Estive no Santuário de Fátima, no passado dia 13 de Maio, onde pude assistir à Missa Papal. Coincidência interessante, na véspera, ao final do dia, tinha à minha espera na caixa de correio o livro "Benedict XVI and the Sacred Liturgy". De certa forma, esta circunstância já antevia aquilo que iria viver no dia seguinte na companhia de alguns tradicionalistas, entre os quais o meu amigo Afonso Miguel.
Confesso que ao deslocar-me à Cova da Iria, a minha intenção primeira era a de ouvir a homília do Santo Padre, conhecidas que são as reticências que tenho e mantenho em relação ao rito paulino; todavia, mentiria se dissesse que não me impressionou profundamente a forma como Bento XVI celebrou a Missa.
Na verdade, o Papa deu a todos os fiéis presentes uma magistral catequese prática litúrgica, exemplificando aquilo em que consiste a sua reforma da reforma litúrgica, ou seja, a gradual e paulatina aproximação do rito paulino ao rito tradicional latino-gregoriano, fazendo com que aquele primeiro se possa assemelhar tanto quanto possível a este segundo e assim reconciliar-se com a tradição católica. Aliás, a este respeito, comentei com o Afonso Miguel que um fiel menos alertado em matéria litúrgica, e que porventura não conseguisse ver o altar onde decorria a celebração, até poderia supor que o Santo Padre estivesse a oficiar a Missa tradicional de rito-latino gregoriano.
Ora, que esta catequese prática tenha decorrido em Portugal e em Fátima, perante um episcopado português consabidamente displicente em matéria litúrgica, é facto bem simbólico que a torna ainda mais significativa. Bento XVI é deveras um grande Papa, e com ele nada fica esquecido nem sujeito ao acaso!
Confesso que ao deslocar-me à Cova da Iria, a minha intenção primeira era a de ouvir a homília do Santo Padre, conhecidas que são as reticências que tenho e mantenho em relação ao rito paulino; todavia, mentiria se dissesse que não me impressionou profundamente a forma como Bento XVI celebrou a Missa.
Na verdade, o Papa deu a todos os fiéis presentes uma magistral catequese prática litúrgica, exemplificando aquilo em que consiste a sua reforma da reforma litúrgica, ou seja, a gradual e paulatina aproximação do rito paulino ao rito tradicional latino-gregoriano, fazendo com que aquele primeiro se possa assemelhar tanto quanto possível a este segundo e assim reconciliar-se com a tradição católica. Aliás, a este respeito, comentei com o Afonso Miguel que um fiel menos alertado em matéria litúrgica, e que porventura não conseguisse ver o altar onde decorria a celebração, até poderia supor que o Santo Padre estivesse a oficiar a Missa tradicional de rito-latino gregoriano.
Ora, que esta catequese prática tenha decorrido em Portugal e em Fátima, perante um episcopado português consabidamente displicente em matéria litúrgica, é facto bem simbólico que a torna ainda mais significativa. Bento XVI é deveras um grande Papa, e com ele nada fica esquecido nem sujeito ao acaso!
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