sexta-feira, julho 11, 2008
Passado remoto
Ao ver estas imagens, de que tomei conhecimento através do interessante "Hallowed Ground", veio-me à memória um passado já remoto vivido na minha antiga paróquia lisboeta. Abusos como o acima reportado, e outros bem piores, presenciei-os vezes sem conta. Quase estiolaram a minha fé. Nem por isso julguei alguma vez as intenções subjectivas de quem agia deste modo, coisa que só a Deus compete, apesar de ter sempre crido que tais comportamentos objectivamente nada têm de católico. A Missa, entendida como a renovação não sangrenta do sacrifício de Cristo de Cruz, não podia, nem pode, estar mais longe destas extravagâncias. Porém, mesmo do mal consegui retirar o bem: não fossem tamanhas excentricidades e talvez nunca tivesse encontrado a grandeza e esplendor do Catolicismo tradicional, nem descoberto a sua máxima expressão pública - a Missa de rito latino-gregoriano, tridentino ou de São Pio V. E assim a minha fé salvou-se, ao contrário do que sucedeu com a de muitos outros da minha geração. Pela intercessão de Nossa Senhora e com o auxílio prático da obra erguida por Monsenhor Marcel Lefebvre. Deus às vezes escreve mesmo direito por linhas tortas!
Posto isto, e sabendo que com Bento XVI nunca há fumo sem fogo, sublinho as notícias que nos últimos dias têm vindo a público - e com elas me regozijo -, que dão conta da pretensão do Santo Padre de acelerar não só o processo de reforma da reforma litúrgica, tradicionalizando vigorosamente o rito de Paulo VI, mas também de implementar a celebração da Missa tradicional em todas as paróquias, magníficas novidades avançadas por o "Rorate-Caeli", o "The New Liturgical Movement" e a "Associação Montfort". É caso para dizer uma vez mais: viva o Papa! E que Nossa Senhora auxilie o Sumo Pontífice, para que este leve até ao fim as suas intenções, de modo a que imagens como as que acima mostro, em breve, sejam tão-só passado remoto na vida da Igreja!
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