O Domingo chuvoso foi aproveitado para concluir a leitura de "Su Majestad Dulcinea", de Leonardo Castellani, S.J., cuja trama gira à volta da temática favorita desse autor: o destino da Igreja Católica nos últimos tempos antecedentes à consumação da Parúsia. Interessantíssima obra que, em linhas gerais, narra a história de Luís Namuncurá, o "Cura Louco", o qual, em finais do século XX, recusando a conciliação do "neo-catolicismo" antropolátrico (modernismo) com uma nova ordem mundial em acelerada construção, ergue-se em defesa do velho-catolicismo (tradicional), criando para o efeito células de resistência religiosa espalhadas por toda a sua Argentina natal. Esse facto custa-lhe sucessivamente a suspensão das funções sacerdotais, uma excomunhão e uma acusação de cisma por parte do poder espiritual - Luís Namuncurá ordena em reuniões clandestinas secretas novos padres e, até, consagra alguns deles bispos…, bem como uma intensa sanha persecutória policial por parte do poder temporal mundialista, inimigo da tradição, que acaba por o assassinar.
Na actualidade, não é difícil descortinarmos um curioso paralelo entre o trajecto de Luís Namuncurá e aquele que veio a ser o percurso de Marcel Lefebvre; porém, o que torna genial "Su Majestad Dulcinea", é que esse livro foi escrito entre… 1946 e 1955, facto que confere ao seu autor um estatuto de autêntico profeta dos tempos modernos.
A título de curiosidade, refira-se que Leonardo Castellani conheceu pessoalmente Monsenhor Lefebvre, no ano de 1977, em Buenos Aires, tendo-lhe então demonstrado toda a sua admiração, consubstanciada na oferta de um exemplar dedicado e autografado de um dos livros de sua autoria ao Arcebispo tradicionalista francês.
Na actualidade, não é difícil descortinarmos um curioso paralelo entre o trajecto de Luís Namuncurá e aquele que veio a ser o percurso de Marcel Lefebvre; porém, o que torna genial "Su Majestad Dulcinea", é que esse livro foi escrito entre… 1946 e 1955, facto que confere ao seu autor um estatuto de autêntico profeta dos tempos modernos.
A título de curiosidade, refira-se que Leonardo Castellani conheceu pessoalmente Monsenhor Lefebvre, no ano de 1977, em Buenos Aires, tendo-lhe então demonstrado toda a sua admiração, consubstanciada na oferta de um exemplar dedicado e autografado de um dos livros de sua autoria ao Arcebispo tradicionalista francês.
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