Releio o artigo que aqui publiquei há mais de quatro anos intitulado "Laicismo ou Ateísmo Radical?": está lá escrito quase tudo o que poderia agora escrever acerca da vergonhosa sentença proferida pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem contra a Itália, ordenando que esta deixe de expor crucifixos nas salas de aulas das escolas públicas. Persisto e insisto no que então sustentei fundamentadamente: que os crucifixos devem permanecer expostos nas salas de aulas das escolas públicas; e que a disciplina de religião deve continuar a ser parte integral dos programas escolares.
Sobre esta desgraçada decisão judicial, acrescentaria tão-só o seguinte: é ilógica e irracional, para além de desprovida do mais elementar senso comum. Sob uma pseudo defesa da liberdade de religião, bane do espaço público as manifestações concretas de religiosidade; sob uma pretensa salvaguarda dos direitos das minorias e da necessidade de preservá-las da exposição aos símbolos religiosos da maioria, calca os direitos da maioria e expõe directamente os membros desta aos símbolos - ou ausência deles - impostos por uma minoria radical facciosamente ateia, que faz progredir a sua ímpia agenda ideológica debaixo do disfarce da neutralidade religiosa.
Sem prejuízo, mesmo do mal é possível extrair o bem, não deixando de ser irónico que esta sentença tenha surgido precisamente durante o decurso das discussões doutrinárias entre Roma e a Fraternidade Sacerdotal de São Pio X. Ao ver as reacções dos membros da Igreja institucional ao aresto europeu, nomeadamente as dos Cardeal Bertone e do Padre Lombardi (bastante apatetada a deste último, por sinal), é impossível não concluir que Deus tem um sentido de humor assaz peculiar. É que a decisão em questão mais não é do que o corolário - porventura indesejado mas inevitável - do "laicismo saudável" defendido por Roma desde o Concílio Vaticano II. Quando se nega o Reinado Social de Cristo e se recusa instaurar tudo em Cristo, recebe-se na volta o Reinado Social do Príncipe deste Mundo e tudo instaurado em Satanás. Que tal lhes sirva de lição aprendida da pior forma possível!
Sobre esta desgraçada decisão judicial, acrescentaria tão-só o seguinte: é ilógica e irracional, para além de desprovida do mais elementar senso comum. Sob uma pseudo defesa da liberdade de religião, bane do espaço público as manifestações concretas de religiosidade; sob uma pretensa salvaguarda dos direitos das minorias e da necessidade de preservá-las da exposição aos símbolos religiosos da maioria, calca os direitos da maioria e expõe directamente os membros desta aos símbolos - ou ausência deles - impostos por uma minoria radical facciosamente ateia, que faz progredir a sua ímpia agenda ideológica debaixo do disfarce da neutralidade religiosa.
Sem prejuízo, mesmo do mal é possível extrair o bem, não deixando de ser irónico que esta sentença tenha surgido precisamente durante o decurso das discussões doutrinárias entre Roma e a Fraternidade Sacerdotal de São Pio X. Ao ver as reacções dos membros da Igreja institucional ao aresto europeu, nomeadamente as dos Cardeal Bertone e do Padre Lombardi (bastante apatetada a deste último, por sinal), é impossível não concluir que Deus tem um sentido de humor assaz peculiar. É que a decisão em questão mais não é do que o corolário - porventura indesejado mas inevitável - do "laicismo saudável" defendido por Roma desde o Concílio Vaticano II. Quando se nega o Reinado Social de Cristo e se recusa instaurar tudo em Cristo, recebe-se na volta o Reinado Social do Príncipe deste Mundo e tudo instaurado em Satanás. Que tal lhes sirva de lição aprendida da pior forma possível!
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