Ao pôr em causa um ensinamento definitivo do magistério, D. José Policarpo, mais do que excluir-se da comunhão com Roma, excluiu-se voluntariamente da própria comunhão eclesial católica. Ora, tal factualidade impossibilita em definitivo que o mesmo possa continuar a governar o Patriarcado olissiponense durante mais dois anos - que, de resto, sempre seriam penosíssimos para o bem das almas dos fiéis -, devendo Roma, perante uma atitude de tamanha gravidade, destituir de funções o ainda formalmente Cardeal-Patriarca de Lisboa com toda a urgência que o caso impõe. Não é tolerável que um bispo que age como aquele agiu possa dirigir a mais recôndita das dioceses, muito menos um dos seis Patriarcados da Igreja do Ocidente.
De resto, em era de informação global difundida instantaneamente pela “internet”, as palavras de D. José Policarpo causaram escândalo grave, público e notório não só intra-muros, mas também no estrangeiro. Longe vão os tempos em que este tipo de declarações do clero progressista nacional, efectuadas com o frio intuito de promover e avançar o processo de auto-demolição da Igreja Católica, apenas suscitavam o apoio cúmplice dos pretensos “especialistas de assuntos de religiosos” disseminados pela comunicação social dita de “referência”. Hoje, as mesmas declarações são escrutinadas com a devida justiça. Como o comprovam os exemplos que abaixo deixo, provenientes da melhor e mais influente blogosfera católica tradicional:
- The mediocre leader of the most mediocre episcopate in Europe: “No fundamental obstacle” to the ordination of women, no “Rorate-Caeli”;
- Ordenação de mulheres só quando “Deus quiser”, no “Fratres in Unum”;
- Una jerarquia dudosa, no “Ex Orbe”;
- Otro cardenal vergonzoso, no “La Cigüeña de la Torre”.
De resto, em era de informação global difundida instantaneamente pela “internet”, as palavras de D. José Policarpo causaram escândalo grave, público e notório não só intra-muros, mas também no estrangeiro. Longe vão os tempos em que este tipo de declarações do clero progressista nacional, efectuadas com o frio intuito de promover e avançar o processo de auto-demolição da Igreja Católica, apenas suscitavam o apoio cúmplice dos pretensos “especialistas de assuntos de religiosos” disseminados pela comunicação social dita de “referência”. Hoje, as mesmas declarações são escrutinadas com a devida justiça. Como o comprovam os exemplos que abaixo deixo, provenientes da melhor e mais influente blogosfera católica tradicional:
- The mediocre leader of the most mediocre episcopate in Europe: “No fundamental obstacle” to the ordination of women, no “Rorate-Caeli”;
- Ordenação de mulheres só quando “Deus quiser”, no “Fratres in Unum”;
- Una jerarquia dudosa, no “Ex Orbe”;
- Otro cardenal vergonzoso, no “La Cigüeña de la Torre”.
8 comentários:
Caro JSarto,
sabe se alguem esta em condicoes de formalmente apresentar esta situacao as devidas instancias?
Se alguem ja tomu a iniciativa?
Um abraco
PAX
Rui Machado
Caro Rui Machado
Desconheço se tal sucedeu, mas em face da ampla divulgação pública da situação em apreço, esta já será certamente do pleno conhecimento da Congregação para os Bispos e da Congregação para a Doutrina da Fé.
El Patriarca de Lisboa no debe seguir siendo cardenal:
http://infocatolica.com/blog/coradcor.php/1106250310-el-patriarca-de-lisboa-no-de
Interessante! Acedi novamente ao site da ECCLESIA para fazer um copy do artigo que tinha consultado sobre esta matéria, e não é que desapareceu???
Espero que também se lembrem de apagar este, onde o Cardeal assim afirma:
“Os tempos ainda não estão amadurecidos para se pensar nisso, se o Papa assim decidisse, haveria conflitos, rupturas e solavancos na sociedade”, disse D. José da Cruz Policarpo ao ser questionado sobre a possibilidade da ordenação de mulheres na Igreja Católica.
O Cardeal-Patriarca de Lisboa foi um dos conferencistas convidados para um colóquio promovido pelo Instituto Jurídico da Comunicação da Faculdade de Direito de Coimbra e à margem da sua intervenção exortou a se “rezar muito ao Espírito Santo” para que esse assunto seja esclarecido no seio de toda a Igreja".
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=53113
PAX
Rui Machado
"dar a comunhão nas manápulas..." Eu não acredito que desconheça que no Princípio o Pão era partido à mão e à mão distribuído pelos demais, que então o levavam à boca.
Antes de mais, quando fala em manipulação do “pão”, pressuponho que se refira a manipulação do Corpo Sacramentado de Cristo… Ora, tendo este pressuposto em conta, eu creio que V. não desconhecerá que tal prática, se alguma vez existiu nos primórdios da Igreja (e um liturgista ilustre como Monsenhor Nicola Bux sustenta que a mesma jamais existiu), o certo é que por volta do século IV a mesma já estava definitivamente banida, dado os hereges arianos a haverem entretanto adoptado como forma de questionar a Real Presença de Cristo sob as espécies consagradas.
Deste modo, invocar uma hipotética manipulação dessas espécies consagradas pelos leigos nos alvores da Igreja para justificar quinze séculos depois a reintrodução de uma prática tão imperfeita, tão dada a abusos, irreverências e faltas de respeito de todo o tipo, não passa de um puro arqueologismo serôdio praticado à revelia de todo o desenvolvimento harmonioso das práticas litúrgicas e contrário a toda a tradição católica.
Esclarecimento do Senhor Cardeal Patriarca sobre as suas declarações:
http://www.patriarcado-lisboa.pt/site/index.php?id=904
Suponho que o único rsclarecimento válido de Policarpo será que estava indisposto quando prestou tais declarações.
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