quarta-feira, dezembro 25, 2013
terça-feira, dezembro 24, 2013
O "homem do ano"
O observador atento e imparcial não pode deixar de ficar
chocado com a disparidade do tratamento que Francisco tem recebido na grande
imprensa mundial, por contraposição àquele que a seu tempo foi dispensado ao
Papa Bento XVI. Enquanto este último sofreu agressões constantes da comunicação
social por causa da sua abordagem pró-tradicional do Catolicismo, e por isso
sendo apodado desde propagador da sida em África até protector de pederastas,
quando não de grande inquisidor defensor do obscurantismo medieval (como se os
imbecis às ordens que assim escreviam porventura soubessem o que foi a realidade
histórica da Inquisição ou conhecessem alguma coisa acerca da brilhante
civilização da Idade Média), já Francisco tem a mesmíssima comunicação social rendida
a seus pés e guindando-o ao estatuto de “homem do ano”, tão-só porque em meia
dúzia de intervenções públicas pronunciou igual número de frases ambíguas o
suficiente sobre questões como o aborto, a homossexualidade, a anticoncepção
artificial e a ordenação sacerdotal de mulheres, as quais soaram agradáveis aos
ouvidos do mundo por minarem notoriamente a ortodoxia católica.
Que pensar acerca desta discrepância de tratamento? Direi apenas
que para um católico não é bom sinal ser idolatrado pelo mundo, afinal de
contas, um inimigo da alma. Convém não esquecer o que Nosso Senhor Jesus
Cristo, Ele próprio, ensinou a este respeito:
Se o mundo vos odeia, reparai que, antes que a vós, me odiou
a mim. Se viésseis do mundo, o mundo amaria o que é seu; mas, como não vindes
do mundo, pois fui Eu que vos escolhi do meio do mundo, por isso é que o mundo
vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: o servo não é mais que o seu
senhor. Se me perseguiram a mim, também nos hão-de perseguir a vós. Se
cumprissem a minha palavra, também hão-de cumprir a vossa (São João, 15,
18-20).
Quanto à “Franciscomania” da grande imprensa, recordo ainda,
mais prosaicamente, este escólio de Nicolás Goméz Dávila:
La prensa sempre elige com mal gusto certero lo que encomia.
De resto, tenha-se isto bem claro: o mundo vibra com Francisco
porque pressupõe que este vai abolir o Decálogo, em especial, os 1º, 5º, 6º e
9º mandamentos, num corolário lógico dos pronunciamentos ambíguos em que se
multiplicou nos últimos tempos; porém, sendo o Decálogo uma lei divina, ninguém
o pode abolir, pela simples razão de que tal é por natureza impossível. E
Francisco - que obviamente sabe bem isto - deve tão rapidamente quanto possa pôr
cobro ao grave equívoco que gerou, sob pena de o mundo que agora tanto o
idolatra se vir a voltar contra ele com igual furor.
sábado, dezembro 21, 2013
Impiedosa e infame perseguição contra os Franciscanos da Imaculada
Diversos blogues amigos da Tradição (“Rorate Caeli”, “Página Católica”, “Le Salon Beige”, “La Cigueña de la Torre” e “Fratres in Unum”,
entre outros) têm dado conta das mais recentes notícias respeitantes à
impiedosa e infame perseguição que as actuais autoridades romanas decidiram encetar
contra os Franciscanos da Imaculada. Não irei repetir, aqui e agora, o que
aqueles já relataram; porém, havendo o corrente fluxo noticioso acerca do caso
começado com a publicação de um artigo do jornalista italiano Marco Tossati, no
jornal “La Stampa”, de Roma, em 4 de Dezembro último, no qual aquele se
questionava sobre o que teriam feito os Franciscanos da Imaculada para serem
alvo de uma tão grande sanha persecutória, é minha intenção responder doravante
a essa interrogação.
Basicamente, o grande “crime” dos Franciscanos da Imaculada
consistiu em haverem sido, ao longo dos anos do pontificado do Papa Bento XVI,
dos mais visíveis defensores da ortodoxia doutrinária católica e, sobretudo,
dos mais notórios promotores da Missa Tradicional de rito latino-gregoriano.
Neste âmbito, convém não olvidar que foram os Franciscanos
da Imaculada que:
a) publicaram, na sua editora “Casa Mariana Editrice”, o livro “Concilio Ecumenico Vaticano II, Un discorso da fare”, de autoria de Monsenhor Brunero Gherardini, em que se defendia a interpretação crítica do
Concílio Vaticano II num sentido de continuidade com a tradição eclesial, e se
reafirmava a natureza meramente pastoral e não dogmática desse mesmo Concílio
(eis aqui a razão da fúria do Padre Volpi, o comissário nomeado pelo Vaticano
para pôr cobro à “deriva lefebvrista” nos Franciscanos da Imaculado, contra as
publicações da “Casa Mariana Editrice”);
b) organizaram em Dezembro de 2010, em Roma, um congresso
subordinado ao tema “Concílio Vaticano II, um concílio pastoral - Análise
histórica, filosófica e teológica”, em que participaram pessoas tão importantes
como o já referido Monsenhor Brunero Gherardini (que aí reafirmou a sua tese), o Professor Roberto de Mattei e o Bispo Athanasius Schneider, e no qual este último defendeu a promulgação de um novo “Syllabus” papal condenando infalivelmente os erros de interpretação do Concílio Vaticano II;
c) promoveram tão latamente quanto possível, em estrita e
legítima obediência ao determinado pelo Papa Bento XVI, o Motu Proprio “Summorum
Pontificum”, indo ao ponto de oficiarem a Missa Tradicional de rito
latino-gregoriano no limite jurisdicional de uma importante arquidiocese onde o
respectivo arcebispo, desde o início, frustrou com pertinácia e impertinência,
como poucos à escala mundial, a aplicação do mesmo Motu Proprio “Summorum
Pontificum”. Não é difícil adivinhar que a arquidiocese em causa era a de Buenos Aires, na Argentina, e o arcebispo em apreço o então Cardeal Jorge Mário Bergoglio, hoje conhecido simplesmente por Francisco…
De facto, há padrões de comportamento que nunca mudam. Um
deles é o dos modernistas e progressistas: em teoria, enchem a boca de palavras
bonitas como ternura, misericórdia e caridade; contudo, na prática, são as pessoas menos ternurentas, misericordiosas e caridosas que existem, nunca perdoando e jamais esquecendo…
Que a Imaculada Conceição auxilie os seus Franciscanos,
autênticos e digníssimos católicos, a enfrentar e a superar esta muito dura
tribulação! A nós, simples fiéis, só nos resta manifestar-lhes o nosso apoio!
domingo, dezembro 08, 2013
domingo, novembro 03, 2013
Sentinelas em vigília
Ruídos de vozes chegavam.
- Aqui para nós, padre Anselmo, ouvia-se contestar padre
Fernando, a frequência excessiva do coro não tem nenhuma utilidade prática.
- Rezar é bom, mas trabalhar é melhor, corroborava o
beneficiado Trigueiros.
- Não me surpreende a objecção, ripostou padre Anselmo. É o
reparo de muito bom cristão. Não se compreende, não se quer compreender o que é
de fácil compreensão. Mas em ministros da Igreja é de pasmar. Pois se há função
que o sacerdote execute de mais proveito social é precisamente a oração
litúrgica, o ofício divino. Sim, meus amigos.
No claustro, o monge toma sobre si o melindroso encargo do
dever social da oração que as solicitações do século e as ocupações profissionais
impedem tanto padre de cumprir. Um capítulo de monges, permitam-me o grosseiro
da comparação, é como certas fossas modernas, recebe as fezes dos pecados e
transforma-os em linfa clara:
A função dos mosteiros é depurar, é decantar, clarificar as
impurezas das almas. São sumidoiros do mal. Têm sofrimentos indebeláveis?
Endossem-nos às piedosas orações dum claustro que lá lhos desgastam
pacientemente. Duvidam? Desgraçada gente de pouca fé!
Manuel Ribeiro, in “A Catedral”, Lisboa, Livraria
Renanscença, Edição Especial Ilustrada, 1925, páginas 240 e 241.
sábado, novembro 02, 2013
sexta-feira, novembro 01, 2013
Dia de todos os Santos
Como de costume, hoje, neste espaço, é evocada a santa
memória de Monsenhor Marcel Lefebvre.
Missa Tradicional celebrada pelo Bispo emérito do Funchal
D. Teodoro de Faria, bispo emérito do Funchal, celebrou a
Missa Tradicional de rito latino-gregoriano, no dia 28 de Outubro último, na
Igreja dos Santos Inocentes, em Nova Iorque, Estados Unidos. Finalmente, o episcopado português passa a ter um dos seus membros entre os bispos do mundo inteiro que já celebraram publicamente a Missa Tradicional depois da promulgação do “Summorum Pontificum”.
Pela nossa parte endereçamos parabéns ao Senhor D. Teodoro
de Faria, fazendo votos para que proximamente oficie a Missa Tradicional em
terras lusitanas e desejando que o exemplo por ele agora dado frutifique entre os seus pares
no episcopado nacional.
quarta-feira, outubro 16, 2013
O autêntico romance profético da nossa época
Seria óptimo que Juan Manuel de Prada, apesar de abalado pelos sucessos recentes ou até por causa disso mesmo, se abalançasse, no seu
labor de divulgação da obra do Padre Leonardo Castellani, a promover a reedição
de “Su Majestad Dulcinea”, trabalho no qual o insigne sacerdote católico
argentino demonstra em absoluto toda a sua genialidade, obrando o autêntico romance
profético da nossa época. Sobre este último, não resisto a transcrever daqui o seguinte
trecho:
Lo que Castellani expone en sus libros
teológico-exegéticos, lo ha desarrollado también, y de manera insuperable, en
sus novelas. Entre ellas, quisiéramos destacar Su Majestad Dulcinea, a nuestro juicio una de sus obras cumbres,
donde, retomando la trama de la novela de Benson que hemos comentado
anteriormente, imagina los sucesos del Apocalipsis, pero aplicándolos a nuestra
patria. También allí reaparece la figura siniestra de Juliano Felsenburgh. Mas
lo que allí se describe con pluma maestra –como sabemos, constituye uno de los
temas recurrentes en el pensamiento de nuestro autor– es la corrupción en el
interior de la Iglesia. A diferencia de los católicos fieles, una minoría cada
vez más exigua, la mayor parte de los cristianos adhiere a la corriente
política dominante, la política del Señor del Mundo, que no es otro que
Felsenburgh, de cuyo Imperio somos una de las colonias. Digamos entre
paréntesis que en esta materia del Gobierno Mundial, Castellani fue un
verdadero profeta, llegando a predecir hasta el envío de tropas argentinas para
operaciones ordenadas por el Poder que ejerce la hegemonía universal. Pues
bien, en nuestra patria se va formando en ciertos lugares una Iglesia falsa,
que bajo el nombre de Neocatolicismo, Movimiento Vital Católico o Vitalismo
Cristiano, llega incluso a inficcionar ciertos espacios de poder de la Iglesia
de Cristo y como señalara S. Pío X en su condena al Modernismo, socava las
raíces mismas de la fe, y operando «desde dentro», confunde al pueblo cristiano,
al mismo tiempo que acosa duramente a los católicos fieles, de modo semejante a
como ocurrió en tiempos de Arrio o de otras grandes herejías.
Es la Iglesia de Monseñor Panchampla, obeso obispo a las órdenes del
poder imperante, rodeado de su séquito de eclesiásticos serviles. En un acto
público se concretó solemnemente la unión de la Iglesia y del Estado, del poder
espiritual y temporal, «conciliados cordialmente por obra de la Razón y la Vida
por primera vez en la historia de los pueblos», como clamó el Locutor oficial.
Y así, la religión adulterada suplió públicamente a la de Cristo. Como la
Iglesia decía «Extra Ecclesiam nulla
salus», escribe Castellani, esta Contra-Iglesia o Pseudo-Iglesia
predica: Fuera de la «democracia» no hay salvación. Trátase, como se ve, de una
auténtica defección, o más propiamente, de una «herejía» o «nueva religión».
Queda el lenguaje, pero vaciado de sentido; quedan los viejos ritos, pero
falsificados. «El misterio de iniquidad, que consiste en la inversión
monstruosa del movimiento adoratorio hacia el Creador en hacia la creatura se
ha verificado del modo más completo posible, sin suprimir uno solo de los
dogmas cristianos..., solamente con convertirlos en mitos, es decir, en
símbolos de lo divino que es
lo humano».
En la ficción de Castellani coexisten dos Papas, el verdadero, León XIV,
que reside ocultamente en Jerusalén; y el falso, pero oficial, Cecilio I, con
sede en Roma. Cuando años más tarde Cecilio I muere, es elegido para sucederlo
el propio Juliano Felsenburgh, quien reúne así todos los poderes. Mas la
Iglesia no ha muerto, ya que los católicos fieles tienen sus Patriarcas e
Inspectores clandestinos, que a la muerte de León XIV eligen a Juan XXIV.
En fin, como puede verse, Su
Majestad Dulcinea es una novela teológica acerca del fin de la
historia. «Estos tiempos son muy buenos –dice su protagonista, el Cura Loco,
que no es otro que el mismo Castellani–, porque son eficacísimos para hacernos
renegar de lo que Cristo llamó “el mundo”». Dejemos, por el momento, la
consideración de esta novela, local y universal a la vez.
quinta-feira, outubro 03, 2013
Ele continua entre nós...
...e não nos abandona - o nosso querido Papa Bento XVI!
A ler:
- Explosive revelation: Benedict XVI himself sees Francis' restriction of the Traditional Mass for the Franciscans of the Immaculate as a "wound" to Summorum Pontificum;
- El cambio de Francisco [parte final].
A ler:
- Explosive revelation: Benedict XVI himself sees Francis' restriction of the Traditional Mass for the Franciscans of the Immaculate as a "wound" to Summorum Pontificum;
- El cambio de Francisco [parte final].
quarta-feira, setembro 25, 2013
A entrevista de Francisco
Li no passado Domingo a entrevista que o Papa Francisco concedeu à “Civiltà Cattolica”: não gostei dela, mas a mesma não me causou qualquer surpresa. Como já escrevi em momento anterior, Francisco continua a ser Bergoglio e a pensar e a agir como Bergoglio sempre pensou e agiu, orientando-se por uma linha de pensamento evolucionista, imanentista e antitradicional, ou seja, modernista e progressista. E à maneira modernista e progressista, sem jamais defender abertamente posturas antimagisteriais em questões como o aborto, a homossexualidade, a anticoncepção artificial e a ordenação sacerdotal de mulheres, Francisco consegue ser ambíguo o suficiente para minar perante o mundo a posição dos que defendem a ortodoxia católica nestas matérias, desencorajando-os, desmotivando-os ou desmoralizando-os perante o inimigo.
De resto, o que ressalta mais negativamente é a duplicidade de critérios com que o Papa encara:
- por um lado, todos os que com maior ou menor culpa, católicos ou não, cederam perante pecados tão graves como o aborto ou a homossexualidade, manifestando-lhes uma compreensão, uma leniência e uma brandura no limite da permissividade e do indiferentismo;
- por outro lado, todos os católicos que tentam orientar a sua vida, com maior ou menor sucesso, em conformidade com os ditames da tradição, demonstrando quanto a estes um rigor, uma severidade e uma dureza a roçar o desprezo puro e simples.
Acerca dos primeiros, Francisco afirma:
Devemos anunciar o Evangelho em todos os caminhos, pregando a boa nova do Reino e curando, também com a nossa pregação, todo o tipo de doença e de ferida. Em Buenos Aires recebia cartas de pessoas homossexuais, que são “feridos sociais”, porque me dizem que sentem como a Igreja sempre os condenou. Mas a Igreja não quer fazer isto. Durante o voo de regresso do Rio de Janeiro disse que se uma pessoa homossexual é de boa vontade e está à procura de Deus, eu não sou ninguém para julgá-la. Dizendo isso, eu disse aquilo que diz o Catecismo. A religião tem o direito de exprimir a própria opinião para serviço das pessoas, mas Deus, na criação, tornou-nos livres: a ingerência espiritual na vida pessoal não é possível. Uma vez uma pessoa, de modo provocatório, perguntou-me se aprovava a homossexualidade. Eu, então, respondi-lhe com uma outra pergunta: “Diz-me: Deus, quando olha para uma pessoa homossexual, aprova a sua existência com afecto ou rejeita-a, condenando-a?” É necessário sempre considerar a pessoa. Aqui entramos no mistério do homem. Na vida, Deus acompanha as pessoas e nós devemos acompanhá-las a partir da sua condição. É preciso acompanhar com misericórdia. Quando isto acontece, o Espírito Santo inspira o sacerdote a dizer a coisa mais apropriada (destaques meus).
Porém, sobre os segundos, em especial os fiéis do rito latino-gregoriano, o mesmo Francisco declara:
O Vaticano II foi uma releitura do Evangelho à luz da cultura contemporânea. Produziu um movimento de renovação que vem simplesmente do próprio Evangelho. Os frutos são enormes. Basta recordar a liturgia. O trabalho da reforma litúrgica foi um serviço ao povo como releitura do Evangelho a partir de uma situação histórica concreta. Sim, existem linhas de hermenêutica de continuidade e de descontinuidade. Todavia, uma coisa é clara: a dinâmica de leitura do Evangelho no hoje, que é própria do Concílio, é absolutamente irreversível. Depois existem questões particulares, como a liturgia segundo o Vetus Ordo. Penso que a escolha do Papa Bento XVI foi prudente, ligada à ajuda a algumas pessoas que têm esta sensibilidade particular. Considero, no entanto, preocupante o risco de ideologização do Vetus Ordo, a sua instrumentalização (destaques meus).
Aqui chegados, é triste constatar que o actual Papa deforma e reduz o alcance do “Summorum Pontificum” a um auxílio prestado a um grupo de tontinhos inadaptados. E mais triste é que diga haver quem ideologize e instrumentalize o “Vetus Ordo”, sem todavia especificar quem sejam essas pessoas e no que consiste a ideologização e instrumentalização a que alude.
Porventura, Francisco não conceberá que os fiéis do rito tradicional latino-gregoriano estejam de boa vontade, procurem Deus e que esse rito seja um poderoso auxiliar em tal demanda? Bento XVI compreendeu esta factualidade; pelo contrário, o seu sucessor recusa-se a entendê-la… Não pode deixar-se de lamentar esta última posição, sobretudo porque tomada em quem paradoxalmente, em momento mais avançado da entrevista, diz que “Na música gosto muito de Mozart, obviamente. Aquele “Et Incarnatus est” da sua Missa em Dó é insuperável: leva-te a Deus!” Ora, será que para o corrente Papa apenas uns quantos privilegiados e eleitos podem ser conduzidos a Deus pelo “Et Incarnatus est”?.. Custa a crer…
Todavia, não se fica por aqui a infeliz arremetida efectuada por Francisco contra os católicos tradicionais. Para quem sendo Papa declara não ser ninguém para julgar os homossexuais bem intencionados que procuram Deus, há que estranhar muito as palavras que abaixo se citam, as quais soam tão pouco caridosas, tão eivadas de juízos preconcebidos, de raciocínios apriorísticos e de retratos caricaturais sem correspondência na realidade das coisas. Assim:
Se o cristão é restauracionista, legalista, se quer tudo claro e seguro, então não encontra nada. A tradição e a memória do passado devem ajudar-nos a ter a coragem de abrir novos espaços para Deus. Quem hoje procura sempre soluções disciplinares, quem tende de modo exagerado à “segurança” doutrinal, quem procura obstinadamente recuperar o passado perdido, tem uma visão estática e involutiva. E deste modo a fé torna-se uma ideologia entre tantas.
Perante isto, é legítimo perguntar-se: e todos os que possuem uma visão dinâmica e evolutiva, quantas vezes impregnada de “animus delendi” e de “animus injuriandi”, desprezando em absoluto as soluções disciplinares e descurando por completo a integridade doutrinal, supondo que o homem dito contemporâneo é ontológica e axiologicamente distinto dos homens de épocas transactas, não têm eles próprios uma “fé” que mais não é do que uma ideologia entre tantas outras?..
Quanto ao resto, conforme referi logo desde o início, não gostei desta entrevista. Nela, o Santo Padre revela-se não um pai, mas um padrasto. O tom de conversa de botequim para que a mesma amiúde resvala também não a ajuda nada, chegando a ter momentos - como aquele em que Francisco apoda de “solteirões” uma parte dos religiosos consagrados - verdadeiramente surreais.
Enfim, para terminar, lastimo profundamente que um Papa jesuíta e argentino, numa entrevista a uma importantíssima revista jesuíta, haja omitido nas referências literárias que fez a figura do Padre Leonardo Castellani. Omissão certamente deliberada e intencional em alguém que está infelizmente cada vez mais parecido, a cada dia que passa, com Monsenhor Panchampla, personagem do livro “Su Majestad Dulcinea”, de autoria de… Castellani, a qual é o arquétipo caricatural acabado do prelado progressista.
quarta-feira, setembro 11, 2013
A vueltas con Siria en clave castellaniana
“He aquí
que Damasco dejará de ser ciudad; será montón de ruinas.” (Is 17, 1)
Y aún cosas peores.
De todas maneras, no hay que enfatizar el tema en los EEUU. Los
anglosajones, como pueblo, originariamente optaron por un camino de perdición.
Posiblemente al, como raza, abdicar de la Gracia sacramental. Hecho que sucedió
en las islas británicas, por cierto. De otro lado, a día de hoy, la
Commonwealth es una realidad. Como también son realidades las relaciones íntimas entre
Inglaterra y EEUU, incluyendo el hecho de sus élites compartidas.
En definitiva, el V Imperio tiene muchos tentáculos a ambos lados del Atlántico
y en los países que a su órbita pertenecen. Los países anglosajones funcionan
todos ellos más al unísono de lo que parece, como demuestra el caso del Echelon
(véase también este
otro hiperenlace sobre el Echelon), el sistema de espionaje más logrado a
nivel global que sólo países anglosajones e Israel comparten. Lamentablemente
en Israel también prevalece Tel-Aviv sobre Jerusalén, el materialismo craso,
inmanentista y secularista sobre lo religioso y sobre el respeto al Decálogo
como referente. De manera que a
todos ellos les une la moral púnica, la misma que Yahvé tanto abominara en
el Antiguo Testamento. Y un
curioso, o no tanto, odio compartido a la contemplación.
Razón
no le faltaba al Padre Castellani para pensar así sobre el Quinto (V), y
último, Imperio. En verdad que Castellani
era profeta, como demostrara para con sus compatriotas.
Voy a hacer una reflexión: ligar las actitudes del V
Imperio con la de los cuatro pecados que claman venganza al Cielo. Son pecados
cuya maldad es tan grave que atraen la ira del Todopoderoso. Que nadie diga que
esto es doctrina filo-lefebvriana, periclitada o demodé, que el texto
oficial del Catecismo de la Iglesia lo sigue recogiendo en su Canon §1867.
El primer pecado es la muerte del inocente. Los Estados Unidos imponen
a marchamartillo, vía ONU, la “salud sexual reproductiva”, que ni es salud ni
reproductiva. Se oponen a cuanto suponga vida, pero favorecen cuanto suponga
muerte; sacrificio de los nascituri a la demoníaca Diosa Astarté, como hacían
los cartagineses. Los anglosajones combaten a cuantos se oponen a esto, sean
polacos, nicaragüenses o irlandeses. De hecho, como ya he dicho en alguna
ocasión, los
EEUU son la Nueva Cartago, guste o no guste leer esto. En
los EEUU los opositores al aborto son considerados gente peligrosa. La intensificación
de la presión abortista en Hispanoamérica es un ejemplo, y resulta
enormemente curioso seguir la pista de quiénes financian a las asociaciones, y
quiénes están detrás de ellas, pero a menudo son conocidas fundaciones yanquis
y multinacionales radicadas en el V Imperio. Como ejemplo, también, es lo
acontecido en Irlanda, donde han persistido en referéndum tras referéndum hasta
conseguir implantar el aborto. Huelga decir que ya no habrá más consultas
plebiscitarias. No es pues sorprendente que esta
gente dé vivas a Satán en sus manifestaciones.
En segundo lugar la sodomía, pecado nefando, que ellos
nefariamente propagan. Si algún país, como es el caso de Rusia, plantea algún
tipo de cortapisa a estos temas (como no dar derechos
parentales a los homosexuales o para que cese el acoso
propagandístico de esta gente), se ceban contra ellos. Por no hablar del
escándalo, del pecado
gravísimo de escándalo, perpetrado por el V Imperio contra los niños. ¡Ay …
de quien escandalizare a uno de estos pequeñuelos! Pero las “pussy riots”
pueden provocar actos de sacrilegio, que ellas sí tienen las bendiciones del V
Imperio. ¿Quién está detrás del apoyo a las “pussy
riots” o a las organizaciones gays? Nuevamente, me temo, instituciones y
organizaciones vinculadas al V Imperio. Es curioso, o no tanto, que este V
Imperio ataque a rusos o a musulmanes, que se oponen de manera abierta a este
tipo de prácticas. Hemos llegado a un punto donde plantear
abiertamente estos temas en nuestros países es, sencillamente, tabú. Por
fortuna existe un país donde el Patriarca
Kiril puede hablar sin tapujos, aunque su
representante en el Consejo de Europa también dijo las verdades del barquero.
Y unos políticos,
los rusos, que plantan cara al pensamiento políticamente correcto.
En tercer lugar la defraudación al trabajador en su justo salario. Pecado
que llega hasta la aberración
de pagar más al vago que al trabajador, lo cual es un insulto incalificable.
Pecado que empuja a muchos,
incluso norteamericanos, a no tener hijos. Pecado que se ejemplifica quizás
mejor que nada en la destrucción
de la clase media. Pecado en que algunos conspicuos
ricos, del V Imperio, se glorían. Pecado que se extiende por la confiscación,
mejor dicho, el robo, a través de los impuestos, al punto de negar
a muchos una vida digna e independiente. Porque la usura, pecado gravísimo,
corroe todo: hasta destruye
el propio capitalismo, sistema apoyado a ultranza por el V Imperio. En una
palabra: la injusticia social en cualquiera de sus formas como modo de vida. Y
en otra: el caos
económico a que estamos abocados. Ahora bien, como
sostiene Alain Sorel al hablar de Siria, la oligarquía de la usura tiene su
agenda política, no es una mera agenda económica.
En cuarto lugar la opresión de la viuda, el huérfano y el extranjero. En
una palabra, la opresión del débil e indefenso, algo de lo
que los EEUU han hecho gala. Pobres y débiles a los
que se plantea exterminar, sin más. Pobres, débiles e indefensos a los que
se simplemente se
extorsiona. Algo que no hacen sólo contra los individuos, sino también contra
las naciones. Y el hecho es que los Estados Unidos están sirviendo para
exterminar a todos los cristianos de Oriente Medio, la cuna de la Cristiandad. Sistemáticamente
se ponen en contra de los países cristianos: defienden al Sudán islámico frente
al Sudán cristiano, apoyan a la musulmana indonesia contra Timor Este, tienen
turbios negocios con los turcos, y siempre en contra de los griegos, están con
Marruecos contra España. ¿Qué ha supuesto la “primavera árabe”? Cierto que ni
Sadam Hussein, ni Gadafi, ni Mubarak eran santos varones, pero había un respeto
en esos países a las minorías cristianas que no se da en en las naciones
sunnitas (no olvidemos que los Omeya constituyeron a los sunnitas sobre el
asesinato) a que tanto apoyan los yanquis, como Arabia Saudita. Respeto a los
cristianos que, aunque Assad tampoco sea ejemplar en muchos aspectos, sí se da
en Siria. Hoy día nadie más débil e indefenso, nadie más viuda, más huérfano,
más extranjero, que el cristiano en Oriente Medio. Hasta de la misma Tierra
Santa han sido prácticamente extirpados.
J Edgar Hoover, que fuera director del FBI en los años cincuenta, avisó
tímidamente de lo que se venía:
“The individual is
handicapped, by coming face-to-face, with a conspiracy so monstrous, he cannot
believe it exists. The American mind, simply has not come to a realization of
the evil, which has been introduced into our midst. It rejects even the
assumption that human creatures could espouse a philosophy, which must ultimately
destroy all that is good and decent.”
Porque precisamente se trata de eso: de la destrucción de todo cuando
es bueno y decente (y bello). Rasgo este típico de Satanás, rasgo típico del V
Imperio, que promueven la fealdad dondequiera que van.
La nota distintiva anglosajona es la mentira, pues su pecado capital social
prevalente es la hipocresía, y las mentiras sobre Siria las hay a pares (por
ejemplo en
este hiperenlace o bien en este
otro). Triste afiliación con el Padre de la mentira, el Príncipe de la
mentira. Pero también la
conculcación de cualquier resto del Orden Romano, incluso pasado por ese
molino destructor de Kant, en que había que dado el Derecho Internacional en
tiempos modernos. Otro dato distintivo, y patognomónico, de estos anglosajones
de hoy día: la destrucción del Katejón, de ese resto de Orden Romano que
todavía subsistía –admitamos que ya en muy pequeñas dosis- pero que precisaba
su erradicación la llegada el Ánomos, del Anticristo. Triste afiliación, de
nuevo, con el Príncipe de la mentira. Y la violencia inusitada, siempre
violencia, siempre crueldad. Como
ratifica el historial bélico de los EEUU. Una historia
militar, por cierto, plagada de mentiras. Como nos ilustra, a propósito de
Siria, Juan
Manuel de Prada en su artículo “Chusma”, donde desvela la soez calaña moral
del V Imperio.
El V Imperio tiene que implosionar para que el Ánomos venga. Y ya hay síntomas que
apuntan hacia una implosión.
Por otro lado, algunos
escenarios geopolíticos son temibles, pero en todos ellos hay que entender
la bipolaridad musulmana entre sunnitas y chiítas. : ¿alguien cree en su sano
juicio que Irán se quedará de brazos cruzados si Siria es atacada? No, y dudo
mucho personalmente que empiecen por atacar Israel porque no tienen esa
capacidad de penetración, aunque algún misil todavía no suficientemente probado
pudieran mandar a Tierra Santa. Atacarían más bien a sus enemigos probados, los
que les están haciendo la vida imposible desde hace siglos, los estados sinvergüenzas
del Golfo, incluyendo Arabia Saudita. Otros sunnitas, los pakistaníes,
atacarían –posiblemente con armamento nuclear- a Irán por detrás, posiblemente
a petición de los saudíes, y la India se vería forzada a entrar en guerra por
su alta dependencia energética de Irán y su sempiterno conflicto con los
pakistaníes. Asia ardería y habría una crisis energética global sin
precedentes.
¿Alguien cree que Rusia y China permanecerían impávidas? No, y Rusia
posiblemente atacase a Europa occidental, esa panda de títeres tan secuaces del
V Imperio como los anglosajones, tan decadentes como malcriados y hedonistas;
algo que, por cierto, está en el Mensaje de Fátima y en el imperativo de
expandir el hinterland que necesariamente tiene que estar manejando el Alto
Estado Mayor ruso. Rusia contaría con el apoyo de tropas chinas, porque su
deficiencia es el número de hombres para acometer esa empresa, con
independencia de que los rusos son conscientes que no pueden confiar del todo
en China. Quién sabe si China, incluso, no se metiera en una aventura
transpacífica. A partir de ahí, todo horror es posible.
Muerte y odio por doquier, rasgos satánicos, características
anticrísticas, todas ellas exportadas por obra y gracia del V Imperio.
Es llegada la
hora de la purificación (Zc 13). El peligro de la Tercera
Guerra Mundial está ahí. Y cuando digo mundial digo eso: mundial. Pero
sabemos que estas pruebas anuncian algo mejor (Lc 21, 28). Y no olvidemos el
ejemplo de los mártires, porque esta posibilidad es objetivamente cada vez
más cercana para cada uno de nosotros. Ellos, nuestros
hermanos cristianos sirios, ya están dando testimonio desde la cuna de la
Cristiandad.
Con John
Senior, que supo que la crisis era más religiosa que otra cosa, concuerdo
en sus apreciaciones:
“The crisis is over;
we have lost. This is no longer just a prediction, it is a simple observation:
Rome has been desecrated. We are in the age of darkness. Triumphalist reactions
are in vain. The modern world and the Church deserve the punishment that God is
raining down on us.”
Por eso, para fortalecernos en esta hora del trance, y para no perder
la esperanza, volvamos sobre el Apokalypsis. De
la mano de Castellani, por supuesto. O con algún
ilustre comentador suyo.
Rafael Castela Santos
Publicada por
Rafael Castela Santos
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quarta-feira, setembro 11, 2013
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segunda-feira, setembro 09, 2013
A peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora da Penha e o perdão dos pecados
Custa-me a crer como é enorme a ignorância religiosa da
generalidade dos jornalistas dos grandes meios de comunicação social: noticiar que o Papa Francisco perdoou os pecados de todos os que participaram na peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora da Penha, em Guimarães, neste último fim-de-semana, como se porventura aí tivesse sido administrada uma gigantesca absolvição penitencial colectiva, é um disparate inqualificável, que ademais
tem o gravíssimo inconveniente de espalhar a confusão nos espíritos dos fiéis
menos esclarecidos, os quais são a maioria em Portugal…
Uma simples consulta em linha teria sido o suficiente para que estes jornalistas “jornaleiros” percebessem que uma indulgência plenária não perdoa quaisquer pecados mas tão-só a pena temporal - a cumprir no Purgatório - devida pelo pecado já remitido em confissão, demonstrando-se assim
que o mau profissionalismo jornalístico começa na incapacidade de se realizar o
necessário trabalho de investigação de retaguarda.
Quanto aos pecados propriamente ditos, estes perdoam-se:
- se mortais (os decorrentes da violação directa, voluntária
e deliberada da lei moral, praticados com pleno conhecimento, suficiente
reflexão e total assentimento), através da sua confissão verbal no sacramento
da Penitência; ou, excepcionalmente, por um acto de contrição perfeito;
- se veniais (os resultantes de violação negligente da lei
moral, isto é, se cometidos sem pleno conhecimento, sem suficiente reflexão e sem
total assentimento), também mediante a assistência ao Santo Sacrifício da
Missa.
De resto, para finalizar, não compreendo como quem de
direito - esta história do perdão dos pecados através da simples participação na peregrinação andava a ser propalada há já uns dias nos meios de comunicação social - não lhe pôs cobro de imediato, repondo a verdade e impedindo que o
equívoco ganhasse o terreno que ganhou…
domingo, setembro 08, 2013
Missa Tradicional em directo
Através do sítio “Live Mass”, a partir de duas paróquias sob
o cuidado pastoral da Fraternidade Sacerdotal de São Pedro (FSSP) - uma em
Sarasota, Flórida, Estados Unidos; outra em Guadalajara, México -, é possível
assistir em directo à celebração da Missa Tradicional de rito
latino-gregoriano. Trata-se de uma ligação utilíssima e importantíssima para
quem esteja impossibilitado de comparecer pessoalmente a uma Missa Tradicional
(e, em Portugal, encontramo-nos quase todos nessa situação), e por isso merecedora
de todo o apoio e divulgação possíveis. Enfim, aos interessados, que se espera sejam muitos, recorda-se que a diferença horária entre a Flórida e Portugal é de cinco horas, e
entre o México e Portugal é de seis horas.
sábado, setembro 07, 2013
terça-feira, setembro 03, 2013
Por uma Filosofia Tomista
Procedo à divulgação do início, no próximo mês de Outubro, do curso “on-line" “Por uma Filosofia Tomista”, a ser leccionado pelo
Professor Carlos Nougué. É minha intenção pessoal frequentá-lo.
***
“A felicidade última do homem está na contemplação da Verdade.”
Santo Tomás de
Aquino
[Comunicado 1]
Em meados de outubro deste ano, estará disponível em site próprio o Curso on-line Por uma Filosofia Tomista, de 60 horas (o equivalente a um curso de extensão universitária).
DADOS
GERAIS DO CURSO
1) O Curso se dividirá
em 30 vídeos-aula de 2 horas cada
uma.
2) Todos os vídeos-aula estarão gravados
antes do início do Curso, mas só se postarão no site dois por
semana, por óbvias razões didáticas. Permanecerão todos no site até cinco
meses depois do início do Curso. (Informar-se-á oportunamente o endereço do
site.)
3) Haverá, ademais, ao
longo dos mesmos cinco meses, vídeos-aula
extras, de duração variada, com a resolução das dúvidas enviadas pelos
alunos ao e-mail cursos@carlosnougue.com.br. (É também a este
e-mail que se deve escrever para solucionar quaisquer outras dúvidas
relativas ao Curso. Neste caso, responderá nosso responsável operacional: Marcel
Assunção Barboza.)
4) Os vídeos estarão em nosso site em
duas versões: uma de alta resolução; a outra de resolução um pouco inferior,
para os alunos cujo computador não suporte a primeira.
5) Na seção Material de Estudos do site,
fornecer-se-ão também textos, outros vídeos e bibliografia.
6) O Curso fornecerá
certificado (particular) ao fim
dos cinco meses.
EMENTA
DO CURSO
II) Preâmbulo 1: Resumo da História da
Filosofia – Do impulso grego ao abismo moderno.
III) Preâmbulo 2: Se Santo Tomás era
filósofo e/ou teólogo.
IV) Preâmbulo 3: A essência da doutrina
de Santo Tomás, ou se o tomismo é um aristotelismo.
V) Preâmbulo 4: Como estudar a
Filosofia, e em ordem a quê.
VI) Introdução geral à Filosofia, ou
seja, a seus conceitos elementares (já aqui se implicam noções da Lógica, da
Física e da Metafísica):
1) O que é conhecer 2) O
ente e os primeiros princípios; 3) A quididade das coisas; 4) O essencial e o
acidental; 5) Substância e acidentes; 6) A questão do an sit; 7) Ente e
esse (ser ou ato de ser); esse e existência – uma primeira
aproximação; 8) Divisão e definição; 9) Se os acidentes são entes e têm
quididade; 10) Se as coisas artificiais têm quididade.
VII) Introdução à
Lógica:
1) A simples apreensão;
2) As propriedades das coisas; 3) O juízo ou composição; 4) As causas; 5) O
silogismo; 6) Em defesa da Lógica; 7) Se a Lógica é arte ou ciência; 8) As
propriedades da Lógica; 9) O método da Lógica; 10) Lógica e Gramática.
VIII) Intermédio: A ordem das ciências e
das artes.
IX) Introdução à Física
geral:
1) O que é a natureza;
2) Os princípios da natureza: ato e potência, etc.; 3) O sujeito da Física
Geral; 4) Existência e esse – segunda aproximação; 5) Em defesa da
Física Geral aristotélico-tomista; 6) Se e em que caducou esta ciência; 7) O
método da Física Geral; 8) Que classe de ciência é a Física moderna; 9) O que
pensar da Biologia, da Psicologia, etc., atuais; 10) Uma crítica a Jacques
Maritain.
X) Introdução à
Metafísica:
1) Se tal ciência existe
ou é válida ou necessária; 2) O sujeito da Metafísica; 3) Ente e esse –
segunda aproximação; 4) As propriedades da Metafísica; 5) O método da
Metafísica; 6) Diferença entre Teologia (ou Metafísica) e Sacra Teologia, e se
elas se opõem; 7) As provas da existência de Deus; 8) O tratado de Deus
uno.
XI) Apêndices:
1) Os transcendentais;
2) Se o mal é algo; 3) A alma humana e sua imortalidade; 4) A Política e sua
ordem ao Fim último do homem; 5) O mundo poderia ter sido criado ab aeterno
(desde a eternidade)?
CURRÍCULO
DE CARLOS NOUGUÉ
I) Dados pessoais:
Nome: Carlos (Augusto
Ancêde) Nougué;
Nacionalidade:
brasileira;
Idade: 61 anos.
II) Qualificações
profissionais:
1) Professor de
Filosofia por diversos lugares;
2) Professor de Tradução
e de Língua Portuguesa em nível de Pós-graduação (UGF);
3) Tradutor de
Filosofia, Teologia e Literatura (do francês, do latim, do espanhol e do
inglês);
4)
Lexicógrafo.
III) Prêmio e indicações para
prêmio:
• Prêmio Jabuti de
Tradução/1993;
• Indicação ao Prêmio
Jabuti/1998;
• Finalista do Prêmio
Jabuti/2005 pela tradução de D. Quixote da Mancha, de Miguel de Cervantes
(edição oficial do Quarto Centenário da edição princeps).
IV) Responsável pelos seguintes
blogs:
SUBSCRIÇÃO
PARA O CURSO
a) ou R$ 300,00 em até 6
parcelas sem juros no cartão de crédito;
b) ou R$ 280,16 por
pagamento à vista mediante débito on-line ou boleto bancário.
Observação: Ambas as formas de
pagamento se farão, em nosso próprio site, mediante o
PagSeguro.
2) Ao pagarem, os
alunos-subscritores receberão automaticamente uma senha de acesso aos vídeos-aula (regulares e extras) e ao
material de estudo.
3) O período de
subscrição começará entre três a duas semanas antes do início do
Curso.
Observação
geral 1:
Até o fim de setembro próximo, informar-se-á a data efetiva do início do
Curso.
Observação
geral 2:
Até o início do Curso, enviar-se-á semanalmente novo comunicado à mesma
mailing list.
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