Assinalando a passagem do 20 de Novembro, aqui fica como homenagem a José António Primo de Rivera e a Francisco Franco - Presentes! -, o bonito poema "Romance de Castela em Armas", de Frederico Urrutia, traduzido por António Manuel Couto Viana:
Na cinzenta geografia
da região castelhana
iam os moços cantando
canções, pela madrugada.
Longe, no largo da aldeia
à sombra da igreja oirada,
as moças estão chorando:
Mãe, os moços abalaram!
Os seus fatos domingueiros,
o trilho, o feno e a enxada,
mais os cavalos da feira
e a noiva que bordava,
tudo ali ficou, na aldeia
à sombra da igreja oirada.
- Por que partes para a guerra?
-Ó mãe, a pátria me chama!
Ávila jaz em silêncio,
nos seus muros apertada.
Segóvia, em recolhimento,
dorme à sombra do Alcácer.
Em Toledo se apagaram
doces idílios da Cava.
Burgos e Valladolid
marcham firmes na cruzada.
E ficou muda de amores
a Praça de Salamanca.
Todos os homens partiram
ao começar a batalha.
O Cid - estrela de ferro -
pelo espaço cavalgava,
com uma espada de fogo
em fráguas de Sol forjada.
A água mudou-se em sangue
pela margem do Jarama.
Próximo de S. Servando
o Tejo, que antes banhava
milagres de verde fruta
pela veiga toledana,
vendo o Alcácer destruído
pelas noites suspirava.
Cantos de trincheira bordam
os picos do Guadarrama,
e o Alto do Leão
dos leões hoje se chama.
Naquele Cerro dos Anjos
a que os anjos fazem guarda,
fuzilaram Jesus Cristo.
E todas as pedras sangram!
Porém, não temas, ó mãe!
Toda a Castela está em armas!
Madrid já se vê bem perto.
Ouves? - Franco! Arriba Espanha!
A hidra vermelha morre
de baionetas cercada.
Já tem as carnes fendidas
e as fauces dilaceradas.
Lá muito longe, na aldeia
à sombra da igreja oirada,
junto do fogo campestre,
milhares de mães rezavam
pelos filhos que partiram
vestida de azul a alma.
Não chores, ó mãe, não chores,
Pois a guerra já está ganha!
Antes que ceifem os trigos
voltarei pela azinhaga
e haverá festa na aldeia
e sinos às badaladas.
E haverá risos nas moças
e alegria nas guitarras
e desfiles pelas ruas
e tambores e doçainas
e bandeiras da Falange
à sombra da igreja oirada.
Madrid já se avista de perto!
Toda a Castela está em armas!
Na cinzenta geografia
da região castelhana,
cravadas nas espingardas,
as baionetas brilhavam.
O Cid, camisa azul,
Pelo espaço cavalgava…
Na cinzenta geografia
da região castelhana
iam os moços cantando
canções, pela madrugada.
Longe, no largo da aldeia
à sombra da igreja oirada,
as moças estão chorando:
Mãe, os moços abalaram!
Os seus fatos domingueiros,
o trilho, o feno e a enxada,
mais os cavalos da feira
e a noiva que bordava,
tudo ali ficou, na aldeia
à sombra da igreja oirada.
- Por que partes para a guerra?
-Ó mãe, a pátria me chama!
Ávila jaz em silêncio,
nos seus muros apertada.
Segóvia, em recolhimento,
dorme à sombra do Alcácer.
Em Toledo se apagaram
doces idílios da Cava.
Burgos e Valladolid
marcham firmes na cruzada.
E ficou muda de amores
a Praça de Salamanca.
Todos os homens partiram
ao começar a batalha.
O Cid - estrela de ferro -
pelo espaço cavalgava,
com uma espada de fogo
em fráguas de Sol forjada.
A água mudou-se em sangue
pela margem do Jarama.
Próximo de S. Servando
o Tejo, que antes banhava
milagres de verde fruta
pela veiga toledana,
vendo o Alcácer destruído
pelas noites suspirava.
Cantos de trincheira bordam
os picos do Guadarrama,
e o Alto do Leão
dos leões hoje se chama.
Naquele Cerro dos Anjos
a que os anjos fazem guarda,
fuzilaram Jesus Cristo.
E todas as pedras sangram!
Porém, não temas, ó mãe!
Toda a Castela está em armas!
Madrid já se vê bem perto.
Ouves? - Franco! Arriba Espanha!
A hidra vermelha morre
de baionetas cercada.
Já tem as carnes fendidas
e as fauces dilaceradas.
Lá muito longe, na aldeia
à sombra da igreja oirada,
junto do fogo campestre,
milhares de mães rezavam
pelos filhos que partiram
vestida de azul a alma.
Não chores, ó mãe, não chores,
Pois a guerra já está ganha!
Antes que ceifem os trigos
voltarei pela azinhaga
e haverá festa na aldeia
e sinos às badaladas.
E haverá risos nas moças
e alegria nas guitarras
e desfiles pelas ruas
e tambores e doçainas
e bandeiras da Falange
à sombra da igreja oirada.
Madrid já se avista de perto!
Toda a Castela está em armas!
Na cinzenta geografia
da região castelhana,
cravadas nas espingardas,
as baionetas brilhavam.
O Cid, camisa azul,
Pelo espaço cavalgava…
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