Numa época normal em que as leis divina e moral fossem respeitadas e a Realeza Social de Cristo honrada publicamente, estas declarações teriam sido proferidas na pior das hipóteses por um servente de magarefe, a propósito de reses de gado e tendo em vista o aumento da eficiência de um qualquer matadouro municipal onde laborasse. Porém, no decadente tempo que nos calhou viver, no qual reina absoluto o fundamentalismo relativista, tolerantista e indiferentista, e impera o niilismo ético-moral anticristão, são as indignas e infames palavras de um Ministro da Saúde (?!!!), cujo objectivo primordial parece ser há muito a apologia do nefando crime do aborto e do consequente assassinato de seres humanos inocentes e indefesos no seio do próprio ventre materno, tudo inserido numa política mais ampla de sabotagem da própria existência de Portugal, de que o caso do encerramento de muitas maternidades é paradigmático. Concordo, pois, com a afirmação do corajoso António Balbino Caldeira exactamente a este respeito: "Quando a moral se perde, delira-se o discurso até ao horror". E acrescento, citando o notável Nicolás Goméz Dávila: "O mundo moderno não merece um castigo; ele é o castigo!"
JSarto
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