El gran autor judío brasileño converso al catolicismo, el Profesor Julio Fleichman -uno de los principales discípulos de Gustavo Corção- nos deleita nuevamente con su trabajo sobre la salvación para los judíos que se puede encontrar completo aquí. En él arranca comentando sobre la película La Pasión, de Mel Gibson, y sus implicaciones. A Casa de Sarto habló sobre Julio Fleichman aquí, haciéndonos eco de la muerte del insigne autor y retornaremos, sin duda, al Dr. Julio Fleichman, portador de una interesante visión de los acontecimientos modernos.
Julio Fleichman es un hombre inolvidable. Yo fui muy influenciado por su libro “O Itinerário Espiritual da Igreja Católica”, un análisis escatológico en profundidad, una destilación de alta potencia espiritual, de la Historia de la Iglesia, obra penetrante y sabia que vivamente recomiendo.
Me acuerdo con mucha nostalgia de nuestro comentador Jacobo San Miguel, también judío converso al catolicismo, que falleció el día de Epifanía del 2005. Su muerte ejemplar, como la vida ejemplar del Profesor Julio Fleichman, son pruebas de la excelencia de la raza electa, de la raza hebraica, cuando son conversos al catolicismo.
Extractamos un fragmento sobre sus apreciaciones sobre La Pasión, de Gibson:
“Mais ainda, preocupado com a imediata e agressiva reação da B’nai B’rith, Mel Gibson procurou fazer-lhes concessões eliminando do filme uma passagem em que os judeus que pressionaram Pôncio Pilatos a mandar crucificar Jesus gritam: “que o seu sangue tombe sobre nós e os nossos filhos”, embora este grito esteja reportado nos Evangelhos. Logo, evidentemente, o que os grupos de judeus que se voltam contra o filme querem é, mais uma vez, repudiar o Cristo e a sua Igreja. Isto é uma pena, sobretudo para os próprios judeus aos quais gostaria de procurar ajudar a limpar sua alma e seu coração de tanta acrimônia, para que pudessem ouvir a pregação do Cristo em toda a sua mansidão e considerar os argumentos que lhes podemos oferecer em sua simples racionalidade, digna de aceitação se for verdadeira, para que se coloquem de um modo feliz diante da pregação em questão.”
En el siguiente párrafo el Profesor Julio Fleichman analiza el problema de ciertos judíos modernos (que ciertamente no todos, como él bien nos recuerda). Se refiere a su desprecio o rencor contra Cristo o contra la Esposa Mística de Nuestro Señor, la Santa Madre Iglesia Católica, motivado por una falta de conocimiento de la verdadera historia de los acontecimientos pasados y a veces anegados en la mentira políticamente correcta. El verdadero hecho es que los judíos fueron respetados por los católicos, pero no por musulmanes, protestantes u ortodoxos.
“Os judeus modernos costumam explicar a si mesmos, quando se lhes pergunta alguma coisa a respeito disso, que a raiz mais profunda desse ressentimento vem da lembrança das perseguições que os judeus sofreram no passado, mas proponho aos judeus honestos esta pergunta: é verdade ou não é que esse ressentimento volta-se mais contra a Igreja Católica do que contra os paises, não católicos, onde a perseguição e os massacres efetivamente se deram? Nunca houve perseguição sangrenta aos judeus na Polônia, na Áustria, na Hungria, na Itália. Houve na Rússia ortodoxa do século 19 e começo do século 20, houve na Alemanha protestante no século 20. Costumam citar a Espanha dos reis Católicos Fernando e Isabel que nunca massacraram judeus mas, sim, mandaram expulsa-los do seu reino por razões políticas. Esta expulsão foi efetivada pelo famoso Decreto de Alhambra, admirável na sua retidão e até na delicadeza com que explica a necessidade de expulsá-los. Nenhum judeu conhece esse texto e os detalhes do fato histórico. Querer inculcar a idéia de que a Inquisição forçava judeus a se converterem, não coincide com a natureza dela. A única verdade que realmente ocorreu e, creio eu, ocorre ainda hoje em paises católicos ou ex-católicos é, me parece, um certo mau humor dos gentios para com os judeus, um mau humor em que os judeus não são inocentes porque ele resulta, pelo menos em parte, da maneira pela qual os judeus, em todos os paises onde vivem, constituem uma espécie de fraternidade separada que atribui ajuda e até privilégios aos seus correligionários e olha os demais como adversários. Sem falar na usura com que, no passado, muitos judeus eram mal vistos, sobretudo pela dureza na cobrança de empréstimos.
A verdade (que eu conheci no fundo de minha alma) é que o ressentimento judeu é mais antigo do que as perseguições e o perigo que ronda as almas dos judeus é que esse ressentimento se dirija realmente e antes de qualquer pretexto, contra o Cristo e contra a sua Igreja, que seja uma manifestação do “ódio sem motivo” a que se refere Nosso Senhor (João 15, 25).”
Su análisis implacable y cierto sobre la situación de la Iglesia Católica en nuestros días se ilustra a continuación:
“A verdade é que os atuais dirigentes da Igreja Católica, que traumatizaram a Igreja e até hoje a mantêm sob flagelação desfigurando-a pelos atentados cometidos contra a sua doutrina, seus procedimentos e entendimentos de 20 séculos, produziram uma nova religião, a religião da Igreja pós-conciliar de inspiração maçônica, demagógica, revolucionária, para a qual não é difícil alterar também textos bíblicos ou modificar normas litúrgicas milenares. Fizeram concessões demagógicas, por pressão de organizações tipo B’nai B’rith mas, sobretudo, abandonaram definitivamente sua atividade missionária em favor de um chamado ecumenismo que pretende legitimar todas as religiões e até declarar salvos quem não tem nenhuma. Aqueles que recusam acompanhá-los nisso tudo – um dos quais é precisamente o sr. Mel Gibson – são chamados pela imprensa de “católicos tradicionalistas”, ultraconservadores e até, caluniosamente, de fundamentalistas. Na verdade somos, nós e ele, católicos simplesmente que querem ser apenas aquilo que a Igreja sempre foi.”
Uno de los comentarios finales de Julio Fleichman, enraizado siempre en la Escatología católica, no puede ser olvidado:
“No Evangelho de São Lucas cap.21, 24 há uma curiosa profecia que tem passado desapercebida. Ali se relata que “Jerusalém será calcada pelo pé dos gentios até que se complete o tempo das nações.” Depois de 2000 anos em que Jerusalém esteve dominada por povos diversos, todos não judeus, os judeus tomaram Jerusalém integralmente em 1967, mas só em 1980 é que a proclamaram capital do Estado de Israel. Esta proclamação foi recebida por urros de furor do mundo inteiro, não apenas dos países árabes, da União Soviética mas também da União Européia e dos Estados Unidos que apoiavam Israel mas ficaram contra a retirada de Jerusalém de sob os pés dos gentios. Até a pequena Costa Rica, único pais que tinha sua embaixada em Jerusalém e não em Tel-Aviv, tratou de fazer as malas e mudar-se apressadamente para não reconhecer implicitamente a nova capital de Israel. Esse furor do mundo inteiro, mundo apóstata, incrédulo, inimigo da fé me dá a mim a impressão de estar assistindo a coisas maravilhosas que me mostram que é Deus, Ele mesmo, que dirige em última análise os acontecimentos e que Ele se ri do furor das nações como diz o salmo 2. Ora, se Jerusalém deixou de estar sob os pés dos gentios em 1980, então o “tempo das nações” acabou. Dez anos depois é que o mundo começou a ouvir falar em “Globalização”. Mas estes acontecimentos deveriam ser bem compreendidos pelos judeus também. O tempo das nações acabou para todos. Para eles também. Não há mais distinção entre judeu e grego como diz São Paulo. Muitas razões existem hoje, além desta última, para se supor que vivemos em tempos terminais e nestes tempos a distinção real é entre os que servem ao Cristo e os inimigos dele os quais, apesar de lutarem entre si, irão juntar-se em Armagedon para a batalha final contra Deus. Que Deus nos guarde no bom lado para este combate.”
Nuestro valiente autor, penetrante con el verbo y sus ideas, habla con claridad meridiana del doble rasero de ciertos judíos modernos llamando a las cosas por su nombre. Se trata de los inconsecuencia de ciertos judíos, quienes hablan y se quejan de los crímenes de los alemanes en la Segunda Guerra Mundial, pero no ven que ellos comenten errores y hasta crímenes abominables en el tratamiento que dispensan a los palestinos. Y sigue habiendo quien se preocupa de censurar estos hechos.
“Uma coisa os judeus da B’nai B’rith podem alegar e alegaram contra o filme de Mel Gibson: as autoridades atuais do Vaticano, tanto em pronunciamentos de cardeais, teólogos quanto do Papa atual e do Concilio Vaticano II, modificaram o entendimento e a pregação da Igreja Católica que, por 20 séculos, desde os pronunciamentos de São Pedro e São João Evangelista, por diversos e grandes santos teólogos, São Justino, São João Crisóstomo, São Jerônimo, Santo Agostinho e tantos outros sempre afirmou duas coisas bem claras a respeito da morte de Nosso Senhor Jesus Cristo: o motivo pelo qual a segunda Pessoa da Santíssima Trindade se encarnou como verdadeiro homem, sofreu a Paixão e morte na cruz foi o pecado de todos os homens em todos os tempos, inclusive os futuros, até o fim do mundo, para sua remissão. E, por sua vez, que o Cristo encarnou-se no seio de uma virgem judia, nasceu, cresceu e viveu entre os judeus aos quais se dirigiu em sua pregação mas que não foi por eles recebido. Embora muitos judeus se tenham feito seus discípulos – cerca de 120, entre apóstolos e outros seguidores, estavam presentes no dia de Pentecostes e cerca de 3.000 receberam o batismo nesse dia – a maioria da população de judeus não o recebeu e deixou-se incitar pelos sacerdotes e membros do Sinédrio a pedir a Pilatos a condenação de Jesus preferindo que soltasse Barrabás, o qual era um ladrão. Jesus veio para os seus e os seus não o receberam. É portanto normal se dizer de um modo geral que “os judeus crucificaram Jesus”. Evidentemente ninguém pode dizer quais judeus no meio da multidão que pedia a morte de Jesus eram interiormente culpados disso, realmente. Deus é que sabe. Porém com que direito os judeus de hoje pretendem chamar de racista quem simplesmente diz, generalizando, que “os judeus mataram o Cristo” quando eles efetivamente o mataram? E que dizer da aversão que inúmeros judeus, até hoje, guardam contra “os alemães”, de um modo geral, recusando ir à Alemanha, comprar qualquer produto alemão, até mesmo CDs da Deutche Gramophon. Durante mais de 40 anos era proibido Wagner em Israel e só começaram a tocar porque o maestro judeu Daniel Barenboim arriscou sua vida impondo isso à orquestra que dirigia em Israel. Todos os alemães são culpados das atrocidades nazistas?”
Rafael Castela Santos
sexta-feira, outubro 21, 2005
Um judeu acerca dos certos judeus modernos
Publicada por
Rafael Castela Santos
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sexta-feira, outubro 21, 2005
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