domingo, maio 22, 2005

Educação, instrução e perversão sexual

Sobre a polémica despoletada a propósito do conteúdo do inqualificável programa da disciplina de educação sexual a ser leccionada nas escolas portuguesas, o fundamental já foi dito na blogosfera, com destaque para este sítio. Relembro, a quem ainda não o haja feito, que deve assinar esta petição, como forma de protesto contra tal estado de coisas. Por mim, assinei-a logo no primeiro dia em que esteve disponível em linha.

Acrescento que não incumbe ao Estado interferir em matéria de exclusiva competência da Família - sociedade natural que o antecede, e com direitos naturais próprios decorrentes dessa factualidade -, muitos menos para impor uma suposta educação sexual que se reduz afinal a mera instrução sexual, ou até a autêntica perversão sexual, ministrada por professores com um espírito, mais do que não-cristão, anticristão.

É inadmissível que tais aulas constituam mais uma frente aberta pela esquerda radical que controla burocraticamente o aparelho educativo estatal, na guerra cultural de aniquilação que a mesma declarou aos valores espirituais básicos da nossa civilização, e à religião cristã que lhes dá fundamento. A haver aulas de educação sexual nas escolas públicas, têm estas de respeitar escrupulosamente os valores religiosos e morais dos pais e das famílias, educando os alunos para a prática de uma sexualidade consciente e responsável, nas quais se relevem os fins desta realidade - a transmissão da vida humana e a manifestação da afectividade entre os cônjuges no seio do casamento, tudo entendido numa perspectiva moral tradicional cristã. O que sair deste plano, só pode ser firmemente reprovado e rejeitado sem quaisquer hesitações.

JSarto

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