O início da publicação da obra completa do Padre António Vieira constitui uma magnífica notícia para todos os
cultores da língua portuguesa, onde quer que eles se encontrem. Porém, aproveite-se
a ocasião para sublinhar que os escritos do insigne jesuíta não existem para
ser apreciados apenas de um ponto de vista estético, formalístico ou, quando
muito, à luz de uma releitura que transforma o seu autor num protomodernista,
num falso ecumenista e num internacionalista revolucionário.
Ao invés, como já aqui escrevi em tempos, se Vieira é um incontestável mestre da língua portuguesa, na sua obra - em especial, nos “Sermões” - ele é antes de mais, e acima de tudo, um imperador da autêntica doutrina tradicional católica! Vieira é um dos nossos! Um tradicionalista! Portanto, fruamo-lo e formemo-nos na leitura da sua obra!
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