A morte da Irmã Lúcia, de que tomei conhecimento com óbvia tristeza e comoção, suscita-me três breves reflexões:
1º) Apesar do funesto evento que se encontra na sua génese, esta é uma ocasião providencial para que todos os católicos dignos desse nome reflictam na mensagem de Fátima, e se apercebam da grandiosidade do apelo que a mesma faz a cada um deles e a toda a humanidade, em total conformidade com os Evangelhos: renúncia ao mal e incentivo à prática do bem em ordem à salvação eterna, isto é, conversão pessoal sustentada pela oração e penitência, pela graça santificante dos sacramentos e, em não despicienda parte, pela mediação decisiva da Mãe de Deus;
2º) Foi bem recheada de sofrimento a vida religiosa da Irmã Lúcia e, para além de tudo aquilo que o Rafael já descreveu magistralmente no artigo anterior, destacaria aqui dois aspectos bem ilustrativos de tal facto.
Primeiramente, relembraria o selvático ataque que o Padre jesuíta belga Dhanis, S.J., herege modernista, contra ela desferiu na segunda metade dos anos 40, tentando desacreditá-la, e por arrasto a toda mensagem de Fátima, pondo torpemente em causa a própria probidade e honradez da vidente; a Dhanis cair-lhe-ia a máscara uns anos mais tarde, ao assumir-se como um dos principais autores do infame "Catecismo Holandês", fruto consumado do mistério da iniquidade. Saliente-se que tal ataque não poderia ter sido feito sem a concordância do Superior-Geral da Companhia de Jesus, ao tempo o Padre Janssens, S.J., curiosamente ou talvez não, o principal detractor, caluniador e perseguidor do Padre Leonardo Castellani, S.J., no seio da ordem inaciana.
Em segundo lugar, para além dos sorrisos posados e forçados das fotografias oficiais, recordaria o modo enxovalhante, desdenhoso e sobranceiro como Papa Paulo VI a tratou em 1967, durante a visita que efectuou a Fátima, enxotando-a literalmente e recusando-se a ouvir o que Lúcia lhe pretendia dizer. E de que outro modo poderia reagir o principal obreiro do V2, e primeiro impulsionador da autodemolição da Igreja Católica, cuja actuação prática foi a completa negação de Fátima?... Decerto ter-se-á esquecido, na sua jactância modernista, aquele que foi seguramente um dos piores Papas que a Igreja conheceu ao longo de vinte séculos de História, de que Deus revela aos pequeninos e aos humildes aquilo que oculta aos grandes, aos doutores e aos sábios?... Acerca deste assunto, sugeriria complementarmente a leitura do livro do sacerdote tradicionalista Paul Kramer, “O Derradeiro Combate do Demónio”, ainda que não sobrace totalmente todas as conclusões nele plasmadas,
3º) Em compensação, e no cumprimento da promessa que Deus, por intermédio de sua Mãe, lhe fez há quase oitenta e oito anos, podemos imaginar a entrada apoteótica da Irmã Lúcia no Paraíso, recebida em glória na Igreja Triunfante por Cristo, por Nossa Senhora, por São José, por Santa Teresa de Ávila, por São João da Cruz, por São Domingos, por São Pio V, por Santa Maria Margarida, por São Luís Maria Guignion Monfort, por Santo Afonso Maria do Ligório, por Santa Bernardete, pelo Beato Pio IX, por São Pio X, por dois Santos que um dia a Igreja há-de expressamente nomear, pelo Anjo Custódio de Portugal e, sobretudo, pelos seus companheiros, os Beatos Jacinto e Francisca de Fátima! E de lá há-de continuar a interceder para que o dogma da Fé jamais se perca na Lusa Pátria!
1º) Apesar do funesto evento que se encontra na sua génese, esta é uma ocasião providencial para que todos os católicos dignos desse nome reflictam na mensagem de Fátima, e se apercebam da grandiosidade do apelo que a mesma faz a cada um deles e a toda a humanidade, em total conformidade com os Evangelhos: renúncia ao mal e incentivo à prática do bem em ordem à salvação eterna, isto é, conversão pessoal sustentada pela oração e penitência, pela graça santificante dos sacramentos e, em não despicienda parte, pela mediação decisiva da Mãe de Deus;
2º) Foi bem recheada de sofrimento a vida religiosa da Irmã Lúcia e, para além de tudo aquilo que o Rafael já descreveu magistralmente no artigo anterior, destacaria aqui dois aspectos bem ilustrativos de tal facto.
Primeiramente, relembraria o selvático ataque que o Padre jesuíta belga Dhanis, S.J., herege modernista, contra ela desferiu na segunda metade dos anos 40, tentando desacreditá-la, e por arrasto a toda mensagem de Fátima, pondo torpemente em causa a própria probidade e honradez da vidente; a Dhanis cair-lhe-ia a máscara uns anos mais tarde, ao assumir-se como um dos principais autores do infame "Catecismo Holandês", fruto consumado do mistério da iniquidade. Saliente-se que tal ataque não poderia ter sido feito sem a concordância do Superior-Geral da Companhia de Jesus, ao tempo o Padre Janssens, S.J., curiosamente ou talvez não, o principal detractor, caluniador e perseguidor do Padre Leonardo Castellani, S.J., no seio da ordem inaciana.
Em segundo lugar, para além dos sorrisos posados e forçados das fotografias oficiais, recordaria o modo enxovalhante, desdenhoso e sobranceiro como Papa Paulo VI a tratou em 1967, durante a visita que efectuou a Fátima, enxotando-a literalmente e recusando-se a ouvir o que Lúcia lhe pretendia dizer. E de que outro modo poderia reagir o principal obreiro do V2, e primeiro impulsionador da autodemolição da Igreja Católica, cuja actuação prática foi a completa negação de Fátima?... Decerto ter-se-á esquecido, na sua jactância modernista, aquele que foi seguramente um dos piores Papas que a Igreja conheceu ao longo de vinte séculos de História, de que Deus revela aos pequeninos e aos humildes aquilo que oculta aos grandes, aos doutores e aos sábios?... Acerca deste assunto, sugeriria complementarmente a leitura do livro do sacerdote tradicionalista Paul Kramer, “O Derradeiro Combate do Demónio”, ainda que não sobrace totalmente todas as conclusões nele plasmadas,
3º) Em compensação, e no cumprimento da promessa que Deus, por intermédio de sua Mãe, lhe fez há quase oitenta e oito anos, podemos imaginar a entrada apoteótica da Irmã Lúcia no Paraíso, recebida em glória na Igreja Triunfante por Cristo, por Nossa Senhora, por São José, por Santa Teresa de Ávila, por São João da Cruz, por São Domingos, por São Pio V, por Santa Maria Margarida, por São Luís Maria Guignion Monfort, por Santo Afonso Maria do Ligório, por Santa Bernardete, pelo Beato Pio IX, por São Pio X, por dois Santos que um dia a Igreja há-de expressamente nomear, pelo Anjo Custódio de Portugal e, sobretudo, pelos seus companheiros, os Beatos Jacinto e Francisca de Fátima! E de lá há-de continuar a interceder para que o dogma da Fé jamais se perca na Lusa Pátria!
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