Continuando a publicação da poesia nacionalista da Guerra Civil de Espanha, deixo hoje neste espaço o belíssimo "Canto para a Espanha Desejada", de Miguel Martínez del Cerro, na versão portuguesa de António Manuel Couto Viana:
Quero uma Espanha igual àquela Espanha
duzentos anos já adormecida…
Uma Espanha perfeita e generosa, a soma
de constantes trabalhos e supremas conquistas.
Uma Espanha, como ela, fecunda e benfeitora
E, como ela, odiada e combatida;
feita de sonhos de virtude e amores
e de rigor de esforço e disciplina…
Ó capitães da Flandres, marujos de Lepanto,
Ó missionários, ó heróis das Ìndias,
professores de Alcalá e Salamanca,
pintores e escultores de Sevilha…!
Teólogos de Trento, artesãos do Escurial,
poetas que cantais o Deus Eucaristia,
ó santos que sentistes e ensinastes
as altas leis interiores da mística…!
Todos vós que gozastes daquele afã eterno,
todos vós que sentistes aquela inquieta vida,
dai-nos vossas espadas e claras penas,
vossa fé, vosso esforço, vossas rimas.
E vinde ter connosco, no afã do combate,
Sentir a nossa empresa e gozar nosso dia…!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário