Ouvi em tempos a um sacerdote da FSSPX esta história, ocorrida numa igreja paroquial de França, no final dos anos 60, começo dos anos 70, no período de grande turbulência que se seguiu ao encerramento do Concílio V-2. Durante a homília de uma Missa dominical, o pároco perorava nos seguintes termos, nele já habituais: "Sobre isto eu penso que… Sobre aquilo eu penso que… Sobre aqueloutro eu penso que…" Exasperado com este tique, um paroquiano interrompeu tal homília (algo que só se deve fazer em circunstâncias absolutamente excepcionais) e disse: "A mim não me interessa o que o Senhor Padre pensa! Interessa-me antes o que a Igreja pensa!"
Vem esta história a propósito de uma recente e deplorável entrevista concedida por D. Januário Torgal Ferreira, Ordinário Castrense, ao jornal "I". Em tal entrevista, que nem chega a escandalizar (capacidade que o entrevistado, com a sua sede de protagonismo mediático exibicionista, perdeu há muito), D. Januário declara aceitar que dois homens vivam juntos no âmbito de uma relação homossexual. Ora, a este respeito, à imagem do paroquiano francês da história acima relatada, afirmo: "A mim não me interessa o que o Senhor Ordinário Castrense aceita ou deixa de aceitar! Interessa-me antes o que a Igreja aceita ou não!"
E o facto é que a Igreja não aceita, nunca aceitou e jamais aceitará que dois homens possam viver juntos no âmbito de uma relação homossexual! Para bispos lusitanos heréticos e cismáticos "de facto" face a Roma, demais católicos de letreiro e trastes quejandos, nada melhor do que recordar o magistério ordinário constante (e portanto infalível) da Igreja sobre esta matéria, bem plasmado nas "Considerações sobre os Projectos de Reconhecimento Legal das Uniões entre Pessoas Homossexuais", da Congregação para a Doutrina da Fé, redigidas em 2003 pelo então Cardeal Joseph Ratzinger e aprovadas pelo Papa João Paulo II, de que aqui cito um trecho:
Não existe nenhum fundamento para equiparar ou estabelecer analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus sobre o matrimónio e a família. O matrimónio é santo, ao passo que as relações homossexuais estão em contraste com a lei moral natural. Os actos homossexuais, de facto, "fecham o acto sexual ao dom da vida. Não são fruto de uma verdadeira complementaridade afectiva e sexual. Não se podem, de maneira nenhuma, aprovar".
Na Sagrada Escritura, as relações homossexuais "são condenadas como graves depravações... (cf. Rm 1, 24-27; 1 Cor 6, 10; 1 Tm 1, 10). Desse juízo da Escritura não se pode concluir que todos os que sofrem de semelhante anomalia sejam pessoalmente responsáveis por ela, mas nele se afirma que os actos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados". Idêntico juízo moral se encontra em muitos escritores eclesiásticos dos primeiros séculos, e foi unanimemente aceite pela Tradição católica.
Também segundo o ensinamento da Igreja, os homens e as mulheres com tendências homossexuais "devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Deve evitar-se, para com eles, qualquer atitude de injusta discriminação". Essas pessoas, por outro lado, são chamadas, como os demais cristãos, a viver a castidade. A inclinação homossexual é, todavia, "objectivamente desordenada", e as práticas homossexuais "são pecados gravemente contrários à castidade".
Mais claro é impossível!
Ler também sobre este assunto:
- Portuguese Bishop: OK with men who "live" with other men; for artificial contraception [D. Januário Torgal Ferreira em "grande estilo" no "Rorate-Caeli"!];
- "Conclusões e Conclusões", no "Logos";
- "Notícia de última hora: Igreja cismática portuguesa - bispo concorda com homem que ama e vive com outro homem", no "Tradição Católica";
- "Da contínua apostasia na Igreja portuguesa", na "Tribuna".
Vem esta história a propósito de uma recente e deplorável entrevista concedida por D. Januário Torgal Ferreira, Ordinário Castrense, ao jornal "I". Em tal entrevista, que nem chega a escandalizar (capacidade que o entrevistado, com a sua sede de protagonismo mediático exibicionista, perdeu há muito), D. Januário declara aceitar que dois homens vivam juntos no âmbito de uma relação homossexual. Ora, a este respeito, à imagem do paroquiano francês da história acima relatada, afirmo: "A mim não me interessa o que o Senhor Ordinário Castrense aceita ou deixa de aceitar! Interessa-me antes o que a Igreja aceita ou não!"
E o facto é que a Igreja não aceita, nunca aceitou e jamais aceitará que dois homens possam viver juntos no âmbito de uma relação homossexual! Para bispos lusitanos heréticos e cismáticos "de facto" face a Roma, demais católicos de letreiro e trastes quejandos, nada melhor do que recordar o magistério ordinário constante (e portanto infalível) da Igreja sobre esta matéria, bem plasmado nas "Considerações sobre os Projectos de Reconhecimento Legal das Uniões entre Pessoas Homossexuais", da Congregação para a Doutrina da Fé, redigidas em 2003 pelo então Cardeal Joseph Ratzinger e aprovadas pelo Papa João Paulo II, de que aqui cito um trecho:
Não existe nenhum fundamento para equiparar ou estabelecer analogias, mesmo remotas, entre as uniões homossexuais e o plano de Deus sobre o matrimónio e a família. O matrimónio é santo, ao passo que as relações homossexuais estão em contraste com a lei moral natural. Os actos homossexuais, de facto, "fecham o acto sexual ao dom da vida. Não são fruto de uma verdadeira complementaridade afectiva e sexual. Não se podem, de maneira nenhuma, aprovar".
Na Sagrada Escritura, as relações homossexuais "são condenadas como graves depravações... (cf. Rm 1, 24-27; 1 Cor 6, 10; 1 Tm 1, 10). Desse juízo da Escritura não se pode concluir que todos os que sofrem de semelhante anomalia sejam pessoalmente responsáveis por ela, mas nele se afirma que os actos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados". Idêntico juízo moral se encontra em muitos escritores eclesiásticos dos primeiros séculos, e foi unanimemente aceite pela Tradição católica.
Também segundo o ensinamento da Igreja, os homens e as mulheres com tendências homossexuais "devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Deve evitar-se, para com eles, qualquer atitude de injusta discriminação". Essas pessoas, por outro lado, são chamadas, como os demais cristãos, a viver a castidade. A inclinação homossexual é, todavia, "objectivamente desordenada", e as práticas homossexuais "são pecados gravemente contrários à castidade".
Mais claro é impossível!
Ler também sobre este assunto:
- Portuguese Bishop: OK with men who "live" with other men; for artificial contraception [D. Januário Torgal Ferreira em "grande estilo" no "Rorate-Caeli"!];
- "Conclusões e Conclusões", no "Logos";
- "Notícia de última hora: Igreja cismática portuguesa - bispo concorda com homem que ama e vive com outro homem", no "Tradição Católica";
- "Da contínua apostasia na Igreja portuguesa", na "Tribuna".
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