O magistério da Igreja mantém-se obviamente inalterado, o Papa declarou ser evidente que não considera a utilização do preservativo uma solução verdadeira e moral, e o Vaticano em nota oficial já corroborou tal factualidade. Estamos assim, de novo, perante um flagrante delito de desinformação dos órgãos da comunicação social dita de “referência”, os quais, com evidente má fé e tomando os seus desejos pela realidade, fazem alarde histérico de uma súbita mudança no ensinamento moral da Igreja Católica acerca da ilicitude do uso de preservativos, num engano colossal em que são acompanhados por esses infiltrados do mundo no interior da Igreja apelidados de “progressistas”, que vislumbram revoluções onde só há continuidade. No fundo, fazem todos muito barulho por nada…
Sem prejuízo, parece-me oportuno deixar sublinhados dois pontos de carácter mais pessoal sobre esta questão.
Primeiro, percebendo o real sentido que Bento XVI pretendeu dar às suas palavras (concordo com o que se escreve na “A Tribuna”), julgo que as mesmas foram infelizes e imprudentes. Infelizes, porque não é função papal determinar em que termos um prostituto se há-de relacionar sexualmente com os seus clientes e estes com aquele: uma relação sexual nestes moldes é sempre imoral e pecaminosa, independentemente de ser consumada com ou sem a utilização de um preservativo. Imprudentes, porque ambíguas, dando um novo fôlego à contestação dos “progressistas” ao magistério oficial e espalhando a confusão e a dúvida entre todos os católicos dignos desse nome - valerão a pena todos os sacrifícios, trabalhos e canseiras que estes suportam por causa da defesa da fé e moral católicas, e pela conformação quotidiana das suas vidas pessoais com essa mesma fé e moral?... Deploravelmente, nesta ocasião, foi o próprio Vigário de Cristo na Terra que se esqueceu do seguinte conselho evangélico: Seja este o vosso modo de falar: Sim, sim; não, não. Tudo o que for além disto procede do espírito do mal. (Mt 5, 37)
Segundo, mas não menos importante, ainda que Bento XVI porventura desejasse alterar neste ponto concreto o ensinamento da Igreja - e não o deseja! -, tal intento seria completamente contrário à tradição, não vinculando em consequência qualquer fiel católico. Mesmo que por hipótese se aceitasse o absurdo de que uma opinião privada emitida com esse fito numa entrevista concedida a um jornalista constitui um acto oficial de magistério, este acto, porque contrário ao ensinamento constante da Igreja, não gozaria da presunção de infalibilidade que é própria do magistério ordinário quando conforme à tradição. Como tal, jamais seria susceptível de produzir o efeito almejado, ao contrário do que supõem jornalistas analfabetos e hereges “progressistas” ignorantes, dominados que estão pelos erros evolucionista e imanentista.
Sem prejuízo, parece-me oportuno deixar sublinhados dois pontos de carácter mais pessoal sobre esta questão.
Primeiro, percebendo o real sentido que Bento XVI pretendeu dar às suas palavras (concordo com o que se escreve na “A Tribuna”), julgo que as mesmas foram infelizes e imprudentes. Infelizes, porque não é função papal determinar em que termos um prostituto se há-de relacionar sexualmente com os seus clientes e estes com aquele: uma relação sexual nestes moldes é sempre imoral e pecaminosa, independentemente de ser consumada com ou sem a utilização de um preservativo. Imprudentes, porque ambíguas, dando um novo fôlego à contestação dos “progressistas” ao magistério oficial e espalhando a confusão e a dúvida entre todos os católicos dignos desse nome - valerão a pena todos os sacrifícios, trabalhos e canseiras que estes suportam por causa da defesa da fé e moral católicas, e pela conformação quotidiana das suas vidas pessoais com essa mesma fé e moral?... Deploravelmente, nesta ocasião, foi o próprio Vigário de Cristo na Terra que se esqueceu do seguinte conselho evangélico: Seja este o vosso modo de falar: Sim, sim; não, não. Tudo o que for além disto procede do espírito do mal. (Mt 5, 37)
Segundo, mas não menos importante, ainda que Bento XVI porventura desejasse alterar neste ponto concreto o ensinamento da Igreja - e não o deseja! -, tal intento seria completamente contrário à tradição, não vinculando em consequência qualquer fiel católico. Mesmo que por hipótese se aceitasse o absurdo de que uma opinião privada emitida com esse fito numa entrevista concedida a um jornalista constitui um acto oficial de magistério, este acto, porque contrário ao ensinamento constante da Igreja, não gozaria da presunção de infalibilidade que é própria do magistério ordinário quando conforme à tradição. Como tal, jamais seria susceptível de produzir o efeito almejado, ao contrário do que supõem jornalistas analfabetos e hereges “progressistas” ignorantes, dominados que estão pelos erros evolucionista e imanentista.
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