Neste livro originalmente publicado em 1945, o Padre Julio Meinvielle, uma das figuras basilares do pensamento tradicionalista argentino, disseca com meticulosidade o conceito de “Nova Cristandade”, desenvolvido pelo filósofo francês Jacques Maritain - antigo tomista, ex-membro da “Action Française”, e adepto das teses modernistas a partir de 1932 - nas suas obras "Humanisme Integral", "Christianisme et Démocratie" e "Principes de une Politique Humaniste".
Num trabalho de leitura apaixonante, Julio Meinvielle demonstra que a Nova Cristandade maritainiana nada tem de novo ou de cristão; pelo contrário, nela reafirmam-se, de modo mais audaz e insistente, os erros doutrinários de Lamennais e do “Sillon”, de Marc Sangnier, o primeiro a seu tempo condenado por Gregório XVI e pelo Beato Pio IX, e o segundo por São Pio X, os quais tentam o impossível de conciliar o pensamento revolucionário iluminista e o seu relativismo ético-moral adorador do homem, com a verdade católica divinamente revelada…
Fazendo tábua-rasa de toda a tradição da Igreja, e muito especialmente do magistério unânime de todos os Papas reinantes entre 1789 e 1958, Maritain extrapola abusivamente conceitos doutrinários, que só podem ser plenamente compreendidos e interpretados à luz de um plano sobrenatural ou de graça, no âmbito dos desígnios salvíficos de Deus, para um plano crassamente naturalista, onde o Cristianismo, em absoluta negação da sua real essência, é transformado num simples instrumento de colaboração com revolução e da consecução da utopia igualitária, socializante e internacionalista por esta última propugnada, em suma, da nova ordem anticristã, desiderato final e sucessivo do liberalismo jacobino, do socialismo marxista e do mundialismo plutocrático, todos eles opositores flagrantes do Catolicismo.
Infelizmente, na actualidade, e sobretudo após o encerramento do V2, a “Nova Cristandade” cativou boa parte da hierarquia católica, que não hesitou, desprezando toda a tradição, em dar foros de cidadania aos erros daquela; assim, também por este facto, a leitura do livro do Padre Julio Meinvielle afigura-se absolutamente fundamental para contrariar a autêntica abominação da desolação em que se encontra mergulhada a Igreja e, acima de tudo, devolver aos leitores a efectiva dimensão do Cristianismo, apartando-o definitivamente das falácias revolucionárias.
Pontualmente, citaremos neste espaço algumas passagens do livro ora em análise, extraídas directamente da edição original publicada em Buenos Aires, sabedores que somos da quase total impossibilidade, nos tempos que correm, de se encontrar um trabalho deste quilate disponível no mercado, mesmo na Argentina ou em Espanha; todavia, as principais obras do Padre Julio Meinvielle estão traduzidas em língua francesa e nesse idioma é possível adquiri-las através da sempre utilíssima "Diffusion de la Pensée Française" (SA DPF, B.P. 1, 86190 Chiré-en-Montreuil, França), pelo que algum leitor que eventualmente esteja interessado em aprofundar o seu conhecimento sobre este importante sacerdote católico argentino, terá sempre a hipótese de recorrer a tais traduções, situação que aconselhamos vivamente, pois o ganho de causa que se obtém com a leitura das mesmas é imenso, imprescindível para destruir definitivamente boa parte das teias de aranha mentais urdidas pelo mundo moderno e pelo poderoso sistema propagandístico às suas ordens.
Num trabalho de leitura apaixonante, Julio Meinvielle demonstra que a Nova Cristandade maritainiana nada tem de novo ou de cristão; pelo contrário, nela reafirmam-se, de modo mais audaz e insistente, os erros doutrinários de Lamennais e do “Sillon”, de Marc Sangnier, o primeiro a seu tempo condenado por Gregório XVI e pelo Beato Pio IX, e o segundo por São Pio X, os quais tentam o impossível de conciliar o pensamento revolucionário iluminista e o seu relativismo ético-moral adorador do homem, com a verdade católica divinamente revelada…
Fazendo tábua-rasa de toda a tradição da Igreja, e muito especialmente do magistério unânime de todos os Papas reinantes entre 1789 e 1958, Maritain extrapola abusivamente conceitos doutrinários, que só podem ser plenamente compreendidos e interpretados à luz de um plano sobrenatural ou de graça, no âmbito dos desígnios salvíficos de Deus, para um plano crassamente naturalista, onde o Cristianismo, em absoluta negação da sua real essência, é transformado num simples instrumento de colaboração com revolução e da consecução da utopia igualitária, socializante e internacionalista por esta última propugnada, em suma, da nova ordem anticristã, desiderato final e sucessivo do liberalismo jacobino, do socialismo marxista e do mundialismo plutocrático, todos eles opositores flagrantes do Catolicismo.
Infelizmente, na actualidade, e sobretudo após o encerramento do V2, a “Nova Cristandade” cativou boa parte da hierarquia católica, que não hesitou, desprezando toda a tradição, em dar foros de cidadania aos erros daquela; assim, também por este facto, a leitura do livro do Padre Julio Meinvielle afigura-se absolutamente fundamental para contrariar a autêntica abominação da desolação em que se encontra mergulhada a Igreja e, acima de tudo, devolver aos leitores a efectiva dimensão do Cristianismo, apartando-o definitivamente das falácias revolucionárias.
Pontualmente, citaremos neste espaço algumas passagens do livro ora em análise, extraídas directamente da edição original publicada em Buenos Aires, sabedores que somos da quase total impossibilidade, nos tempos que correm, de se encontrar um trabalho deste quilate disponível no mercado, mesmo na Argentina ou em Espanha; todavia, as principais obras do Padre Julio Meinvielle estão traduzidas em língua francesa e nesse idioma é possível adquiri-las através da sempre utilíssima "Diffusion de la Pensée Française" (SA DPF, B.P. 1, 86190 Chiré-en-Montreuil, França), pelo que algum leitor que eventualmente esteja interessado em aprofundar o seu conhecimento sobre este importante sacerdote católico argentino, terá sempre a hipótese de recorrer a tais traduções, situação que aconselhamos vivamente, pois o ganho de causa que se obtém com a leitura das mesmas é imenso, imprescindível para destruir definitivamente boa parte das teias de aranha mentais urdidas pelo mundo moderno e pelo poderoso sistema propagandístico às suas ordens.