Numa época infestada de malícia pura como é a nossa, causa-me confusão que a generalidade dos analistas políticos possam ter sido tão ingénuos acerca da hipotética candidatura de António Vitorino à liderança do PS, mostrando-se agora surpreendidos - alguns genuína, outros hipocritamente - com o facto de a mesma não ter ido avante. Esqueceram-se de que em partidocracia os bastidores são parte não despicienda do jogo e de que nele ganham não os peixes mais vistosos, mas os que conseguem nadar em águas mais profundas… Como diziam os antigos, felizes os que conhecem as causas das coisas.
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