sexta-feira, fevereiro 25, 2011
segunda-feira, fevereiro 21, 2011
Nuvens negras sobre o "Summorum Pontificum"
Os rumores vindos recentemente a público de que estaria a ser preparada uma “Instrução” em Roma, a qual em termos práticos, ao invés de agilizar a aplicação do “Summorum Pontificum”, restringiria gravemente o alcance deste, são fonte de grave inquietação, perplexidade e descontentamento para todos os católicos fiéis à tradição e à Santa Missa de rito latino-gregoriano (ler aqui, aqui e aqui): a confirmarem-se aqueles rumores, estar-se-á perante uma grave involução do processo de superação da crise da Igreja e restauração da identidade católica que até agora tem caracterizado o pontificado do Papa Bento XVI, e de retorno a uma mentalidade progressista abertamente hostil à tradição, que - ao menos em Roma - se julgava ultrapassada.
Assim, e mau-grado os desmentidos já efectuados por pessoas bem informadas (ler aqui e aqui), não costumando haver fumo sem fogo, afigura-se passo imprescindível a dar nesta conjuntura a assinatura deste apelo internacional em defesa do “Summorum Pontificum” dirigido ao Santo Padre. E isto sem prejuízo de se escrever também pessoal e directamente a Bento XVI, à Congregação da Doutrina para a Fé, à Congregação do Culto Divino e à Comissão “Ecclesia Dei”, sempre respeitosamente mas com firme clareza, dando conta das graves preocupações provocadas pelos rumores em questão. Que os católicos fiéis à tradição - com o poderoso auxílio da arma da oração - saibam ser tão sagazes na defesa dos seus fins quanto o são os filhos deste mundo (em especial, os infiltrados na Igreja)!
Assim, e mau-grado os desmentidos já efectuados por pessoas bem informadas (ler aqui e aqui), não costumando haver fumo sem fogo, afigura-se passo imprescindível a dar nesta conjuntura a assinatura deste apelo internacional em defesa do “Summorum Pontificum” dirigido ao Santo Padre. E isto sem prejuízo de se escrever também pessoal e directamente a Bento XVI, à Congregação da Doutrina para a Fé, à Congregação do Culto Divino e à Comissão “Ecclesia Dei”, sempre respeitosamente mas com firme clareza, dando conta das graves preocupações provocadas pelos rumores em questão. Que os católicos fiéis à tradição - com o poderoso auxílio da arma da oração - saibam ser tão sagazes na defesa dos seus fins quanto o são os filhos deste mundo (em especial, os infiltrados na Igreja)!
quarta-feira, fevereiro 09, 2011
sexta-feira, fevereiro 04, 2011
Ainda a liberdade de ensinar, de aprender e de escolher
Estando na ordem do dia a questão de saber em que moldes se deve processar a existência de um sistema público de ensino, é meu juízo, adoptando uma perspectiva eminentemente católica e respeitadora do princípio da subsidiariedade tão querido à Doutrina Social da Igreja, que o ponto fulcral de tal existência reside na possibilidade real de os pais poderem escolher livremente a escola onde pretendem que os seus filhos sejam educados. Esta escolha há-de ser feita sem intromissões abusivas e até totalitárias do Estado, porquanto a família - como sociedade natural que é - antecede esse Estado.
Deste modo, evita-se a antinomia demagógica entre a escola privada e a escola pública, que supõe mesquinhamente esta última destinada aos "pobres" e aquela primeira aos "ricos". Ao invés, há que efectivar um sistema de financiamento aos pais (mormente através da figura do sempre muito falado, mas nunca implementado, cheque-educação) que possibilite a concretização de uma verdadeira liberdade de ensinar e de aprender, a qual passa em primeiro plano pela livre escolha da escola (com independência de quaisquer constrangimentos de ordem monetária) onde aqueles pais desejam que os seus filhos sejam formados.
Ora, é lamentável que este sistema tarde a ser instaurado em Portugal, mau-grado as sucessivas promessas fitas nesse sentido pela direita tíbia representada pelo PSD e CDS. Da esquerda jacobina, intervencionista e estatizante, nem vale a pena falar, já que está à vista de todos a actual ofensiva governamental socialista contra a escola privada e muito em particular contra a escola confessional católica - a destinatária óbvia da agressão cobarde de um socratismo em fim de reinado e por isso cada vez mais niilista.
Por outro lado, conexa à questão da liberdade de escolha, e como seu reverso almejado pelo poder político vigente, surge a questão da consagração factual do monopólio de ensino da escola pública e laica - categoria eufemística usada para designar a escola ateia, de onde Deus e a Sua Igreja são banidos. Sendo certo que apesar de discordar profundamente da filosofia que preside a esta escola laica, se porventura a mesma se revestisse de uma natureza rigorosamente privada, nada teria contra a sua (triste) existência no âmbito de um sistema como o que supra referi: no desempenho da pátria potestade, caberia aos pais determinar se queriam que os seus filhos frequentassem um estabelecimento de educação orientado por tais moldes doutrinários. Porém, muito diversa é a pretensão socialista em estatizar o actual sistema público de ensino, pois, sob a aparência falaciosa de tentar solucionar problemas de ordem orçamental, não pode o Estado instaurar um sistema prático que compele os pais - por falta de alternativas - a entregarem-lhe os filhos, transformando estes últimos em cobaias formatadas pelos esquemas mentais preconceituosos, sectários e facciosos dos pedagogos gramscianos desse autêntico Ministério da Reforma Psicológica em que se transmutou o Ministério da Educação em Portugal.
A ler complementarmente: “A Crise na Educação e a Infidelidade à Constituição - Prof. Mário Pinto”, no “Logos”.
Deste modo, evita-se a antinomia demagógica entre a escola privada e a escola pública, que supõe mesquinhamente esta última destinada aos "pobres" e aquela primeira aos "ricos". Ao invés, há que efectivar um sistema de financiamento aos pais (mormente através da figura do sempre muito falado, mas nunca implementado, cheque-educação) que possibilite a concretização de uma verdadeira liberdade de ensinar e de aprender, a qual passa em primeiro plano pela livre escolha da escola (com independência de quaisquer constrangimentos de ordem monetária) onde aqueles pais desejam que os seus filhos sejam formados.
Ora, é lamentável que este sistema tarde a ser instaurado em Portugal, mau-grado as sucessivas promessas fitas nesse sentido pela direita tíbia representada pelo PSD e CDS. Da esquerda jacobina, intervencionista e estatizante, nem vale a pena falar, já que está à vista de todos a actual ofensiva governamental socialista contra a escola privada e muito em particular contra a escola confessional católica - a destinatária óbvia da agressão cobarde de um socratismo em fim de reinado e por isso cada vez mais niilista.
Por outro lado, conexa à questão da liberdade de escolha, e como seu reverso almejado pelo poder político vigente, surge a questão da consagração factual do monopólio de ensino da escola pública e laica - categoria eufemística usada para designar a escola ateia, de onde Deus e a Sua Igreja são banidos. Sendo certo que apesar de discordar profundamente da filosofia que preside a esta escola laica, se porventura a mesma se revestisse de uma natureza rigorosamente privada, nada teria contra a sua (triste) existência no âmbito de um sistema como o que supra referi: no desempenho da pátria potestade, caberia aos pais determinar se queriam que os seus filhos frequentassem um estabelecimento de educação orientado por tais moldes doutrinários. Porém, muito diversa é a pretensão socialista em estatizar o actual sistema público de ensino, pois, sob a aparência falaciosa de tentar solucionar problemas de ordem orçamental, não pode o Estado instaurar um sistema prático que compele os pais - por falta de alternativas - a entregarem-lhe os filhos, transformando estes últimos em cobaias formatadas pelos esquemas mentais preconceituosos, sectários e facciosos dos pedagogos gramscianos desse autêntico Ministério da Reforma Psicológica em que se transmutou o Ministério da Educação em Portugal.
A ler complementarmente: “A Crise na Educação e a Infidelidade à Constituição - Prof. Mário Pinto”, no “Logos”.
quinta-feira, fevereiro 03, 2011
Portugal e Espanha em bancarrota... moral
Mais um escândalo, simplesmente vergonhoso e bem demonstrativo do estado de degeneração moral a que Sócrates e Zapatero conduziram os seus respectivos países: Portugal e Espanha, ao nível da União Europeia, recusaram-se a condenar as perseguições às minorias cristãs nos estados islâmicos.
Até quando teremos de gramar também com estes dois? Até quando?!..
Até quando teremos de gramar também com estes dois? Até quando?!..
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