Foi também nos últimos tempos de D. João VI que teve início a devoção a Nossa Senhora da Rocha. Alguns caçadores encontraram, nos arredores de Carnaxide, numa gruta, ossos humanos - possivelmente de um antigo ermitão que ali vivera e falecera - e uma imagem de Nossa Senhora.
O povo imediatamente passou a venerar a imagem com o título de Nossa Senhora da Conceição da Rocha. Mais tarde transferida para a Sé Patriarcal, lá esteve para venerá-la o Rei D. Miguel, em 29 de Janeiro de 1829, acompanhado de suas irmãs Dª. Isabel Maria e Dª. Maria da Assunção; foram agradecer a Nossa Senhora o terem escapado com vida de um grave acidente que lhes ocorrera na estrada de Caxias. Mais tarde ainda, a imagem foi transferida para Carnaxide, onde foi instalada numa nova igreja, especialmente construída para ela.
A visita de D. Miguel à imagem parece ter marcado muito a memória popular. Um episódio dá testemunho de como D. Miguel, e por extensão a causa que ele representava, se identificavam, na óptica popular, com a devoção a Nossa Senhora da Conceição da Rocha. Narra Alberto Pimentel, que o Rei D. Luís I, passando um dia por Carnaxide, manifestou o desejo de ir conhecer a gruta onde havia sido encontrada a imagem. Mas uma velhinha lhe embargou os passos, dizendo: "Não vades lá, senhor; olhos que a vêem têm vontade de chorar. Depois que saiu de Portugal o Senhor D. Miguel, perdemos toda a esperança de justiça. Sabemos que Vossa Alteza é bom, mas ele podia mais e queria-nos muito".
in Armando Alexandre dos Santos, "O Culto de Maria Imaculada na Tradição e História de Portugal - Um precioso legado que o Brasil fez frutificar", Porto, Civilização Editora, 1996.
JSarto
O povo imediatamente passou a venerar a imagem com o título de Nossa Senhora da Conceição da Rocha. Mais tarde transferida para a Sé Patriarcal, lá esteve para venerá-la o Rei D. Miguel, em 29 de Janeiro de 1829, acompanhado de suas irmãs Dª. Isabel Maria e Dª. Maria da Assunção; foram agradecer a Nossa Senhora o terem escapado com vida de um grave acidente que lhes ocorrera na estrada de Caxias. Mais tarde ainda, a imagem foi transferida para Carnaxide, onde foi instalada numa nova igreja, especialmente construída para ela.
A visita de D. Miguel à imagem parece ter marcado muito a memória popular. Um episódio dá testemunho de como D. Miguel, e por extensão a causa que ele representava, se identificavam, na óptica popular, com a devoção a Nossa Senhora da Conceição da Rocha. Narra Alberto Pimentel, que o Rei D. Luís I, passando um dia por Carnaxide, manifestou o desejo de ir conhecer a gruta onde havia sido encontrada a imagem. Mas uma velhinha lhe embargou os passos, dizendo: "Não vades lá, senhor; olhos que a vêem têm vontade de chorar. Depois que saiu de Portugal o Senhor D. Miguel, perdemos toda a esperança de justiça. Sabemos que Vossa Alteza é bom, mas ele podia mais e queria-nos muito".
in Armando Alexandre dos Santos, "O Culto de Maria Imaculada na Tradição e História de Portugal - Um precioso legado que o Brasil fez frutificar", Porto, Civilização Editora, 1996.
JSarto
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