domingo, julho 14, 2013

A igualdade de direitos entre heterossexuais e homossexuais

Por mero acaso, através de um dos canais de televisão generalistas portugueses - não me recordo qual: SIC? TVI? -, tomei conhecimento de que se realizou ontem em Braga uma manifestação pela igualdade de direitos dos homossexuais, na qual participaram cerca de duzentos manifestantes.
Antes de mais, não posso deixar de considerar estranho que um canal generalista se disponha a cobrir amplamente um evento com duzentos participantes, o que no caso equivale a 0,1% da população bracarense. Teria o mesmo canal igual desvelo informativo, se porventura os duzentos manifestantes reivindicassem antes o pleno direito a assistir à Missa segundo o rito latino-gregoriano ou até o rito bracarense? Creio que não… Critérios informativos… A manifestação foi objecto de cobertura noticiosa televisiva tão-só por se realizar em Braga e assim constituir uma notória provocação à Igreja e ao sentir católico da ainda maioria dos habitantes dessa cidade.
Sem prejuízo, vendo a peça que derivou de tal cobertura, assisti nela à intervenção de vários manifestantes que declaravam lutar contra a discriminação e pretender gozar de direitos iguais aos dos heterossexuais.
Pensei: estas reivindicações são absurdas e são-no porque a capacidade de gozo de direitos é independente de alguém ser heterossexual ou porventura homossexual. Os direitos são inerentes à personalidade humana, decorrem em directo desta e são naturalmente fruídos pelo homem como forma de realizar em pleno aquela mesma personalidade (livre, inteligente, racional), e sempre no respeito simultâneo do bem comum do todo social e da lei moral cognoscível pela consciência, reflexo da lei divina no âmbito humano.
Deste modo, não tem qualquer sentido a reivindicação pelos homossexuais de direitos iguais aos dos heterossexuais, pela simples razão de que os homossexuais já gozam de direitos iguais aos dos heterossexuais. Ao invés, ao manifestarem-se da forma que se manifestaram em Braga, os homossexuais pretendem, sob a capa da igualdade, um regime de privilégio que satisfaça a reivindicação de um pseudodireito ao exibicionismo ostensivo da sua sexualidade, algo que os próprios heterossexuais nunca reivindicaram, nem podem reivindicar, porque moralmente inadmissível.

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