Agosto é o tempo em que o ócio prevalece sobre o negócio. Depois de Paris, de onde regressei devidamente municiado da "Duquesne Diffusion", encontro-me agora algures na lindíssima costa alentejana, aproveitando para pôr em dia as leituras que o resto do ano não me permitiu fazer. E aqui estou na boa companhia de Leonardo Castellani, Marcel de Corte, Monsenhor Klaus Gamber e Francisco Elias de Tejada. Nem de propósito, da obra "La Monarquía tradicional", deste último insigne autor espanhol, apetece-me transcrever as palavras de Quevedo por ele invocadas:
"Retirado en la paz de estes desiertos
con pocos, pero doctos, libros juntos,
vivo en conversación con los difuntos
y escucho con mis voces a los muertos."
"Retirado en la paz de estes desiertos
con pocos, pero doctos, libros juntos,
vivo en conversación con los difuntos
y escucho con mis voces a los muertos."
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