A propósito da evocação de Gustavo Corção feita em artigo de João Bigotte Chorão, transcrito no sempre recomendável "O Sexo dos Anjos", do Manuel Azinhal, veio-me à memória uma grata surpresa que tive há uns meses quando, via Internet, consegui adquirir num alfarrabista norte-americano uma das obras-primas de Corção, "Dois Amores, Duas Cidades", título esgotadíssimo e de difícil disponibilidade até no mercado dos livros usados. Após ter desembrulhado a embalagem do correio contendo os dois volumes que a compõem, folheando o primeiro deles, deparo com a seguinte dedicatória na sua quarta folha:
"Para Margaret Todaro em lembrança da nossa conversa, e em sinal de uma amizade que desejo prolongada até o Céu. Gustavo Corção. 30-IV-68".
Notoriamente, o alfarrabista não reparou que me havia acabado de vender um livro assinado pelo próprio mestre católico tradicionalista brasileiro - suponho que, se isso tivesse sucedido, os dois volumes ter-me-iam custado bastante mais do que vinte dólares. E, assim, a minha biblioteca ganhou um autógrafo de Gustavo Corção! Surpresas agradáveis da bibliofilia!
"Para Margaret Todaro em lembrança da nossa conversa, e em sinal de uma amizade que desejo prolongada até o Céu. Gustavo Corção. 30-IV-68".
Notoriamente, o alfarrabista não reparou que me havia acabado de vender um livro assinado pelo próprio mestre católico tradicionalista brasileiro - suponho que, se isso tivesse sucedido, os dois volumes ter-me-iam custado bastante mais do que vinte dólares. E, assim, a minha biblioteca ganhou um autógrafo de Gustavo Corção! Surpresas agradáveis da bibliofilia!
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