segunda-feira, outubro 09, 2006

Aborto, imagens e palavras

De uma tripla perspectiva científica, filosófica e religiosa, é hoje em dia inquestionável que a vida humana se inicia no momento da concepção e com a formação do zigoto, o qual por si só, num processo de desenvolvimento contínuo (zigoto, embrião, feto), conduz ao nascimento de um novo ser humano. Deste modo, a interrupção deliberada de tal processo - o aborto voluntário - implica forçosamente a provocação intencional da morte de um ser humano inocente e indefeso, logo, um homicídio.

Tentar evadir esta factualidade, como o fazem alguns aborcionistas, arguindo que a fusão entre o óvulo e o esperma não é um processo instantâneo, ou que nem sempre o zigoto evolui para as fases posteriores enunciadas, não passa de uma pouca séria tentativa de manipulação semântica ou de mero abuso sofístico face aos dados fundamentais da questão em discussão.

A verdade é que os aborcionistas manifestam uma enorme falta de à vontade sempre que confrontados com a realidade crua do aborto, porque lá bem no fundo, no mais intimo das suas consciências não totalmente embotadas pelo erro ou obnubiladas pela mentira, sabem perfeitamente que aquele não é só uma mera remoção inconsequente de meia dúzia de células indiferenciadas. Daí as reacções dos mesmos quando colocados perante os efeitos criminosos do aborto devidamente documentados através de meios gráficos, as quais vão desde o extremo desconforto até ao expelir da raiva mais pura: é que uma imagem vale mais do que mil palavras!

Por esta razão, que os meus leitores vejam o pequeno filme do "You Tube" para o qual os remeto a partir daqui - após muita ponderação, e dado o seu conteúdo, admito que me faltou a coragem para editá-lo directamente neste espaço -, e que em consequência tirem por si próprios as devidas conclusões. Afinal, estamos, ou não, perante a morte provocada de seres humanos inocente e indefesos, logo, homicídios?...

JSarto

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