segunda-feira, abril 14, 2008

Ocasião para relembrar a boa doutrina


Leio nos blogues amigos "Tradição Católica", "Ascendens" e "Gazeta da Restauração", relatos sobre o miserável desempenho protagonizado por D. Carlos Azevedo numa reportagem televisiva dedicada às relações entre a Igreja Católica e a Maçonaria, na qual o Bispo Auxiliar de Lisboa demonstrou uma indisfarçada simpatia pelo "filhos da viúva". Nada a admirar num notório modernista, bem conhecido pela sua pública antipatia para com a Missa tradicional de rito latino-gregoriano - de facto, a qualidade de uma árvore vê-se não só pelos frutos que dá, mas também pelas simpatias e antipatias que exibe. E que D. Carlos Azevedo manifeste um mal contido apreço pelos pedreiros-livres não me causa espanto de maior: apoiante convicto do espírito do V2, entendido como ruptura com toda a tradição da Igreja, a sua postura recorda aos mais distraídos que as doutrinas pós-conciliares da "nova cristandade" laicista, da colegialidade, da falsa liberdade de religião e do ecumenismo, mais não são do que autênticos cavalos de Tróia do jacobinismo maçónico infiltrados no seio da cidade de Deus que é a Igreja.

De qualquer maneira, porque de um mal é sempre possível retirar algum bem, eis aqui uma excelente ocasião para relembrar a boa doutrina, ensinada em dois documentos fundamentais da Igreja, sobre quais devem ser as verdadeiras relações do Catolicismo com a Maçonaria: o primeiro, a Encíclica "Humanum Genus", do grande Papa Leão XIII; o segundo, a Declaração sobre a Maçonaria, da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, datada de 26 de Novembro de 1983, redigida pelo então Cardeal Ratzinger, e aprovada pelo Papa João Paulo II.

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