Ontem, ao princípio da tarde, o restaurante onde almocei tinha a televisão sintonizada na RTP. Por mero acaso, ao espreitar para o ecrã, verifiquei que estava sendo transmitida de Roma uma peça noticiosa sobre o Conclave em curso: sem grande matéria para desenvolver (neste campo bem específico, é muitíssimo preferível acompanhar a cobertura noticiosa do Conclave com quem realmente percebe do assunto, isto é, com os nossos amigos do “Rorate Caeli” e do “Fratres in Unum”), a jornalista responsável entrevistava em reportagem um grupo de religiosos portugueses residentes na capital do Catolicismo. Um deles, não percebi bem se jesuíta ou candidato a jesuíta - pobre Companhia de Jesus! -, trajado com uma camisola à Evo Morales (nada tenho contra estas camisolas… nos leigos), perguntado acerca do que espera do novo Papa, respondeu com o ar falsamente angelical, entre o alvar e o alarve, tão característico dos progressistas - Que aplique o Concílio Vaticano II!
Pensei para comigo - Esta malta é insaciável! Não lhes bastaram cinquenta anos de experiências?! Ainda querem mais?! - Como é óbvio, no jargão peculiar que utilizam, aplicar o Vaticano II significa simplesmente subverter de cima a baixo a Igreja - que odeiam - e erradicar por completo a tradição católica. Hermenêutica da ruptura em estado quimicamente puro, portanto!
E voltei a reflectir, ainda sopesando as palavras do jesuíta ou candidato a tal - Que espero eu do novo Papa? Bom, que aplique os restantes vinte Concílios Ecuménicos da Igreja, em especial, os Concílios de Trento e Vaticano I!
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