamente, em conformidade com a hermenêutica da continuidade, a interpretação autêntica dos pontos controvertidos do Concílio Vaticano II e que tanto mal provocaram no seio da Igreja nos últimos cinquenta anos. De resto, conforme o defendem cada vez mais vozes autorizadas no interior da Igreja também.

sábado, outubro 13, 2012

A Igreja Católica antes e depois do Concílio Vaticano II






O enfâse, sobretudo no primeiro video, é posto na realidade norte-americana, mas muito do que aqui se diz tem aplicação a qualquer outra parte do mundo. E bispos como o que Michael Voris verbera é o que ainda há mais por aí. 

O Papa Bento XVI, a propósito do 50º aniversário do começo do Concílio Vaticano II

De um texto originalmente publicado no “L’Osservatore Romano”. Palavras que convém sempre lembrar:

Se, ao início do Concílio, tinham prevalecido os episcopados do centro da Europa com os seus teólogos, nas sucessivas fases conciliares o leque do trabalho e da responsabilidade comuns foi-se alargando cada vez mais. Os bispos reconheciam-se aprendizes na escola do Espírito Santo e na escola da colaboração recíproca, mas foi precisamente assim que se reconheceram servos da Palavra de Deus que vivem e trabalham na fé. Os Padres conciliares não podiam nem queriam criar uma Igreja nova, diversa. Não tinham o mandato nem o encargo para o fazer: eram Padres do Concílio com uma voz e um direito de decisão só enquanto bispos, quer dizer em virtude do sacramento e na Igreja sacramental. Então não podiam nem queriam criar uma fé diversa ou uma Igreja nova, mas compreendê-las a ambas de modo mais profundo e, consequentemente, «renová-las» de verdade. Por isso, uma hermenêutica da ruptura é absurda, contrária ao espírito e à vontade dos Padres conciliares.

quinta-feira, outubro 11, 2012

Oh ... wow!

Original taken from here

«Fifty years ago today the Second Vatican Council began with a clear indication of who had gained control of the Catholic Church’s direction. From the Latin Mass to meatless Fridays to the concept of salvation, numerous components of the faith were set to be reformed, led mostly by clerical academics who had served on preparatory commissions. So powerful were they that Cardinal Alfredo Ottaviani, a conservative who headed what is now the Congregation for the Doctrine of the Faith (which the future Pope Benedict XVI would later lead), was vocally heckled and silenced by his participating colleagues.
As described to journalist Robert Moynihan by Monsignor Brunero Gherardini, who attended the council and lives at the Vatican, Cardinal Ottaviani was addressing the 2,000 assembled bishops in October 1962: “As he speaks, pleading for the bishops to consider the texts the curia has spent three years preparing, suddenly his microphone was shut off. He kept speaking, but no one could hear a word. Then, puzzled and flustered, he stopped speaking, in confusion. And the assembled fathers began to laugh, and then to cheer...” This was on day three.

It turns out, according to Monsignor Gherardini, that it was Cardinal Achille Lienart, a leading liberal from France serving on Vatican II’s board of presidency, who cut Cardinal Ottaviani’s microphone. Ottaviani would later author a major critique of the vernacular Mass that came out of the council, a plea to Pope Paul VI that fell on deaf ears.
Some of the reformist-oriented clergy participating in the Second Vatican Council would eventually rise through the ranks of the Catholic Church. Karol Wojtyla (the future John Paul II), who was a young archbishop in Cracow, was seen as the liberal counterweight to Cardinal Stefan Wyszynski, who was the conservative, yet popular, primate of Poland. Father Joseph Ratzinger (the future Benedict XVI), was the periti (theological expert) for Cardinal Joseph Frings of Cologne, writing the cardinal’s speeches for the council, including one calling Cardinal Ottaviani’s Vatican office too traditional and authoritative. Even though Raztinger had been ordained a priest over a decade ago, his attire throughout the Second Vatican Council was a secular business suit and necktie.
The results of holding a council during prosperity in order to modernize the institution quickly became disastrous. While countless priests, brothers and nuns quit, most Catholics stopped attending Mass and the remaining Catholics largely embraced dissent. Even Pope Paul VI, who led most of Vatican II, reflected 10 years after the council’s opening with an infamous observation that “from some fissure the smoke of Satan has entered the temple of God.”
Fast-forwarding, the Latin Mass has made a comeback, in part because of the rightward-drifting Pope Benedict. Cardinal Timothy Dolan, head of the church in the U.S., writes about restoring meatless Fridays and fasting. And the Society of Saint Pius X (SSPX), a traditionalist order of priests, has forced the Vatican to address the substance of the Second Vatican Council. Religious liberty and the Mass are at the heart of the talks, including whether the SSPX is permitted to simply ignore these pastoral (as compared to dogmatic) writings. Ecumenism, which was called “the enemy of the Immaculata” by Saint Maximilian Kolbe, a Franciscan priest killed in a Nazi concentration camp, is being weighed and discussed after 40 years of visits to mosques, temples and other non-Catholic houses of worship with little conversions as a result. To contrast, when Pope Pius XII negotiated with the chief rabbi of Rome, the rabbi converted to Catholicism and chose Pius’ name of Eugenio as he was christened.
Defenders of the Second Vatican Council from a center-right perspective have insisted that nearly all negative indicators of the Catholic Church have stemmed from the “spirit of the Council.” As seminaries continue to close (all but one remains in Ireland), parishes continue to merge and convents are redeveloped, a key question ought to be what tangible, positive results have occurred in those five decades. No one has been able to point to an actual statistical benefit of Vatican II and its 16 documents. Ironically, the only current growth in vocations is in religious orders such as the Priestly Fraternity of Saint Peter that reject the new Mass and most of the liberalizations of Vatican II.
Fifty years later, the greatest accomplishment that can be said for the Second Vatican Council is Pope John XXIII’s stated goal to “throw open the windows of the Church.” Yet from conversions to Mass attendance, it has produced nothing measurable in the upward direction. Perhaps traditionalist Catholics, led by the SSPX, are onto something when they call into question the council itself. Their solution is for the pope to simply erase all 16 Vatican II documents and restore the liturgy, teachings and discipline in place before the collapse of all that was considered good and holy in 1962.» 
Kenneth J Wolfe 

terça-feira, outubro 09, 2012

Catalonia is not Spain



En estos días de descomposición absoluta de todo, de las naciones, pero también –y peor- de las almas, sale una vociferante parte de la población catalana reclamando su independencia, lo que pareció llegar a algún tipo de clímax durante el último partido Barcelona-Real Madrid. En el Barça se empeñan en repetir machaconamente aquello de que “so[n] más que un club”. ¿Serán, acaso, un puticlub?
Lo que no es menos cierto es que muchos españoles están absolutamente hartos de los chantajes nacionalistas, sean estos catalanes o vascos, y por primera vez un referéndum a nivel de todo el territorio español, como manda la ley, podría saldarse con la independencia de Cataluña (y de las Vascongadas también). No es que haya muchos catalanes que quieran ser independientes, es que empieza a haber (y esto es un fenómeno reciente) muchos españoles que quieren ser independientes de Cataluña o, por lo menos, no estar sometidos a sus chantajes y mentiras.
¿A qué viene todo esto en una bitácora católica?
En primer lugar resulta que los Obispos españoles llamaron la atención sobre los peligros que subyacen con la prospectiva independencia de Cataluña. Luego cuatro de los Obispos catalanes parecieron replicar a todo ello. Lamentablemente todos ellos, prueba de la ineptitud e impotencia del Episcopado español, fallan en mencionar lo obvio y lo sustancial: el bien común amenazado por la más que probable secesión, el 4º Mandamiento –que según Santo Tomás de Aquino obliga más con la Patria que con la propia familia-, la crítica a ese concepto romántico, revolucionario y moderno (y nefastísimo) de nación = Estado, etc. Mis queridísimos (españolísimos y catalanísimos) Sucesores de los Apóstoles en tierras españolas, y dicho con todo el respeto: ¡son Vds. una mierda teológica de considerables proporciones! Y, encima, llenos de respetos humanos. Últimamente cuando rezo por Vds., que lo hago, y bien que me cuestan los ayunos y algún que otro sacrificio que hago por mis Obispos, les confieso que me alivia al hacerlo el ponerme una pinza en la nariz. Excelencias, ¡hieden!
En segundo lugar resulta que el bien común, incluido el de los catalanes, incluso sólo mirado desde lo económico, puede verse gravísimamente amenazado. La ventaja de este artículo que aquí enlazamos es que está escrito desde una seriedad y un rigor que no se acostumbra a ver en los mass me(r)dia habituales, citando a un economista indio de reconocidísimo prestigio que vive en Barcelona. Perdónenme mis católicos lectores, pero lamentablemente el único lenguaje que muchos entienden hoy día es el dinero, incluyendo muchos más católicos de lo que sería deseable.
En tercer lugar, sin entrar en conspiranoias, la independencia de Cataluña (que yo ya presiento inevitable, por cierto) llevará a una gran persecución de los católicos. Es lógico: Cataluña es una región muy masónica, posiblemente la más masónica de Europa. Que nadie se haga ilusiones: no existe compatibilidad ni coexistencia entre la Masonería y el Catolicismo. La historia del mundo no es más que la historia de Satanás contra Dios y, desde hace 2000 años, y en palabras de San Juan, la historia de la Sinagoga de Satanás contra la Iglesia. Los masones están donde están, sean conscientes o no de ello. Y nosotros estamos, o deberíamos estar, con Cristo. En este artículo se reconoce, por cierto, que todos los partidos políticos catalanes están infiltradísimos por la Masonería. Y discrepo de su autor en que el PP no lo está: también lo está (abraza principios masónicos, desde luego). De políticos catalanes, y horripilantes blasfemos, que si no son masones sí, cuando menos, participan de sus programas e ideario, queda esta blasfemia a risotadas cometida contra la corona de espinas de Nuestro Señor por dos cualificados líderes políticos catalanes.
En cuarto lugar el hecho, innegable, de la apostasía y pérdida de Fe en Cataluña. Más aún, la amplificación hasta el paroxismo de dicha apostasía cuando Cataluña se independice. Cataluña es ya la región española de más baja práctica religiosa: apenas un 4 % de los católicos bautizados son practicantes. Y esto con el laxísimo criterio de quien acude a la Iglesia una vez al mes. No es posible dar una explicación completa en unas pocas líneas acerca de cómo se ha llegado aquí en Cataluña, pero caben mencionar los siguientes: los efectos devastadores del Vaticano II, que fueron más pronunciados en esta región; un pasado nihilista, romántico y anarquista de Cataluña que los santos catalanes contemporáneos –como San Antonio María Claret- tantas veces repudiaran; su proximidad a Francia (que incluso en tiempos del pre-V2) ya le hizo partícipe de muchas de las erróneas y descarriadas ideas que venían del norte de los Pirineos (como no podía ser de otro modo, pues la caterva galicana, regalista, jansenista y descartiana, no puede producir nada bueno); la adscripción de buena parte del clero a los distintos marxismos, incluyendo la teología de la liberación y el nacionalismo feroz, etc. Todos ellos son factores que han contribuido a esta brutal apostasía.
En quinto lugar la mentira como forma de vida, como algo en lo que uno vive estructuralmente instalado. Y no sólo la mentira, sino el odio homicida. Y en tiempos modernos el imaginario de los niños y adolescentes catalanes se ha llenado de de falsedades, de odios contra España y contra todo lo español. Peor, de odio contra las Españas (ya sé que debo ser el último de Filipinas, pero sigo prefiriendo la tradicional denominación de las Españas a esa moderna, traída por gentes de ínfulas absolutistas, de llamar España a las Españas). Pocos alegatos tan poderosos como el escrito por el Profesor Javier Barraycoa –catalán, por cierto- desmontando las mentiras flagrantes del nacionalismo catalán, que su libro “Historias ocultadas del nacionalismo catalán”. Y si Nuestro Señor denominó Príncipe de la Mentira a Satanás, ¿quién se enseñorea de verdad sobre aquella región española? Más digo, ¿quién es el homicida y el odiador por antonomasia?
Personalmente no puedo aprobar, con criterios católicos en la mano, el intento separatista catalán, aunque en el plano de los hechos yo sea pesimista. Más aún cuando veo que los líderes catalanes reciben el beneplácito del New York Times y de Israel, auténticas fuerzas vivas mundiales. No se entiende Cataluña sin España ni se entiende España sin Cataluña. Es más, la contribución neta de lo catalán a la forja de España es inmensa.
España, sin su alma católica no es nada. España, como Portugal, son Patrias destinadas a forjar Patrias más allá del mar, Patrias por Cristo, con Cristo y en Cristo. Patrias para Cristo. Cuando una nación católica, destinada a convertirse en sal del mundo, deja de salar, se la arroja al fuego (Mt 5, 13; Mc 9, 50). Eso pasa ahora con España. Porque España sigue teniendo un ascendiente espiritual que no deja de sorprenderme en el mundo hispánico. ¿Qué hace España ahora sino pervertir espiritual y moralmente a las Patrias hispanoamericanas? De todas formas ya no los dijo nuestro insigne Menéndez Pelayo, quien hace 100 años no yerró al vaticinar que la pérdida de la unidad católica de España significaría la disgregación y descomposición de España.

“España, evangelizadora de la mitad del orbe; España martillo de herejes, luz de Trento, espada de Roma, cuna de San Ignacio; ésa es nuestra grandeza y nuestra unidad; no tenemos otra. El día en que acabe de perderse, España volverá al cantonalismo de los arévacos y de los vetones o de los reyes de taifas.”
A este término vamos caminando más o menos apresuradamente, y ciego será quien no lo vea. Dos siglos de incesante y sistemática labor para producir artificialmente la revolución, aquí donde nunca podía ser orgánica, han conseguido no renovar el modo de ser nacional, sino viciarle, desconcertarle y pervertirle.”

Que este vicio del modo de ser nacional haya afectado más a los catalanes, o más rápidamente, es otro tema. Triste es constatarlo, pero en España hoy estamos viciados. Cataluña fue siempre, precisamente, una afirmación de lo católico. Católicos fueron los catalanes cuando se alzaron contra Napoleón, que traía ideas perversas y anticatólicas, y aún lucharon antes en las olvidadas guerras contra los revolucionarios franceses. Católicos, y a machamartillo, durante la Reconquista. Católicos, sin ambages, en una intensa vida de piedad que ha caracterizado a Cataluña a lo largo de los tiempos, quien regó de mártires, Santos y buenos teólogos no sólo a Cataluña, sino a España entera, a la Hispanidad y la Cristiandad. Católicos, hasta la médula, en su derecho público cristiano, en sus instituciones públicas y privadas, tan llenas de sensatez y equilibrio (virtudes por excelencia catalano-católicas), henchidas de cristianismo, como bien nos explicara el catalanísimo Juan Vallet de Goytisolo en su libro “Reflexions sobre Catalunya”.
Detesto a los nacionalistas cada día más, sean estos nacionalistas catalanes o nacionalistas españoles. Para mí todos ellos comparten la misma ideología centralista, revolucionaria, anti-cristiana, odiadora de la realidad y del sentido común, amén de jacobina, aunque puedan diferir en los respectivos matices de la extensión del territorio nacional. Pero a sabiendas de que las naciones no son eternas (y menos cuando no cumplen el designio para el que fueron creadas por Dios), sé que este intento separatista no es más que otro, otro bofetón y otro escupitajo más, lanzado sobre el Cuerpo Místico de Cristo. Quien siendo cristiano no vea o no quiera ver esto, se equivoca de punta a punta. A las pruebas antes enunciadas me remito. Los nacionalistas catalanes perseguirán a la religión católica, la ahogarán, la oprimirán, la sincretizarán (para sus fines, sin duda). De esto, datos y hechos (y tan masónicos) de por medio, ya ha habido prueba y la habrá aún más mediando el tiempo.
Y ahora, queridos amigos católicos portugueses que os gozáis de estos intentos secesionistas catalanes, ¿podréis seguir justificando y alegrándoos de estas fracturas nacionalistas con los datos arriba proporcionados? ¿Podréis hacerlo siendo católicos? ¿Podréis seguir justificando una visión de España, mejor dicho, contra España, basada en el odio, cuando nuestra religión prescribe el Amor?
¿O es que vuestro mal, también, se llama nacionalismo?
Eso creo.
De todas maneras, y volviendo a citar a Menéndez Pelayo, España, las Españas, ha sido (o han sido) más de una y más de dos veces la Patria que supo resurgir de sus cenizas como el Ave Fénix a lo largo de la historia. ¿Quién sabe? A lo mejor el do de pecho de los españoles en relación a Cristo –y eso que ha habido gloriosos episodios- todavía no ha sido dado. Puede que, contra todo pronóstico, haya algo más en ciernes. Sólo requiere la vuelta a la Fe, la Restauración prometida por Nuestra Señora en Fátima para que la Gran Promesa del Sagrado Corazón de Jesús al Beato Padre Hoyos sobre España sea cumplida:

“Y volveremos a tener un solo corazón y una alma sola, y la unidad, que hoy no está muerta, sino oprimida, tornará a imponerse, traída por la unánime voluntad de un gran pueblo, ante el cual nada significa la escasa grey de impíos e indiferentes”.

Claro que, para ese último tiempo, las doctrinas que socavan la unidad católica, como las emanadas del V2, ya habrán sido volatilizadas.
De lo contrario seremos nosotros los volatilizados.

Rafael Castela Santos