quinta-feira, março 27, 2014

Cristianos quemados vivos en Nigeria: un holocausto monstruoso ante la indiferencia internacional


Al publicar este impresionante documento gráfico en facebook, he pretendido denunciar ante la opinión pública internacional unos hechos monstruosos, absolutamente silenciados por los medios de comunicación de masas; un auténtico genocidio tan monstruoso y bestial como los episodios más abyectos de los campos de exterminio nazis.
Para mi sorpresa, facebook me ha recriminado por publicar este documento gráfico, como denuncia del holocausto que sufren los cristianos en Nigeria desde hace más de 10 años. Conforme a la política de seguridad de esta red “social”, la fotografía se ha clasificado como material “pornográfico”, “violento” o “inapropiado” y, por ello, me castiga prohibiéndome subir durante una semana cualquier otra fotografía. Y me amenaza con actuaciones “drásticas” si prosigo en mi intento de denunciar documentalmente la terrorífica conculcación de los derechos humanos en Nigeria.
Este proceder de los responsables (facebook-España), supongo, es un atentado a la libertad de expresión y un insulto desvergonzado a las 500 víctimas (sólo en este episodio brutal) masacradas por el terror islámico por el simple hecho de ser cristianos.
Yo creía que esta red social, nacida en USA, no hincaba la rodilla ante el terror. Sobre todo tras sufrir en sus propias carnes el espeluznante atentado del 11-S, como nosotros el 11-M, víctimas de la furia enloquecida y salvaje del terror islámico.
Me parece increíble que en España, un estado democrático y de derecho -donde constitucionalmente se garantiza la libertad de culto, expresión y pensamiento, Art.16 y 20 de la Constitución Española- se intente amordazar a los ciudadanos mediante amenazas y coacciones, vulnerando su libertad de expresión, por considerar “inapropiado” un documento gráfico (no un montaje fotográfico) que refleja en toda su crudeza una realidad bestial.
Por el contrario, los directivos de facebook España, deberían felicitarse de esta denuncia pública -hecha con el ánimo de que esta barbarie jamás se repita, y que se castigue a los culpables- pues es un derecho y un deber ciudadano: un servicio a la sociedad, último objetivo, supongo, de toda red “social” que se precie.
De hecho, si las matanzas continúan, es en buena medida porque se sigue ocultando la verdad al pueblo soberano, no vaya a ser que la sepa y “se indigne”: el silencio cómplice de la mayoría de los medios de comunicación propicia la indiferencia de la comunidad política internacional ante este holocausto monstruoso.
Eso sin olvidar la cobardía instalada en el mundo occidental frente al terrorismo islamista. Entre nosotros, una consecuencia más de la estúpida “Alianza de civilizaciones”. ¿Se imaginan la reacción del terrorismo islámico en el caso de una matanza de musulmanes a manos de cristianos en una mezquita? ¿Cómo -y cuánto- de beligerantes serían las portadas de nuestros medios de comunicación condenando los hechos?
Por todo ello, desde este humilde blog, pido a quienes me lean un favor: que difundan por todos los medios a su alcance esta fotografía. Al menos para que sirva de homenaje a estos mártires, ya que, desgraciadamente, facebook parece que ha tomado partido por los verdugos, queriendo ocultar la difusión de tan trágicos acontecimientos.
¿Dónde están ahora los defensores de los Derechos Humanos?

Padre Juan Carlos Martos, CMF
Secretariado de PV, Misioneros Claretianos
Via Sacro Cuore de Maria-5 00197-Roma


(RCS, recibido vía e-mail)

segunda-feira, março 24, 2014

Contra el aborto: oración.


Échenle un vistazo a este enlace, por favor. Simplemente eso. Contra el aborto: Rosario, Rosario y más Rosario. Lo que el hombre no puede, bien lo puede Dios.
Muchísimas gracias, Gabriela, por tu testimonio. Que Dios te bendiga.
שאלוהים יברך אותך
O transcrito al alfabeto latino, she'El-ohim yivrach otach.


Rafael Castela Santos

domingo, março 23, 2014

Da Costa Rica à Costa Lusitana

O comunicado recentemente publicado pela “Una Voce Costa Rica” é bem exemplificativo da forma como os católicos tradicionais devotos do rito latino-gregoriano são amiudadas vezes maltratados pelas próprias autoridades eclesiásticas: da sua leitura, impressiona constatar como estas autoridades se podem comportar com tanta má vontade, com tanta má-fé negocial, enfim, com tanta falta de caridade. E, infelizmente, tais comportamentos não são um exclusivo da Costa Rica - muito longe disso! -, multiplicando-se cada vez mais pelo mundo inteiro.
Parece-me que a lição a retirar destes factos é a seguinte: com excepção das dioceses em número crescente, mas ainda muito minoritário no cômputo global da Igreja, em que os bispos locais se mostram espontaneamente abertos à Missa Tradicional de rito latino-gregoriano (por exemplo, Fréjus, em França; Albenga-Imperia, em Itália; Vaduz, no Liechtenstein; e umas quantas dioceses mais, situadas sobretudo nos Estados Unidos), não vale a pena negociar com as actuais autoridades eclesiásticas, constituindo uma pura perda de tempo as tentativas feitas nesse sentido.
Na verdade, entre as partes envolvidas - os católicos tradicionais peticionantes, por um lado; as autoridades eclesiásticas, por outro - existe um abismo absolutamente intransponível, o qual consiste em as mesmas partes, em termos prático-concretos (e teórico-formais…), professarem credos religiosos distintos, ainda que ambas se apodem de católicas: uma encara o Catolicismo à luz da Tradição, daquilo que a Igreja sempre ensinou e praticou, e que tem na Missa Tradicional de rito latino-gregoriano a sua expressão prática máxima; outra, toma a ruptura pós-conciliar antitradicional iniciada nos anos 60 como o ponto de referência do seu “Catolicismo”, abominando portanto um rito que é a negação concreta daquilo tudo em que acredita… Com ironia ou mesmo sem ela, em face disto, poder-se-ia até afirmar que parte da Igreja Católica subsiste na Igreja Católica, mas também que as fronteiras visíveis da Igreja Católica e da Igreja Conciliar não são coincidentes…
De resto, no seu íntimo, estas autoridades eclesiásticas encaram os católicos tradicionais, na melhor das hipóteses, como um grupo de românticos motivados por modismos de ordem estética; na pior, como um bando de mentecaptos fascistas e saudosistas. Ora, de autoridades deste calibre, os tradicionalistas só podem esperar enxovalhos e humilhações de todo o tipo, pedras, escorpiões e serpentes como presentes. Pedir-lhes que autorizem a Missa Tradicional é, no fundo, atitude idêntica à do legítimo proprietário de uma casa que desta foi expulso por um bando de malfeitores e a seguir lhes vai implorar se pode continuar a residir por favor na cave, no sótão ou numa arrecadação da mesma casa, consentindo assim que esses malfeitores o esbulhem daquilo que lhe pertence por direito próprio.  
Que fazer, pois, nestes casos, como os da Costa Rica, que constituem a situação da grande maioria das dioceses do mundo inteiro (nestas incluindo-se desgraçadamente a totalidade das dioceses portuguesas), dioceses em estado de necessidade notório e evidente?
Reconhecendo o óbvio, o próprio comunicado da “Una Voce Costa Rica” avança com a única resposta possível: nestes casos, aos católicos tradicionais não sobra outra alternativa que não seja a de agarrarem-se àquilo que têm, a de agruparem-se à volta da Fraternidade Sacerdotal de São Pio X (FSSPX), obra de carácter verdadeiramente providencial que constitui uma autêntica “Arca de Noé” da Tradição Católica e um seguríssimo porto de abrigo para todos os crentes na tormenta que insiste em fustigar a Igreja pós-conciliar.
Também em Portugal, parece-me que deve ser este o caminho a seguir, se se pretende que o sempre incipiente, desorganizado e pouco militante tradicionalismo católico nacional crie raízes e se fortifique: reforçar os apostolados já existentes e, na medida em que os fiéis se organizem nesse sentido, tentar criar novos apostolados da FSSPX em zonas do nosso país onde eles ainda não existam.
Para terminar, quanto ao mais, insisto que não vale a pena perder tempo com autoridades eclesiásticas totalmente imbuídas pelas heterodoxias modernista e progressista, e das quais os católicos tradicionais só têm a receber, e nem sempre de forma velada, ofensas e insultos.

sábado, março 15, 2014

O Deserto

Findavam Matinas. Os monges tinham-se erguido e concentravam-se mergulhados na obscuridade dos seus capuzes.
Um curto silêncio de prosternação, e Laudes seguiu-se imediatamente.
Passava já da uma hora da madrugada.
Era Laudes um dos mais belos momentos da oração do claustro.
Louvar, bendizer, exaltar o Senhor, não se resumia nisto a função monástica? O homem desaparecia, aniquilava-se, anulava-se e eram as coisas da terra, eram os seres do Universo que conclamavam nos lábios do monge os hinos e graças à omnipotência divina. O claustro inteiro erguia-se, liberava-se no voo branco das almas e das cogulas e tecia em torno da divindade uma luminosa auréola de bênção e valores.
No cântico de Daniel e no salmo Laudate Dominum, o coro erguido vibrou na mesma impulsão para Deus. Era o clamor da voz universal vocalizado pelo claustro. Os monges sentiam-se intérpretes da Criação e pela boca deles a natureza rendia o seu preito a Deus. “Obras do Senhor, bendizei o Senhor; louvai-o e exaltai-o nos séculos sem fim!” E num apelo comovente as vozes exortaram os anjos do Senhor a louvarem o Senhor; exortaram o sol, exortaram a lua; exortaram o céu, as estrelas; o vento e a chuva, o fogo e o calor; a humidade e o frio, o granizo e a geada; os gelos e a neve; a noite e o dia: Benedicite lux e tenebrae, Domino: Benedicite fulgura et nubes, Domino. E pela voz dos monges, a luz e a treva, os relâmpagos e as nuvens louvavam o Senhor, exaltavam o Senhor. Benedicite montes et colles, Domino: Benedicite universia germinantia in terra, Domino. Os montes e outeiros bendiziam o Senhor, e todas as germinações da terra louvavam o Senhor. E as fontes e os rios, os mares, os peixes, e tudo o que se vive e se mexe nas águas; as aves do céu e os quadrúpedes da terra; o filho do homem e os servidores de Deus; os espíritos eleitos e as almas dos justos; os santos e todos os dóceis de coração; os reis da terra e todos os povos; os príncipes e todos os juízes da terra, louvavam o Senhor, bendiziam o Senhor…
Caíram as vozes, abateram-se as formas. As frontes ocultaram-se nos capuzes de lã e esmoreceram as luzes nos capuzes de ferro. Tudo parecia extinguir-se, suprimir-se. Então, no silêncio da treva e da hora, um sino lançou gravemente, em largas síncopes de recolhimento, a tríplice bênção lenta da sua voz de bronze por cima das cabeças de rojo no pó. Era esse Angelus especial da noite cartusiana esvoaçando, como uma grande ave branca, sobre os montes e vales adormecidos…
Ergueram-se os monges. Deslocou-se um vulto, aproximou-se da lâmpada mortiça do altar e arrancou-lhe um pouco da sua chama. Depois percorreu as duas alas do coro, deixando na sua passagem uma ténue poeira de oiro.
Cintilou de cada lado da igreja uma fieira de lumes. Eram as lanternas que se acendiam para a travessia do regresso.
As formas brancas despegaram-se então dos cadeirais, saudaram o altar e lentamente, uns atrás dos outros, sumiram-se os vultos na escuridão.
Manuel Ribeiro, in “O Deserto”, Lisboa, Guimarães & Cia., 4ª edição, s/d - páginas 68 a 70.

quinta-feira, março 13, 2014

D. José Policarpo

Na hora da morte de D. José Policarpo, por causa de tudo o que aqui escrevi sobre ele, apesar de tudo o que aqui escrevi sobre ele e até contra tudo o que aqui escrevi sobre ele, tenho a dizer apenas o seguinte: rezemos pela sua alma e que possa descansar em paz!

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Alterei ligeiramente a redacção deste artigo - que algumas pessoas compreenderam mal -, para melhor traduzir a minha intenção inicial ao escrevê-lo.