Faleceu no passado dia 31 de Julho, aos 93 anos de idade, o
jornalista e ensaísta Jean Madiran: era provavelmente o último sobrevivente de
uma plêiade de leigos católicos constituída por gente do calibre de Gustavo
Corção, Walter Matt, Dietrich von Hildebrand, Louis Salleron, Romano Amerio e
Michael Davies, que se distinguiu eminentemente na defesa da tradição católica
no pós-guerra e, sobretudo, no terrível período pós-conciliar dos anos 60/70.
Da autoria de
Madiran, livros como « L’intégrisme, histoire de une histoire »
(1963), « L’hérésie du XXe siècle » (1968), « Réclamation au Saint-Pére »
(1974), « Les deux démocraties » (1977), « Une civilisation blessée
au cœur » (2002), « La révolution copernicienne dans l’Église »
(2002), « L’accord de Metz » (2006) e « Histoire de la Messe
interdite » (dois volumes, 2007 e 2009) são fundamentais para a compreensão
histórica de um dos períodos mais conturbados da vida da Igreja Católica. Igualmente
imprescindíveis para tal desiderato são as crónicas que o mesmo escreveu ao longo de
meio século de vida jornalística para a revista “Itinéraires”, autêntico núcleo
duro do catolicismo tradicional francês, publicada entre 1956 e 1996, da qual
foi fundador e único director, bem como para o jornal diário católico “Présent”,
que igualmente fundou em 1982 e dirigiu até 2007.
Em resumo, de Jean Madiran pode afirmar-se com toda a
certeza: foi um servo bom que nunca se envergonhou de servir o seu Senhor! Que
descanse em paz!
2 comentários:
Sobre Jean Madiran, há um texto muito esclarecedor de Louis-Hubert Remy cuja leitura recomendo vivamente:
http://wordpress.catholicapedia.net/?p=8582
Summorum Pontificum, em português, no site do Vaticano:
http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/motu_proprio/documents/hf_ben-xvi_motu-proprio_20070707_summorum-pontificum_po.html
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