segunda-feira, outubro 29, 2007

Sus "Católicas" Majestades

Ni Don Juan Carlos estuvo ni la Casa Real mandó representación alguna a la beatificación de 498 españoles, mártires del sectarismo rojo. Ni Su Alteza Real Don Felipe tolera la más mínima presencia católica en sus actos protocolarios. Todo un signo patognomónico de quién está al frente en España.
Delenda est Monarchia.
Quizás sea por esto que el Cardenal Castrillón Hoyos sí se acerco a Don Sixto de Borbón en Roma. Don Sixto representa la rama legitimista y tradicional y carlista de la Casa Real española. Y Don Sixto sí que estuvo presente en la beatificación de los mártires. Todo un gesto que se explica a sí mismo.
¡Viva Don Sixto!
Y muchas gracias, Eminencia.
A buen entendedor …

Rafael Castela Santos

domingo, outubro 28, 2007

Reflexão para a Festa de Cristo-Rei


Que sentido faz a Igreja pós-conciliar declarar a inexequibilidade do Reino Social de Nosso Senhor Jesus Cristo, sob pretexto da sua incompatibilidade com a contemporaneidade, e todavia continuar a rezar e a pedir no "Pai Nosso" "Venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu"? Nenhum...

A este respeito, e a propósito da Festa de Cristo-Rei, que no calendário litúrgico tradicional se comemora este Domingo, transcrevo oportuna reflexão de Monsenhor Lefebvre, efectuada originalmente numa célebre homília proferida na cidade francesa de Lille, em Agosto de 1976, e que mantém toda actualidade nos dias que correm:

On ne veut plus du règne social de Notre Seigneur Jésus-Christ, sous prétexte qu'il n'est plus possible. Mais une chose est que cela ne soit plus possible, autre chose est que nous prenions cela comme principe et que par conséquent nous ne recherchions plus ce règne de Notre Seigneur Jésus-Christ. Que disons-nous tous les jours dans le "Notre Père"? "Que votre règne arrive, que votre volonté soit fait sur la terre comme au Ciel". Qu'est-ce que c'est ce règne? De même dans le "Gloria" nous chantons: "Tu solus Dominus, Tu solus Altissimus Jesu Christe", "vous êtes le seul Seigneur, vous êtes le seul Trés-Haut, Jésus-Christ". Nous le chanterions, et dès que nous serions sortis, nous dirions: "Non, il ne faut plus que Notre Seigneur Jésus-Christ règne sur nous". Alors vivons-nous dans l'illogisme, sommes-nous catholiques ou non? Si nous sommes chrétiens, nous devons rechercher le règne de Notre Seigneur Jésus-Christ. La paix sur cette terre est à cette condition.

terça-feira, outubro 23, 2007

Represiones

«Señores, no hay más que dos represiones posibles: una interior y otra exterior, la religiosa y la política. Estas son de tal naturaleza, que cuando el termómetro religioso está subido el termómetro de la represión está bajo, y cuando el termómetro religioso está bajo, el termómetro político, la represión política, la tiranía, está alta. Esta es una ley de la humanidad, una ley de la historia.»

Juan Donoso Cortés

(RCS)

quarta-feira, outubro 17, 2007

Um novo templo para uma nova religião


"Um templo novo para uma nova religião", assim define o "Vetus Ordo", com precisão lapidar, a nova e inadequadamente chamada Igreja da Santíssima Trindade (foto supra), em Fátima.

Ora, no passado mês de Maio, abordei neste espaço o problema da moderna arquitectura religiosa pós-conciliar, num artigo intitulado "A Restauração do Santuário Católico", de que agora respigo um trecho, o qual expressa em pleno a minha opinião sobre a pseudo-igreja aberta no passado dia 12, no Santuário de Fátima:

Igualmente a partir dos anos 60/70, projectadas por arquitectos adeptos do progressismo radical cristão, como Nuno Portas ou Nuno Teotónio Pereira, ou do comunismo marxista-leninista como Siza Vieira, começaram a ser construídas nos principais centros urbanos e seus arredores as novas igrejas, caracterizadas por uma frieza e fealdade extremas, despojadas de reverência, desprovidas de dignidade, e desguarnecidas de qualquer atmosfera de sagrado, as quais são afinal a expressão material da nova liturgia pós-conciliar, mais salas de reuniões centradas no homem e para o homem, e menos locais de adoração de Deus e de renovação constante do sacrifício do calvário. A esta leva pertencem a Igreja do Sagrado Coração de Jesus de Lisboa (...), projectada por aqueles dois primeiros arquitectos, ou o mamarracho de Marco de Canaveses (...), da autoria do terceiro deles.

Junta-se-lhes doravante o mastodonte de Fátima…

Às sugestões bibliográficas que então fiz, acrescento o livro "No Place For God - The Denial of the Transcendent in Modern Church Architecture", de Moyra Doorly, publicado pela norte-americana "Ignatius" (editora próxima da Companhia de Jesus, mas de tendência conservadora), leitura que recomendo tanto ao Senhor Bispo de Leiria-Fátima, como ao Reitor do Santuário de Fátima, e que não lhes fará mal algum.

A marcante experiência da Tradição


O nosso amigo Pedro Guedes esteve em Paris, na Igreja de Saint Nicholas du Chardonnet, onde assistiu à celebração da Missa segundo o rito tradicional latino-gregoriano. O que ele nos conta coincide quase ponto por ponto com o que eu próprio escrevi aqui há dois anos, igualmente depois de ter passado pela grande igreja parisiense da Fraternidade de São Pio X, e que agora recordo em parte:

12 de Outubro, Missa Solene em Saint Nicholas du Chardonnet. Apesar de ser final de tarde de um dia útil, a belíssima igreja parisiense tinha cerca de dois terços da sua lotação ocupada, boa parte dela por jovens, que os modernistas bem gostariam de ver presentes nos seus enfadonhos e paupérrimos serviços religiosos. Contudo, que pode um rito totalmente artificial, nascido torto e nunca endireitado, contra o rito latino-gregoriano de sempre e de todos os santos, quinze vezes secular, e que expressa, com toda a reverência e sacralidade, a grandiosidade da fé católica? Depois de hora e meia de intensa espiritualidade, para a qual o latim, o incenso, a música de órgão, e o cântico gregoriano deram uma poderosa ajuda, e sem que ninguém arredasse pé ou mostrasse enfado, a Missa terminou com fiéis a cantarem o "Ave de Fátima" em francês; alguns, porém, e não apenas eu, como o confirmaram os meus ouvidos, fizeram-no em português.

Nos dias seguintes, estive de novo em Saint Nicholas: numa delas, enquanto se celebrava a Missa no altar-mor, constatei que num dos altares laterais, exactamente o dedicado a São Nicolau, se rezava simultaneamente outra Missa. Contrariando-se o abuso modernista das concelebrações, reafirmava-se assim a boa doutrina tradicional sustentada pelo Papa Pio XII, na encíclica "Mediator Dei": "Toda a vez, com efeito, que o sacerdote repete o que fez o divino Redentor na última ceia, o sacrifício é realmente consumado e tem sempre e em qualquer lugar necessariamente e por sua intrínseca natureza, uma função pública e social, enquanto o ofertante age em nome de Cristo e dos cristãos, dos quais o divino Redentor é Cabeça, e oferece a Deus pela Santa Igreja Católica e pelos vivos e defuntos. E isso se verifica certamente, quer assistam os fiéis - e desejamos e recomendamos que estejam presentes numerosíssimos e fervorosíssimos - quer não assistam, não sendo de nenhum modo requerido que o povo ratifique o que faz o sagrado ministro". Quantas mais Missas ditas, tanto melhor!

Fotografia: Altar lateral dedicado a São Nicolau, em Saint Nicholas du Chardonnet

segunda-feira, outubro 15, 2007

A Beata Jacinta de Fátima, o Papa Bento XVI e as reacções ao "Summorum Pontificum"

Em Agosto de 1941, na sua 3ª Memória, a Irmã Lúcia narrou a visão que a Beata Jacinta teve do Santo Padre, em 1917, na Cova da Iria, Fátima, nos precisos termos em que esta lhos contou: "Não sei como foi! Eu vi o Santo Padre numa casa muito grande, de joelhos diante de uma mesa, com as mão na cara a chorar. Fora de casa estava muita gente, e uns atiravam-lhe pedras, outros rogavam-lhe pragas, e diziam-lhe muitas palavras feias."

Como não reflectir nestas palavras, no exacto momento em que se comemora o nonagésimo aniversário das Aparições de Fátima, e de Roma chegam notícias do extremo agastamento com que Sua Santidade o Papa Bento XVI tem recebido as reacções muito negativas de boa parte dos membros do colégio dos bispos à promulgação do Motu Proprio "Summorum Pontificum"? Em 1917, quem poderia dizer que entre aqueles que um dia atirariam pedras ao Papa, lhe rogariam pragas e chamariam palavras feias, se encontraria parte não despicienda do episcopado mundial?...

Bastante desagradado com tais atitudes e as tentativas de diversas conferências episcopais (Itália, Polónia, Alemanha e Suíça), bem como de muitos outros bispos pelo mundo fora - entre os quais, o Patriarca de Lisboa - de ignorar, restringir e sabotar a aplicação do "Summorum Pontificum", Sua Santidade prepara-se para publicar uma instrução interpretativa do "Motu Proprio" com o fito de restringir os restringentes e repô-lo no lugar que lhe é devido por expressa vontade papal.

Entretanto, numa linguagem bem forte e dura, em total conformidade com o "sim, sim, não, não" evangélico e demonstrativa de que em Roma as coisas estão realmente a mudar, Monsenhor Malcolm Ranjith, que já apresentámos aos nosso leitores, definiu os opositores do "Motu Proprio" - e com propriedade - como "instrumentos do demónio"! Eis aqui um verdadeiro homem de Igreja, bem merecedor do barrete vermelho cardinalício já no próximo consistório!

Mais uma aberração modernista de Monsenhor Luciano Guerra


Crê Monsenhor Luciano Guerra que este Cristo crucificado com "barba passa-piolho", que encima o altar-mor da nova Igreja da Santíssima Trindade, em Fátima, retrata de modo digno e reverencial o Rei do Universo, o Deus das Nações e o Senhor dos Exércitos?!...

Segundo o que nos conta o nosso amigo do blogue "Ascendens", a inacreditável resposta é sim! Com prosápia da mais pura cepa herética modernista, o ainda Reitor do Santuário de Fátima assevera tratar-se de "(…) um Cristo que se liberta da cruz e o seu rosto já não reflecte o sofrimento", frase que mediatamente também explica boa parte do desprezo que nutre pela tradição e pela Santa Missa de rito latino-gregoriano.

Para pôr as coisas nos eixos, nada como recordar os imperecíveis ensinamentos do inolvidável Papa Pio XII, na grande encíclica "Mediator Dei":

" (…) está fora do caminho quem quer restituir ao altar a antiga forma de mesa; quem quer eliminar dos paramentos litúrgicos a cor negra; quem quer excluir dos templos as imagens e as estátuas sagradas; quem quer suprimir na representação do Redentor crucificado as dores acérrimas por ele sofridas; quem repudia e reprova o canto polifónico, ainda quando conforme às normas emanadas da santa sé" (destaques nossos).

Fotografia via "Ascendens"

domingo, outubro 14, 2007

Carta abierta al Papa

Santo Padre:

Le escribo desde una modestísima bitácora luso-castellana: A Casa de Sarto. Quienes aquí escribimos somos dos católicos absolutamente convencidos que defender la Santa Madre Iglesia es defender la Tradición.
Le pido perdón de antemano, Santo Padre, por el atrevimiento de enviarle una carta pública. Sin embargo me consta que a veces somos leídos en Roma y quizás, por ventura, pudiera suceder que alguien le hiciera llegar a Su Santidad estas líneas que expresan no sólo un sentir personal, sino el de muchos católicos defensores de la Tradición, dicho sea esto sin arrogancia ni presunción. O que al menos se sepa de esto en Roma.
Es más, Santo Padre, me atrevo a escribirle con la misma confianza filial con que me dirigiría a mi padre terreno pues Su Santidad es, si cabe, el padre más padre de todos. Vengo, también, de una familia donde siempre nos inculcaron una filial devoción hacia la Silla de Pedro. Humildemente, pero también persuadido de mi derecho de ser oído por el Papa –como cualquier católico-, me dirijo a Su Santidad.
Quisiera, primeramente, darle unas gracias enormes por la promulgación del Motu Proprio. El haber liberalizado el uso de la Misa Tridentina, el haber cortado de raíz sospechas, medias verdades y mentiras descaradas que pendían sobre la Tradición (incluso propugnadas por Ecclesia Dei) es algo por lo que, por mucho que quiera, no tengo suficientes palabras para agradecer el valiente acto de Su Santidad. Me consta que Su Santidad –acompañado de algunos verdaderos Príncipes de la Iglesia- ha tenido que vencer no pocas resistencias y dificultades para hacerlo. Mi agradecimiento, Santo Padre, se une pues a mi admiración por su valentía y arrojo en lidiar con todos esos obstáculos.
Santo Padre: hemos sido perseguidos, vilipendiados, exiliados, calumniados, arrojados, difamados, escupidos en la cara y un montón de cosas más por defender la Misa Tridentina, la Liturgia sempiterna y el Depósito de la Fe. Su Santidad, especialmente en estos últimos años, ha reconocido el enorme tesoro que la Misa Tridentina supone. Esta riqueza no es sólo litúrgica, sino también de Fe por la íntima relación que existe entre la Lex orandi y la Lex credendi.
Es verdad que la Tradición es pequeña en el mundo. El grupo más numeroso de la Tradición, pero afortunadamente no el único, es la Hermandad de San Pío X. Gracias a esta Fraternidad Sacerdotal muchos hemos podido asistir a Misa Tridentina, pues de otro modo la combinación de modernismo y mala voluntad de muchos Obispos nos lo hubiera impedido del todo. En mi caso, aún así, estoy a una hora y cuarto de mi Misa dominical, pues ni la Diócesis en que vivo en Gran Bretaña ni ninguna de las circundantes me ofrece esta posibilidad.
La Tradición está verdaderamente viva. En las parroquias y centros de Misa tradicionalistas hay muchas familias jóvenes. Hay muchos niños y muchas familias numerosas. Nuestros Sacerdotes son jóvenes y llenos de ardor en defensa de la Iglesia. Los sermones de los Padres tradicionalistas están inspirados en una Fe pura. Las Misas son seguidas con una piedad y devoción que no se puede encontrar en parte alguna hoy día. Cuando nos confesamos la Teología Moral de nuestros confesores es prístina, sin concesiones de ningún tipo al mundo o a las modas o a extravagantes hipótesis éticas y morales. Los Seminarios tradicionalistas siguen teniendo vocaciones y las Ordenes religiosas tradicionalistas atraen a la flor y nata de la juventud católica. Por citar un solo ejemplo la Hermandad de San Pío X tiene unas de la edades medias más bajas de cualquier Orden o Fraternidad Sacerdotal.
Sin embargo, y a pesar del Motu Proprio, seguimos encontrándonos vejados y humillados. En Portugal, esa bendita tierra de Nuestra Señora de Fátima, no podemos ir a ninguna otra Misa Tridentina salvo la de los Sacerdotes de la Hermandad de San Pío X porque la oposición de los Obispos e incluso del Patriarca de Lisboa y del Rector de Fátima, incluso contra el deseo y la voluntad expresa de Su Santidad, es obvia. En España algunos Obispos, como el de Gerona, impiden la Misa Tridentina y el encargado de Liturgia de la Conferencia Episcopal española hace todo cuanto puede para evitar la Misa Tridentina. La lista de Obispos y Sacerdotes que boicotean, dificultan y obstruyen el Motu Proprio es larga y sus acciones claman al Cielo. No le faltará información a Su Santidad sobre este particular.
Santo Padre: si Su Santidad no nos protege y ampara, quedaremos una vez más a la intemperie, y no por nuestra voluntad, sino por la terquedad y empecinamiento de muchos miembros del Alto Clero y algunos Sacerdotes enfangados en el modernismo –y quién sabe si a veces en cosas peores-. Nosotros no somos católicos tradicionalistas para estar contra Roma o contra el Papa. Todo lo contrario: somos tradicionalistas para estar más con Su Santidad y para ser más romanos si cabe. Santo Padre: le necesitamos. Necesitamos su paternal y providencial tutela. Necesitamos que nos defienda y que impida el socavamiento activo y pasivo del apostolado de la Tradición.
Yo no soy canonista, pero estoy seguro de que Su Santidad puede blindar la Tradición. Blindarla para que no sea atacada, erosionada y disminuida. Y blindarla, también, para que no sintamos esa intemperie que a nadie beneficia. ¿Qué hijo pequeño no quiere estar con su madre? ¿Qué madre solícita dormiría tranquila sabiendo que uno de sus pequeñuelos está amenazado, solo y en peligro? ¿Cree que nosotros, simples católicos tradicionalistas de a pie, no añoramos la presencia cálida y maternal, la protección y el amparo de la Santa Madre Iglesia? ¿Quién soy yo para decirle a Su Santidad si una Prelatura Personal, un Patriarcado especial u otra institución canónica es el mejor modo de conseguir esto? Lo que sí me atrevo, humildemente, a expresar a Vuestra Santidad es, precisamente, que queremos estar dentro de la Iglesia pero no para ser hostigados, sino para aportar nuestro grano para que la Fe sin mancha vivifique de nuevo a toda la Iglesia.
Su Santidad sabe mejor que nadie, porque el Vicario de Cristo en la tierra sigue gozando de Gracias que nadie más tiene, que el tiempo se nos acaba. No sólo nuestro tiempo personal, pues la Hermana Muerte Corporal puede estarnos esperando a la vuelta de la esquina más próxima, sino el tiempo de este mundo que se precipita hacia el Juicio de las Naciones sin katechon alguno que lo frene. Su predecesor Pablo VI dijo que “el humo de Satanás” había entrado en la Iglesia como consecuencia del Vaticano II. ¿No será entonces mejor motivo para mejor servir a Dios en este mundo y darle Gloria aquí y en el más allá el que la Tradición disipe esos vapores tóxicos y malignos como la luz del amanecer disipa las tinieblas? Como hijo fiel que respeta y venera profundamente a Su Santidad me atrevo a preguntarle con confianza filial, ¿no contribuiría ese blindaje de la Tradición, un blindaje que sólo nos puede dar hoy por hoy el Vicario de Cristo en la tierra, al bien común de la Iglesia?
Y ahora, Santo Padre, cuando ya expira el día en que celebramos el Milagro de Fátima del 13 de Octubre de 1917, hace 90 años, me atrevo a pedirle de rodillas que haga realidad lo que Nuestra Señora pidió al Papa: la Consagración de Rusia al Inmaculado Corazón de María en unión de todos los Obispos del mundo. Nada menos que un mundo depende de esto. Cuanto antes lo haga, más mitigará el merecido Castigo que hemos atraído sobre nosotros por nuestros pecados, por nuestra falta de oración y penitencia y –también- por no haber dejado que la Sangre de Nuestro Señor se derrame libremente en el Sacrificio incruento de la Santa Misa como Dios, tal cual decretó San Pío V en Quam Primam.
Soy consciente del atrevimiento, lo repito una vez más, de esta carta. ¿Pero qué hijo al que han dejado a la intemperie no llamaría a su padre en su ayuda?
Imploro, finalmente, a Vuestra Santidad que nos otorgue su bendición papal a todos los Obispos, religiosos, religiosas y Sacerdotes y a todos los seglares que han defendido la Tradición y la Silla de Pedro. Santo Padre: he tenido el privilegio enorme de conocer personalmente a los cuatro Obispos de la Hermandad de San Pío X y puedo decirle que todos y cada uno de ellos me han enseñado más a amar al Papa que nadie. Si Su Santidad verdaderamente supiera, más allá de rumores y tópicos, el filial amor que le profesan y el que nos han enseñado a profesarle a miles y miles de católicos a través de sus enseñanzas, se sorprendería. Todo lo que han hecho, y todo lo que hemos hecho, en la Tradición ha sido por el mismo amor a la Roma Eterna que Su Santidad profesa.
Humildemente, un soldado de Cristo de a pie,

Rafael Castela Santos

sábado, outubro 13, 2007

Hispanidad: el día después

«España tiene una misión altísima que cumplir, pero solamente será digna de ella si logra totalmente de nuevo encontrarse a sí misma en su espíritu tradicional y en aquella unidad que sólo sobre tal espíritu puede fundarse. Nos alimentamos, por lo que se refiere a España, un solo deseo: verla una y gloriosa, alzando en sus manos poderosas una Cruz rodeada por todo este mundo que, gracias principalmente a ella, piensa y reza en castellano, y proponerla después como ejemplo del poder restaurador, vivificador y educador de una fe …»

Pío XII, alocución del 17 de diciembre 1942

(RCS)

sexta-feira, outubro 05, 2007

Efeitos desagradáveis mas previsíveis


O actual governo português demonstra uma vez mais toda a sua iniquidade, com a pretensão de aprovar um projecto de lei de regulamentação da assistência espiritual e religiosa nos hospitais públicos que, em termos práticos, inviabiliza quase na totalidade a prestação de auxílio religioso aos que neles são internados. De facto, por intermédio do servente de magarefe jacobino que ocupa a pasta de Ministro da Saúde, intenta o executivo de José Sócrates que os ingressados nos estabelecimentos hospitalares estatais recebam assistência religiosa somente nos casos em que a hajam solicitado de forma expressa, mediante declaração pessoal escrita e assinada. Ora, é de senso comum saber que boa parte dos doentes que são internados em hospitais, o são num estado de saúde grave (ou até crítico) que os incapacita naturalmente de produzir a declaração em causa. Assim, deste modo subtil ou nem tanto, bane-se a assistência religiosa dos espaços hospitalares e avança-se um pouco mais na consumação da agenda anticristã governamental.

Trata-se, pois, de um projecto absolutamente abjecto que deve merecer a firme oposição de qualquer pessoa bem formada, e em especial dos católicos dignos desse nome. Uma hipotética lei que com base nele viesse a ser aprovada violaria a mais elementar ordem natural, seria grosseiramente inconstitucional e contrária à Concordata vigente entre Portugal e a Santa Sé, e, acima de tudo e no extremo, permitiria que o governo socrático consumasse o oculto desiderato de colocar em risco o destino eterno das almas de um incontável número de pessoas, ao privá-las da possibilidade de receberem os sacramentos da Penitência e/ou da Extrema-Unção com base em motivos de estrita ordem burocrática!

Sobre este grave tema já se pronunciaram dois bispos portugueses: o Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, e o Bispo-Auxiliar de Lisboa, Dom Carlos Azevedo (o mesmo que reputa os devotos da Santa Missa de rito latino-gregoriano de nostálgicos…). Infelizmente, fazem-no em termos tais que revelam imediatamente as suas convicções modernistas, e, por isso, melhor seria que se tivessem mantido calados.

Na verdade, à revelia do magistério tradicional sobre as relações entre o Estado e a Igreja, os senhores bispos não hesitam em defender o secularismo e o laicismo, fazendo uma destrinça absurda entre estas realidades em si mesmas, que reputam de positivas, e os seus excessos, que qualificam de negativos. Prisioneiros que estão dos sofismas progressistas e das falácias da "nova cristandade" propagadas pelo mau Maritain, não compreendem que ao condescender-se que a espada do poder temporal deixe de estar ao serviço do poder eclesiástico; ao aceitar-se a autonomização do bem individual perante o bem comum colectivo; e ao admitir-se a não subordinação do todo colectivo às leis divina e moral, ou seja, ao sufragar-se o secularismo e o laicismo; se fica sujeito a efeitos desagradáveis ainda que previsíveis, pois se aquela espada não assiste mais a Igreja na prossecução do bem, é porque passou a servir outros interesses não cristãos ou até impiamente anticristãos, como os senhores bispos começam a constatar doravante e da pior maneira possível.

terça-feira, outubro 02, 2007

Altar y Trono en imágenes invertidas

Los pocos, pero fijos, lectores de A Casa de Sarto saben que un servidor es monárquico convencido y saben, también, que no utilizo esta bitácora para entrar en politiquerías. Sin embargo a veces hay cosas más allá de la superficialidad epidérmica de las politiquerías de la prensa que conviene señalar.
El demoledor ataque del matutino británico The Times contra Su Majestad Don Juan Carlos I ha tenido muchísimo eco en la prensa española y no poco en la prensa internacional también. Empero el ataque, que plantea asuntos interesantes, como la poca transparencia financiera de la Casa Real, el estilo de vida jet-set, etc., y que no entra en otros asuntos que la gente habla en España a nivel de calle (por ejemplo los líos de faldas del Rey, sus corruptelas y “tajadas” económicas, el abuso de poder sobre periodistas ejercido por la Casa Real, el nunca suficientemente aclarado papel de Don Juan Carlos en el intento de golpe de Estado de 1981 o sus amistades peligrosas con varios prófugos de la Justicia, encarcelados y demás). Personalmente creo que algunas de estas cosas no están probadas, así que no puedo sino dudar de ellas, pero de otras existe suficiente evidencia como para que sean innegables.
Tampoco entra el diario inglés en lo que es un secreto a voces en España: que el Rey ha apoyado descaradamente a los socialistas y que ha sido muy partidario y partidista. Un Partido Socialista obrero expañol que a día de hoy es más furibundamente republicano que nunca (si es que alguna vez dejó de serlo). ¿Es esta una alianza natural o más bien un contubernio contra-natura?
Tampoco entra (ni entraría) The Times en el perjurio del Rey (recordemos que la Monarquía alfonsina fue restaurada por imposición de Franco, contra el sentir mayoritario de aquella España de entonces), quien juró los Principios Fundamentales del Movimiento de Franco, y a quien luego le faltó tiempo para conculcarlos. Ni entra en que la firma del Rey, que ostenta el título de “Su Católica Majestad”, estampa y rubrica muchas de las criminales leyes españolas, entre las que descuella –pero no es la única- la del aborto. Ley refrendada por el Rey que ha permitido la impunidad del asesinato de cientos de miles de niños, inocentes donde los haya, en los vientres de su madres dejando así a Herodes a la altura de un miserable amateur. Balduino, aunque algo cobardón, evitó bañar sus manos en sangre inocente. Tengo para mí que este perjurio o estas firmas son infinitamente más graves que los otros pecados –también graves y mortales- de debilidad de los que algunos le acusan (que, insisto, yo personalmente no puedo creer porque no hay suficiente evidencia).
Juan Carlos I va ya mayor y su salud empieza a flaquear. En poco tiempo, aunque hago votos que esto sea cuanto más tarde mejor, también Su Majestad comparecerá ante el Altísimo y ante Él no habrá más que el alma desnuda de su Majestad. No habrá tráfico de influencias, ni patentes de corso, ni nada de nada. Cristo, Rey de Reyes, de Quien viene el poder del Rey de España, y Don Juan Carlos. Frente a frente. Y en ese momento se sellará el destino de Su Majestad por toda la Eternidad. Más joven que él su predecesor, nuestro Rey y Emperador Don Carlos I de España y V de Alemania, sin lugar a dudas el hombre más poderoso del mundo de aquel entonces, dejó todo el oropel y el poder de esta vida por la austeridad del Monasterio de Yuste. A día de hoy, y dado el bagaje aportado, yo no quisiera estar en el pellejo de Don Juan Carlos en esa hora suprema ante el Altísimo que para él ya, por ley de vida, está cerca.
Hace años en A Casa de Sarto, cuando iniciaba mi colaboración junto a JSarto en esta bitácora, escribí un post sobre la boda del Príncipe que recibió mucho silencio por respuesta. Allí sacaba a colación un texto del Marqués de Valdeiglesias sobre la Casa de los Borbones:

“Parecía que sólo la construcción completa y acabada de un sistema monárquico, que no se agotara con la colocación de un Rey en la cúspide, podía dar la solución del problema. Ni el mando de uno ni la entrega a las pasiones volubles de la plebe. Ambas cosas son construir sobre arena. ¡Desgraciado del hombre que se fía de las aclamaciones que pueda la masa tributarle en un momento! Fernando VII recibió el nombre del Deseado. Su retorno a España fue aclamado con fervor. Con el mismo fervor que acompañó a Isabel II durante casi todos los años de su reinado sin perjuicio de que a su caída se escribiera en todas las paredes: ‘Cayó para siempre la raza espúrea de los Borbones en justo castigo de su perversidad’ y fuera inútil que una y otra vez se borrara el infamante letrero porque volvía invariablemente a aparecer como expresión del sentir unánime de un pueblo. ‘El destino de la Casa de Borbón es fomentar las revoluciones y morir en sus manos’, dijo Donoso Cortés. ¿Es un sino personal o es una prueba de su incapacidad para organizar convenientemente el Estado?”

Hubo un tiempo en que los Reyes eran, por encima de todo, los Jueces Supremos del Reino y, ante todo, los defensores de los pobres frente a nobles y poderosos. Muerto Balduino I, Rey de Bélgica, ya no queda Rey alguno en Europa que tenga un mínimo de bagaje ético que le respalde. Digámoslo claramente: Don Juan Carlos I, llamado “Su Católica Majestad” no ha refrendado su Trono del ejemplo ético y moral que hubiera debido acompañarle como católico primero y como Rey después. En estos tiempos de partitocracia plutocrática (creo que a esto lo llaman “democracia”), de Monarquías vaciadas de sentido y significado, lo único que puede dar sentido y significado a la Monarquía es, precisamente, el ejemplo moral y la solidez ética.
Desde hace varios siglos se sigue un ataque orquestado contra el Altar y el Trono. El Altar –poder espiritual, alma-, el Sacrificio incruento de Cristo en la Santa Misa, ha caído con la degradación litúrgica acarreada por el Vaticano II. El Trono, cuerpo y poder temporal, no informado por el alma ha caído en el naturalismo más burdo. Naturalismo que lo precipita en la corrupción inherente a todo lo que es simplemente humano y carente de lo sobrenatural. Lo que hoy nos queda, una Misa degradada y contaminada (válida en ocasiones, eso sí), y un Rey (todavía Rey, eso sí) sin respaldo ético son meramente imágenes invertidas, del Altar y del Trono.
Me produce una grandísima tristeza ver la caída de la Monarquía en España. Grandísima. Desearía con todo mi corazón que el Príncipe Don Felipe pudiera verse inspirado en reyes santos, como San Luis de Francia, San Fernando de León y Castilla, San Eduardo de Inglaterra, San Enrique de Alemania, o San Esteban de Hungría y la todavía no canonizada Isabel la Católica. Particularmente en reyes y reinas de nuestro entorno, como Fernando III o las Isabeles de Castilla y Portugal, deberían buscar el ejemplo y la inspiración. Si Don Felipe renunciase a mucho de lo que él, y Doña Letizia, han hecho … porque pueden, porque deben, porque mientras hay vida hay esperanza, podrían aglutinar lo mejor de España y dirigirnos y llevarnos hacia una vida virtuosa de la que ellos debieran ser los máximos adalides. Es aquí, en la vida virtuosa, donde está la felicidad de los ciudadanos del Reino, no en otra cosa. De esta manera neutralizarían la maldición que parece existir sobre la Casa de los Borbones y atraerían sobre sí unas Gracias y unas bendiciones celestiales que las palabras humanas apenas acertarían a explicar y aún muy burdamente.
¿Qué ha acontecido a Don Felipe, cuyos últimos años no han sido nada ejemplares? ¿Qué ha pasado a nuestro Príncipe, quien de adolescente era capaz de parar un domingo las vacaciones de invierno de la Casa Real para asistir a Misa? ¿Qué demonios se operó en él durante su estancia en Norteamérica? Estoy absolutamente seguro que si Don Felipe se conquistase ética y moralmente, y Doña Letizia le siguiera en esto, acabaría por reconquistar la confianza del pueblo español. Porque el Tradicionalismo político español, sabedor de la flaqueza humana, siempre ha declarado lo obvio: que la legitimidad de ejercicio está por encima de la legitimidad dinástica. Y si la legitimidad de ejercicio deja de existir …
Que reflexionen también en la Casa Real portuguesa, tan dado Don Duarte y su entorno a contemporizar con los poderes de este mundo, a hacer gala de un escandaloso respeto humano y a postergar y olvidar la Tradición política y religiosa del país hermano.
Dios acaba por destrozar aquellas Casas Reales que no cumplen con su cometido. La historia así lo prueba y lo seguirá probando. Torres muy altas ya cayeron y otras, como la Monarquía inglesa, tienen ya sus días contados. El oficio de Rey es un alto llamado para servir a la Patria y a sus súbditos, no para servirse de ellos. El primer deber que tienen los Reyes es cumplir con el Decálogo y ayudar a hacerlo cumplir, siquiera sea sólo con el ejemplo. Insisto: en estos tiempos de Monarquías vaciadas de significado sólo el ejemplo ético y moral puede otorgarles de nuevo el significado que jamás debieron perder.
El padre de la mentira, Satanás, sólo puede invertir lo que es de Dios. Un Trono invertido ya no es de Dios, sino del Príncipe de este mundo. Y el Príncipe de este mundo no tolera a ningún otro príncipe ni Rey. Tolera sólo a su mal remedo de hijo unigénito, el Anticristo. Pero éste, seguro, es republicano.
Y en el Infierno (imagen invertida del Cielo), que se puede empezar a vivir en esta tierra, no hay Monarquía: sólo tiranía (imagen invertida de la Monarquía). Porque al Trono y al Altar le une lo mismo: el sacrificio. El sacrificio por la Patria –que comienza por lo personal- y el Sacrificio incruento de Dios. Lo demás, ya digo, son imágenes invertidas. Es decir, satánicas.

Rafael Castela Santos