Não foi um governante perfeito, porquanto não existem governantes humanos perfeitos, e, apesar de católico, muito menos um defensor da Realeza Social de Cristo; porém, não foi também um adversário desta, ao invés de Salvador Allende, pedreiro-livre, marxista-leninista radical, mas admirador do eugenismo nacional-socialista, pornógrafo impenitente e declarado inimigo da lei natural. Sob a sua liderança, o Chile tornou-se um país sério, credível e próspero, ou seja, tudo aquilo que não havia sido nos caóticos anos do consulado allendista de 1970-1973, e com certeza um lugar muitíssimo mais frequentável do que a Cuba castrista.
Ora, acerca do país andino, os odiosos órgãos de propaganda política mal disfarçados de meios de comunicação social de referência omitem deliberadamente alguns factos que convém agora relembrar:
a) Allende foi eleito Presidente, por força do sistema eleitoral então vigente no Chile, com pouco mais de 35% dos votos apurados; assim, nunca representou formalmente a maioria do povo chileno;
b) Entre 1970-1973, num processo que tem um paralelismo perturbante com o da II República Espanhola, Allende agiu politicamente com sistemático desprezo pelas deliberações do Parlamento, que por diversas vezes o tentou refrear, e sentenças dos tribunais, mesmo as do Supremo Tribunal, isto é, com total desrespeito pela Constituição chilena, ademais deixando cair de modo deliberado o poder na rua e mãos de grupos de terroristas comunistas, os quais mergulharam o Chile numa espiral quotidiana e crescente de violência, terror e morte;
c) No mesmo período, e por força da política económica que levou a cabo, um misto de intervencionismo inepto e nacionalizações arbitrárias conjugado com uma reforma agrária mal estruturada, Allende atirou com o Chile para a quase bancarrota, provocando uma escassez generalizada de bens de consumo de primeira necessidade, que esteve na base dos célebres protestos em que as donas de casa de Santiago saíram para a rua batendo em caçarolas vazias;
d) Nas vésperas do 11 de Setembro de 1973, com a nada desinteressada colaboração de conselheiros políticos e militares cubanos, Allende preparava a radicalização final do processo revolucionário em curso chileno com vista à instauração de um regime marxista-leninista, num golpe que passava pela eliminação física das chefias militares do país, em estratégia semelhante àquela que Ernesto "Che" Guevara havia empreendido catorze anos antes em Havana; providencialmente, Pinochet frustrou tais planos, actuando na mais pura legítima defesa da ordem natural e da sua pátria, poupando-a ao calvário que forçosamente lhe teria trazido a plena instauração de um sistema inspirado na ideologia que o Papa Pio XI qualificou com mestria de intrinsecamente perversa.
É esta acção e as suas consequências - a frustração dos planos do internacionalismo vermelho - que não perdoam a Pinochet os facínoras que, com total ausência de respeito pela realidade da morte e desprovidos de uma réstia de dignidade humana, não hesitam em abrir garrafas de "champagne" para comemorar o falecimento do antigo Chefe de Estado chileno. E, mais uma vez, se vê a grandeza deste último face àqueles, e o quão benfazeja foi a sua actuação: é que quem abre as tais garrafas de "champagne" nestas circunstâncias, podendo não hesitaria em abrir "gulags", quando não o fogo dos pelotões de fuzilamento! Que descanse na paz do Senhor quem não permitiu tal!
JSarto
Ora, acerca do país andino, os odiosos órgãos de propaganda política mal disfarçados de meios de comunicação social de referência omitem deliberadamente alguns factos que convém agora relembrar:
a) Allende foi eleito Presidente, por força do sistema eleitoral então vigente no Chile, com pouco mais de 35% dos votos apurados; assim, nunca representou formalmente a maioria do povo chileno;
b) Entre 1970-1973, num processo que tem um paralelismo perturbante com o da II República Espanhola, Allende agiu politicamente com sistemático desprezo pelas deliberações do Parlamento, que por diversas vezes o tentou refrear, e sentenças dos tribunais, mesmo as do Supremo Tribunal, isto é, com total desrespeito pela Constituição chilena, ademais deixando cair de modo deliberado o poder na rua e mãos de grupos de terroristas comunistas, os quais mergulharam o Chile numa espiral quotidiana e crescente de violência, terror e morte;
c) No mesmo período, e por força da política económica que levou a cabo, um misto de intervencionismo inepto e nacionalizações arbitrárias conjugado com uma reforma agrária mal estruturada, Allende atirou com o Chile para a quase bancarrota, provocando uma escassez generalizada de bens de consumo de primeira necessidade, que esteve na base dos célebres protestos em que as donas de casa de Santiago saíram para a rua batendo em caçarolas vazias;
d) Nas vésperas do 11 de Setembro de 1973, com a nada desinteressada colaboração de conselheiros políticos e militares cubanos, Allende preparava a radicalização final do processo revolucionário em curso chileno com vista à instauração de um regime marxista-leninista, num golpe que passava pela eliminação física das chefias militares do país, em estratégia semelhante àquela que Ernesto "Che" Guevara havia empreendido catorze anos antes em Havana; providencialmente, Pinochet frustrou tais planos, actuando na mais pura legítima defesa da ordem natural e da sua pátria, poupando-a ao calvário que forçosamente lhe teria trazido a plena instauração de um sistema inspirado na ideologia que o Papa Pio XI qualificou com mestria de intrinsecamente perversa.
É esta acção e as suas consequências - a frustração dos planos do internacionalismo vermelho - que não perdoam a Pinochet os facínoras que, com total ausência de respeito pela realidade da morte e desprovidos de uma réstia de dignidade humana, não hesitam em abrir garrafas de "champagne" para comemorar o falecimento do antigo Chefe de Estado chileno. E, mais uma vez, se vê a grandeza deste último face àqueles, e o quão benfazeja foi a sua actuação: é que quem abre as tais garrafas de "champagne" nestas circunstâncias, podendo não hesitaria em abrir "gulags", quando não o fogo dos pelotões de fuzilamento! Que descanse na paz do Senhor quem não permitiu tal!
JSarto
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