segunda-feira, agosto 22, 2005

Estive em Fátima

Estive em Fátima. Eu e mais alguns milhares de peregrinos católicos tradicionais vindos um pouco de todo o mundo. De Portugal à Ucrânia, da Argentina às Filipinas, da Itália à Estónia, passando pelos inevitáveis Estados Unidos e França. Para tranquilidade do Rafael, acrescento que a Espanha esteve bem representada por um grupo constituído essencialmente por novíssimas e devotas moçoilas carlistas.

Foi emocionante constatar que a Missa de rito latino-gregoriano, mesmo em condições físicas menos adequadas como são as de uma celebração ao ar livre, se caracteriza sempre por uma atmosfera de elevada espiritualidade e intensa adoração divina, devidamente fortalecida pela música de órgão e pelo canto gregoriano, tudo bem distante dos ajuntamentos de massas típicos da Igreja modernista e dos seus cortejos de histerias, abusos e extravagâncias de todos os tipos.

Foi edificante ouvir a homília de Monsenhor Bernard Fellay, própria de um Bispo que se mantém integralmente católico: centrando-se na mensagem de Fátima, relembrou a necessidade sistemática que o homem tem de se penitenciar do pecado como forma, conjuntamente com a oração, de garantir a salvação para a eternidade.

Foi magnífico verificar que a tradição continua viva e pujante, e que a mesma não renuncia ao seu combate na defesa da verdade católica.

JSarto

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