1. Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Um livro pouco difundido fora dos meios católicos tradicionais, mas que me causou uma profunda impressão quando travei conhecimento com ele, e que me impeliu decisivamente para a descoberta da Missa tradicional - "A Explicação da Missa", do Padre alemão Martin von Cochem, originalmente publicado em 1704. Uma obra singela e cativante, que li em tradução norte-americana com o título "The Incredible Catholic Mass". Ou, então, "The Charitable Anathema", do grande Dietrich von Hildebrand…
2. Já alguma vez ficaste apanhado por uma personagem de ficção?
Cada um a seu tempo, impressionaram-me o Celine, do "Mea Culpa" e do "Bagatelles", e o Santo Agostinho, das "Confissões", que não são personagens de ficção. Quanto a estas últimas, nunca nenhuma me apanhou, mas há não muito tempo fiquei a simpatizar com a peculiaríssima figura de Don Benía, a personagem principal de "Los Papeles de Benjamin Benavides", de Leonardo Castellani.
3. Qual foi o último livro que compraste?
Da última vez que entrei numa livraria, dois em simultâneo: "A Igreja e a Nova Europa", do Cardeal Ratzinger, actual Papa Bento XVI, e o segundo volume de "Tradição e Revolução", de José Adelino Maltez. E, hoje mesmo, pessoa amiga fez-me chegar à mão obra de um autor que desconhecia, "La Revolucion de la Modernidad - La bestia del apocalipsis?", de José Juan Gorriz Ruix, que já folheei, e que parece prometer uma estimulante leitura para breve.
4. Qual o último que leste?
"Reflexiones Politicas", também de Leonardo Castellani, compilação dos editoriais que o autor escreveu para a revista "Jauja", de Buenos Aires, de que foi director e que se publicou na capital argentina no final dos anos 60, e onde Castellani plasma com a mestria costumeira o seu pensamento antiliberal e antimodernista.
5. Que livros estás a ler?
Sou terrivelmente indisciplinado com a leitura. Prouvera a Deus que conseguisse ler atempadamente todos os livros que compro; evitaria uma monstruosa e quase irresolúvel lista de espera. Tanta coisa a aguardar de Monsenhor Delassus a Michael Davies, de Murray Rothbard a César Vidal, de W. T. Walsh a Ernst Jünger, de António Royo Marin a Anne Applebaum, de Frei Fortunato de São Boaventura a João Ameal..
Em "uso", neste momento, tenho "Tumultuous Times - Twenty General Councils of the Catholic Church & Vatican II and Its Aftermath", de Francisco Radecki e Dominic Radecki, obra de uma imensa erudição, sem qualquer prejuízo da sua acessibilidade, a qual relata as vicissitudes - os tempos tumultuosos - que rodearam os vinte Concílios Ecuménicos da Igreja até hoje, bem como a crise modernista desencadeada pelo V2 (um pequeno senão - os autores são dois padres católicos tradicionais, mas de linha sedevacantista, ou seja, muito resumidamente, não reconhecem autoridade legítima aos Papas que sucederam a Pio XII); "Juan XXIII (XXIV)", do sempre presente Leonardo Castellani, em que o autor nos narra, com a fina ironia que lhe é peculiar, a suposta eleição e pontificado do primeiro Papa argentino, um tal Pio Ducadelia…; e, enfim, porque estamos no ano do seu quarto centenário, "D. Quixote de La Mancha", de Cervantes, na tradução portuguesa realizada por Aquilino Ribeiro.
Em breve, por dever de memória e contra aqueles que nos querem roubar a História, iniciarei a leitura de "O Estado Novo", de Franco Nogueira (e nem sequer sou particular simpatizante do antigo regime, mas abomino a mentira…), "Los Crímenes de la Guerra Civil", de Pio Moa; e "El 18 de Julio no fue un Golpe Militar Fascista", de Ricardo de la Cierva.
6. Que 5 livros levarias para uma ilha deserta?
Cinco livros?!!! Não pode ser! Eu pago o excesso de bagagem! Seguem a Bíblia, a Suma Teológica, de São Tomás de Aquino, o Catecismo do Concílio de Trento, António Sardinha, Gustavo Corção, Leonardo Castellani, Júlio Meinvielle, Hilaire Belloc e quem mais calhar. Acrescento um livro de cozinha, especializado em receitas transmontanas, alentejanas e açorianas…
7. A que 3 pessoas vais passar este testemunho?
A batata quente segue para o Absonante, para o Camisa Negra e para o AAA.
Um livro pouco difundido fora dos meios católicos tradicionais, mas que me causou uma profunda impressão quando travei conhecimento com ele, e que me impeliu decisivamente para a descoberta da Missa tradicional - "A Explicação da Missa", do Padre alemão Martin von Cochem, originalmente publicado em 1704. Uma obra singela e cativante, que li em tradução norte-americana com o título "The Incredible Catholic Mass". Ou, então, "The Charitable Anathema", do grande Dietrich von Hildebrand…
2. Já alguma vez ficaste apanhado por uma personagem de ficção?
Cada um a seu tempo, impressionaram-me o Celine, do "Mea Culpa" e do "Bagatelles", e o Santo Agostinho, das "Confissões", que não são personagens de ficção. Quanto a estas últimas, nunca nenhuma me apanhou, mas há não muito tempo fiquei a simpatizar com a peculiaríssima figura de Don Benía, a personagem principal de "Los Papeles de Benjamin Benavides", de Leonardo Castellani.
3. Qual foi o último livro que compraste?
Da última vez que entrei numa livraria, dois em simultâneo: "A Igreja e a Nova Europa", do Cardeal Ratzinger, actual Papa Bento XVI, e o segundo volume de "Tradição e Revolução", de José Adelino Maltez. E, hoje mesmo, pessoa amiga fez-me chegar à mão obra de um autor que desconhecia, "La Revolucion de la Modernidad - La bestia del apocalipsis?", de José Juan Gorriz Ruix, que já folheei, e que parece prometer uma estimulante leitura para breve.
4. Qual o último que leste?
"Reflexiones Politicas", também de Leonardo Castellani, compilação dos editoriais que o autor escreveu para a revista "Jauja", de Buenos Aires, de que foi director e que se publicou na capital argentina no final dos anos 60, e onde Castellani plasma com a mestria costumeira o seu pensamento antiliberal e antimodernista.
5. Que livros estás a ler?
Sou terrivelmente indisciplinado com a leitura. Prouvera a Deus que conseguisse ler atempadamente todos os livros que compro; evitaria uma monstruosa e quase irresolúvel lista de espera. Tanta coisa a aguardar de Monsenhor Delassus a Michael Davies, de Murray Rothbard a César Vidal, de W. T. Walsh a Ernst Jünger, de António Royo Marin a Anne Applebaum, de Frei Fortunato de São Boaventura a João Ameal..
Em "uso", neste momento, tenho "Tumultuous Times - Twenty General Councils of the Catholic Church & Vatican II and Its Aftermath", de Francisco Radecki e Dominic Radecki, obra de uma imensa erudição, sem qualquer prejuízo da sua acessibilidade, a qual relata as vicissitudes - os tempos tumultuosos - que rodearam os vinte Concílios Ecuménicos da Igreja até hoje, bem como a crise modernista desencadeada pelo V2 (um pequeno senão - os autores são dois padres católicos tradicionais, mas de linha sedevacantista, ou seja, muito resumidamente, não reconhecem autoridade legítima aos Papas que sucederam a Pio XII); "Juan XXIII (XXIV)", do sempre presente Leonardo Castellani, em que o autor nos narra, com a fina ironia que lhe é peculiar, a suposta eleição e pontificado do primeiro Papa argentino, um tal Pio Ducadelia…; e, enfim, porque estamos no ano do seu quarto centenário, "D. Quixote de La Mancha", de Cervantes, na tradução portuguesa realizada por Aquilino Ribeiro.
Em breve, por dever de memória e contra aqueles que nos querem roubar a História, iniciarei a leitura de "O Estado Novo", de Franco Nogueira (e nem sequer sou particular simpatizante do antigo regime, mas abomino a mentira…), "Los Crímenes de la Guerra Civil", de Pio Moa; e "El 18 de Julio no fue un Golpe Militar Fascista", de Ricardo de la Cierva.
6. Que 5 livros levarias para uma ilha deserta?
Cinco livros?!!! Não pode ser! Eu pago o excesso de bagagem! Seguem a Bíblia, a Suma Teológica, de São Tomás de Aquino, o Catecismo do Concílio de Trento, António Sardinha, Gustavo Corção, Leonardo Castellani, Júlio Meinvielle, Hilaire Belloc e quem mais calhar. Acrescento um livro de cozinha, especializado em receitas transmontanas, alentejanas e açorianas…
7. A que 3 pessoas vais passar este testemunho?
A batata quente segue para o Absonante, para o Camisa Negra e para o AAA.
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