Faltando decorrer tão-só uma semana até à data da realização do referendo do aborto, julgo de todo inútil tentar persuadir da justeza nossa posição os apaniguados incondicionais do sim: seguidores na sua larga maioria de ideários ateus, jacobinos e marxistas, imbuídos em extremo de indiferentismo, relativismo e utilitarismo prático, a estes, directos descendentes espirituais dos genocidas da Vendeia e dos mentores do Gulag, a morte provocada de um ser humano inocente e indefeso no próprio ventre materno não causa comoção de maior. Em relação a eles, acredito que somente um eventual sobressalto da magnitude do que São Paulo sofreu no caminho para Damasco os poderá fazer mudar de juízo.
Assim, por ora, deve-se prioritariamente concentrar a atenção sobre os indecisos, sobre aqueles a quem já por diversas vezes ouvimos dizer que até são contra o aborto e que jamais o incentivariam, mas que crêem que em nome da tolerância terceiros devem dispor da capacidade de abortar, se o desejarem. A estes, e para reflectirem, faço-lhes as seguintes perguntas, a serem respondidas com um simples sim ou não:
1º) A uma mulher com dificuldades na vida, é a morte do filho aquilo que a sociedade lhe oferece?
2º) Liberalizar o aborto torna a sociedade solidária?
3º) A mulher é mais digna por poder abortar?
4º) Uma sociedade que nega o direito a nascer, respeita os direitos humanos?
5º) É maior o direito da mãe a abortar do que o direito da criança a viver?
6º) Concorda que os cuidados de saúde das outras mulheres fiquem a aguardar, para que o aborto se possa fazer até às dez semanas?
7º) Aborto "a pedido da mulher". Há filho sem pai?
8º) Quem engravida gera um filho. Mata-se um filho?
9º) É-se mais humano às dez semanas e um dia do que às dez semanas?
(As perguntas foram retiradas e adaptadas a partir de um folheto de propaganda distribuído pela Associação dos Médicos Católicos Portugueses, pela Associação Católica dos Enfermeiros e Profissionais de Saúde, pelos Centros de Preparação para o Matrimónio, e pelas Equipas de Nossa Senhora, e são aqui publicadas sob minha inteira responsabilidade).
JSarto
Assim, por ora, deve-se prioritariamente concentrar a atenção sobre os indecisos, sobre aqueles a quem já por diversas vezes ouvimos dizer que até são contra o aborto e que jamais o incentivariam, mas que crêem que em nome da tolerância terceiros devem dispor da capacidade de abortar, se o desejarem. A estes, e para reflectirem, faço-lhes as seguintes perguntas, a serem respondidas com um simples sim ou não:
1º) A uma mulher com dificuldades na vida, é a morte do filho aquilo que a sociedade lhe oferece?
2º) Liberalizar o aborto torna a sociedade solidária?
3º) A mulher é mais digna por poder abortar?
4º) Uma sociedade que nega o direito a nascer, respeita os direitos humanos?
5º) É maior o direito da mãe a abortar do que o direito da criança a viver?
6º) Concorda que os cuidados de saúde das outras mulheres fiquem a aguardar, para que o aborto se possa fazer até às dez semanas?
7º) Aborto "a pedido da mulher". Há filho sem pai?
8º) Quem engravida gera um filho. Mata-se um filho?
9º) É-se mais humano às dez semanas e um dia do que às dez semanas?
(As perguntas foram retiradas e adaptadas a partir de um folheto de propaganda distribuído pela Associação dos Médicos Católicos Portugueses, pela Associação Católica dos Enfermeiros e Profissionais de Saúde, pelos Centros de Preparação para o Matrimónio, e pelas Equipas de Nossa Senhora, e são aqui publicadas sob minha inteira responsabilidade).
JSarto
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