sábado, setembro 30, 2006
Turquía se está haciendo islamista
El trípode fundacional de Europa, Grecia, Roma y la Cristiandad, no es compatible con el Islam. Así de claro. O, por mejor decir, el Islam no es compatible ni con la filosofía helena ni con la obra majestuosa del Derecho Romano ni con la Cristiandad porque rechaza la razón (el Islam es un sistema cerrado, que propende al fundamentalismo), la justicia (compárese incluso el Derecho Romano todavía no moderado y dulcificado por el Cristianismo con la Sharia, por ejemplo) ni con la Cristiandad, a la que el Islam pura, lisa y llanamente intenta exterminar.
Europa no puede permitir una mayoría musulmana dentro de sus fronteras.
Y los americanos harían bien en dejar de presionar a Europa para que admitiese a Turquía. Insisto en recordar que los EE.UU. siempre se han puesto de lado de los islámicos más rabiosos (del lado de Turquía contra Grecia, del lado de Indonesia contra Timor, del lado de Sudán contra los cristianos del sur, del lado de Marruecos contra España, del lado de Arabia Saudita contra Irak, éste último ciertamente más tolerante). El mal, empero, estriba en que Europa ha decidido arrojar la Teología y espiritualidad cristiana por la borda a la par que la razón helena, sustituídas la primera por el sincretismo ecumenista y la segunda por todos los derivados del idealismo kantiano. Y, de paso, ha convertido la política no en un ejercicio de la virtud de la prudencia en pos del bien común, sino en un sentimentalismo mezclado con lujuria de poder y de lucro y usura.
Y así nos va, claro está. No sólo en Albania, Kosovo o Bosnia, sino en el corazón de Francia o el seno de España, Gran Bretaña, Alemania o Italia hay ya enclaves islamistas que son verdaderos ghettos y se convertirán en quintas columnas en el momento más adecuado.
Rafael Castela Santos
quinta-feira, setembro 28, 2006
O servente de magarefe
JSarto
No Grande Silêncio
JSarto
A grande civilização monástica do Ocidente
Ora, a este respeito, recomendo uma vez mais a leitura de "How the Catholic Church Built Western Civilization", de Thomas E. Woods, Jr., bem como este seu artigo, cujo "leitmotiv" não deixa de nos lembrar o famoso discurso de Regensburg, do Santo Padre Bento XVI.
JSarto
Ainda o discurso do Papa em Regensburg - 2
- "O discurso de Bento XVI em Ratisbona (Regensburg)", pela pena sábia do Senhor Dom Lourenço Fleichman, O.S.B.;
- "Sacerdos et Pontifex", do Padre Guy Selvester, no seu "Shouts in the Piazza";
- "Glórias Efémeras", do verdadeiro e imprescindível farol blogsoférico que é o Manuel Azinhal.
JSarto
quarta-feira, setembro 27, 2006
Mensaje de Don Sixto de Borbón a S.S. Benedicto XVI
"Santidad:
En la Pascua de Resurrección de 2003, con motivo de la que sería su última visita a España, tuve el privilegio -como depositario de la legitimidad dinástica en la Monarquía hispánica- de dirigirme a Vuestro Venerable Predecesor Su Santidad Juan Pablo II. Ahora, con ocasión del que ha de ser Vuestro primer viaje a nuestra patria en calidad de Vicario de Nuestro Señor Jesucristo, no puedo ni dejar de saludaros respetuosa y devotamente, ni reiterar alguna de las consideraciones que me permití hacer en la ocasión evocada.
La secularización profunda al tiempo que acelerada que ha padecido España en los últimos tiempos tiene sin duda causas de gran envergadura teológica, metafísica y moral, que presentan aspectos de calado político. En la propia dinámica del orden natural, más allá de las implicaciones sobrenaturales que también porta, está impreso que no pueden subsistir pueblos cristianos sin instituciones cristianas que los cobijen. Un deseo quizá bienintencionado pero equivocado de purificar la Iglesia de Jesucristo de ciertas adherencias mundanas, ha concluido en cambio por arrojar a la intemperie a las masas más indefensas. Pues donde el problema de la verdad se torna secundario es imposible aprehender el bien, menos aún el bien común. No puede haber ordenamiento político o jurídico humano digno de tal nombre que no se funde en un orden metafísico. De ahí que el problema del Estado católico toque a la razón más que a la fe, sea -en algún sentido- laico antes que religioso. El magisterio tradicional sobre las relaciones entre la Iglesia y la comunidad política lo comprendió en toda su hondura y lo expuso con tintes a veces proféticos. ¿No será hora, Santidad, de volver a pensar en los fundamentos perennes de ese magisterio, una vez que el tribunal de la praxis ha juzgado de forma tajante los intentos de conciliación con el liberalismo y el mundo moderno?
Son muchas las cuestiones que desearía poder consultar con Vuestra Santidad. Y aunque me hago cargo de los innumerables empeños que Os rodean, sería para mí un honor poder presentaros personalmente mis respetos más devotos en la Sede de Vuestra Santidad cuando lo dispongáis.
Siempre a los pies de Vuestra Santidad, suplica vuestra bendición apostólica,
Sixto Enrique de Borbón
En Lignières, a veintitrés de mayo de dos mil seis, festividad de la aparición del Apóstol Santiago en la Batalla de Clavijo, mes de la Santísima Virgen."
(RCS)
segunda-feira, setembro 25, 2006
A Missa Tradicional de rito latino-gregoriano - 1
JSarto
sexta-feira, setembro 22, 2006
Ainda o discurso do Papa em Regensburg
Sobre a intervenção do Papa Bento XVI - que na passada quarta-feira não negou que o Deus adorado pelos cristãos tem diferente natureza e atributos do Deus adorado pelos muçulmanos -, aconselho também a leitura sempre profícua das seguintes peças:
- "Seguindo o Papa", do muito inaciano Jagoz, d'"A Estrada de Damasco";
- "Pope Benedict stirs up the pot...", no fundamental "Athanasius contra Mundum";
- "El Pastor que no teme a los Lobos" e "El Discreto Arte de Sembrar Cizaña: La BBC, The Guardian, NY Times, etc...", ambos do "El Sacristán Serrano", um blog peruano de orientação católica tradicional recentemente surgido, e para já com um conteúdo bastante recomendável.
JSarto
terça-feira, setembro 19, 2006
O discurso do Papa em Regensburg
Li ontem à noite o discurso que Sua Santidade o Papa Bento XVI proferiu no passado dia 12 de Setembro, na Universidade de Regensburg, e que desde então tanta polémica tem causado à escala mundial. Em minha opinião, trata-se de uma intervenção notável e abundante de ensinamentos, ainda que não pelo motivo de todos conhecido, ou seja, o de um suposto ataque papal ao Islão, que de facto não ocorre, e apenas pode ser vislumbrado por mentes mal intencionadas e/ou analfabetas. Ao invés, tal entendimento obnubila o significado mais profundo da alocução pontifícia, o qual não foi apreendido pela generalidade de uma comunicação social pouco sensível a temáticas de natureza religiosa: na verdade, em Regensburg, Bento XVI aparta-se decisivamente daquilo a que Dietrich von Hildebrand chamava a ecumenite, isto é, o mau ecumenismo, fruto directo do espírito antitradicional que o Concílio Vaticano II gerou no seio da Igreja, promotor de um relativismo e sincretismo de inspiração maçónica para o qual todas as religiões se equiparam entre si e são igualmente válidas para a salvação dos homens, numa concepção completamente contrária a todo o espírito verdadeiramente católico.
Profundamente escorado no pensamento teológico tradicional, o Papa traça com mestria o que distingue determinantemente a doutrina católica da doutrina islâmica sobre a natureza de Deus, recapitulando um ensinamento de pura matriz tomista. Assim, por força da palavra papal, cai por terra a falácia comummente repetida pelos ecumenistas radicais de que católicos e muçulmanos adoram um mesmo Deus. Não adoram, não só porque muçulmanos negam a existência da Santíssima Trindade e, consequentemente, a Divindade de Cristo, mas também porque têm distintas concepções dos atributos de Deus, como Bento XVI tão bem sublinha!
O restante conteúdo do discurso de Regensburg, embora menos notado, tem igualmente uma enorme importância, já que o Papa de modo sucessivo:
a) em defesa da tradição católica, critica o princípio da "sola scriptura", postulado basilar da chamada reforma protestante, algo totalmente inconcebível para o "espírito do V2";
b) na melhor linha da encíclica de São Pio X, "Pascendi Domenici Gregis", censura o pensamento teológico liberal dos séculos XIX e XX, caldo onde medraram as heresias modernista e progressista, de que o mesmo Papa se assume agora como firme opositor, por obra do Espírito Santo e uma vez mais em radical contradição com o "espírito do V2";
c) finalmente, condena a mentalidade niilista das sociedades descristianizadas do Ocidente contemporâneo, bem como a superstição racionalista-cientifista por estas idolatrada, e que nada tem a ver com o uso da razão natural tal como o Cristianismo sempre a entendeu, circunstância que o Santo Padre uma vez mais explicita perfeitamente.
Em resumo, o notável discurso de Regensburg assinala a entrada do pontificado de Bento XVI em velocidade de cruzeiro e no bom caminho da tradição, dando a perceber que o nosso Papa está verdadeiramente empenhado numa efectiva restauração da Igreja Católica.
JSarto
terça-feira, setembro 12, 2006
De volta
De volta, após um mês dividido entre os Açores - Ilha de Jesus, também conhecida por Terceira - e o Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.
Eu gosto muito Açores, de me sentir absolutamente em casa no meio do Atlântico, da religiosidade convicta e do portuguesismo firme dos seus habitantes, das suas belíssimas paisagens naturais, enfim, da forma calma e tranquila como por lá o tempo ainda passa e a vida decorre. Outrossim, admiro o notável património histórico-monumental que constitui a lindíssima cidade de Angra - a que regressei pela terceira vez em sete anos -, autêntica antecâmara da imensa obra civilizacional que os portugueses realizaram em latitudes mais meridionais no outro lado do Atlântico, no Novo Portugal chamado Brasil, em locais como Ouro Preto, Congonhas, Tiradentes, ou São João Del Rei, que pondero conhecer num futuro não muito distante. Haja tempo e meios, e Deus o queira! Por ora, sugiro aos meus leitores - pelo menos, aos que vivem em Portugal e Espanha - um salto até aos Açores, com passagem obrigatória por Angra.
Do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, é bastante dizer que aí se aliam algumas das melhores e mais amplas praias portuguesas - ademais com os únicos índices de ocupação humana e edificação urbanística que um tradicionalista consegue suportar, ou seja, os menores possíveis -, a um fresquíssimo peixe e marisco, que ainda cai mais a preceito se for bem acompanhado por um não menos fresco, mas igualmente tradicional, "Cartuxa" branco de Évora.
À "Casa de Sarto", durante um mês inteiro disse nada; contudo, ficou ela bem entregue ao meu amigo Rafael, que por aqui tem feito um excelente trabalho. Pela minha parte, desfrutei bem esta paragem: voltar a sentir o prazer das férias grandes do meu antigamente, embrenhar-me sem preocupações de tempo na leitura, deitar literalmente abaixo um livro a cada dois dias.
E que leituras destaco?
Pois, "Sobre as Falésias de Mármore", de Ernst Jünger (que também gostava muito dos Açores…), uma apologia dos valores eternos da honra, lealdade e cavalheirismo, em suma, da nobreza de carácter contra a barbárie plebeia, e por isso mesmo uma obra mais actual do que nunca, já que a sua crítica profunda está muito longe de se cingir à ideologia inicialmente visada pelo autor; "Self Improvement", de Rudolf Allers - psicólogo católico austríaco (1883-1963), que exerceu a parte final da sua carreira nos Estados Unidos -, um trabalho que inesperadamente me marcou sobre o aperfeiçoamento da personalidade humana; e, "Scarlet Memorial", de Zengh Yi, dissidente chinês exilado nos EUA, que relata a selvajaria atingida pelo maoísmo durante a revolução cultural chinesa, período em que se chegou ao extremo de utilizar o canibalismo como forma de eliminação dos adversários políticos. Definitivamente, o comunismo sempre foi nocivo para a saúde dos homens…
Num outro plano, realço "The Spirit of the Liturgy", originalmente escrito em 1999 pelo então Cardeal Ratzinger, e onde o actual Papa Bento XVI sufraga uma postura basilarmente tradicional em matéria litúrgica, a qual se anseia que tão breve quanto possível seja repercutida directamente na sua actuação pontifícia; e, acima de tudo, o extraordinário "Devastated Vineyard" (li-o em tradução francesa intitulada "La Vigne Ravagée"), escrito pelo grande Dietrich Von Hildebrand, verdadeiro gigante defensor da tradição, e que neste livro fulcral, de presença obrigatória na biblioteca de todos os verdadeiros católicos - demole com enorme coragem e sem concessões todos os lugares comuns da heresia modernista e progressista que desola Igreja desde o desastre do V2. A este último regressarei brevemente aqui n'"A Casa de Sarto", para dá-lo a conhecer melhor aos meus leitores.
Enfim, como já disse, permitiram as férias que me revigorasse física e espiritualmente, algo de que andava bem necessitado: regresso agora às lides da blogosfera, ainda que com a devida parcimónia por uma questão de equilíbrio pessoal, familiar e profissional, sendo minha intenção actualizar este espaço - cujo combate não renego -, e até ver mais, cerca de duas a três vezes por semana. !
JSarto
sábado, setembro 09, 2006
Os sabios conselhos do Gustave Thibon
“As uniões entre pessoas de meios geográficos, culturais ou profissionais muito diferentes, multiplicam-se cada vez mais. […] Di-lo-ei claramente: esta confusão não significa um progresso. A identidade do meio social parece-me uma das condições centrais da felicidade conjugal. Não quer isto dizer que eu afaste de um modo absoluto as uniões entre pessoas de diferentes meios. Penso unicamente que devem constituir uma exceção: exigem, de todos os modos, qualidades individuais que não se podem pedir à generalidade dos homens. Sempre que um homem e uma mulher entram, através do casamento, para um meio superior ou simplesmente estranho ao seu, é preciso que entrem subindo (hoje há uma tendência excessiva para entrar em toda parte no mesmo plano) e que superem pelo poder do amor e da adaptação a comunhão espontânea que resulta da identidade do meio. Um príncipe só poderá desposar com acerto uma pastora se essa pastora tiver uma alma de princesa, o que, em boa verdade, não é excessivamente freqüente. Uma das taras do mundo moderno é pretender fazer um costume do que só pode constituir exceção, e cair abaixo da norma ao querer generalizar o que está acima da norma.
Numa união entre indivíduos do mesmo meio, os hábitos, os gostos, as necessidades comuns ― todo esse complexo de elementos bio-psicológicos imponderáveis que constituem o que vulgarmente se chama costume ― contribui para fortalecer a harmonia. No caso contrário, todo o peso do passado dos dois esposos tende, de alguma maneira, a desuni-los. É difícil prever até que ponto determinado comportamento material ou moral, perfeitamente natural num dado meio social, se poderá tornar um fator de perturbação e de escândalo noutro meio diferente.
[…]
Poder-me-ão dizer que basta o afeto recíproco dos esposos para suprir todos os vínculos climatéricos, se assim lhes podemos chamar, e que o amor, possuindo todos os poderes, tem também todos os direitos. E eu peço então licença para refletir um pouco. Só conheço um amor que seja todo poderoso: aquele de que fala São João na sua definição de Deus: Deus est charitas. E, além disso, coisa curiosa, sempre notei que, quanto mais um homem proclama os direitos absolutos do amor, menos o amor opera nele milagres, e mais provável é que os seus amores acabem mal. É precisamente quando o amor julga ter todos os direitos que ele tem menos poder. E isto deve incitar-nos a procurar o que se esconde, na maioria dos casos, sob o belo nome de amor. E isso nos levará a falar das determinantes propriamente psicológicas da escolha nupcial.
[…]
No presente caso, eu poderia afirmar, se tivesse o gosto dos paradoxos verídicos como Chesterton, que não conheço nada menos conveniente que um casamento chamado «de conveniência», e nada mais egoísta do que um casamento chamado «de amor».
[…]
Dei-me ao trabalho de acompanhar na minha região alguns casos típicos de casamento de conveniência e de casamento de amor. No primeiro caso, tratava-se de jovens que se casavam quase sem se conhecerem, porque a situação moral e material das suas famílias era sensivelmente idêntica e porque tinha passado por ali um desses benévolos casamenteiros que abundam nos nossos campos. No segundo caso, os jovens casavam-se por pura inclinação recíproca, sem intermediários familiares, e muitas vezes mesmo contra a vontade das suas famílias. Pois bem. Enquanto que a maior parte dos «casamento de conveniência» davam origem a lares sãos e sólidos, era sobretudo entre os casamentos chamados «de amor» que se observavam os resultados pessoais e familiares mais negativos: esterilidades voluntária, desentendimento ou separação dos esposos, etc.
[…]
Seja-me permitida, a este respeito, uma pequena digressão histórica. Nas épocas clássicas, as instituições morais, políticas ou religiosas, estavam acima dos indivíduos que as representavam e levavam atrás de si. A monarquia era mais do que o rei, o sacerdócio mais do que o padre. Isso explica que fosse então possível darem-se ao luxo de desprezar determinado rei ou determinado Papa, sem que o próprio princípio da monarquia fosse de modo algum posto em causa. Recordemo-nos, por exemplo, das invectivas duma santa, como Catarina de Sena, contra o clero do seu tempo, ou de um grande católico como Dante, que punha o Papa então reinante no inferno. Agora, como em todas as épocas de decadência, assistimos ao fenômeno inverso: as instituições só são toleradas e amadas através das pessoas: eis porque, seja dito de passagem, temos necessidade, mais do que nunca, de chefes políticos e religiosos íntegros e enérgicos. Agora mais do que nunca, o chefe que falta á sua missão, compromete a par da sua efêmera pessoa, o princípio eterno que representa. É um tanto ou quanto angustioso ver indivíduos fracos carregar sobre os seus ombros todo o peso das responsabilidades sociais. […] Ah! Cada dia se torna mais difícil separar a causa das instituições da causa das pessoas ...”
Gustave Thibon, O Que Deus Uniu
(RCS)
domingo, setembro 03, 2006
Reflexiones para un domingo cualquiera del año de Nuestro Señor del 2006
1. La Revolución Francesa marcó, de una manera clara y definitiva, la expulsión de Jesucristo de la vida pública de sociedades y naciones. Ni el Renacimiento ni el Protestantismo, bases de ese continuum revolucionario, expulsaron formalmente a Jesucristo, por más que lo distorsionaran.
2. Cuando encerraron a Cristo Nuestro Señor en la celda, tras azotarle y juzgarle inicuamente, Cristo dejó de existir públicamente. Azotado, coronado de espinas, sangrando, con su cara magullada, lleno de moratones, los labios y cejas partidos … Jesucristo opta por el silencio. Todavía vive, pero ya no tiene existencia pública. Esto es mucho más claro aún cuando sube penosamente al Calvario para morir. Abandonado por sus Apóstoles, salvo Juan, el único testigo que queda de Cristo es la Virgen María. Ella es el testimonio vivo de la existencia pública de la Iglesia. Ella es la prueba de que Cristo sigue existiendo, incluso en los tres días de oscuridad y muerte.
3. Hoy día ya no hay apariciones reconocidas de Cristo o del Sagrado Corazón, como acontecía hasta el siglo XVIII. Las apariciones reconocidas por la Iglesia (Lourdes, La Salette y Fátima) son apariciones eminentemente marianas. ¿Será también porque nuestra sociedad repite ese momento donde Cristo deja de tener existencia pública? Así lo creo: el único testimonio público del Cielo vuelve a ser Nuestra Señora. Ya no se ve públicamente a Nuestro Señor … ni siquiera en los Sagrarios, a menudo puestos no el centro de los Templos, sino a los lados, a menudo ignorados y a menudo vacíos por mor de una Liturgia torticera y unos Sacerdotes que no creen en la Transubstanciación. Cristo está preso. Preso, quizás, en las mazmorras del Vaticano, cabeza visible del Nuevo Israel, como lo estuvo otrora en las celdas de romanos y judíos, de paganos y del Pueblo Elegido.
4. Cristo resucitó. La Iglesia también resucitará. A Cristo le mataron quienes tenían que haberlo exaltado, el Sanedrín, quienes tenían todos los elementos en la mano para reconocerle como Mesías. A la Iglesia la están matando quienes tenían que defenderla en la pureza inmaculada de su Fe, primordialmente Cardenales y Obispos (esto era también la opinión de Jean Madiran, por cierto). Cristo volvió a tener vida pública. La Iglesia volverá a tener vida pública. En la Edad Media Cristo reinaba en nuestras sociedades y en nuestras naciones. En un futuro próximo será así igualmente.
5. Recemos fervientemente para que el Santo Padre consagre Rusia al Inmaculado Corazón de María en comunión con todos los Obispos del mundo.
¡Viva Cristo Rey!
Rafael Castela Santos
sábado, setembro 02, 2006
Resbalón
No me resisto a hacer unas salvedades a este texto donde se reseña un libro sobre los templarios. Y no me resisto porque el manido tópico de que antes del Vaticano II era poco menos que el eón agnostozoico aparece en el mismo. Pero vayamos allá. Dice el Embajador en el Infierno que:
“En la discusión sobre la caída de la Orden el autor deja bien explícita su opinión que al final todo se debía a la imposibilidad física de llevar a cabo con éxito el ideal Templario del monje guerrero. Sobre todo duda Barber de la capacidad del ser humano de ser consecuente con los principios morales y espirituales de la Orden, que por lo demás no se diferenciaban demasiado de otras órdenes religiosas. En el fondo la duda de Barber no es excesivamente nueva, y salvando las distancias, corresponde a la estrecha concepción pre-Vaticano II según la cual solamente los religiosos enclaustrados tenían una mínima posibilidad de llevar una vida contemplativa coherente.”
Refresquemos la memoria a nuestros lectores y, de paso, veamos la falsedad del tópico “estrecha concepción pre-vaticano II”:
1. Las Órdenes Mendicantes, por ejemplo, también ellas, procuraban llevar una vida contemplativa coherente, y son muy anteriores al Vaticano II. ¿O no? ¿Es que no existe una admonición en la Regla de Orden de Predicadores, por ejemplo, a cultivar la contemplación? Y las Órdenes Mendicantes no son enclaustradas.
Así que los no enclaustrados también pueden llevar una vida contemplativa coherente. Ergo la proposición mayor del aserto “estrecha concepción pre-Vaticano II” queda de facto invalidada.
2. La Iglesia siempre ha predicado la excelencia de la contemplación, la excelencia de María sobre Marta que nos ilustran las Sagradas Escrituras. ¿No ayudan los claustros en su soledad y su silencio a esta contemplación? Ni siquiera el Vaticano II, que yo sepa, ha abrogado este común sentir de sentido común. ¿No es más fácil entonces la vida contemplativa en la sujección al Claustro que fuera del Claustro? ¿No es más fácil la vida contemplativa siguiendo los Tres Consejos Evangélicos de Pobreza, Castidad y Obediencia que aceptan los religiosos que sin ellos? ¿O vamos a negar lo obvio y lo coherente? ¿O es que vamos a negar que la vida religiosa es superior, en sí misma, a la vida del seglar, como la Iglesia siempre ha sostenido y como San Bernardo tan sucintamente explicaba?
Así que hay más y mejores posibilidades de una vida contemplativa coherente en el Claustro que fuera de él.
3. Que el Vaticano II haya hecho una llamada a la contemplación para todos, y que todos debemos procurarla, no quiere decir que antes no se hubiera hecho. ¿Qué otra cosa son sino las Órdenes Terceras tanto de Órdenes Mendicantes como los Dominicos o de Órdenes enclaustradas como los Carmelitas? Órdenes Terceras, por cierto, muy anteriores al Vaticano II. En los Estatutos de los Terciarios Carmelitas se habla específicamente de la contemplación, y no sólo del fomento de la vida piadosa.
Así que la contemplación se ha fomentado hace muchísimos siglos también entre los seglares, y no sólo entre los religiosos.
4. De mentalidad estrecha resultaría creer, contra toda evidencia, que poco menos que la Iglesia se descubrió con y tras el Vaticano II. Doctrinas que se tienen como emanadas del Vaticano II como la santificación de todos, religiosos y laicos, o la excelencia de la contemplación para todos, son viejas y muy anteriores al Vaticano II.
Así que el Vaticano II no aporta estos elementos como novedosos: son anteriores a él. El Vaticano II en estas materias, a lo sumo, ha subrayado aspectos ya enunciados anteriormente.
5. Actúan de manera estrecha quienes no admiten la evidencia de los hechos: que tras el Vaticano II y por culpa de él la Iglesia se ha precipitado a una catástrofe. No lo digo yo, lo dijo Pablo VI –el Papa del Vaticano II- el 29 de junio de 1972, en la basílica de San Pedro:
«Se creía que, después del Concilio, el sol habría brillado sobre la historia de la Iglesia. Pero en lugar del sol, han aparecido las nubes, la tempestad, las tinieblas, la incertidumbre … Una potencia hostil ha intervenido. Su nombre es el diablo, ese ser misterioso del que San Pedro habla en su primera Carta. ¿Cuántas veces, en el Evangelio, Cristo nos habla de este enemigo de los hombres? … El humo de Satanás ha entrado por alguna fisura en el templo de Dios.»
¿O acaso no ha habido una crisis como nunca de Fe, una adulteración y desvencijamiento del Depósito de la Fe sin precedentes (como se demuestra sin posibilidad de apelación en el libro Iota Unum), un vaciamiento de los Templos, una crisis de vocaciones como jamás la ha habido en la historia, un número tal de abandono de clérigos y monjas que exceden los de cualquier otro momento histórico, un laxismo moral sin precedentes, un brutal viraje de cualquier atisbo cristocéntrico de la Teología hacia un antropocentrismo rampante, una caída en el precipicio no sólo teológico sino también filosófico (por ejemplo la sustitución del sano tomismo por abyectas filosofías de corte kantiano, hegeliano y fenomenológico), etc.? Eso sí que resulta una actitud estrecha: mirar y no ver, oír y no escuchar. Darse cuenta de que estos males han sido precipitados por el Vaticano II y querer seguir ensalzándolo con el sempiterno sonsonete de “son los que interpretan el Vaticano II … son los abusos no admitidos por el Vaticano II … una mala interpretación … los que rodean al Papa …”.
Así que el Vaticano II no ha sido causa de aumento de la religiosidad, ni de la espiritualidad ni de la Fe. Tampoco de la contemplación.
Y, a lo peor, el Vaticano II es eso: una entrada del humo de Satanás en el lugar santo. Las pruebas de la auto-demolición (palabra también acuñada por Pablo VI) de la Iglesia son incuestionables.
Con todo, insisto, les recomiendo Embajador en el Infierno. Es un gran blog. Aunque a veces pegue un resbalón. Y si no me creen que es una fenomenal bitácora quédense al menos con esta sabrosona e hilarante anécdota que nos cuenta el Embajador en el Infierno.
Rafael Castela Santos