Sobre el gnosticismo no cabe afirmar que está desaparecido, que es mi mayor caveat al artículo aquí colgado. De hecho no periclita tras el siglo IV, sino que se transmuta o mimetiza en otros movimientos. Más aún: se refuerza. En un tiempo tan materialista como el nuestro la concepción católica de la materia versus el abordaje gnóstico resulta especialmente relevante. Y tampoco es menos relevante la visión gnóstica, a menudo denominada esotérica, de Jesucristo. De hecho el mundo moderno tiende a presentar a Cristo completamente vaciado de su dimensión histórica, es decir, de su existencia real.
La mayor parte de las herejías contra la fe cristiana tienen un origen gnóstico. Cátaros o albigenses son esencialmente y fundamentalmente gnósticos, como los bogomilos. Ellos estuvieron a punto de fracturar la Cristiandad europea en la Alta Edad Media, y mucho de ello habría acontecido si Dios no hubiese suscitado un Santo como Santo Domingo y un Reino como el de Aragón que fueron los que conjuraron espiritual y militarmente al peligro que se cernía sobre toda Europa desde la Occitania. Gnósticos habían sido los nestorianos, los monofisitas y todas esas demás sectas donde se cuestionaban las naturalezas (o la persona) de Nuestro Señor Jesucristo. Gnósticos fueron Huss, o Wycliff. Y todos sabemos los estragos que causaron en Europa. Gnóstico era Lutero, de quien se ha encontrado en su Biblia personal un 80 % de anotaciones al margen manuscritas procedentes de autores gnósticos. Y mucho de gnóstico tiene el Protestantismo. Entre otras cosas (¡nada menos!) que su consenso acerca de la naturaleza corrupta (que no caída, como la Iglesia proclama) del ser humano. Del mismo modo que no se pueden soslayar las vetas gnósticas tanto del Renacimiento, visibles en la Academia romana de Pomponio Leto, en el Quirinal, o en la Revolución Francesa, más perceptibles aquí a veces en las facciones “moderadas” que en las jacobinas. Cábala y gnosticismo fúndense en una simbiosis íntima para dar origen al progresismo, como nos narra el Padre Julio Meinvielle en su obra cumbre “De la Cábala al Progresismo”. Como gnóstica es la New Age (véase este trabajo o este otro artículo) o la Teosofía. De hecho la Nueva Era es la religión neopagana de nuestro tiempo por excelencia. Y gnóstica, también, es la Masonería.
Hélio Drago Romano realiza en portugués un estudio recomendable sobre la gnosis. Analiza el profesor Romano ciertos veneros filosóficos de la gnosis, que también demuestran que nos hallamos ante un pensamiento que sigue siendo actual. Particular interés es la relación que él halla entre gnosis y descartesianismo, entre gnosis y romanticismo, entre gnosis y modernismo via hegelianismo y –por supuesto- entre gnosis y comunismo (no en vano Feuerbach y Marx son hijos espirituales de Hegel). Mención aparte merece el tema del modernismo en su relación a Teilhard de Chardin, quien ha sido condenado. Citemos al Profesor Drago Romano:
“Considerando concretamente, na seqüência histórica dos fatos, o ateísmo não é mera negação teórica da existência de Deus, mas uma "opção contrária" e uma atitude vivida em face da religião. Toma essa recusa dois aspectos na história do Ocidente. Escreve o autor: "São Paulo apresenta dois modos de o homem recusar a Deus: o do pagão pela idolatria e o do judeu pela infidelidade. O pagão idólatra não quer conhecer a Deus, o judeu infiel não O quer reconhecer". Ambos substituem a Deus, na relação religiosa de pessoa para pessoa, por uma projeção do próprio homem. Para Martin Buber, a modalidade principal dessa recusa se encontra na gnose, que reduz a atitude religiosa a uma forma de filosofia. "Ela e não o ateísmo no sentido restrito é que suprime Deus (enquanto conhecido e amado) [...] ela é o verdadeiro adversário da realidade da fé".
“A heresia gnóstica, que pretende atingir o conhecimento do bem e do mal, surge no segundo século, havendo quem a considere anterior e fundada por Simão, o Mago, personagem citado nos Atos dos Apóstolos. Grande foi a pluralidade de suas seitas, tendo como principais características: aceitar a existência de um Deus inacessível, que não é criador nem do mundo nem da matéria [do mal]; socorrer-se da cosmologia do platonismo médio e de Filo, submetendo a ela a soteriologia cristã; conceber o homem como composto de dois elementos [preparação remota do cartesianismo]: um bom, o espírito, e outro mau, a matéria; dividir os homens em categorias tais como materiais, psíquicos e pneumáticos, possuindo estes últimos um conhecimento mais elevado que o da fé.
O que entretanto melhor caracteriza a gnose (e provavelmente faz Buber considerá-la uma categoria universal) é sua atitude de conceber à razão precedência relativa ao dado revelado e à fé.
É pois uma forma de racionalismo, mas de racionalismo que não se sustenta e que permite a submissão da inteligência à mais desvairada imaginação (fato ocorrido em todos os surtos do gnosticismo).
[…]
Há também o caso de um certo Isidoro, filho de Basílides (fundador da gnose de Alexandria), que ‘abandonou os temas cosmológicos para fixar-se na antropologia. Ensinava cruamente e necessidade de satisfazer as mais baixas paixões como meio de adquirir a tranqüilidade da alma requerida pela oração [subtrair-se às repressões e alcançar a beatitude; — um precursor de Marcuse] (...) Semelhantes aberrações aparecem mais tarde entre os iluministas’.
A gnose não é necessariamente uma forma de heresia do cristianismo. Pode surgir em outras configurações religiosas, culturais, passando a constituir uma forma de idolatria qualquer. Concretamente o gnosticismo que contaminou nossa civilização é uma forma herética do cristianismo. […]
Parece lícito julgarmos que realmente participa a gnose tanto da infidelidade quanto da idolatria.
[…]
Uma forma de gnose é também o maniqueísmo. Dependente deste é a heresia albigense que prepara o fim da Idade Média. Esperamos que o leitor completando com a imaginação o que nossa arte não lhe pode oferecer, sinta o ácido e inebriante gosto do ‘vin herbez’ que Tristão e Isolda beberam; e sinta a gravidade mortal do maniqueísmo, isto é, de tendência mortal da alma humana para ver o mal nas coisas, como que as limitando ou as tingindo de negro, reaparecerá mais tarde, depois das efêmeras euforias da Renascença. Mas assim como o demônio se veste da aparência que convém a cada pessoa ou episódio, também essa emanação dos infernos se vestirá ao gosto da época. Tempo virá em que o pessimismo humano terá a suprema melancolia dos algarismos usados nos índices sócio-econômicos; agora, neste fim de Idade Média, ele tem a beleza e os lampejos sonhados nos vitrais maravilhosamente compostos pela piedade de um povo cristão. (...) ‘O mundo doravante não será mais um mistério inspirado por Deus; será obra da humana racionalidade’
Passam-se os séculos. O racionalismo cartesiano e o princípio protestante da livre interpretação da Sagrada Escritura preparam uma nova eclosão gnóstica que receberá o nome de Iluminismo. ‘Os humanistas da Renascença tinham como meta ideal o retorno à cultura clássica da Grécia e de Roma. Os ‘filósofos’ do Iluminismo projetam sua ilimitada confiança no futuro, para o qual tende o progresso da Humanidade. Estão convencidos de que iniciam uma nova idade, encontrado o caminho que conduz à verdade, à liberdade e à felicidade de todo gênero humano. O passado é um peso morto, um estorvo de que é preciso libertar-se. A Idade Média, dominada pelo cristianismo, não é mais que sombras, barbaria, trevas e tirania. Contrastando com ela, surge um tempo novo, o século das luzes. O homem é auto-suficiente. Pode aperfeiçoar-se indefinidamente a si mesmo com suas próprias forças’ ‘A nova ideologia afere-se à formulação proposta por Spinoza no ‘Tractus theologico-politicus’ (1670): ‘O dado revelado é para um povo e para um tempo e está subordinado à razão que é a revelação permanente e profunda da essência divina’.
‘Não se limita [o iluminismo] como o humanismo a uns quantos homens de letras, mas desce à classe média burguesa, e chega, ainda que sem penetrá-la, à massa ignorante que lhe servirá de instrumento para as subversões políticas. O ambiente estava preparado desde o Renascimento e suas primeiras manifestações são encontradas nos países mais penetrados pela reforma protestante e pela nova filosofia’.
Surge na Inglaterra, onde também prolifera a Maçonaria, que foi o eficiente instrumento de divulgação do Englightenment. Os maçons postulam um ser supremo, o Grande Arquiteto do Universo, que (longe de ser o Dominus Deus Sabaoth, o Deus dos Exércitos) não passa de uma divindade da gnose.
O Iluminismo francês inicia-se com o Enciclopedismo e alcança sua maior expressão em Rosseau. Prega contra a Igreja, o trono, o ‘ancien regime’, as ‘estruturas medievais’; proclama os ideais da fraternidade, de igualdade, de liberdade; professa confiar na ciência, na razão, no progresso necessário; prepara (com a ativíssima ajuda das lojas maçônicas) a Revolução Francesa e a guilhotina.
O Iluminismo francês será ultrapassado em sua influência histórica e cultural pela Aufklärung alemã, condicionada fortemente pela mentalidade protestante (na livre interpretação da Escritura, o ‘carisma’ individual dispensa o magistério da Igreja e a razão humana tem precedência sobre a autoridade de Deus Revelador).
Propõe a Aufklärung que a Filosofia substitua a Religião, abrindo assim caminho para outros substitutos: a Política, a Ciência e a Técnica.
Vai confluir o Iluminismo germânico na tríade Fichte, Shelling e Hegel, ex-seminaristas luteranos.
O gnosticismo hegeliano contaminará profundamente a cultura ocidental. Essa infecção contribuirá para produzir as graves crises e os modernos delírios civilizacionais.
[…]
Em nome do saber absoluto, certamente um conhecimento superior ao da fé, como possuíam os "pneumáticos" da primeira gnose, propõe ele ainda: a assimilação da religião pela filosofia, os fundamentos da secularização e da demitização, as bases do Estado totalitário, a moral do sucesso, a história do devir do Espírito-Absoluto e regra suprema do bem e do mal.
Do conceito hegeliano de Deus pode dizer-se que contradiz as exigências da natureza divina (o que caracteriza para o Pe. Fabro uma forma de ateísmo). Feuerbach percebe o artificialismo dessa divindade e transpõe os atributos dela para a matéria. Nisto, Marx e Engels propõem o seu sistema, com o qual pretendem superar o idealismo, mas confundem o mundo real e o mundo material. O novo sistema perde consistência lógica ao conceber as prerrogativas do "espírito" à matéria, que passa a ser eterna e a evoluir em constante progresso dialético, atingindo no homem sua forma consciente.
A nova seita não apresenta nem Demiurgos, nem Arcontes, nem Espírito-Absoluto, mas continuam mantidas a cosmologia, a antropologia e a escatologia não menos fantasiosas. A revolução do proletariado (messiânico e redentor) restabelecerá a harmonia Homem-Natureza (a volta ao Paraíso, a nova Jerusalém) quebrada pelo regime de distribuição do trabalho e de propriedade (pecado original). O progresso é necessário e em cada momento a conscientização e a alienação (o bem e o mal) significam respectivamente a coincidência e o desvio relativos ao sentido da história.
[…]
O marxismo é uma seita subsidiária da gnose hegeliana. Maritain reconhece que "Marx nunca se libertou de Hegel, permanecendo por ele sempre influenciado".
A nova seita, voltada para a práxis e pregando a ideologia revolucionária, possibilitará o desencadeamento de parte das terríveis e ameaçadoras potencialidades contidas no sistema hegeliano. Os partidos comunistas, como as lojas maçônicas desde a erupção do Iluminismo, passam a exercer (e agora em paralelo com ela) constante atividade para remover todas as marcas de cristianismo que ainda persistem nesta nova civilização em crise.
Poderíamos continuar analisando as influências da Aufklärung de Hegel e de Marx nas mais diversificadas formas de desumanização, tais como o nazismo, o comunismo russo, o estado totalitário, o existencialismo ateu, o ateísmo institucionalizado, a "revolução cultural" chinesa.
Perseguiremos outra linha de continuidade. Impressiona-nos acima de tudo o novo surto do Englightenment, a nova fase do mesmo antigo Iluminismo gnóstico. Sua recente característica é que não mais surge, como outrora, dos meios que de modo ostensivo combatem a fé, mas é trazido principalmente por mãos, muitas delas até consagradas, que, ao menos na aparência, pertencem e servem à Igreja. Recebe esta nova forma da velha heresia o nome de Progressismo, muito embora melhor lhe coubesse o de Regressismo. Aparece no tempo de S. Pio X e recua diante da santa reação do grande pontífice. Oculta-se e prepara seu virulento retorno em nossos dias.
[…]
De um autor muito admirado em meios progressistas diz-nos Georges Frenaud: "um dos mais fervorosos discípulos do Pe. Teilhard, Claude Tresmontant, resume nestes termos o pensamento de seu mestre sobre a criação: "Deus se completa criando o mundo, Deus se empenha numa luta com o múltiplo (o antigo caos) para se encontrar a si mesmo, no término desta obra, mais rico e pacificado: velha idéia gnóstica que se encontra em Böhme, em Hegel, em Schelling". […]
Por si alguien tiene aún dudas del impacto de las malas ideas gnósticas sobre temas tan actuales tales como el control de población (filosóficamente conocido como maltusianismo y neomaltusianismo) o el aborto, lea este artículo. O estudie la permeación de la industria cinematográfica por el contenido gnóstico.
Y habiendo hecho un recorrido por algunas de las presencias gnósticas en tiempos más recientes les invito a leer un fragmento del libro que mencioné antes (“De la Cábala al Progresismo”, Padre Julio Meinvielle):
“Ya hemos entrado en la sexta edad del mundo, en la cual Cristo inició para nosotros el camino nuevo. Después de la ley natural y mosaica, la ley evangélica. Qué curso han de seguir los pueblos en sus desvaríos, no lo puede conocer el hombre. Porque la Revelación sólo le da a conocer ‘ea quae pertinent ad necessitatem salutis’. El hombre sólo puede vislumbrar generalidades sobre el curso de los acontecimientos y sobre la densidad de la historia. Esta densidad se ha de medir por un acercamiento más o menos grande a la norma de Cristo, que constituye el centro y el eje de la historia. La Historia se ha de acomodar a la tradición cabalística o a la tradición católica. No hace falta mucha sagacidad para ver que desde hace cinco siglos el mundo se está conformando a la tradición cabalística-El mundo del Anticristo se adelanta velozmente. Todo concurre a la unificación totalitaria del hijo de la perdición. De aquí también el éxito del progresismo. El cristianismo se seculariza o se ateíza.
Cómo se hayan de cumplir, en esta edad cabalística, las promesas de asistencia del Divino Espíritu a la Iglesia y cómo se haya de verificar el portae in feri non prevalebunt, las puertas del infierno no han de prevalecer, no cabe en la mente humana. Pero así como la Iglesia comenzó siendo una semilla pequeñísima, y se hizo árbol y árbol frondoso, así puede reducirse en su frondosidad y tener una realidad mucha más modesta. Sabemos que el Mysterium Iniquitatis ya está obrando; pero no sabemos los límites de su poder. Sin embargo, no hay dificultad en admitir que la Iglesia de la publicidad pueda ser ganada por el enemigo y convertirse de Iglesia Católica en Iglesia gnóstica. Puede haber dos Iglesias, la una la de la publicidad, Iglesia magnificada en la propaganda, con obispos, sacerdotes y teólogos publicitados, y aun con un Pontífice de actitudes ambiguas; y otra, Iglesia del silencio, con un Papa fiel a Jesucristo en su enseñanza y con algunos sacerdotes, obispos y fieles que le sean adictos, esparcidos como ‘pusillus grex’ por toda la tierra. Esta segunda sería la Iglesia de las promesas, y no aquella primera, que pudiera defeccionar. Un mismo Papa presidiría ambas Iglesias, que aparente y exteriormente no sería sino una. El Papa, con sus actitudes ambiguas, daría pie para mantener el equívoco. Porque, por una parte, profesando una doctrina intachable sería cabeza de la Iglesia de las Promesas. Por otra parte., produciendo hechos equívocos y aun reprobables, aparecería corno alentando la subversión y manteniendo la Iglesia gnóstica de la Publicidad.La eclesiología no ha estudiado suficientemente la posibilidad de una hipótesis como la que aquí proponernos. Pero si se piensa. bien, la Promesa de Asistencia dé la Iglesia se reduce a una Asistencia que impida al error introdu cirse en la Cátedra Romana y en la misma Iglesia, y además que la Iglesia no desaparezca ni sea destruida por sus enemigos.
Ninguno de los aspectos de esta hipótesis que aquí se propone queda invalidado por las promesas consignadas en los distintos lugares del Evangelio. Al contrario, ambas hipótesis cobran verosimilitud si se tienen en cuenta los pasajes escriturarios que se refieren a la defección de la fe. Esta defección, que será total, tendrá que coincidir con la perseverancia de la Iglesia hasta el fin. Dice el Señor en el Evangelio: ‘Pero cuando venga el Hijo del Hombre, ¿encontrará fe en la tierra?’.
San Pablo llama apostasía universal a esta defección de la fe, que ha de coincidir con la manifestación del ‘hombre de la iniquidad, del hijo de la perdición’.
Y esta apostasía universal es la secularización o ateización total de la vida pública y privada en la que está en camino el mundo actual.
La única alternativa al Anticristo será Cristo, quien lo disolverá con el aliento de su boca. Cristo cumplirá entonces el acto final de liberar a la Historia. El hombre no quedará alienado bajo el inicuo. Pero no está anunciado que Cristo salvará a muchedumbre. Salvará sí a su Iglesia, ‘pusillus grex’, rebañito pequeño, a quien el Padre se ha complacido en darle el Reino.”
Rafael Castela Santos
sexta-feira, setembro 30, 2005
El gnosticismo, corriente actual
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Rafael Castela Santos
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sexta-feira, setembro 30, 2005
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quinta-feira, setembro 29, 2005
Antunes Varela
Com grande tristeza, por intermédio do Manuel Azinhal, tomei conhecimento da morte do Professor Antunes Varela. Jurista eminente - provavelmente o maior civilista português do século XX, as suas anotações ao Código Civil de 1967 são ferramenta obrigatória e de uso diário para qualquer profissional do Direito que se debruce sobre a temática civilística -, cidadão exemplar, professor brilhante, ministro notável - quem não conhece o estilo único dos Palácios da Justiça construídos durante o seu consulado, que enformam a paisagem urbana de boa parte das sedes de concelho portuguesas? -, para além de cristão modelar, Antunes Varela foi acima de tudo um homem bom e de bem! Que descanse na paz do Senhor!
JSarto
JSarto
quarta-feira, setembro 28, 2005
El descrédito absoluto del psicoanálisis
Quiero dejar aquí constancia y crónica de una muerte anunciada: la del psicoanálisis. Dos artículos recientes, el primero más sucinto y descriptivo, y el segundo una entrevista al profesor danés Borch-Jacobsen, vuelven a dar constancia de ello. Los trabajos de Eysenck o Rudolf Allers son clásicos al respecto, pero si tuviera que hacer una sola recomendación de la falacia freudiana me quedaría con el libro compilado por Frederick Crews (Unathorized Freud), la más sucinta colección de ensayos sobre el particular.
Rafael Castela Santos
Rafael Castela Santos
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quarta-feira, setembro 28, 2005
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terça-feira, setembro 27, 2005
Sermones del Padre Castellani en formato MP3
Stat Veritas es como el buen vino. A medida que pasa el tiempo no hace sino mejorar y mejorar y se ha convertido de suyo en un impresionante depósito de material teológico y filosófico (pero también con incursiones en la política y el arte, por ejemplo) que no se puede dejar atrás. En las últimas semanas el crecimiento de la hermana web argentina ha sido espectacular.
Dos “castellanistas” redomados (uno de ellos portugués –JS- y el otro, sí, castellano o leonés por bien decir –RCS-) no podían por menos de dejar constancia en A Casa de Sarto de los sermones del Padre Castellani que Stat Veritas pone a disposición del público. Su elocuencia, que no es espectacular, pero sí solidísima, es incuestionable. Su conocimiento de la cultura clásica, su elogio e invitación a la virtud, su penetrante análisis teológico, filosófico e histórico es apabullante.
No se los pierdan. Para cualquiera que pueda entender el español son documentos, diría, imprescindibles. Y que nadie se amedrente por los argentinismos del Padre, que son fácilmente inteligibles.
Rafael Castela Santos
Dos “castellanistas” redomados (uno de ellos portugués –JS- y el otro, sí, castellano o leonés por bien decir –RCS-) no podían por menos de dejar constancia en A Casa de Sarto de los sermones del Padre Castellani que Stat Veritas pone a disposición del público. Su elocuencia, que no es espectacular, pero sí solidísima, es incuestionable. Su conocimiento de la cultura clásica, su elogio e invitación a la virtud, su penetrante análisis teológico, filosófico e histórico es apabullante.
No se los pierdan. Para cualquiera que pueda entender el español son documentos, diría, imprescindibles. Y que nadie se amedrente por los argentinismos del Padre, que son fácilmente inteligibles.
Rafael Castela Santos
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terça-feira, setembro 27, 2005
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Algunas referencias interesantes sobre la homosexualidad
1. Aspectos médicos de la homosexualidad
Un estudio exhaustivo y, advierto, crudo sobre las consecuencias médicas de la homosexualidad puede encontrarse aquí. Otro, actualizado en el 2005, es accesible en este lugar. Un excepcional documento por la apabullante documentación de que se acompaña es el realizado por Shea et al, disipador de mitos estadísticos sobre la homosexualidad, desvelador sobre las consecuencias somáticas de la homosexualidad y que incluso aborda sucinta pero contundentemente las relaciones entre la homosexulidad y la paidofilia y el “gaymonio”.
No menos referenciado (¡nada menos que 129!), y particularmente sistemático, es el del Dr. John R. Diggs.
Para terminar con este apartado nos referiremos a esta otra amalgama que contiene información relevante sobre el deletéreo impacto de la homosexualidad sobre la salud. Finalmente, y abundando más sobre el particular, un punto en la red que reproduce varios artículos es éste.
2. Interferencia indebida en la investigación sobre la homosexualidad
Lamentablemente ciertas agendas políticas interfieren con una investigación neutral y aséptica sobre este fenómeno. Este mismo autor ha sido reflejado en lengua portuguesa en una entrevista realizada para Zenit.
La revista Arbil se ha hecho eco en varias ocasiones de la dificultad de pensar sobre la homosexualidad sin entrometimientos indebidos.
3. Disminución de la longevidad en homosexuales
Hogg et al (Hogg RS, Strahdee SA, Craib KPJ, O’Shaughnessy MV, Montaner JSG and Schechter MT. International Journal of Epidemiology 1997; 26: 657–661) concluían lo siguiente en un estudio hecho sobre la expectativa de vida de los homosexuales en una muestra urbana de hombres homosexuales en Canadá:
“In a major Canadian centre, life expectancy at age 20 years for gay and bisexual men is 8 to 20 years less than for all men. If the same pattern of mortality were to continue, we estimate that nearly half of gay and bisexual men currently aged 20 years will not reach their 65th birthday. Under even the most liberal assumptions, gay and bisexual men in this urban centre are now experiencing a life expectancy similar to that experienced by all men in Canada in the year 1871.”
Pero esta no es la única referencia acerca de la disminución de la longevidad en la población homosexual. Enlazamos otro estudio sobre este particular que no ha ido sin su correspondiente crítica.
Sin embargo pueden leerse revisiones históricas sobre homosexualidad y longevidad disminuida que prueban que este punto dista de ser un tema novedoso.
4. Algunos aspectos psicológicos de la homosexualidad
No se puede poner todo el énfasis en las consecuencias de las enfermedades venéreas, que esta minoría sufre mucho más que la población general. Hay que analizar también ciertos componentes psicológicos, como el aumento de la violencia en este grupo.
Los aspectos psiquiátricos y psicológicos de la homosexualidad darían para varios volúmenes. Sirva citar aquí el sucinto trabajo del Dr. P. Thevathasan, Consultor Psiquiatra del Reino Unido, sobre este particular.
Un trabajo sobre la homosexualidad que merece la pena citar es el más exhaustivo, particularmente centrado en los aspectos psicológicos, es el realizado por la Catholic Medical Association. No va exento de un mensaje de esperanza y a pesar de su longitud es una lectura muy recomendable. La relación entre homosexualidad y abuso sexual en niños es cuidadosamente analizada aquí. Un análisis de conjunto sobre la psicología de la homosexualidad es el realizado por el Dr. Paul Cameron.
El neuroticismo de la homosexualidad es un artículo que merece la pena ser leído. Muchos estudios, entre otros el de Warner et al (Warner J, McKeown E, Griffin M, Johnson K, Ramsay A and Cort C. Rates and predictors ofmental illness in gaymen, lesbians and bisexual men and women. Results from a survey based in England and Wales. British Journal of Psychiatry 2004; 185: 479-485) confirman la alta prevalencia de padecimientos mentales entre los homosexuales.
5. Modificación del status de la homosexualidad en la comunidad médica
Acerca de la retirada de la homosexualidad como enfermedad ya hemos citado en A Casa de Sarto el artículo revelador de César Vidal así como el de Joseph Nicolosi o el de Norman Phodoretz.
6. Ataque ciego contra la posibilidad de cambio de los homosexuales
No resultan menos preocupantes los ataques que ciertos grupos de presión pro-homosexual han dirigido hacia aquellos que creen que la terapia psicológica puede ser de ayuda para modificar la inclinación hacia la sodomía.
Y todo esto a pesar de la evidencia que hay acerca de la posibilidad de esta reorientación. Una revision más a fondo de la literatura científica sobre la posibilidad de este cambio puede leerse aquí.
7. Resumen
Más recientemente en España la intervención en el Congreso español de Aquilino Polaino-Lorente, Catedrático de Psicopatología de la Universidad Complutense de Madrid, causó no poco revuelo. Su discurso resume no pocos aspectos generalmente ocultos tras la cortina de humo me[r]diática teledirigida por el lobby homosexual.
Polaino Lorente, en un tono más académico, expone los aspectos biológicos y etológicos de la homosexualidad en este otro trabajo.
Quede constancia de que a menudo el “lobby rosa” ha sido responsable de no poca ciencia fraudulenta.
Rafael Castela Santos
Un estudio exhaustivo y, advierto, crudo sobre las consecuencias médicas de la homosexualidad puede encontrarse aquí. Otro, actualizado en el 2005, es accesible en este lugar. Un excepcional documento por la apabullante documentación de que se acompaña es el realizado por Shea et al, disipador de mitos estadísticos sobre la homosexualidad, desvelador sobre las consecuencias somáticas de la homosexualidad y que incluso aborda sucinta pero contundentemente las relaciones entre la homosexulidad y la paidofilia y el “gaymonio”.
No menos referenciado (¡nada menos que 129!), y particularmente sistemático, es el del Dr. John R. Diggs.
Para terminar con este apartado nos referiremos a esta otra amalgama que contiene información relevante sobre el deletéreo impacto de la homosexualidad sobre la salud. Finalmente, y abundando más sobre el particular, un punto en la red que reproduce varios artículos es éste.
2. Interferencia indebida en la investigación sobre la homosexualidad
Lamentablemente ciertas agendas políticas interfieren con una investigación neutral y aséptica sobre este fenómeno. Este mismo autor ha sido reflejado en lengua portuguesa en una entrevista realizada para Zenit.
La revista Arbil se ha hecho eco en varias ocasiones de la dificultad de pensar sobre la homosexualidad sin entrometimientos indebidos.
3. Disminución de la longevidad en homosexuales
Hogg et al (Hogg RS, Strahdee SA, Craib KPJ, O’Shaughnessy MV, Montaner JSG and Schechter MT. International Journal of Epidemiology 1997; 26: 657–661) concluían lo siguiente en un estudio hecho sobre la expectativa de vida de los homosexuales en una muestra urbana de hombres homosexuales en Canadá:
“In a major Canadian centre, life expectancy at age 20 years for gay and bisexual men is 8 to 20 years less than for all men. If the same pattern of mortality were to continue, we estimate that nearly half of gay and bisexual men currently aged 20 years will not reach their 65th birthday. Under even the most liberal assumptions, gay and bisexual men in this urban centre are now experiencing a life expectancy similar to that experienced by all men in Canada in the year 1871.”
Pero esta no es la única referencia acerca de la disminución de la longevidad en la población homosexual. Enlazamos otro estudio sobre este particular que no ha ido sin su correspondiente crítica.
Sin embargo pueden leerse revisiones históricas sobre homosexualidad y longevidad disminuida que prueban que este punto dista de ser un tema novedoso.
4. Algunos aspectos psicológicos de la homosexualidad
No se puede poner todo el énfasis en las consecuencias de las enfermedades venéreas, que esta minoría sufre mucho más que la población general. Hay que analizar también ciertos componentes psicológicos, como el aumento de la violencia en este grupo.
Los aspectos psiquiátricos y psicológicos de la homosexualidad darían para varios volúmenes. Sirva citar aquí el sucinto trabajo del Dr. P. Thevathasan, Consultor Psiquiatra del Reino Unido, sobre este particular.
Un trabajo sobre la homosexualidad que merece la pena citar es el más exhaustivo, particularmente centrado en los aspectos psicológicos, es el realizado por la Catholic Medical Association. No va exento de un mensaje de esperanza y a pesar de su longitud es una lectura muy recomendable. La relación entre homosexualidad y abuso sexual en niños es cuidadosamente analizada aquí. Un análisis de conjunto sobre la psicología de la homosexualidad es el realizado por el Dr. Paul Cameron.
El neuroticismo de la homosexualidad es un artículo que merece la pena ser leído. Muchos estudios, entre otros el de Warner et al (Warner J, McKeown E, Griffin M, Johnson K, Ramsay A and Cort C. Rates and predictors ofmental illness in gaymen, lesbians and bisexual men and women. Results from a survey based in England and Wales. British Journal of Psychiatry 2004; 185: 479-485) confirman la alta prevalencia de padecimientos mentales entre los homosexuales.
5. Modificación del status de la homosexualidad en la comunidad médica
Acerca de la retirada de la homosexualidad como enfermedad ya hemos citado en A Casa de Sarto el artículo revelador de César Vidal así como el de Joseph Nicolosi o el de Norman Phodoretz.
6. Ataque ciego contra la posibilidad de cambio de los homosexuales
No resultan menos preocupantes los ataques que ciertos grupos de presión pro-homosexual han dirigido hacia aquellos que creen que la terapia psicológica puede ser de ayuda para modificar la inclinación hacia la sodomía.
Y todo esto a pesar de la evidencia que hay acerca de la posibilidad de esta reorientación. Una revision más a fondo de la literatura científica sobre la posibilidad de este cambio puede leerse aquí.
7. Resumen
Más recientemente en España la intervención en el Congreso español de Aquilino Polaino-Lorente, Catedrático de Psicopatología de la Universidad Complutense de Madrid, causó no poco revuelo. Su discurso resume no pocos aspectos generalmente ocultos tras la cortina de humo me[r]diática teledirigida por el lobby homosexual.
Polaino Lorente, en un tono más académico, expone los aspectos biológicos y etológicos de la homosexualidad en este otro trabajo.
Quede constancia de que a menudo el “lobby rosa” ha sido responsable de no poca ciencia fraudulenta.
Rafael Castela Santos
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sexta-feira, setembro 23, 2005
segunda-feira, setembro 19, 2005
Da possibilidade de um acordo entre Roma e a Fraternidade de São Pio X
Teve intensa repercussão nos meios católicos tradicionais, a audiência privada que, no passado dia 29 de Agosto, o Papa Bento XVI concedeu a Monsenhor Bernard Fellay, superior da Fraternidade Sacerdotal de São Pio X. A este propósito, recomendo a leitura da importantíssima entrevista que aquele último concedeu à Dici, bem como os artigos sobre o mesmo assunto escritos por Dom Lourenço Fleichmann, beneditino tradicionalista brasileiro, e por Monsenhor Williamson, um dos quatro bispos da FSSPX.
As reacções de que tenho tomado conhecimento, variam entre o optimismo de Orlando Fedeli, da Associação Monfort, ou de Thomas E. Woods, Jr., colunista do Remnant Newspaper, passam pela grande e sensata prudência oficialmente assumida pela Fraternidade, de que é notório exemplo a entrevista concedida pelo influente Padre Schmidberger ao jornalista vaticanólogo John Allen, Jr., e chegam até à hostilidade indisfarçada do "Novus Ordo Watch" ou agressiva da "Traditio", que acusa Monsenhor Fellay de estar a entregar a FSSPX aos modernistas.
Ora, considerando todos estes factos, e relembrando que os textos publicados neste espaço expressam exclusivamente os pontos de vista dos seus autores, apesar da simpatia assumida que os mesmos têm pelo combate tradicionalista da FSSPX, passo a reflectir sobre a possibilidade de Roma e a Fraternidade chegarem a um acordo que ponha fim às divergências dos últimos trinta anos.
A meu ver, julgo que esse evento será possível, se três condições prévias forem preenchidas:
a) A total liberalização da celebração da Missa tradicional de rito latino-gregoriano, desenleando-a das amarras a que a mesma se encontra presa depois da reforma litúrgica de Paulo VI, num acto que implicaria tão-só a total reconfirmação do conteúdo da Bula "Quo Primum", e mais latamente da reafirmação dos cânones 1º a 6º, da XXII Sessão do Concílio de Trento;
b) Levantamento das excomunhões injustas e infames proferidas pelo Papa João Paulo II contra Monsenhor Marcel Lefebvre, Dom António de Castro Mayer, e os actuais quatro bispos da Fraternidade, as quais são comprovadamente desprovidas de qualquer fundamento canónico, constituindo um dos momentos menos felizes do pontificado do antecessor de Sua Santidade Bento XVI;
c) Transformação da Fraternidade numa administração apostólica ou prelatura pessoal exclusivamente dependente do Papa, sem quaisquer interferências dos ordinários locais, e com a garantia de que os respectivos bispos serão sempre escolhidos de entre os seus membros.
É claro que se fizer isto, Bento XVI muito provavelmente verá ser desencadeada contra a sua autoridade uma guerra sem quartel movida pelos hereges neo-modernistas da estirpe de um Policarpo, Torgal, Martini, Daneels, Lustiger, Mahoney, Kasper, Lehman e outros tantos lobos com pele de cordeiro que fizeram da destruição da fé e tradição católicas, bem como da erecção de uma religião antropolátrica, objectivos principais das suas vidas. De resto, na entrevista à Dici, Monsenhor Bernard Fellay dá precisamente conta desta gravíssima ameaça que paira sobre o Santo Padre. Como é óbvio, não o faria se tal não correspondesse à verdade, e muito menos se para isso não tivesse o expresso consentimento de Bento XVI…
Assim, estará o Romano Pontífice disposto a correr risco de deixar acontecer o verdadeiro cisma com que os hereges o ameaçam? Talvez, se estiver seguro de quem cerrará fileiras do seu lado. Nessa luta, os sacerdotes da Fraternidade desempenharão seguramente um papel de primeira grandeza e linha, e devido à sua formação estritamente ortodoxa, contribuirão com denodo para a limpeza dos estábulos de Augias em que a Igreja se transformou após quarenta anos de modernismo desenfreado. Rezo para que as coisas assim sucedam. Que Cristo e Sua Mãe o permitam!
Por outro lado, a crise da Igreja não acabará instantaneamente, circunstância que outrossim não agradará a certos sectores tradicionalistas próximos do chamado sedevacantismo. Há que consciencializarmo-nos de que Roma não abrirá mão, pelo menos no imediato, das suas posições sobre a colegialidade, a liberdade de religião ou o ecumenismo, como bem o demonstrou a recente viagem papal à Alemanha. Porém, mau-grado esta factualidade, aqui devemos estar esperançados: o pleno resgate da Missa tradicional da catividade em que penava, trará certamente graças extraordinárias à Igreja, e constituirá um profundo golpe no modernismo. Afinal, "lex orandi, lex credendi"... Muitos superarão o receio (infundamentado) que a Fraternidade presentemente lhes provoca, e passarão a frequentar a Missa tradicional. Descobrirão, então, como foram abusadas espiritualmente durante largos anos da sua vida... Tudo o mais começará a vir por acréscimo.
JSarto
As reacções de que tenho tomado conhecimento, variam entre o optimismo de Orlando Fedeli, da Associação Monfort, ou de Thomas E. Woods, Jr., colunista do Remnant Newspaper, passam pela grande e sensata prudência oficialmente assumida pela Fraternidade, de que é notório exemplo a entrevista concedida pelo influente Padre Schmidberger ao jornalista vaticanólogo John Allen, Jr., e chegam até à hostilidade indisfarçada do "Novus Ordo Watch" ou agressiva da "Traditio", que acusa Monsenhor Fellay de estar a entregar a FSSPX aos modernistas.
Ora, considerando todos estes factos, e relembrando que os textos publicados neste espaço expressam exclusivamente os pontos de vista dos seus autores, apesar da simpatia assumida que os mesmos têm pelo combate tradicionalista da FSSPX, passo a reflectir sobre a possibilidade de Roma e a Fraternidade chegarem a um acordo que ponha fim às divergências dos últimos trinta anos.
A meu ver, julgo que esse evento será possível, se três condições prévias forem preenchidas:
a) A total liberalização da celebração da Missa tradicional de rito latino-gregoriano, desenleando-a das amarras a que a mesma se encontra presa depois da reforma litúrgica de Paulo VI, num acto que implicaria tão-só a total reconfirmação do conteúdo da Bula "Quo Primum", e mais latamente da reafirmação dos cânones 1º a 6º, da XXII Sessão do Concílio de Trento;
b) Levantamento das excomunhões injustas e infames proferidas pelo Papa João Paulo II contra Monsenhor Marcel Lefebvre, Dom António de Castro Mayer, e os actuais quatro bispos da Fraternidade, as quais são comprovadamente desprovidas de qualquer fundamento canónico, constituindo um dos momentos menos felizes do pontificado do antecessor de Sua Santidade Bento XVI;
c) Transformação da Fraternidade numa administração apostólica ou prelatura pessoal exclusivamente dependente do Papa, sem quaisquer interferências dos ordinários locais, e com a garantia de que os respectivos bispos serão sempre escolhidos de entre os seus membros.
É claro que se fizer isto, Bento XVI muito provavelmente verá ser desencadeada contra a sua autoridade uma guerra sem quartel movida pelos hereges neo-modernistas da estirpe de um Policarpo, Torgal, Martini, Daneels, Lustiger, Mahoney, Kasper, Lehman e outros tantos lobos com pele de cordeiro que fizeram da destruição da fé e tradição católicas, bem como da erecção de uma religião antropolátrica, objectivos principais das suas vidas. De resto, na entrevista à Dici, Monsenhor Bernard Fellay dá precisamente conta desta gravíssima ameaça que paira sobre o Santo Padre. Como é óbvio, não o faria se tal não correspondesse à verdade, e muito menos se para isso não tivesse o expresso consentimento de Bento XVI…
Assim, estará o Romano Pontífice disposto a correr risco de deixar acontecer o verdadeiro cisma com que os hereges o ameaçam? Talvez, se estiver seguro de quem cerrará fileiras do seu lado. Nessa luta, os sacerdotes da Fraternidade desempenharão seguramente um papel de primeira grandeza e linha, e devido à sua formação estritamente ortodoxa, contribuirão com denodo para a limpeza dos estábulos de Augias em que a Igreja se transformou após quarenta anos de modernismo desenfreado. Rezo para que as coisas assim sucedam. Que Cristo e Sua Mãe o permitam!
Por outro lado, a crise da Igreja não acabará instantaneamente, circunstância que outrossim não agradará a certos sectores tradicionalistas próximos do chamado sedevacantismo. Há que consciencializarmo-nos de que Roma não abrirá mão, pelo menos no imediato, das suas posições sobre a colegialidade, a liberdade de religião ou o ecumenismo, como bem o demonstrou a recente viagem papal à Alemanha. Porém, mau-grado esta factualidade, aqui devemos estar esperançados: o pleno resgate da Missa tradicional da catividade em que penava, trará certamente graças extraordinárias à Igreja, e constituirá um profundo golpe no modernismo. Afinal, "lex orandi, lex credendi"... Muitos superarão o receio (infundamentado) que a Fraternidade presentemente lhes provoca, e passarão a frequentar a Missa tradicional. Descobrirão, então, como foram abusadas espiritualmente durante largos anos da sua vida... Tudo o mais começará a vir por acréscimo.
JSarto
sábado, setembro 17, 2005
O anormal e a anormalidade
A difusão moral do egoísmo produz inversões e anormalidades, mas essas coisas, por mais que o digam os relativistas, não têm a mesma estabilidade das naturezas normais. A anormalidade está sempre em tensão. Ainda que toda a humanidade se pervertesse de algum modo, e não pudesse contar com a reprovação pública, ou com a correção fraterna, ou com a crítica, nem por isso perderia totalmente o contato com o padrão da normalidade, que está inscrito na natureza das coisas. Por isso, ou pela presença de alguma reprovação, o anormal está sempre em tensão, ou numa desafinação consigo mesmo e com os outros. Procurará firmar-se, afirmar-se na anormalidade, para se sentir integrado consigo mesmo e conseguintemente com os outros; ou então, com revolta, quererá anormalizar o mundo de algum modo, a fim de encontrar nele consonância para a sua mísera anormalidade. Enquanto funciona o acelerador, a disjunção interna, pode-se dizer que a anormalidade gera a anormalidade. Ou pela consolidação, pelo acinte e pela aberrante insolência da opção, ou por subversão do ambiente.
Um exemplo ilustrativo do primeiro caso se encontra frequentemente nos casos de inversão sexual em que o viciado, a certa altura, instala-se para toda a vida e para a eternidade, como quem quer afirmar que aquilo tem o direito de espelhar valores eternos. Seu pecado não está nos atos acidentais, está mais na opção que imprime carácter.
(…)
A anormalidade gera a anormalidade, enquanto funciona a atmosfera cultural do Homem-Exterior. E o efeito mais direto, mais abundante, não é o da anormalidade que encontra em si mesma a própria confirmação; é antes o da anormalidade que sente a reprovação que não sabe de onde vem e que, apesar de toda a desordem ambiente, ainda traz uma secreta notícia da normalidade como Deus a quer. Essa pressão externa produz o desejo de um mundo totalmente de pernas para o ar aonde a anormalidade se generalizou e então se tornou uma espécie de normalidade.
É desse desejo angustiado e perverso de subverter que nascem os admiradores do Comunismo e do Nazismo. Querem virar o universo pelo avesso a fim de encontrar nele apoio e até aplauso. Ninguém pode viver sem algum aplauso. Ninguém pode viver uma contradição cósmica. E é com esse furor de anormalizar que se fazem os nazistas e comunistas.
Hoje, só uma criança, ou uma pessoa prodigiosamente desinformada, poderá ainda acreditar que os "intelectuais" e "estudantes" simpatizam com o comunismo por causa da "missão redentora do proletariado", da "mais-valia" ou da "luta de classes". E poderá ainda acreditar que existe alguma correlação entre Comunismo e Justiça Social. O que move os agentes totalitários e a "inteligentzia" é o ressentimento e o gosto da subversão. Daí a estranha insensibilidade que eles manifestam, para estupefação do homem normal e ingénuo que não consegue entender tal comportamento. Insensibildade diante dos expurgos, diante do pacto germano-soviético, do abandono dos comunistas espanhóis à sua própria sorte, do massacre dos húngaros, e do muro de Berlim. E sobretudo insensibilidade na convivência uns com os outros.
Gustavo Corção - Dois Amores, Duas Cidades - Rio de Janeiro, Agir, 1967
JSarto
Um exemplo ilustrativo do primeiro caso se encontra frequentemente nos casos de inversão sexual em que o viciado, a certa altura, instala-se para toda a vida e para a eternidade, como quem quer afirmar que aquilo tem o direito de espelhar valores eternos. Seu pecado não está nos atos acidentais, está mais na opção que imprime carácter.
(…)
A anormalidade gera a anormalidade, enquanto funciona a atmosfera cultural do Homem-Exterior. E o efeito mais direto, mais abundante, não é o da anormalidade que encontra em si mesma a própria confirmação; é antes o da anormalidade que sente a reprovação que não sabe de onde vem e que, apesar de toda a desordem ambiente, ainda traz uma secreta notícia da normalidade como Deus a quer. Essa pressão externa produz o desejo de um mundo totalmente de pernas para o ar aonde a anormalidade se generalizou e então se tornou uma espécie de normalidade.
É desse desejo angustiado e perverso de subverter que nascem os admiradores do Comunismo e do Nazismo. Querem virar o universo pelo avesso a fim de encontrar nele apoio e até aplauso. Ninguém pode viver sem algum aplauso. Ninguém pode viver uma contradição cósmica. E é com esse furor de anormalizar que se fazem os nazistas e comunistas.
Hoje, só uma criança, ou uma pessoa prodigiosamente desinformada, poderá ainda acreditar que os "intelectuais" e "estudantes" simpatizam com o comunismo por causa da "missão redentora do proletariado", da "mais-valia" ou da "luta de classes". E poderá ainda acreditar que existe alguma correlação entre Comunismo e Justiça Social. O que move os agentes totalitários e a "inteligentzia" é o ressentimento e o gosto da subversão. Daí a estranha insensibilidade que eles manifestam, para estupefação do homem normal e ingénuo que não consegue entender tal comportamento. Insensibildade diante dos expurgos, diante do pacto germano-soviético, do abandono dos comunistas espanhóis à sua própria sorte, do massacre dos húngaros, e do muro de Berlim. E sobretudo insensibilidade na convivência uns com os outros.
Gustavo Corção - Dois Amores, Duas Cidades - Rio de Janeiro, Agir, 1967
JSarto
sexta-feira, setembro 09, 2005
La Inglaterra que yo amo
Con la única teología inglesa con la que me quedo es con la del Cardenal Newman. Y con ese otro Cardenal, Manning, que siempre me fascinó. Las comemierdeces de medio pelo de anglicanos y metodistas (salvo el movimiento de Oxford, que siempre pareció cuando menos interesante) me dejan con viento fresco. Hubiera querido ir a Misa en alguna parroquia de irlandeses emigrados a principios de siglo en Glasgow. Quizás incluso en la desolación de East London. Siempre me dijeron mucho más estas cosas que las ceremonias anglicanas, tan suntuosas como vacías, que presencié en la Catedral de Peterborough o en la no menos bella de Wells.
Con la única política británica que me quedo es con la de TS Elliot (anglicano de la High Church de acepción, católico de corazón). Con esos tibios de los “Tories”, advenedizos de los “Whigs”, con esos hijos bastardos de los “levellers” y los “diggers” que son los laboristas, no tengo nada que ver. Ni me interesa.
Esos gustos y regustos por esos tipejos como Lord Disraeli (conservador) o por JS Mill (utilitarista) me traen bastante al pairo. Wilson me parece artificialmente ensalzado y de sujetos como la Thatcher, Blair o Cronwell prefiero ni hablar. Me dan demasiado asco.
Sigo pensando que Rommel era infinitamente mejor que Montgomery, que Wellington no fue un gran estratega. Admiro a Nelson, profundamente, sin duda alguna un genio. Por cierto (curioso), también católico. Y a mi militar y Rey favorito de Inglaterra, Alfred the Great, en cuyo Wantage natal se me quedaron ancladas tantas memorias.
Con la única manera de ver la vida (that, by the way, shaped me indeed!) es con la de Chesterton (converso al catolicismo). Esa manera impuesta por la BBC, por las “soap operas”, por el Ikea y el Tesco’s donde la gente parece pasarse el fin de semana en una orgía consumista; por la la fealdad en una palabra, me horroriza.
Con la única historia con la de Belloc (católico de cuna). De los mentirosos, los Prestons de este mundo, que Dios nos libre; para escupirles y no olvidarles.
Y la única literatura inglesa de ficción de estos últimos tiempos, que también parecen ser tiempos últimos, es la de Tolkien. A toda su legión de mediocres imitadores y al Harry Potter de marras, que se los metan por donde les quepan.
También me gustan Benson y Waugh (que eran católicos, y de pro). Y Dickens, Yates, Joyce y Wilde, de quien Joseph Pearce escribiera una biografía tan desveladora como reveladora. Y estos últimos eran descreídos o no eran católicos, ciertamente. También es verdad que eran de otro tiempo. Nada tiene que ver esta gente con los Huxley y los Shaw de este mundo.
No me acaba de convencer el Imperio británico, estructura primariamente comercial y –mucho me temo- poco civilizadora a juzgar por los resultados. Ni al Cardenal Newman, ni a Benson, ni a Chesterton, ni a Belloc, ni a JRR Tolkien ni a muchos otros hombres sensatos les hacía tampoco ninguna gracia el Imperio Británico. Será que todavía estoy fascinado por la obras histórica de Roma y por esas dos hijas suyas, continuadoras d ela tradición maternal: Portugal y España. Y, sin embargo la Inglaterra monástica, la Britannia evangelizada por José de Arimatea, me fascinan. Me fascina que hubiera más monjes y monjas por milla cuadrada en Inglaterra que en ningún otro país de la Cristiandad, ahora llamada Europa.
Puestos a escoger prefiero a los “Old Labour” que a los “New Ones”, a los back-benchers que a los “spin-doctors”. A los Lores que a los Comunes. Y a Charles Dickens, que se enfrentó en la Casa de los Comunes a Mill y lo trituró vivo en defensa de la causa de la Confederación. Prefiero los Parlamentos medievales y la Magna Carta a las insidias de los malditos “round-heads”. Prefiero a los Stuarts que a los Hannover.
Evidentemente la Inglaterra que me interesa es aquella del Medioevo. La que fue capaz de parir a todos los mártires y santos de la Reforma inglesa, como a Santo Tomás Moro o a San Edmund Champion. La Inglaterra que nos dio los ejemplos imborrables de un San Eduardo o a un Santo Tomás Cantuariense, de dicen por mi tierra, también de Canterbury. Los apasionados textos místicos de Juliana de Norwich. El paisaje poblado de monasterios por doquier, en vez de las Logias y toda su pervasiva simbología. Prefiero la Inglaterra rural a la urbana, York a Londres y Bath a Birmingham.
Prefiero a la Inglaterra romana y anglosajona y la de los normandos que esa otra que se aliaba con los holandeses y con los alemanes para laminar la Cristiandad. La Inglaterra que enviaba a sus caballeros a la Cruzada de Occidente contra los musulmanes frente a la otra que intentaba robar y usurpar a la Cristiandad. La Inglaterra de los santos y mártires que, siendo luminosísima, tiene poco de iluminada. Ni el primer Imperio Británico “de su Majestad” ni este segundo de los hijos de Nueva Inglaterra me llaman la atención. Estos son poco luminosos ambos, pero ciertamente bien iluministas.
La Inglaterra de hoy sirve otros intereses. En tiempos pretéritos fue designada por la Santa Sede como “Mary’s Dowry”, lo cual la hace junto con Portugal y España una tierra eminentemente mariana por excelencia. Hoy es una tierra cuyos habitantes exhiben una pasmosa irreligiosidad.
Y frente a este estado de cosas presente y pretérito prefiero agarrarme a esa profecía privada de San Juan María Vianney, el Santo Cura de Ars, quien no cesaba de maravillarse en la visión que tuvo de la restauración y regeneración católicas de Inglaterra. Así sea.
Rafael Castela Santos
Con la única política británica que me quedo es con la de TS Elliot (anglicano de la High Church de acepción, católico de corazón). Con esos tibios de los “Tories”, advenedizos de los “Whigs”, con esos hijos bastardos de los “levellers” y los “diggers” que son los laboristas, no tengo nada que ver. Ni me interesa.
Esos gustos y regustos por esos tipejos como Lord Disraeli (conservador) o por JS Mill (utilitarista) me traen bastante al pairo. Wilson me parece artificialmente ensalzado y de sujetos como la Thatcher, Blair o Cronwell prefiero ni hablar. Me dan demasiado asco.
Sigo pensando que Rommel era infinitamente mejor que Montgomery, que Wellington no fue un gran estratega. Admiro a Nelson, profundamente, sin duda alguna un genio. Por cierto (curioso), también católico. Y a mi militar y Rey favorito de Inglaterra, Alfred the Great, en cuyo Wantage natal se me quedaron ancladas tantas memorias.
Con la única manera de ver la vida (that, by the way, shaped me indeed!) es con la de Chesterton (converso al catolicismo). Esa manera impuesta por la BBC, por las “soap operas”, por el Ikea y el Tesco’s donde la gente parece pasarse el fin de semana en una orgía consumista; por la la fealdad en una palabra, me horroriza.
Con la única historia con la de Belloc (católico de cuna). De los mentirosos, los Prestons de este mundo, que Dios nos libre; para escupirles y no olvidarles.
Y la única literatura inglesa de ficción de estos últimos tiempos, que también parecen ser tiempos últimos, es la de Tolkien. A toda su legión de mediocres imitadores y al Harry Potter de marras, que se los metan por donde les quepan.
También me gustan Benson y Waugh (que eran católicos, y de pro). Y Dickens, Yates, Joyce y Wilde, de quien Joseph Pearce escribiera una biografía tan desveladora como reveladora. Y estos últimos eran descreídos o no eran católicos, ciertamente. También es verdad que eran de otro tiempo. Nada tiene que ver esta gente con los Huxley y los Shaw de este mundo.
No me acaba de convencer el Imperio británico, estructura primariamente comercial y –mucho me temo- poco civilizadora a juzgar por los resultados. Ni al Cardenal Newman, ni a Benson, ni a Chesterton, ni a Belloc, ni a JRR Tolkien ni a muchos otros hombres sensatos les hacía tampoco ninguna gracia el Imperio Británico. Será que todavía estoy fascinado por la obras histórica de Roma y por esas dos hijas suyas, continuadoras d ela tradición maternal: Portugal y España. Y, sin embargo la Inglaterra monástica, la Britannia evangelizada por José de Arimatea, me fascinan. Me fascina que hubiera más monjes y monjas por milla cuadrada en Inglaterra que en ningún otro país de la Cristiandad, ahora llamada Europa.
Puestos a escoger prefiero a los “Old Labour” que a los “New Ones”, a los back-benchers que a los “spin-doctors”. A los Lores que a los Comunes. Y a Charles Dickens, que se enfrentó en la Casa de los Comunes a Mill y lo trituró vivo en defensa de la causa de la Confederación. Prefiero los Parlamentos medievales y la Magna Carta a las insidias de los malditos “round-heads”. Prefiero a los Stuarts que a los Hannover.
Evidentemente la Inglaterra que me interesa es aquella del Medioevo. La que fue capaz de parir a todos los mártires y santos de la Reforma inglesa, como a Santo Tomás Moro o a San Edmund Champion. La Inglaterra que nos dio los ejemplos imborrables de un San Eduardo o a un Santo Tomás Cantuariense, de dicen por mi tierra, también de Canterbury. Los apasionados textos místicos de Juliana de Norwich. El paisaje poblado de monasterios por doquier, en vez de las Logias y toda su pervasiva simbología. Prefiero la Inglaterra rural a la urbana, York a Londres y Bath a Birmingham.
Prefiero a la Inglaterra romana y anglosajona y la de los normandos que esa otra que se aliaba con los holandeses y con los alemanes para laminar la Cristiandad. La Inglaterra que enviaba a sus caballeros a la Cruzada de Occidente contra los musulmanes frente a la otra que intentaba robar y usurpar a la Cristiandad. La Inglaterra de los santos y mártires que, siendo luminosísima, tiene poco de iluminada. Ni el primer Imperio Británico “de su Majestad” ni este segundo de los hijos de Nueva Inglaterra me llaman la atención. Estos son poco luminosos ambos, pero ciertamente bien iluministas.
La Inglaterra de hoy sirve otros intereses. En tiempos pretéritos fue designada por la Santa Sede como “Mary’s Dowry”, lo cual la hace junto con Portugal y España una tierra eminentemente mariana por excelencia. Hoy es una tierra cuyos habitantes exhiben una pasmosa irreligiosidad.
Y frente a este estado de cosas presente y pretérito prefiero agarrarme a esa profecía privada de San Juan María Vianney, el Santo Cura de Ars, quien no cesaba de maravillarse en la visión que tuvo de la restauración y regeneración católicas de Inglaterra. Así sea.
Rafael Castela Santos
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sexta-feira, setembro 09, 2005
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quinta-feira, setembro 08, 2005
Persecución contra católicos en España y en China
En España continúa implacable la persecución contra los católicos. Juan Carlos Girauta se hacía eco no hace mucho de ello. Es muy interesante su comentario, sobre todo viniendo de alguien que es no practicante y, posiblemente, no creyente. La entradilla de su artículo lo resume todo él: “No es necesario un doctorado en historia contemporánea para entrever cómo muchas de las grandes catástrofes del último siglo se han alimentado de anticatolicismo.”
En China la persecución contra los católicos sigue implacable. Nos olvidamos a menudo que la economía china tiene poco de abierta y/o capitalista porque es una economía fuertemente controlada por el Partido Comunista, único en el gobierno tiránico y perverso que ejerce sobre los chinos. Esta es la afirmación básica de la que nos olvidamos a menudo: el comunismo no ha muerto. Está vivo en todos esos países donde sigue atenazando a sus ciudadanos, como China, Vietnam o Cuba. Está vivo en los países del telón de acero, cuyos gobernantes –disfrazados a menudo de socialistas- son los mismos que gobernaban bajo la égida de la hoz y el martillo.
Todos ellos, los socialistas (reciclados o no), los comunistas, los antiteos, los neopaganos e idólatras, etc., tienen un objetivo único, pues en todo lo demás están bien divididos. Ese objetivo no es otro que el de odiar a Nuestro Señor Jesucristo y a la Iglesia por Él fundada.
La historia de la humanidad no es otra que la de Satanás contra Dios y, desde hace veinte siglos, la historia de la Sinagoga contra la Iglesia (utilizo la palabra Sinagoga aquí en el sentido de San Juan, cuando nos habla de la “Sinagoga de Satanás” como la congregación de todos los malvados que odian a Cristo y a su Iglesia, en modo alguno tiene alusiones racistas sino que su acepción es puramente teológica). O con Cristo o contra Él. No hay término medio.
Rafael Castela Santos
En China la persecución contra los católicos sigue implacable. Nos olvidamos a menudo que la economía china tiene poco de abierta y/o capitalista porque es una economía fuertemente controlada por el Partido Comunista, único en el gobierno tiránico y perverso que ejerce sobre los chinos. Esta es la afirmación básica de la que nos olvidamos a menudo: el comunismo no ha muerto. Está vivo en todos esos países donde sigue atenazando a sus ciudadanos, como China, Vietnam o Cuba. Está vivo en los países del telón de acero, cuyos gobernantes –disfrazados a menudo de socialistas- son los mismos que gobernaban bajo la égida de la hoz y el martillo.
Todos ellos, los socialistas (reciclados o no), los comunistas, los antiteos, los neopaganos e idólatras, etc., tienen un objetivo único, pues en todo lo demás están bien divididos. Ese objetivo no es otro que el de odiar a Nuestro Señor Jesucristo y a la Iglesia por Él fundada.
La historia de la humanidad no es otra que la de Satanás contra Dios y, desde hace veinte siglos, la historia de la Sinagoga contra la Iglesia (utilizo la palabra Sinagoga aquí en el sentido de San Juan, cuando nos habla de la “Sinagoga de Satanás” como la congregación de todos los malvados que odian a Cristo y a su Iglesia, en modo alguno tiene alusiones racistas sino que su acepción es puramente teológica). O con Cristo o contra Él. No hay término medio.
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quinta-feira, setembro 08, 2005
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terça-feira, setembro 06, 2005
San Ezequiel Moreno
Estos son tiempos, como nos recordaba a menudo el Padre Basilio Méramo en sus prédicas, durante los cuales tenemos que pasarnos media vida –y parte de la otra media también- quitándonos las espinas que el liberalismo nos ha clavado. Cuán hondo es este mal, cuán profundo el relativismo que inocula, cuán sutil en lo mucho que impregna todas las áreas de la vida humana, es difícil resumirlo con palabras. Históricamente una de las grandes “hazañas” del liberalismo ha sido la ruptura de la confesionalidad de los Estados católicos. Este mal gravísimo ha sobrevenido a veces por imposición directa de la Roma post-Vaticano II, como ocurrió en el caso de Colombia o Italia, pues modernismo y liberalismo están íntimamente imbricados.
Hemos tenido Santos varones como el Obispo brasileño Castro Mayer que nos advirtieron gravemente de los peligros del modernismo y del liberalismo llevados a la esfera teológica. Pero antes Dios había suscitado entre nosotros Santos como San Ezequiel Moreno, que ya nos hablaban gravemente de los peligros que se venían:
Dejamos aquí constancia de la hagiografía del Padre Iraburu sobre San Ezequiel Moreno.
“[…] enseñaba el santo obispo de Pasto que no sólo el liberalismo en abstracto, sino también el partido liberal, que le da su concreta fuerza histórica maligna, debe ser abiertamente denunciado e impugnado por la Iglesia. El liberalismo está haciendo estragos en el pueblo cristiano, y «por desgracia, se le ataca de un modo deficiente ... Creen unos que a ese monstruo se le puede matar con abrazos y cariños; otros creen que hay que tratarle como a enemigo que es, pero este enemigo se lo forjan puramente ideal». Pues bien, «no es posible que muera ese monstruo ni con abrazos, ni dando golpes al aire, o a solas las ideas». Es preciso impugnarlo en sus encarnaciones históricas concretas, como es el partido liberal, y cuando lo exija el bien de los fieles, dando incluso los nombres de los liberales más peligrosos. «Jesucristo llamó raposa al rey Herodes, así, nominatim. San Juan, el Apóstol de la Caridad, habla nominatim contra Diotrephes. Y si San Pablo pudo encararse con Elimas el mago, y decirle lo que le dijo, ¿no podremos nosotros hacer lo que es menos que eso?»...
[…] Conviene notar en todo esto que, como obispo, el padre Ezequiel seguía la misma norma para enfrentar todo género de males, tratáranse éstos del liberalismo o de otros abusos diversos, siempre que amenazaran la salvación de los hombres. Así le vemos actuar, por ejemplo, cuando en Sibundoy se produjo un grave conflicto entre los indígenas y algunos colonos blancos, que habían ocupado parte de sus tierras. Los capuchinos apoyaron a los indígenas, y los colonos se revolvieron contra los frailes. Inmediatamente el señor obispo de Pasto apoyó a frailes e indígenas. Tomó la pluma «y denunció los atropellos y abusos de algunos colonos, a quienes no dudó en citar con nombres y apellidos. Ellos eran los verdaderos culpables. Eran ladrones, porque se habían apropiado de cosas ajenas» (21-4-1903); +Mtz. Cuesta 457).
[…] Tras los sufrimientos de la guerra, eran tiempos, así llamados, de paz, especialmente aptos para las concesiones más lamentables. El padre Ezequiel no las tenía todas consigo: «Ahora sí estamos ya en paz, o sin tiros, que no es lo mismo ... Hemos estado ya de fiesta por la paz, pero no me ha calentado esta paz, y veo venir, no tardando mucho, un liberalismo moderado, peor que el violento» (13-1-1903). Ante esta situación de peligrosa ambigüedad, el obispo de Pasto se ocupó en mostrar claramente a los fieles la fisonomía de la engañosa paz del mundo, nacida de la cesión y la complicidad, al mismo tiempo que les animaba a procurar la paz verdadera, aquella que descansa en un orden verdadero, que sólo en Cristo se puede establecer (+Carta pastoral cuaresma 1903; Circular 25-11-1904).
Efectivamente, en estos años se avecinaba el arreglo político entre católicos y liberales con la renuncia a la confesionalidad del Estado. Es decir, la concordia nacional, procurada en Colombia por los liberales y por los católicos afectos a ellos, venía a reconocer que el bien común de la nación, en sus concretas circunstancias históricas, había de conseguirse mejor dejando a un lado la confesionalidad del Estado (hipótesis).
Por el contrario, el santo obispo de Pasto estaba convencido de que la confesionalidad cristiana del Estado, en un pueblo de inmensa mayoría católica, aunque pudiera dar ocasión a ciertos males, que podían y debían ser evitados, era sin duda preferible a la secularización del Estado, de la que ciertamente iban a seguirse males mayores (tesis). Por eso se oponía abiertamente a la concordia propugnada por los liberales.
Y «conste, decía, que no queremos ni pedimos guerra, al no querer la unión con los liberales para gobernar la nación. Sólo queremos que no se haga esa unión, porque es en perjuicio de la religión nacional, que es la católica, apostólica, romana... Eso no es querer guerra. Es hacer que la nación sea gobernada con los principios del catolicismo, a lo que tiene derecho la inmensa mayoría de los ciudadanos de la nación, que se precian de ser católicos» (Circular 14-9-1904). El veía claramente que la coalición de cristianos y liberales, de hecho, solamente era posible aceptando sin reservas, aunque sea poco a poco, todos los planteamientos de los liberales.
En setiembre de 1904, el obispo de Pasto publica una Circular en la que extiende a sus diocesanos la prohibición de leer el diario Mefistófeles, dictada por el arzobispo de Bogotá, Primado de Colombia. En esa Circular fray Ezequiel impugna de nuevo el concepto liberal de concordia y de paz, que no significan sino retroceso y perjuicio de los católicos. La alianza de tal concordia «debe llamarse cesión de los católicos por flojedad en su fe, o, lo que es más probable en algunos, por afición a la nueva vida de las sociedades, a las ideas modernas, al derecho nuevo condenado por los pontífices romanos ... La concordia, tal como se está entendiendo y practicando, es una verdadera calamidad para la fe y la religión, y por eso clamamos contra ella desde un principio».
El santo obispo de Pasto, viviendo en un pueblo de amplia mayoría católica, condena la secularización del Estado desde un principio, esto es, decenios antes de que esta secularización se impusiera como elemento desintegrador de Colombia y de tantas naciones de la América hispana ...”
Así que no será por falta de advertencias desde lo Alto que hoy sufrimos lo que sufrimos.
Rafael Castela Santos
Hemos tenido Santos varones como el Obispo brasileño Castro Mayer que nos advirtieron gravemente de los peligros del modernismo y del liberalismo llevados a la esfera teológica. Pero antes Dios había suscitado entre nosotros Santos como San Ezequiel Moreno, que ya nos hablaban gravemente de los peligros que se venían:
Dejamos aquí constancia de la hagiografía del Padre Iraburu sobre San Ezequiel Moreno.
“[…] enseñaba el santo obispo de Pasto que no sólo el liberalismo en abstracto, sino también el partido liberal, que le da su concreta fuerza histórica maligna, debe ser abiertamente denunciado e impugnado por la Iglesia. El liberalismo está haciendo estragos en el pueblo cristiano, y «por desgracia, se le ataca de un modo deficiente ... Creen unos que a ese monstruo se le puede matar con abrazos y cariños; otros creen que hay que tratarle como a enemigo que es, pero este enemigo se lo forjan puramente ideal». Pues bien, «no es posible que muera ese monstruo ni con abrazos, ni dando golpes al aire, o a solas las ideas». Es preciso impugnarlo en sus encarnaciones históricas concretas, como es el partido liberal, y cuando lo exija el bien de los fieles, dando incluso los nombres de los liberales más peligrosos. «Jesucristo llamó raposa al rey Herodes, así, nominatim. San Juan, el Apóstol de la Caridad, habla nominatim contra Diotrephes. Y si San Pablo pudo encararse con Elimas el mago, y decirle lo que le dijo, ¿no podremos nosotros hacer lo que es menos que eso?»...
[…] Conviene notar en todo esto que, como obispo, el padre Ezequiel seguía la misma norma para enfrentar todo género de males, tratáranse éstos del liberalismo o de otros abusos diversos, siempre que amenazaran la salvación de los hombres. Así le vemos actuar, por ejemplo, cuando en Sibundoy se produjo un grave conflicto entre los indígenas y algunos colonos blancos, que habían ocupado parte de sus tierras. Los capuchinos apoyaron a los indígenas, y los colonos se revolvieron contra los frailes. Inmediatamente el señor obispo de Pasto apoyó a frailes e indígenas. Tomó la pluma «y denunció los atropellos y abusos de algunos colonos, a quienes no dudó en citar con nombres y apellidos. Ellos eran los verdaderos culpables. Eran ladrones, porque se habían apropiado de cosas ajenas» (21-4-1903); +Mtz. Cuesta 457).
[…] Tras los sufrimientos de la guerra, eran tiempos, así llamados, de paz, especialmente aptos para las concesiones más lamentables. El padre Ezequiel no las tenía todas consigo: «Ahora sí estamos ya en paz, o sin tiros, que no es lo mismo ... Hemos estado ya de fiesta por la paz, pero no me ha calentado esta paz, y veo venir, no tardando mucho, un liberalismo moderado, peor que el violento» (13-1-1903). Ante esta situación de peligrosa ambigüedad, el obispo de Pasto se ocupó en mostrar claramente a los fieles la fisonomía de la engañosa paz del mundo, nacida de la cesión y la complicidad, al mismo tiempo que les animaba a procurar la paz verdadera, aquella que descansa en un orden verdadero, que sólo en Cristo se puede establecer (+Carta pastoral cuaresma 1903; Circular 25-11-1904).
Efectivamente, en estos años se avecinaba el arreglo político entre católicos y liberales con la renuncia a la confesionalidad del Estado. Es decir, la concordia nacional, procurada en Colombia por los liberales y por los católicos afectos a ellos, venía a reconocer que el bien común de la nación, en sus concretas circunstancias históricas, había de conseguirse mejor dejando a un lado la confesionalidad del Estado (hipótesis).
Por el contrario, el santo obispo de Pasto estaba convencido de que la confesionalidad cristiana del Estado, en un pueblo de inmensa mayoría católica, aunque pudiera dar ocasión a ciertos males, que podían y debían ser evitados, era sin duda preferible a la secularización del Estado, de la que ciertamente iban a seguirse males mayores (tesis). Por eso se oponía abiertamente a la concordia propugnada por los liberales.
Y «conste, decía, que no queremos ni pedimos guerra, al no querer la unión con los liberales para gobernar la nación. Sólo queremos que no se haga esa unión, porque es en perjuicio de la religión nacional, que es la católica, apostólica, romana... Eso no es querer guerra. Es hacer que la nación sea gobernada con los principios del catolicismo, a lo que tiene derecho la inmensa mayoría de los ciudadanos de la nación, que se precian de ser católicos» (Circular 14-9-1904). El veía claramente que la coalición de cristianos y liberales, de hecho, solamente era posible aceptando sin reservas, aunque sea poco a poco, todos los planteamientos de los liberales.
En setiembre de 1904, el obispo de Pasto publica una Circular en la que extiende a sus diocesanos la prohibición de leer el diario Mefistófeles, dictada por el arzobispo de Bogotá, Primado de Colombia. En esa Circular fray Ezequiel impugna de nuevo el concepto liberal de concordia y de paz, que no significan sino retroceso y perjuicio de los católicos. La alianza de tal concordia «debe llamarse cesión de los católicos por flojedad en su fe, o, lo que es más probable en algunos, por afición a la nueva vida de las sociedades, a las ideas modernas, al derecho nuevo condenado por los pontífices romanos ... La concordia, tal como se está entendiendo y practicando, es una verdadera calamidad para la fe y la religión, y por eso clamamos contra ella desde un principio».
El santo obispo de Pasto, viviendo en un pueblo de amplia mayoría católica, condena la secularización del Estado desde un principio, esto es, decenios antes de que esta secularización se impusiera como elemento desintegrador de Colombia y de tantas naciones de la América hispana ...”
Así que no será por falta de advertencias desde lo Alto que hoy sufrimos lo que sufrimos.
Rafael Castela Santos
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Rafael Castela Santos
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terça-feira, setembro 06, 2005
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segunda-feira, setembro 05, 2005
Breves - 13
- O nada recomendável Mário Soares anunciou a sua candidatura à Presidência da República, certamente sob o seu inefável mote de "republicano, socialista e laico", que é como quem diz de jacobino e de esquerdista q.b., ou seja, de não despicienda parte daquilo que por estas bandas católicas e monárquicas tradicionais se abomina. Porém, reconhece-se-lhe a "virtude" de ninguém melhor do que ele simbolizar a desgraça que se abateu sobre Portugal nos últimos trinta anos: primeiro, personifica a sua fase revolucionária e patológica, a da debandada traiçoeira dos territórios ultramarinos e da entrega apressada dos mesmos aos movimentos ditos de libertação controlados pelo imperialismo comunista (que apoiou), bem como a da destruição da parcela mais importante do aparelho produtivo português, através das nacionalizações e da reforma agrária (com a qual foi conivente); de seguida, encarna a sua fase normalizada, a da ditadura partidocrática, a da tirania do extremo-centro reinante e de todo o tráfico de influências, clientelismo e compadrio que gira à volta dela. De certo modo, pode-se dizer que a sua candidatura é o balão de oxigénio com o qual tenta salvar a podridão em que o tal extremo-centro se atascou.
- Em consequência da enorme catástrofe sofrida por Nova Orleães, cidade muitas vezes louvada pela sua sofisticação cosmopolita, pelo seu requinte multicultural, e pela liberalidade dos seus costumes, apesar disso ou talvez por causa disso, o pior da natureza humana de parte dos que nela habitam veio ao de cima, não hesitando os mesmos em dar azo aos seus instintos mais baixos, e, aproveitando-se da tragédia caída sobre a sua urbe, dedicarem-se a uma orgia de pilhagens descontroladas. Comprova-se uma mais à exaustão a inanidade de qualquer optimismo antropológico, bem explicitada no aforismo de Nicolás Goméz Dávila de que "Ser-se reaccionário, é compreender que o homem é um problema sem solução humana".
- Ao que rezam as crónicas, parece que o actual Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carmona Rodrigues, se deslocou à "Festa do Avante", onde manifestou a sua admiração pela pessoa de Álvaro Cunhal, apontando-o como uma referência que sempre teve. E é isto o principal candidato de "direita" à chefia da mais importante autarquia do País… A título de curiosidade, pergunta-se: Se existisse em Portugal uma festa semelhante à "Bleu, Blanc et Rouge" francesa, o Eng. Carmona Rodrigues honrá-la-ia com a sua presença? E atrever-se-ia a manifestar nela um eventual entusiasmo por figuras como o Professor Oliveira Salazar, o Generalíssimo Franco ou Benito Mussolini? Suspeito bem que saiba de ginjeira a resposta a ambas as perguntas…
JSarto
- Em consequência da enorme catástrofe sofrida por Nova Orleães, cidade muitas vezes louvada pela sua sofisticação cosmopolita, pelo seu requinte multicultural, e pela liberalidade dos seus costumes, apesar disso ou talvez por causa disso, o pior da natureza humana de parte dos que nela habitam veio ao de cima, não hesitando os mesmos em dar azo aos seus instintos mais baixos, e, aproveitando-se da tragédia caída sobre a sua urbe, dedicarem-se a uma orgia de pilhagens descontroladas. Comprova-se uma mais à exaustão a inanidade de qualquer optimismo antropológico, bem explicitada no aforismo de Nicolás Goméz Dávila de que "Ser-se reaccionário, é compreender que o homem é um problema sem solução humana".
- Ao que rezam as crónicas, parece que o actual Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carmona Rodrigues, se deslocou à "Festa do Avante", onde manifestou a sua admiração pela pessoa de Álvaro Cunhal, apontando-o como uma referência que sempre teve. E é isto o principal candidato de "direita" à chefia da mais importante autarquia do País… A título de curiosidade, pergunta-se: Se existisse em Portugal uma festa semelhante à "Bleu, Blanc et Rouge" francesa, o Eng. Carmona Rodrigues honrá-la-ia com a sua presença? E atrever-se-ia a manifestar nela um eventual entusiasmo por figuras como o Professor Oliveira Salazar, o Generalíssimo Franco ou Benito Mussolini? Suspeito bem que saiba de ginjeira a resposta a ambas as perguntas…
JSarto
sexta-feira, setembro 02, 2005
El ideal hispánico está en pie, por Ramiro de Maeztu
El proyecto www.filosofia.org ha tenido a bien en los últimos años el volver a traer los textos originales de Ramiro de Maeztu, que se publicaron en la Revista Acción Española, y de la cual la moderna Razón Española es heredera. Precisa poca introducción este texto, porque en él mismo se resumen todos los vectores consustanciales a la Hispanidad, de la que España y Portugal fueron forjadoras. Aunque el vasco Maeztu se refiera aquí a España, cámbiense los nombres y dígase lo mismo de Portugal.
El amor a la Patria es el más noble de los amores tras el amor a Dios. Pero se da, además, que en el caso de Portugal y España la forja de estas Patrias sólo lo fue en función de defender al Dios Uno y Trino, que encarnado en Nuestro Señor Jesucristo, nos dio la razón de ser. Habrá pues que, siguiendo la estela de Maeztu, reaportuguesar Portugal y reespañolizar España. Renegar de nuestras raíces católicas es lo que ha devenido en un mal histórico de proporciones ya catastróficas. Buena hora es que volvamos a nuestros fueros, a nuestras instituciones y, sobre todo y por encima de todo, a servir a Cristo Nuestro Señor en esta tierra para poderle darle gloria en la próxima vida.
Rafael Castela Santos
"España es una encina medio sofocada por la yedra. […] Desde que España dejó de creer en su misión histórica, no ha dado al mundo de las ideas generales más pensamientos valederos que los que han tendido a recuperar su propio ser. […] La tradición española puede mostrar modestamente, pero como valores positivos y universales, un Balmes, un Donoso, un Menéndez Pelayo, un González Arintero. No hay un liberal español que haya enriquecido la literatura del liberalismo con una idea cuyo valor reconozcan los liberales extranjeros, ni un socialista la del socialismo, ni un anarquista la del anarquismo, ni un revolucionario la de la revolución.
Ello es porque en otros países han surgido el liberalismo y la revolución, o para remedio de sus faltas, o para castigo de sus pecados. En España eran innecesarios. Lo que nos hacía falta era desarrollar, adaptar y aplicar los principios morales de nuestros teólogos juristas a las mudanzas de los tiempos. La raíz de la revolución en España, allá en los comienzos del siglo XVIII, ha de buscarse únicamente en nuestra admiración del extranjero. No brotó de nuestro ser, sino de nuestro no ser. Por eso, sin propósito de ofensa para nadie, la podemos llamar la Antipatria, lo que explica su esterilidad, porque la Antipatria no tiene su ser más que en la Patria, como el Anticristo lo tiene en el Cristo. Ovidio hablaba de un ímpetu sagrado de que se nutren los poetas: «Impetus ille sacer, qui vatum pectora nutrit.» El ímpetu sagrado de que se han de nutrir los pueblos que ya tienen valor universal es su corriente histórica. Es el camino que Dios les señala. Y fuera de la vía, no hay sino extravíos.
Durante veinte siglos, el camino de España no tiene pérdida posible. Aprende de Roma el habla con que puedan entenderse sus tribus y la capacidad organizadora para hacerlas convivir en el derecho. En la lengua del Lacio recibe el Cristianismo, y con el Cristianismo, el ideal. luego vienen las pruebas. Primero, la del Norte, con el orgullo arriano que proclama no necesita Redentor, sino Maestro; después, la del Sur, donde la moral del hombre se abandona a un destino inescrutable. También los españoles pudimos dejarnos llevar por el Kismet. Seríamos ahora lo que Marruecos o, a lo sumo, Argelia. Nuestro honor fue abrazarnos a la Cruz y a Europa, al Occidente, e identificar nuestro ser con nuestro ideal. El mismo año en que llevamos la Cruz a la Alhambra descubrimos el Nuevo Continente. Fue un 12 de octubre, el día en que la Virgen se apareció a Santiago en el Pilar de Zaragoza. La corriente histórica nos hacía tender la Cruz al mundo nuevo.
Ahí están los manuscritos del padre Vitoria. El tema que más le preocupó fue conciliar la predestinación divina con los méritos del hombre. No podía creer que los hombres, ni siquiera algunos hombres, fuesen malos porque la Providencia los hubiera predestinado a la maldad. Sobre todos los mortales debería brillar la esperanza. Sobre todos la hizo brillar el padre Vitoria con su doctrina de la gracia. Algunos discípulos y colegas suyos la llevaron al Concilio de Trento, donde la hicieron prevalecer. Salvaron con ello la creencia del hombre en la eficacia de su voluntad y de sus méritos. Y así empezó la Contrarreforma. Otros discípulos la infundieron en el Consejo de Indias, e inspiraron en ella la legislación de las tierras de América, que trocó la conquista del nuevo mundo en empresa evangélica y de incorporación a la Cristiandad de aquellas razas a que llamaban los Reyes de Castilla «nuestros amigos los indios». ¿Es que se habrá agotado ese ideal? Todavía ayer moría en Salamanca el padre González Arintero. Y suya es la sentencia: «No hay proposición teológica más segura que ésta: a todos sin excepción se les da –«próxima» o «remota»– una gracia suficiente para la salud...»
¿Han elaborado los siglos sucesivos ideal alguno que supere al nuestro? De la posibilidad de salvación se deduce la de progreso y perfeccionamiento. Decir en lo teológico que todos los hombres pueden salvarse, es afirmar en lo ético que pueden mejorar, y en lo político, que pueden progresar. Es ya comprometerse a no estorbar el mejoramiento de sus condiciones de vida y aún a favorecerlo, en todo lo posible. ¿Hay ideal superior a éste? Jamás pretendimos los españoles vincular la Divinidad a nuestros intereses nacionales. Nunca dijimos, como Juana de Arco: «Los que hacen la guerra al Santo Reino de Francia hacen la guerra al Rey Jesús», aunque estamos ciertos de haber peleado, en nuestros buenos tiempos, las batallas de Dios. Nunca creímos, como los ingleses y norteamericanos, que la Providencia nos había predestinado para ser mejores que los demás pueblos. Orgullosos de nuestro credo fuimos siempre humildes respecto de nosotros mismos. No tan humildes, sin embargo, como esa desventurada Rusia de la revolución, que proclama el carácter ilusorio de todos los valores del espíritu y cifra su ideal en reducir el género humano a una economía puramente animal.
El ideal hispánico está en pie. Lejos de ser agua pasada, no se superará mientras quede en el mundo un solo hombre que se sienta imperfecto. Y por mucho que se haga para olvidarlo y enterrarlo, mientras lleven nombres españoles la mitad de las tierras del planeta, la idea nuestra seguirá saltando de los libros de mística y ascética a las páginas de la Historia Universal. […] ¿Qué somos hoy, qué hacemos ahora cuando nos comparamos con aquellos españoles, que no eran ni más listos, ni más fuertes que nosotros, pero creaban la unidad física del mundo, porque antes o al mismo tiempo constituían la unidad moral del género humano, al emplazar una misma posibilidad de salvación ante todos los hombres, con lo que hacían posible la Historia Universal, que hasta nuestro siglo XVI no pudo ser sino una pluralidad de historias inconexas?
…
[L]a necesidad urgente del mundo entero, si ha de evitarse la colisión de Oriente y Occidente, es que resucite y se extienda por todo el haz de la Tierra aquel espíritu español, que consideraba a todos los hombres como hermanos, aunque distinguía los hermanos mayores de los menores, porque el español no negó nunca la evidencia de las desigualdades. Así la obra de España, lejos de ser ruinas y polvo, es una fábrica a medio hacer, …. una flecha caída a mitad del camino, que espera el brazo que la recoja y lance al blanco, o una sinfonía interrumpida, que está pidiendo los músicos que sepan continuarla.
La sinfonía se interrumpió en 1700, al cerrarse para siempre los ojos del Monarca hechizado. Cuentan los historiadores que a fuerza de pasar por nuestras tierras tropas alemanas, inglesas y francesas, aparte de las nuestras, durante catorce años, al cabo de la guerra de sucesión se habían esfumado todas las antiguas instituciones españolas, excepto la corona de Castilla. España era una pizarra en limpio, donde un Rey y una Corte extranjeros podían escribir lo que quisieran. Mucho de lo que dijeron tenía que decirse, porque el país necesitaba academias y talleres, carreteras y canales. Embargados en cuidados superiores nos habíamos olvidado anteriormente de que lo primero era vivir. Pero cuando se dijo que: «Ya no hay Pirineos», lo que entendió la mayor parte de nuestra aristocracia es que Versalles era el centro del mundo. […] Preferimos poner nuestra ilusión en ser lo que no éramos. Y hace doscientos años que el alma se nos va en querer ser lo que no somos, en vez de ser nosotros mismos, pero con todo el poder asequible.
Estos doscientos años son los de la Revolución. ¿Concibe nadie que Sancho Panza quiera sublevarse contra Don Quijote? El hombre inferior admira y sigue al superior, cuando no está maleado, para que le dirija y le proteja. El hidalgo de nuestros siglos XVI y XVII recibía en su niñez, adolescencia y juventud, una educación tan dura, disciplinada y espinosa, que el pueblo reconocía de buena gana su superioridad. Todavía en tiempos de Felipe IV y Carlos II sabía manejar con igual elegancia las armas y el latín. Hubo un tiempo en que parecía que todos los hidalgos de España eran al mismo tiempo poetas y soldados. Pero cuando la crianza de los ricos se hizo cómoda y suave, y al espíritu de servicio sucedió el de privilegio, que convirtió la Monarquía Católica en territorial y los caballeros cristianos en señores, primero, y en señoritos, luego, no es extraño que el pueblo perdiera a sus patricios el debido respeto. ¿Qué ácido corroyó las virtudes antiguas? En el cambio de ideales había ya un abandono del espíritu a la sensualidad y a la naturaleza, pero lo más grave era la extranjerización, la voluntad de ser lo que no éramos, porque querer ser otros es ya querer no ser […].
…
La historia, la prudencia y el patriotismo han dado vida al tradicionalismo español, que ha batallado estos dos siglos como ha podido, casi siempre con razón, a veces con heroísmo insuperable, pero generalmente con la convicción intranquila de su aislamiento, porque sentía que el mundo le era hostil y contrario el movimiento universal de las ideas.
…
Y es que han fracasado el humanismo pagano y el naturalismo de los últimos tiempos. La cultura del mundo no puede fundarse en la espontaneidad biológica del hombre, sino en la deliberación, el orden y el esfuerzo. La salvación no está en hacer lo que se quiere, sino lo que se debe. Y la física y la metafísica, las ciencias morales y las naturales nos llevan de nuevo a escuchar la palabra del Espíritu y a fundar el derecho y las instituciones sociales y políticas, como Santo Tomás y nuestros teólogos juristas, en la objetividad del bien común, y no en la caprichosa voluntad del que más puede.
…
[H]emos descuidado la defensa de nuestro propio ser, en cuya defensa está la esencia misma del ser, según los mejores ontologistas de hoy, porque también la filosofía contemporánea viene a decirnos que hay que salir de esa suicida negación de nosotros mismos, con que hemos reducido a la trivialidad a un pueblo que vivió durante más de dos siglos en la justificada persuasión de ser la nueva Roma y el Israel cristiano.
Harto sabemos que nuestra labor tiene que ser modesta y pobre. Descuidos seculares no pueden repararse sino con el esfuerzo continuado de generaciones sucesivas. Pero lo que vamos a hacer no podemos por menos de hacerlo. Ya no es una mera pesadilla hablar de la posibilidad del fin de España, y España es parte esencial de nuestras vidas. No somos animales que se resignen a la mera vida fisiológica, ni ángeles que vivan la eternidad fuera del tiempo y del espacio. En nuestras almas de hombres habla la voz de nuestros padres que nos llama al porvenir por que lucharon. Y aunque nos duele España y nos ha de doler aún más en esta obra, todavía es mejor que nos duela ella que dolernos nosotros de no ponernos a hacer lo que debemos."
RAMIRO DE MAEZTU
El amor a la Patria es el más noble de los amores tras el amor a Dios. Pero se da, además, que en el caso de Portugal y España la forja de estas Patrias sólo lo fue en función de defender al Dios Uno y Trino, que encarnado en Nuestro Señor Jesucristo, nos dio la razón de ser. Habrá pues que, siguiendo la estela de Maeztu, reaportuguesar Portugal y reespañolizar España. Renegar de nuestras raíces católicas es lo que ha devenido en un mal histórico de proporciones ya catastróficas. Buena hora es que volvamos a nuestros fueros, a nuestras instituciones y, sobre todo y por encima de todo, a servir a Cristo Nuestro Señor en esta tierra para poderle darle gloria en la próxima vida.
Rafael Castela Santos
"España es una encina medio sofocada por la yedra. […] Desde que España dejó de creer en su misión histórica, no ha dado al mundo de las ideas generales más pensamientos valederos que los que han tendido a recuperar su propio ser. […] La tradición española puede mostrar modestamente, pero como valores positivos y universales, un Balmes, un Donoso, un Menéndez Pelayo, un González Arintero. No hay un liberal español que haya enriquecido la literatura del liberalismo con una idea cuyo valor reconozcan los liberales extranjeros, ni un socialista la del socialismo, ni un anarquista la del anarquismo, ni un revolucionario la de la revolución.
Ello es porque en otros países han surgido el liberalismo y la revolución, o para remedio de sus faltas, o para castigo de sus pecados. En España eran innecesarios. Lo que nos hacía falta era desarrollar, adaptar y aplicar los principios morales de nuestros teólogos juristas a las mudanzas de los tiempos. La raíz de la revolución en España, allá en los comienzos del siglo XVIII, ha de buscarse únicamente en nuestra admiración del extranjero. No brotó de nuestro ser, sino de nuestro no ser. Por eso, sin propósito de ofensa para nadie, la podemos llamar la Antipatria, lo que explica su esterilidad, porque la Antipatria no tiene su ser más que en la Patria, como el Anticristo lo tiene en el Cristo. Ovidio hablaba de un ímpetu sagrado de que se nutren los poetas: «Impetus ille sacer, qui vatum pectora nutrit.» El ímpetu sagrado de que se han de nutrir los pueblos que ya tienen valor universal es su corriente histórica. Es el camino que Dios les señala. Y fuera de la vía, no hay sino extravíos.
Durante veinte siglos, el camino de España no tiene pérdida posible. Aprende de Roma el habla con que puedan entenderse sus tribus y la capacidad organizadora para hacerlas convivir en el derecho. En la lengua del Lacio recibe el Cristianismo, y con el Cristianismo, el ideal. luego vienen las pruebas. Primero, la del Norte, con el orgullo arriano que proclama no necesita Redentor, sino Maestro; después, la del Sur, donde la moral del hombre se abandona a un destino inescrutable. También los españoles pudimos dejarnos llevar por el Kismet. Seríamos ahora lo que Marruecos o, a lo sumo, Argelia. Nuestro honor fue abrazarnos a la Cruz y a Europa, al Occidente, e identificar nuestro ser con nuestro ideal. El mismo año en que llevamos la Cruz a la Alhambra descubrimos el Nuevo Continente. Fue un 12 de octubre, el día en que la Virgen se apareció a Santiago en el Pilar de Zaragoza. La corriente histórica nos hacía tender la Cruz al mundo nuevo.
Ahí están los manuscritos del padre Vitoria. El tema que más le preocupó fue conciliar la predestinación divina con los méritos del hombre. No podía creer que los hombres, ni siquiera algunos hombres, fuesen malos porque la Providencia los hubiera predestinado a la maldad. Sobre todos los mortales debería brillar la esperanza. Sobre todos la hizo brillar el padre Vitoria con su doctrina de la gracia. Algunos discípulos y colegas suyos la llevaron al Concilio de Trento, donde la hicieron prevalecer. Salvaron con ello la creencia del hombre en la eficacia de su voluntad y de sus méritos. Y así empezó la Contrarreforma. Otros discípulos la infundieron en el Consejo de Indias, e inspiraron en ella la legislación de las tierras de América, que trocó la conquista del nuevo mundo en empresa evangélica y de incorporación a la Cristiandad de aquellas razas a que llamaban los Reyes de Castilla «nuestros amigos los indios». ¿Es que se habrá agotado ese ideal? Todavía ayer moría en Salamanca el padre González Arintero. Y suya es la sentencia: «No hay proposición teológica más segura que ésta: a todos sin excepción se les da –«próxima» o «remota»– una gracia suficiente para la salud...»
¿Han elaborado los siglos sucesivos ideal alguno que supere al nuestro? De la posibilidad de salvación se deduce la de progreso y perfeccionamiento. Decir en lo teológico que todos los hombres pueden salvarse, es afirmar en lo ético que pueden mejorar, y en lo político, que pueden progresar. Es ya comprometerse a no estorbar el mejoramiento de sus condiciones de vida y aún a favorecerlo, en todo lo posible. ¿Hay ideal superior a éste? Jamás pretendimos los españoles vincular la Divinidad a nuestros intereses nacionales. Nunca dijimos, como Juana de Arco: «Los que hacen la guerra al Santo Reino de Francia hacen la guerra al Rey Jesús», aunque estamos ciertos de haber peleado, en nuestros buenos tiempos, las batallas de Dios. Nunca creímos, como los ingleses y norteamericanos, que la Providencia nos había predestinado para ser mejores que los demás pueblos. Orgullosos de nuestro credo fuimos siempre humildes respecto de nosotros mismos. No tan humildes, sin embargo, como esa desventurada Rusia de la revolución, que proclama el carácter ilusorio de todos los valores del espíritu y cifra su ideal en reducir el género humano a una economía puramente animal.
El ideal hispánico está en pie. Lejos de ser agua pasada, no se superará mientras quede en el mundo un solo hombre que se sienta imperfecto. Y por mucho que se haga para olvidarlo y enterrarlo, mientras lleven nombres españoles la mitad de las tierras del planeta, la idea nuestra seguirá saltando de los libros de mística y ascética a las páginas de la Historia Universal. […] ¿Qué somos hoy, qué hacemos ahora cuando nos comparamos con aquellos españoles, que no eran ni más listos, ni más fuertes que nosotros, pero creaban la unidad física del mundo, porque antes o al mismo tiempo constituían la unidad moral del género humano, al emplazar una misma posibilidad de salvación ante todos los hombres, con lo que hacían posible la Historia Universal, que hasta nuestro siglo XVI no pudo ser sino una pluralidad de historias inconexas?
…
[L]a necesidad urgente del mundo entero, si ha de evitarse la colisión de Oriente y Occidente, es que resucite y se extienda por todo el haz de la Tierra aquel espíritu español, que consideraba a todos los hombres como hermanos, aunque distinguía los hermanos mayores de los menores, porque el español no negó nunca la evidencia de las desigualdades. Así la obra de España, lejos de ser ruinas y polvo, es una fábrica a medio hacer, …. una flecha caída a mitad del camino, que espera el brazo que la recoja y lance al blanco, o una sinfonía interrumpida, que está pidiendo los músicos que sepan continuarla.
La sinfonía se interrumpió en 1700, al cerrarse para siempre los ojos del Monarca hechizado. Cuentan los historiadores que a fuerza de pasar por nuestras tierras tropas alemanas, inglesas y francesas, aparte de las nuestras, durante catorce años, al cabo de la guerra de sucesión se habían esfumado todas las antiguas instituciones españolas, excepto la corona de Castilla. España era una pizarra en limpio, donde un Rey y una Corte extranjeros podían escribir lo que quisieran. Mucho de lo que dijeron tenía que decirse, porque el país necesitaba academias y talleres, carreteras y canales. Embargados en cuidados superiores nos habíamos olvidado anteriormente de que lo primero era vivir. Pero cuando se dijo que: «Ya no hay Pirineos», lo que entendió la mayor parte de nuestra aristocracia es que Versalles era el centro del mundo. […] Preferimos poner nuestra ilusión en ser lo que no éramos. Y hace doscientos años que el alma se nos va en querer ser lo que no somos, en vez de ser nosotros mismos, pero con todo el poder asequible.
Estos doscientos años son los de la Revolución. ¿Concibe nadie que Sancho Panza quiera sublevarse contra Don Quijote? El hombre inferior admira y sigue al superior, cuando no está maleado, para que le dirija y le proteja. El hidalgo de nuestros siglos XVI y XVII recibía en su niñez, adolescencia y juventud, una educación tan dura, disciplinada y espinosa, que el pueblo reconocía de buena gana su superioridad. Todavía en tiempos de Felipe IV y Carlos II sabía manejar con igual elegancia las armas y el latín. Hubo un tiempo en que parecía que todos los hidalgos de España eran al mismo tiempo poetas y soldados. Pero cuando la crianza de los ricos se hizo cómoda y suave, y al espíritu de servicio sucedió el de privilegio, que convirtió la Monarquía Católica en territorial y los caballeros cristianos en señores, primero, y en señoritos, luego, no es extraño que el pueblo perdiera a sus patricios el debido respeto. ¿Qué ácido corroyó las virtudes antiguas? En el cambio de ideales había ya un abandono del espíritu a la sensualidad y a la naturaleza, pero lo más grave era la extranjerización, la voluntad de ser lo que no éramos, porque querer ser otros es ya querer no ser […].
…
La historia, la prudencia y el patriotismo han dado vida al tradicionalismo español, que ha batallado estos dos siglos como ha podido, casi siempre con razón, a veces con heroísmo insuperable, pero generalmente con la convicción intranquila de su aislamiento, porque sentía que el mundo le era hostil y contrario el movimiento universal de las ideas.
…
Y es que han fracasado el humanismo pagano y el naturalismo de los últimos tiempos. La cultura del mundo no puede fundarse en la espontaneidad biológica del hombre, sino en la deliberación, el orden y el esfuerzo. La salvación no está en hacer lo que se quiere, sino lo que se debe. Y la física y la metafísica, las ciencias morales y las naturales nos llevan de nuevo a escuchar la palabra del Espíritu y a fundar el derecho y las instituciones sociales y políticas, como Santo Tomás y nuestros teólogos juristas, en la objetividad del bien común, y no en la caprichosa voluntad del que más puede.
…
[H]emos descuidado la defensa de nuestro propio ser, en cuya defensa está la esencia misma del ser, según los mejores ontologistas de hoy, porque también la filosofía contemporánea viene a decirnos que hay que salir de esa suicida negación de nosotros mismos, con que hemos reducido a la trivialidad a un pueblo que vivió durante más de dos siglos en la justificada persuasión de ser la nueva Roma y el Israel cristiano.
Harto sabemos que nuestra labor tiene que ser modesta y pobre. Descuidos seculares no pueden repararse sino con el esfuerzo continuado de generaciones sucesivas. Pero lo que vamos a hacer no podemos por menos de hacerlo. Ya no es una mera pesadilla hablar de la posibilidad del fin de España, y España es parte esencial de nuestras vidas. No somos animales que se resignen a la mera vida fisiológica, ni ángeles que vivan la eternidad fuera del tiempo y del espacio. En nuestras almas de hombres habla la voz de nuestros padres que nos llama al porvenir por que lucharon. Y aunque nos duele España y nos ha de doler aún más en esta obra, todavía es mejor que nos duela ella que dolernos nosotros de no ponernos a hacer lo que debemos."
RAMIRO DE MAEZTU
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Rafael Castela Santos
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sexta-feira, setembro 02, 2005
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quinta-feira, setembro 01, 2005
Procedimientos jurídicos de la Inquisición
Un mito de la leyenda negra es que la Inquisición era un horror de principio a fin. Se suele aludir a que en la Inquisición los reos prácticamente carecían de garantías procesales. La falsedad de tales afirmaciones es contraria a la realidad de los hechos. Lo cierto es que la Inquisición tenía procedimientos jurídicos extremadamente pulcros y mucho mejores para la época que los de la Justicia secular.
Aunque existen fenomenales tratados al respecto (y uno siempre acaba por referirse a esa fenomenal obra de Julián Juderías “La Leyenda Negra”), el internet todavía no nos ofrece muchos de esos textos. Empero aquí hay uno que aunque neutral y no precisamente laudatorio de la Inquisición es bastante bueno por la exposición ordenada que hace de los procedimientos jurídicos de la Inquisición, cuya bondad y Justicia quedan así corroboradas.
Rafael Castela Santos
Aunque existen fenomenales tratados al respecto (y uno siempre acaba por referirse a esa fenomenal obra de Julián Juderías “La Leyenda Negra”), el internet todavía no nos ofrece muchos de esos textos. Empero aquí hay uno que aunque neutral y no precisamente laudatorio de la Inquisición es bastante bueno por la exposición ordenada que hace de los procedimientos jurídicos de la Inquisición, cuya bondad y Justicia quedan así corroboradas.
Rafael Castela Santos
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quinta-feira, setembro 01, 2005
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Agradecimientos
Quiero públicamente dar las gracias a Nova Frente, O Misántropo Enjaulado, O Sexo dos Anjos y a Ultimo Reduto por habernos enlazado y dar noticia de lo acontecido en Fátima. Si me dejo en el tintero algún otro blog del que no haya tenido noticia que haya dado cuenta de esto, pido disculpas de antemano y pido, por favor, que nos hagan llegar el link correspondiente en las cajetillas de comentarios.
El post al respecto de Manuel Azinhal es descorazonador: Don Manuel conocía a Monseñor Luciano Guerra y nos dice que no era así. ¿Qué le habrá pasado al Rector de Fátima para convertirse en un enemigo declarado de la Fe Católica?
Rafael Castela Santos
El post al respecto de Manuel Azinhal es descorazonador: Don Manuel conocía a Monseñor Luciano Guerra y nos dice que no era así. ¿Qué le habrá pasado al Rector de Fátima para convertirse en un enemigo declarado de la Fe Católica?
Rafael Castela Santos
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quinta-feira, setembro 01, 2005
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A audiência entre o Papa Bento XVI e Monsenhor Bernard Fellay
Conforme havia aqui anunciado atempadamente, Sua Santidade o Papa Bento XVI recebeu em audiência privada, no passado dia 29 de Agosto, Monsenhor Bernard Fellay, Superior da Fraternidade de São Pio X.
Apesar de na sua sequência não ter sido adoptada qualquer medida concreta - situação que, de resto, já era esperada -, a Fraternidade emitiu o seguinte comunicado:
"+Albano Laziale, le 29 août 2005
Communiqué de presse
Aujourd’hui, Mgr Bernard Fellay, Supérieur Général de la Fraternité Sacerdotale Saint Pie X, a rencontré le Saint Père Benoît XVI dans sa résidence de Castelgandolfo. A l’issue de l’audience, il a fait la déclaration suivante :
La rencontre a duré environ 35 minutes, elle s’est déroulée dans un climat serein.
L’audience a été l’occasion pour la Fraternité de manifester qu’elle a toujours été attachée -et qu’elle le sera toujours- au saint-Siège, la Rome éternelle.
Nous avons abordé les difficultés sérieuses, déjà connues, dans un esprit de grand amour pour l’Eglise.
Nous sommes arrivés à un consensus sur le fait de procéder par étapes dans la résolution des problèmes.
La Fraternité Saint Pie X prie afin que le Saint Père puisse trouver la force de mettre fin à la crise de l’Eglise en « restaurant toutes choses dans le Christ ».
+Bernard Fellay
Supérieur Général de la Fraternité Saint Pie X"
Sobre o conteúdo deste comunicado, Orlando Fedeli, responsável da Associação Monfort, um agrupamento católico tradicional brasileiro, publicou no respectivo sítio uma breve e interessante análise que seguidamente transcrevo; porém, descarto nela o uso da expressão "lefevristas", porquanto a verdade é que não existem "lefevristas", mas tão-só católicos fiéis à doutrina tradicional da Igreja, os quais nem sequer se cingem ao âmbito da Fraternidade de São Pio X. Assim:
"O que se lê nas entrelinhas do Comunicado do Vaticano é que foi feito um acordo entre a Santa Sé e os lefrevistas, e que ele será publicado por etapas, em tempo razoável, isto é, logo que for possível, pela superação de certos obstáculos de ordem político-eclesiástica.
Provavelmente, primeiro será levantada a excomunhão de Dom Lefebvre e de Dom Mayer, o que é o mais fácil de ser feito e aceito.
Depois, em segunda etapa, será dada a liberdade para a Missa de São Pio V para todo o mundo.
Estas eram as duas condições postas pela Fraternidade para iniciar as tratativas com Roma.
Finalmente, será feita alguma discussão sobre o Vaticano II e a Nova Missa, o que certamente será bem mais demorado.
*****
O Comunicado de imprensa da Fraternidade São Pio X confirma essa interpretação que fazemos. Mas ela acrescenta alguns pormenores importantes:
1 - Conta que o encontro durou apenas 35 minutos aproximadamente, tempo relativamente curto, durante o qual seria impossível uma discussão sobre os temas de fundo. Portanto, o encontro foi apenas para sancionar acordos a que já se havia chegado.
2 - Nesse curto espaço de tempo, Dom Fellay testemunhou a adesão incondicional da Fraternidade à Santa Sé e a Roma eterna. O que foi excelente.
3 - Os graves problemas de fundo foram apenas “abordados” e não discutidos. Quais são esses grandes problemas de fundo? São o Vaticano II e a Nova Missa.
4 - Um quarto ponto dá um pormenor fundamental, pois diz Monsenhor Fellay:
“Chegamos a um consenso sobre o fato de proceder por etapas na resolução dos problemas”.
Portanto, Bento XVI e a Fraternidade lefrevista chegaram a um acordo, a um consenso, sobre a necessidade de proceder por etapas, vistas as dificuldades que o Papa tem a enfrentar.
5 - Finalmente, um pormenor final, permite confirmar que a dificuldade se acha do lado do Vaticano, pois diz o comunicado da Fraternidade que “reza para que o santo padre possa encontrar a força para por fim à crise da Igreja”.
O que é um modo delicado de fazer compreender que o Papa Bento XVI precisa de orações para enfrentar os lobos atuantes dentro da Igreja...
*****
Congratulamo-nos pelo bom resultado do encontro de Dom Fellay com o Papa Bento XVI, porque ele anuncia que, em tempo razoável, será não só liberada a Missa de sempre, como será feita justiça a Dom Mayer e a Dom Lefevre, na expectativa de se enfrentarem, depois, os problemas doutrinários postos pelo Vaticano II e pela Nova Missa.
Convém salientar que só o fato de o Papa Bento XVI aceitar discutir o Vaticano II demonstra que esse Concílio não foi dogmático, não foi infalível. Se o Vaticano II gozasse de autoridade dogmática infalível, jamais ele poderia ser discutido pelo Papa e com o Papa".
JSarto
Apesar de na sua sequência não ter sido adoptada qualquer medida concreta - situação que, de resto, já era esperada -, a Fraternidade emitiu o seguinte comunicado:
"+Albano Laziale, le 29 août 2005
Communiqué de presse
Aujourd’hui, Mgr Bernard Fellay, Supérieur Général de la Fraternité Sacerdotale Saint Pie X, a rencontré le Saint Père Benoît XVI dans sa résidence de Castelgandolfo. A l’issue de l’audience, il a fait la déclaration suivante :
La rencontre a duré environ 35 minutes, elle s’est déroulée dans un climat serein.
L’audience a été l’occasion pour la Fraternité de manifester qu’elle a toujours été attachée -et qu’elle le sera toujours- au saint-Siège, la Rome éternelle.
Nous avons abordé les difficultés sérieuses, déjà connues, dans un esprit de grand amour pour l’Eglise.
Nous sommes arrivés à un consensus sur le fait de procéder par étapes dans la résolution des problèmes.
La Fraternité Saint Pie X prie afin que le Saint Père puisse trouver la force de mettre fin à la crise de l’Eglise en « restaurant toutes choses dans le Christ ».
+Bernard Fellay
Supérieur Général de la Fraternité Saint Pie X"
Sobre o conteúdo deste comunicado, Orlando Fedeli, responsável da Associação Monfort, um agrupamento católico tradicional brasileiro, publicou no respectivo sítio uma breve e interessante análise que seguidamente transcrevo; porém, descarto nela o uso da expressão "lefevristas", porquanto a verdade é que não existem "lefevristas", mas tão-só católicos fiéis à doutrina tradicional da Igreja, os quais nem sequer se cingem ao âmbito da Fraternidade de São Pio X. Assim:
"O que se lê nas entrelinhas do Comunicado do Vaticano é que foi feito um acordo entre a Santa Sé e os lefrevistas, e que ele será publicado por etapas, em tempo razoável, isto é, logo que for possível, pela superação de certos obstáculos de ordem político-eclesiástica.
Provavelmente, primeiro será levantada a excomunhão de Dom Lefebvre e de Dom Mayer, o que é o mais fácil de ser feito e aceito.
Depois, em segunda etapa, será dada a liberdade para a Missa de São Pio V para todo o mundo.
Estas eram as duas condições postas pela Fraternidade para iniciar as tratativas com Roma.
Finalmente, será feita alguma discussão sobre o Vaticano II e a Nova Missa, o que certamente será bem mais demorado.
*****
O Comunicado de imprensa da Fraternidade São Pio X confirma essa interpretação que fazemos. Mas ela acrescenta alguns pormenores importantes:
1 - Conta que o encontro durou apenas 35 minutos aproximadamente, tempo relativamente curto, durante o qual seria impossível uma discussão sobre os temas de fundo. Portanto, o encontro foi apenas para sancionar acordos a que já se havia chegado.
2 - Nesse curto espaço de tempo, Dom Fellay testemunhou a adesão incondicional da Fraternidade à Santa Sé e a Roma eterna. O que foi excelente.
3 - Os graves problemas de fundo foram apenas “abordados” e não discutidos. Quais são esses grandes problemas de fundo? São o Vaticano II e a Nova Missa.
4 - Um quarto ponto dá um pormenor fundamental, pois diz Monsenhor Fellay:
“Chegamos a um consenso sobre o fato de proceder por etapas na resolução dos problemas”.
Portanto, Bento XVI e a Fraternidade lefrevista chegaram a um acordo, a um consenso, sobre a necessidade de proceder por etapas, vistas as dificuldades que o Papa tem a enfrentar.
5 - Finalmente, um pormenor final, permite confirmar que a dificuldade se acha do lado do Vaticano, pois diz o comunicado da Fraternidade que “reza para que o santo padre possa encontrar a força para por fim à crise da Igreja”.
O que é um modo delicado de fazer compreender que o Papa Bento XVI precisa de orações para enfrentar os lobos atuantes dentro da Igreja...
*****
Congratulamo-nos pelo bom resultado do encontro de Dom Fellay com o Papa Bento XVI, porque ele anuncia que, em tempo razoável, será não só liberada a Missa de sempre, como será feita justiça a Dom Mayer e a Dom Lefevre, na expectativa de se enfrentarem, depois, os problemas doutrinários postos pelo Vaticano II e pela Nova Missa.
Convém salientar que só o fato de o Papa Bento XVI aceitar discutir o Vaticano II demonstra que esse Concílio não foi dogmático, não foi infalível. Se o Vaticano II gozasse de autoridade dogmática infalível, jamais ele poderia ser discutido pelo Papa e com o Papa".
JSarto
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