O Senhor Bispo de Viseu, D. Ilídio Pinto Leandro, escreveu uma nota pastoral intitulada "A Viagem do Papa Bento XVI a África - A propósito dos preservativos...", publicada no sítio da diocese que chefia, onde a dado passo se pode ler o seguinte trecho:
O Papa, quando fala da Sida ou de outros aspectos da vida humana, não pode fazer doutrina para situações individuais e casos concretos. Neste caso, para relações entre uma pessoa infectada e outra que pode ser afectada com a doença. Nestes casos, quando a pessoa infectada não prescinde das relações e induz o(a) parceiro(a) (conhecedor ou não da doença) à relação, há obrigação moral de se prevenir e de não provocar a doença na outra pessoa. Aqui, o preservativo não somente é aconselhável como poderá ser eticamente obrigatório.
Até este ponto D. Ilídio. Agora o meu comentário.
Para o bispo viseense é moralmente admissível que uma pessoa infectada com o vírus da sida possa manter relações sexuais com outra pessoa não infectada, sem previamente informar esta da sua condição de seropositiva. Tal falha é suprível, se aquela primeira se precaver com a utilização de um preservativo… Já sem considerar a circunstância de o senhor bispo não explicitar na sua nota as situações a que supõe ser aplicável tão peregrino entendimento - Às relações matrimoniais? Extra-matrimoniais? Heterossexuais? Homossexuais? -, o facto é que os membros do episcopado nacional estão a descer cada vez mais a um nível que não se julgaria possível, mesmo depois do Vaticano II: pela primeira vez, tanto quanto saiba, um bispo português faz publicamente a apologia da canalhice pura e simples!
O Papa, quando fala da Sida ou de outros aspectos da vida humana, não pode fazer doutrina para situações individuais e casos concretos. Neste caso, para relações entre uma pessoa infectada e outra que pode ser afectada com a doença. Nestes casos, quando a pessoa infectada não prescinde das relações e induz o(a) parceiro(a) (conhecedor ou não da doença) à relação, há obrigação moral de se prevenir e de não provocar a doença na outra pessoa. Aqui, o preservativo não somente é aconselhável como poderá ser eticamente obrigatório.
Até este ponto D. Ilídio. Agora o meu comentário.
Para o bispo viseense é moralmente admissível que uma pessoa infectada com o vírus da sida possa manter relações sexuais com outra pessoa não infectada, sem previamente informar esta da sua condição de seropositiva. Tal falha é suprível, se aquela primeira se precaver com a utilização de um preservativo… Já sem considerar a circunstância de o senhor bispo não explicitar na sua nota as situações a que supõe ser aplicável tão peregrino entendimento - Às relações matrimoniais? Extra-matrimoniais? Heterossexuais? Homossexuais? -, o facto é que os membros do episcopado nacional estão a descer cada vez mais a um nível que não se julgaria possível, mesmo depois do Vaticano II: pela primeira vez, tanto quanto saiba, um bispo português faz publicamente a apologia da canalhice pura e simples!
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