Eis uma magnífica entrevista - em português - de Monsenhor Athanasius Schneider, Bispo Auxiliar de Karaganda, no Cazaquistão, que com profunda sapiência e notável ortodoxia doutrinária censura um dos mais repugnantes abusos modernistas e progressistas do pós-V2 - a comunhão na mão -, demolindo a falácia herética de que tal prática retoma um antigo uso cristão dos primeiros séculos. Saliente-se Monsenhor Athanasius Schneider é autor do livro "Dominus Est", editado pela própria "Libreria Editrice Vaticana", no qual analisa criticamente o uso da comunhão na mão, e que foi prefaciado em termos muito elogiosos por Monsenhor Malcolm Ranjith.
Recorde-se ainda que a Igreja, desde muito cedo, interditou a prática da comunhão na mão, por ela ser vulgarmente utilizada entre hereges como modo de negação da Presença Real de Cristo nas espécies consagradas, e isto desde os arianos do século IV, passando pelos protestantes da pseudo-reforma do século XVI, até aos modernistas da actualidade. No ano de 1969, na sequência da turbulência revolucionária que a Igreja então sofria, o Papa Paulo VI, através da Instrução "Memoriale Domini", permitiu excepcionalmente a comunhão na mão, mas apenas nos países onde o abuso já se havia instalado depois do V-2 (Holanda, Bélgica, França e Alemanha), mantendo a forma de comunhão tradicional como regra nos restantes; porém, como muito do que foi sucedendo nesses anos, a regra rapidamente tornou-se excepção e a excepção regra, tudo por força da nefasta influência de um clero rebelde e completamente rendido aos erros do progressismo.
Uma nota final sobre um pequeno lapso do vídeo supra: o tratamento devido a um bispo é "Vossa Excelência Reverendíssima" e não "Vossa Excelência".
0 comentários:
Enviar um comentário