Tenho apresentado e recomendado neste espaço vários livros aos meus leitores; contudo, até hoje quase nada escrevi aqui sobre "Good Bye, Good Men: How Liberals Brought Corruption into the Catholic Church", de autoria do jornalista católico norte-americano Michael S. Rose. É uma lacuna que passo a suprir de imediato.
Como apresentar "Good Bye, Good Men"? Direi que se trata de um livro cuja leitura me impressionou profundamente, sendo uma das três obras - corria o ano de 2002, altura em que reverti ao Catolicismo - que me colocaram definitivamente no caminho da Tradição (as outras duas, a título de curiosidade, foram "A Carta Aberta aos Católicos Perplexos", de Monsenhor Marcel Lefebvre, e o "Charitable Anathema", de Dietrich von Hildebrand"). Não é pouco!
Tomando por base a situação calamitosa que a Igreja Católica atingiu em geral, e os seus seminários em particular, nos Estados Unidos, no pós-Vaticano II, o autor conduz-nos ao longo da devastação provocada pela ruptura progressista numa Igreja outrora sólida e vibrante, cuja decadência resultou directamente do desprezo a que votou a doutrina católica tradicional e o magistério constante da Igreja, bem como da contemporização que fez com todo o tipo de heterodoxias doutrinárias em matéria de fé e moral, desde a negação do pecado, passando pela desconsideração absoluta do celibato sacerdotal até à suicida aceitação da homossexualidade como uma tendência normal e respeitável, num autêntico caldo infernal que no extremo conduziu aos abjectos abusos sexuais de menores.
Por exemplo, é caso para admirar que a arquidiocese de Milwaukee, à qual pertencia o repugnante pedófilo Padre Lawrence Murphy, haja sido a diocese norte-americana onde este ambiente de autodemolição católica foi talvez mais intenso, sob a liderança então de um arcebispo - Rembert Weakland - modernista radical, homossexual assumido, inimigo da Missa Tradicional e adversário de um tal Cardeal Ratzinger?!... Creio que não…
Como apresentar "Good Bye, Good Men"? Direi que se trata de um livro cuja leitura me impressionou profundamente, sendo uma das três obras - corria o ano de 2002, altura em que reverti ao Catolicismo - que me colocaram definitivamente no caminho da Tradição (as outras duas, a título de curiosidade, foram "A Carta Aberta aos Católicos Perplexos", de Monsenhor Marcel Lefebvre, e o "Charitable Anathema", de Dietrich von Hildebrand"). Não é pouco!
Tomando por base a situação calamitosa que a Igreja Católica atingiu em geral, e os seus seminários em particular, nos Estados Unidos, no pós-Vaticano II, o autor conduz-nos ao longo da devastação provocada pela ruptura progressista numa Igreja outrora sólida e vibrante, cuja decadência resultou directamente do desprezo a que votou a doutrina católica tradicional e o magistério constante da Igreja, bem como da contemporização que fez com todo o tipo de heterodoxias doutrinárias em matéria de fé e moral, desde a negação do pecado, passando pela desconsideração absoluta do celibato sacerdotal até à suicida aceitação da homossexualidade como uma tendência normal e respeitável, num autêntico caldo infernal que no extremo conduziu aos abjectos abusos sexuais de menores.
Por exemplo, é caso para admirar que a arquidiocese de Milwaukee, à qual pertencia o repugnante pedófilo Padre Lawrence Murphy, haja sido a diocese norte-americana onde este ambiente de autodemolição católica foi talvez mais intenso, sob a liderança então de um arcebispo - Rembert Weakland - modernista radical, homossexual assumido, inimigo da Missa Tradicional e adversário de um tal Cardeal Ratzinger?!... Creio que não…
Em resumo, e retornando ao trabalho de Michael S. Rose, este é leitura imprescindível para se perceber como todos estes escândalos puderam ocorrer no interior da Igreja; embora centrado na situação concreta da Igreja norte-americana, o padrão aí descrito é similar ao de muitos outros países ocidentais, sobretudo da Europa Central, como as notícias mais recentes o têm vindo tristemente a comprovar. E, em definitivo, conclui-se que os abusos sexuais de menores são mais um fruto aprodecido da heresia progressista.
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