Devido aos múltiplos afazeres de ordem profissional que me mantiveram quase sem qualquer tempo disponível nas últimas semanas, nada escrevi aqui sobre a viagem do Papa Bento XVI ao Brasil; todavia, na medida do possível, acompanhei tal evento através das interessantes notas que acerca do mesmo o "Rorate-Caeli" foi publicando dia-a-dia. Confesso que encarava esta viagem com alguma apreensão, mas o seu balanço final parece-me ser globalmente positivo: na verdade, Bento XVI não só não condescendeu com certas extravagâncias quase escandalosas que ocorriam excessivas vezes nas deslocações do seu predecessor, como defendeu a boa doutrina face aos que a tentam subverter e descaracterizar. Claro exemplo desta última factualidade é o discurso que proferiu no passado dia 11 de Maio, na Sé de São Paulo, perante o episcopado brasileiro, no qual, apesar de não totalmente liberto das influências pós-V2 (o que nem sequer se estranha), reafirmou o magistério tradicional da Igreja em matéria de fé, moral e acção social face aos bispos de uma Igreja brasileira que em demasiadas ocasiões nos últimos quarenta anos ignorou esse mesmo magistério, quando não o contrariou de forma chocante e ostensiva.
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