Em Agosto de 1941, na sua 3ª Memória, a Irmã Lúcia narrou a visão que a Beata Jacinta teve do Santo Padre, em 1917, na Cova da Iria, Fátima, nos precisos termos em que esta lhos contou: "Não sei como foi! Eu vi o Santo Padre numa casa muito grande, de joelhos diante de uma mesa, com as mão na cara a chorar. Fora de casa estava muita gente, e uns atiravam-lhe pedras, outros rogavam-lhe pragas, e diziam-lhe muitas palavras feias."
Como não reflectir nestas palavras, no exacto momento em que se comemora o nonagésimo aniversário das Aparições de Fátima, e de Roma chegam notícias do extremo agastamento com que Sua Santidade o Papa Bento XVI tem recebido as reacções muito negativas de boa parte dos membros do colégio dos bispos à promulgação do Motu Proprio "Summorum Pontificum"? Em 1917, quem poderia dizer que entre aqueles que um dia atirariam pedras ao Papa, lhe rogariam pragas e chamariam palavras feias, se encontraria parte não despicienda do episcopado mundial?...
Bastante desagradado com tais atitudes e as tentativas de diversas conferências episcopais (Itália, Polónia, Alemanha e Suíça), bem como de muitos outros bispos pelo mundo fora - entre os quais, o Patriarca de Lisboa - de ignorar, restringir e sabotar a aplicação do "Summorum Pontificum", Sua Santidade prepara-se para publicar uma instrução interpretativa do "Motu Proprio" com o fito de restringir os restringentes e repô-lo no lugar que lhe é devido por expressa vontade papal.
Entretanto, numa linguagem bem forte e dura, em total conformidade com o "sim, sim, não, não" evangélico e demonstrativa de que em Roma as coisas estão realmente a mudar, Monsenhor Malcolm Ranjith, que já apresentámos aos nosso leitores, definiu os opositores do "Motu Proprio" - e com propriedade - como "instrumentos do demónio"! Eis aqui um verdadeiro homem de Igreja, bem merecedor do barrete vermelho cardinalício já no próximo consistório!
Como não reflectir nestas palavras, no exacto momento em que se comemora o nonagésimo aniversário das Aparições de Fátima, e de Roma chegam notícias do extremo agastamento com que Sua Santidade o Papa Bento XVI tem recebido as reacções muito negativas de boa parte dos membros do colégio dos bispos à promulgação do Motu Proprio "Summorum Pontificum"? Em 1917, quem poderia dizer que entre aqueles que um dia atirariam pedras ao Papa, lhe rogariam pragas e chamariam palavras feias, se encontraria parte não despicienda do episcopado mundial?...
Bastante desagradado com tais atitudes e as tentativas de diversas conferências episcopais (Itália, Polónia, Alemanha e Suíça), bem como de muitos outros bispos pelo mundo fora - entre os quais, o Patriarca de Lisboa - de ignorar, restringir e sabotar a aplicação do "Summorum Pontificum", Sua Santidade prepara-se para publicar uma instrução interpretativa do "Motu Proprio" com o fito de restringir os restringentes e repô-lo no lugar que lhe é devido por expressa vontade papal.
Entretanto, numa linguagem bem forte e dura, em total conformidade com o "sim, sim, não, não" evangélico e demonstrativa de que em Roma as coisas estão realmente a mudar, Monsenhor Malcolm Ranjith, que já apresentámos aos nosso leitores, definiu os opositores do "Motu Proprio" - e com propriedade - como "instrumentos do demónio"! Eis aqui um verdadeiro homem de Igreja, bem merecedor do barrete vermelho cardinalício já no próximo consistório!
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