sexta-feira, abril 25, 2008

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O episcopado nacional quer aprender gestão e eu aplaudo, sabendo que o primeiro bispo que se dedicou explicitamente a tão magna tarefa foi Judas Iscariotes.

Ora, precisamente de verdadeiros Judas é o comportamento dos prelados lusitanos na defesa da Fé Católica e da sua forma máxima de expressão pública - a Santa Missa de rito latino-gregoriano. Mais bem conhecido no exterior do que em Portugal pela sua indigência doutrinária, fruto directo da aceitação incondicional que fez de um modernismo e progressismo destravados, a verdade é que mesmo internamente o episcopado nacional já não consegue enganar os fiéis católicos quanto às suas reais intenções.

De facto, é preocupante constatar como em anos recentes, sob chancela directa da Conferência Episcopal Portuguesa, foram sendo editadas todo um conjunto de obras pretensamente catequéticas, que mais não são do que um desavergonhado propagandear da heresia litúrgica. É escandaloso que em tais publicações a Missa seja sistematicamente definida como celebração do "Mistério Pascal", memorial, refeição, banquete e até festa (no sentido de farra), mas jamais como a renovação não-sangrenta do sacrifício de Cristo na Cruz! Afastamento mais extremo - e portanto herético - da doutrina católica tradicional explicitada e fixada dogmaticamente pelo glorioso Concílio de Trento, não é possível!

Provas concretas do que afirmo podem ser consultadas aqui, aqui e aqui. A este respeito, felicito o renovado e excelente blogue "Ascendens" pelo minucioso e pacientíssimo trabalho que tem vindo a fazer nesta área, ao denunciar factual e publicamente os ensinamentos heréticos sufragados pelos nossos bispos modernistas, e aos quais todos os verdadeiros católicos têm o dever de legitimamente resistir.

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