Há cinquenta e nove anos, a democracia libertadora chegou expedita para setenta mil habitantes de Nagasáqui, sob a forma vingadora de uma bomba atómica. Acto inútil de um estrito ponto de vista militar, a única justificação do seu emprego, face a um Japão exausto e completamente esmagado, residiu na vontade criminosa de experimentar em cenário real a arma atómica, a fim de se aferir plenamente as suas consequências. E, no caso, até se juntou o útil ao agradável, pois - estranha coincidência - Hiroxima e Nagasáqui eram as duas únicas cidades japonesas onde a população professava maioritariamente o Cristianismo… Ora, como ensinava um velho mestre integralista francês, em política - e a guerra é a continuação daquela por outros meios - não existem coincidências…
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