Por isso, diz o ditado: Homo solus, aut Deus, aut bestia. O
homem que está só, ou se faz semelhante a Deus, ou a um animal; porque ou ocupa
o coração com a presença de Deus em actos pios e meditações santas, e então recebe
muito de Deus; ou se deixa levar da natureza, cuidando em coisas inúteis ou
perversas, e então se parece com os animais, que ociosos criam malícia. Porém,
não entendo que está solitário o homem que estiver com bons livros, porque isto
é o mesmo que conversar mudamente com os Varões Santos, ou doutos e discretos,
que os compuseram.
Padre Manuel Bernardes, in “Nova Floresta”, Tomo I, São
Paulo, Editora Anchieta, 1945, página 219.
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