Pessoalmente, não aprecio nem nunca apreciei os encontros inter-religiosos de Assis. Neste campo, sempre preferi o ensinamento tradicional plasmado de forma magistral na encíclica “Mortalium Animos”, do Papa Pio XI, que reprova liminarmente a realização deste tipo de eventos.
Sem prejuízo, e feita a ressalva supra, é notório que Bento XVI, no terceiro encontro de Assis, conseguiu evitar as extravagâncias próprias dos tempos de João Paulo II. Desta vez, não houve orações rezadas em comum, e o Papa, tanto em palavras como em actos, não deu azo a quaisquer equívocos de natureza sincretista ou indiferentista, cumprindo escrupulosamente o que havia anunciado de antemão. Na verdade, com a discrição determinada que lhe é característica, Bento XVI acabou por desvalorizar muitíssimo a importância de Assis 3, adoptando assim uma postura menos afastada da tradição.
Com respeito a este último ponto, no discurso que o Santo Padre pronunciou na ocasião, gostei especialmente da subtil alusão feita ao conhecimento do “verdadeiro Deus”. Para bom entendedor, meia palavra basta…
Pelo contrário, no mesmo discurso, gostei menos da referência feita à violência outrora cometida em nome da fé cristã. Seria bom que Bento XVI explicitasse aquilo a que se pretendia referir, sob pena de estar a dar involuntariamente novos argumentos aos inimigos do Catolicismo - tanto aos fora, como aos dentro da Igreja - para denegrirem a santa religião. Claro que é ensinamento tradicionalíssimo que ninguém pode ser coagido à prática da fé católica; mas tradicionalíssimo é também o ensinamento acerca da licitude do uso da força em caso de legítima defesa da fé e moral católicas... - cfr. § 5, proposição 24, do “Syllabus”, do grande Papa Pio IX.
Sem prejuízo, e feita a ressalva supra, é notório que Bento XVI, no terceiro encontro de Assis, conseguiu evitar as extravagâncias próprias dos tempos de João Paulo II. Desta vez, não houve orações rezadas em comum, e o Papa, tanto em palavras como em actos, não deu azo a quaisquer equívocos de natureza sincretista ou indiferentista, cumprindo escrupulosamente o que havia anunciado de antemão. Na verdade, com a discrição determinada que lhe é característica, Bento XVI acabou por desvalorizar muitíssimo a importância de Assis 3, adoptando assim uma postura menos afastada da tradição.
Com respeito a este último ponto, no discurso que o Santo Padre pronunciou na ocasião, gostei especialmente da subtil alusão feita ao conhecimento do “verdadeiro Deus”. Para bom entendedor, meia palavra basta…
Pelo contrário, no mesmo discurso, gostei menos da referência feita à violência outrora cometida em nome da fé cristã. Seria bom que Bento XVI explicitasse aquilo a que se pretendia referir, sob pena de estar a dar involuntariamente novos argumentos aos inimigos do Catolicismo - tanto aos fora, como aos dentro da Igreja - para denegrirem a santa religião. Claro que é ensinamento tradicionalíssimo que ninguém pode ser coagido à prática da fé católica; mas tradicionalíssimo é também o ensinamento acerca da licitude do uso da força em caso de legítima defesa da fé e moral católicas... - cfr. § 5, proposição 24, do “Syllabus”, do grande Papa Pio IX.
0 comentários:
Enviar um comentário