Acabados de saber da magnífica decisão do Conclave, sob influência do Espírito Santo, de eleger o Cardeal Ratzinger para o Trono de São Pedro, é possível, desde já, enunciarmos algumas conclusões:
1º) Os modernistas e progressistas radicais, apostados em subverter o que ainda resta da Igreja, embrenhados que estão no seu ódio a tudo o que é autenticamente católico, sofrem com esta eleição uma derrota esmagadora, e os seus perversos planos um revés demolidor; esqueceram-se das palavras de Cristo de que não prevalecerão!
2º) A Igreja continua a ter um Papa que, à imagem do seu antecessor João Paulo II, não transigirá em questões fundamentais de fé e doutrina, e que cumprirá escrupulosamente as funções papais de preservação, defesa e transmissão das verdades de fé e moral divinamente reveladas e, como tais, perpétuas, imutáveis e intemporais. Deste modo, o mundo moderno, com a sua mentalidade indiferentista, relativista, subjectivista, supondo que a Verdade pode ser mudada ao sabor das modas para satisfazer os caprichos do homem contemporâneo, é o outro grande vencido deste Conclave;
3º) O nome adoptado pelo novo Papa - Bento XVI - demonstra uma aparente vontade de se desligar, pelo menos em parte, dos seus antecessores pós-conciliares, bem como de apartar-se dos nefastos efeitos do Vaticano II, e de restabelecer ligações com a tradição permanente da Igreja. Neste campo, sabendo-se da devoção que o Cardeal Ratzinger nutre pela Missa de rito latino-gregoriano, que amiudadas vezes tem celebrado, da amizade que sempre manifestou pela Associação Internacional “Una Voce”, e da perplexidade que nunca deixou de manifestar em relação às consequências da ruinosa reforma litúrgica de Paulo VI, aguarda-se com expectativa que o agora Sucessor de Pedro liberte em definitivo a Missa tradicional de todas as peias que continuam a tolher a possibilidade de a mesma ser livremente celebrada, reconfirmando o teor da Bula “Quo Primum”, de São Pio V; finalmente, espera-se que Bento XVI resolva o problema do estatuto canónico da SSPX, e levante as injustas excomunhões proferidas contra Monsenhor Marcel Lefebvre e os restantes Bispos da Fraternidade
4º) E agora, um pedido final: “Oremus pro Pontífice nostro Benedicto. Dominus conservet eum, et vivificet eum, et beatum faciat eum in terra, et non tradat eum in animam inimicorum eius”.
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